Diana Damburn: Adeus, Casamento. escrita por Desirée Schultz


Capítulo 9
Capítulo 9




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 Me preparando para dormir, retiro meu corpete, que felizmente salvou a minha pele servindo como armadura, e as botas de couro. Estou com os braços pesados, fisicamente cansada, mas não consigo dormir. Foi um dia cansativo, enganei um homem e matei outro. Eu matei um homem. Deuses, eu matei um homem e tenho sua cabeça como troféu. E está me observando, com aqueles olhos vidrados e sem vida, a ponto de apodrecer. Me levanto e viro a cabeça para baixo.

 - Que falta de educação da sua parte, Larry. Achei que fosse gentil o suficiente para agradecer, hein? - falo. Me sinto uma pessoa solitária demais falando com uma cabeça morta. Me deito novamente. Já devem estar me procurando lá em Fatherwell. Minha mãe deve estar muito preocupada comigo. Mary ficaria orgulhosa de mim, afinal, tomei sua honra de volta. Tio Benjamin, já deve estar bebendo a essa hora. William... Aquele cretino, pervertido, nojento. Meu casamento seria um desastre. Minha mãe adora aquele cretino, só porque ele finge ser educado, gentil e adorável perto dela. Talvez Mary dê um corretivo nele, já que ficou interessada... Não duvido dessa possibilidade, ela tem uma forte personalidade, é corajosa e teimosa. Eu realmente preciso descansar. Observo a porta levemente aberta e... Levemente aberta? Levemente aberta! Eu havia fechado a porta. E trancado a porta. Repentinamente sinto mãos em minha cintura. Procuro cuidadosamente minha faca de caça debaixo do travesseiro.

 - Quer continuar fazendo isso, querido? Bom, se continuar, eu adoraria ter um novo troféu para expor na minha estante. - falo. Então as mãos ficam na altura de minhas costelas. - Já citei o que vou usar de chaveiro? -  as mãos ficam exatamente no lugar onde eu gostaria que não estivesse. Faço um corte na mão do sujeito, fazendo ele recuar e grunhir de dor. Vejo duas pessoas saindo do quarto. Hum, ele tinha um cúmplice. Do outro lado da porta, eles começam a discutir.

 - Idiota, você estragou tudo!

 - Jason, meu caro, desde quando não vejo uma mulher...

 - Agora você olha com as mãos? Ah, muito interessante, Jake! Desde que o plano era " pegamos as moedas, e vamos embora". Não consegui pegar uma sequer.

 - Olha só, ele está estressadinho.

 - Cale a boca, menininha teimosa.

 - Ah, não me chame assim, meu lindo.

 - Idiota.

 - Lindo, meu gordinho fofo.

 - Vá se danar.

Não pude evitar de rir silenciosamente disso. Parece que eles seguiram pelo corredor. Foi então que adormeci.

                                   ***

Sinto meus ombros serem sacudidos violentamente, como se houvesse uma emergência muito grande.

 - O QUE É, MALDITO?  - rosno.

 - Café da manhã... Chá com biscoitos, para a dama mais educada do planeta! - diz Brendan.

 - Hum, quem fez?

 - Hans, ele disse que você iria gostar disso,e que você merece, blá blá blá. Se não quiser eu jogo para os cães. Por pouco eles não comeram seu café da manhã.

 - Temos cães?

 - Acho que você prefere chamar de homens, não é? Bom, se é assim, deve estar doente.

- Hum, boa tentativa, não achei engraçado. Me dê essa bandeja.

 - Aqui está. Aposto que faço você rir até o final do ano.

 - Se eu ganhar, você me compra flechas novas. - falo, de boca cheia.

 - Se eu ganhar... Bom, eu vou pensar ainda. Ainda quer conhecer o resto dos cães?

 - Certamente. Sabe que você se inclue nesse bando, não é?

 - Eu não, eu sou apenas o mais bonito. Concorda? - responde Brendan, enchendo o peito de ar.

 - O mais convencido, que tal?


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