O Bando escrita por Mundodoslobos


Capítulo 1
A Seleção (capítulo 1)




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O bando ia se divertir ali perto do bosque, estavamos todos excitados com todo aquele cheiro bom de comida nos esperando mas aconteceu o que eu nao esperava naquela noite… Eu a encontrei na beira da estrada, ela vinha resmungando com si mesma, com uma cara que assustava qualquer um menos a mim, um lobo, senti seu cheiro e percebi que já tinha encontrado a minha presa e seria ela. A chamei mas pra minha surpresa ela continuou andando e resmungando, nem me notou e me ignorou completamente, eu a segui até parte da estrada e percebi que ela nao estava me ouvindo, estava com fones de ouvido, ouvia algo parecido com uma banda que eu ja havia escutado alguma vez, mas não me lembrava o nome.

A surpreendi aparecendo em sua frente e ela tomou um susto e logo em seguida tirou o fone de ouvido e falou:

“QUAL É SUA? VOCE TÁ LOUCO?”

- Eu respondi:  “porque estaria? voce que deve estar, uma hora dessas andando nessa estrada abandonada, você nao tem medo não?”

-Ela:  “primeiro que isso nao é uma estrada abandonada segundo que de que eu teria medo? a unica coisa que está me dando medo é voce que está sem camisa e parado aqui na minha frente”

logo após esse fora ela voltou a colocar o fone de ouvido e continuou seguindo em frente. Eu ri comigo mesmo e pensei:  “eu poderia quebrar seu pescoço só com uma mão” mas, de alguma forma aquilo me excitou de tal maneira que decidi continuar a irritando. Fui seguindo ela até que ela parou tirou o fone e falou:  “meu vc nao tem mais oq fazer nao?”

-Eu: “tenho sim, vou te levar em casa”

-Ela: “que? em casa? não pode voltar pro buraco da onde você veio, me poupa”

Não sei porque mas aquele jeito dela  a tornava ainda mais divertida. Nós continuamos andando quando

derepente eu senti meu bando chegar, eles vinham subindo da parte da mata, segui em direção a eles e ela ficou parada sem entender, cheguei perto do mark e falei: “ela é minha”

-Mark: “ah qual é nao vai querer dividir ela com a turma?”

-Eu: ” dividir até pode ser mas, tenho que prepará-la, ela ainda não está com a carne tão boa assim, a encontrei resmungando na beira da estrada, não irá nos fazer bem se nos alimentarmos dela, vou levá-la até em casa e volto já”

-Mark: “tudo bem, volta logo temos que terminar antes de amanhecer ok?”

-Eu: “certo”

voltei para direção dela e ela ja veio dizendo “que tipo de amigos são esses? não existe camisa na sua turma? e aquela menina? (se referindo a juli) meu deus a menina estava só de sutiã!! “

eu apenas ri do que ela falava, e como falava sem parar. Eu a interrompi cantarolando uma das músicas que ela estava ouvindo: almost easy do A7X

-Ela falou: “ao menos uma coisa boa em voce.” se referindo a banda que eu conhecia. Eu achava estranho a forma que me sentia do lado dela, não queria que ela fosse abatida (morta)…não ainda.

-Eu: “sabe, você devia parar de andar sozinha por ai  garota essa estrada não é legal, você não tem carro?”

- Ela: “e eu tenho cara de ter carro? eu sei me virar sozinha oras, não preciso de um menino pra ficar dizendo o que eu tenho ou deixo de fazer”

-Eu: “deixa de ser tão durona, isso não é brincadeira”

-Ela: “eu não me importo”

Eu sabia que ela não ia deixar de andar por ai sozinha e eu não queria que o bando pegasse-a desprevinida, eu não queria que ninguém a pegasse pra ser sua presa, eu tinha achado primeiro ela seria minha, só eu poderia me alimentar dela, porém na hora certa para isso. Eu estava decidido que iria vigiá-la de perto até que achasse a hora certa pra abater. A deixei em casa, ela entrou mal olhou pra mim e nem agradeceu, simplesmente vi ela fechar a porta na minha cara e pensei: “mas que garota louca”

mal consegui me alimentar aquela noite, estava pensando em uma maneira de vigiá-la sem que ela desconfiasse. No outro dia bem cedo antes dela ir pra escola bati na porta dela e quem atendeu foi uma senhora, meio forte que se chamava Lúcia, era a mãe dela, simpática senhora, falei que era um amigo que ia leva-la a escola e ela não ligou muito e a chamou, ela desceu cambaleando sem entender

e perguntou: “MAS QUE MERDA VOCÊ TA FAZENDO AQUI?”

-Lúcia: “filha trata direito seu amigo, ele veio até aqui so pra te levar a escola sua mal agradecida”

- Eu : “pois é ela vem andando sózinha por ai, combinei com ela de levar e traze-la, não lembra?”

-Ela: “QUE? NÃO LEMBRO DE NADA DISSO, SEU LOUCO”

-Lúcia: “HELENE, PARA COM ISSO”

Quando ouvi “Helene”, então era esse o nome dela, me bateu uma coisa estranha quando ouvi esse nome de alguma forma me soou encantador apesar daquela menina maluca não parecer nada encantadora. Percebi que ela não quis discutir com sua mãe então aceitou a história, até chegar ao carro, foi quando ela explodiu com várias perguntas, eu quase fiquei tonto mas, tentei responder cada uma.

-Eu: “olha voce tem que se cuidar as coisas aqui não estão boas…é perigoso vir sozinha por ai, conversei com sua mãe ela é muito preocupada com você e aceitou que eu te levasse e te deixasse, até combinamos um preço, relaxa!”

-Ela:  ” PREÇO? AH QUE ÓTIMO AGORA VOU TER UM MOTORISTA PARTICULAR E UM BABÁ”

-Eu:   “relaxa  estou precisando de uma grana e você precisa de alguém pra te levar para escola, qual o problema nisso?

-Ela: “todos”

eu ri e continuei a dirigir, a deixei na escola e mais tarde peguei e a deixei em casa, ela não falou um “ai” e eu também nao insisti, ela ainda não estava pronta. No outro dia a mesma coisa fui pega-la novamente, seu humor parecia melhor, ela não tinha nem me xingado ainda o que era um bom sinal. Depois de um longo silêncio no carro ela falou: “e esse seu carro ? de quem você comprou ? do batman?”

eu ri alto e falei: “é quase isso, meu pai colecionava carros antigos e esse era o que eu mais gostava quando criança, por ser preto e sua traseira parecer com a asa de um morcego”

-Ela : “huum, ele é legal”

-Eu: “quem? meu pai? “

-Ela: “não né seu idiota, o carro”

-Eu: “haha ta bom, ta bom estressadinha”

ela riu QUE MILAGRE, achei que nunca fosse ver aquela menina sorrir

ela olhou pra mim e falou: “desculpa, vc deve achar que sou a maior chata né?”

-Eu: “e não é?”

-Ela: “sou”

eu ri novamente e falei: “que nada”

mesmo achando que ela era…mas, de alguma forma ela me divertia

ela perguntou: “qual seu nome? Meu deus não sei nem o nome do meu motorista” ela riu ironicamente

disso

-Eu respondi : “Arthus, mas pode me chamar de arth”

-Ela : “ah prazer Arthus, sou  Helene”

-Eu : “finalmente ouvi isso da sua boca, né sua estressadinha”

ela riu e assim seguiu os outros dias, sempre ia pega-la e busca-la e percebia que estava perto do  meu objetivo a presa ja estava confiando em mim. Eu mal caçava com o bando, normalmente me dividia entre pegar e buscar ela e a noite caçar um pouco. A juli ja estava ficando nervosa porque eu mal tinha tempo pra ela e realmente eu nao tinha, eu tinha que preparar minha presa para o seu fim.


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