No exato momento que caio em cima dele, começo a morder seu pescoço, para que acabe afetando as artérias.

 - VADIA! - berra, tentando puxar o meu cabelo. Giro para o lado e dou uma cotovelada exatamente na barriga.

 - CALE A BOCA, CRETINO! - respondo. O pirata começa a se retorcer no chão e puxa meu cabelo novamente. Enquanto tento me livrar, ele fica em cima de mim, e começa a me estrangular desesperadamente. Que pena, alguém esqueceu de proteger as partes baixas. Dou um chute entre suas pernas, conseguindo tempo para me levantar. Ele joga uma pedra na minha cabeça e chuto a cabeça dele que sangrava no chão. Corro em direção a minha espada.

 - Se rende? - pergunto.

 - Nunca.  - responde ele, se forçando a levantar. Pego a espada e encosto em seu pescoço, já machucado pela minha mordida.

 - Luta injusta, minha jovem.  - diz Larry.

 - Tem razão. - solto minha espada e piso na perna dele, que eu já havia machucado antes. Ouve-se um berro, e começa a rastejar em direção a outra pedra.

 - De novo não.  - fico de joelhos e quebro a perna dele. - Assim está melhor? Vai se render ou não? Eu realmente gostaria de mantê-lo vivo.

 - Vá em frente. Pegue sua espada. Se é para perder uma luta, não quero viver me lamentando.

 - Você que pediu. - pego novamente a espada. - Não vai doer, garanto. - afinal a espada é totalmente afiada, Larry nem sentirá agonia. Miro em seu pescoço. - Últimas palavras?

 - Cuide bem dos meus moleques. - levo a arma para cima de minha cabeça e levo até seu pescoço. A cabeça dele sai rolando aos pés do tripulante mais novo, que assiste horrorizado.

 - Descanse em paz. - falo, enquanto junto meu troféu aos pés do garoto.

***

Após a luta, Dave, eu e os piratas fomos até a praia.

 - E agora, meu pagamento! - sorri Dave esperançoso.

 - Ainda tenho outra pergunta pra você.

 - Pergunte então.

 - Qual foi a última coisa que você vendeu, e quem era seu cliente?

 - Eu vendi uma espada extremamente parecida com a sua para uma jovem de cabelos loiros. E agora?

 - Desculpe, Dave. - bato em sua cabeça com o cabo de minha espada, fazendo-o desmaiar. - Eu jamais mancharia o meu sobrenome.

Os garotos me olham levemente espantados.

 - Sou Diana Damburn, sem sobrenome manchado. - sorrio.- Sou viking, e me mudei pra cá quando criança. Sou seu novo capitão.

 - A senhorita deseja partir? - disse o garoto mais novo.

 - Certamente. Para o norte, cavalheiros.