"Alguém tem que me tirar daqui! O que vão fazer comigo? Porque me prenderam assim? Eu tenho que me soltar dessas algemas... Não adianta, não consigo."

Tentei me soltar das algemas, contraindo as mãos, isso as cortou. Eu tenho que sair daqui logo... Hisagi-kun!

  Cheguei em um lugar muito frio, eles me pegaram, e colocaram uma roupa em mim. Um vestido branco, com um chale branco com azul por cima. Tinha pluminhas. E me trocaram, não me deixaram eu mesma me trocar! Pervertidos!

Me colocaram dentro de um lugar com vários homens, eu fiquei  sentada no chão, com os braços algemados. Foi quando um garoto de uns 17 anos, de cabelos negros e olhos verdes, veio até mim, e soltou as algemas.

- Oi... Eu sou Kokuto Abarai, quem é você? - Ele me perguntou, jogando as algemas para o lado. Percebi que aquele lugar estava envolto em pano, estou em quarentena.

- Oi, eu sou Hinata Sakuragi... - Eu me apresentei, ele se sentou do meu lado, esticando os braços para cima.

- É nova para vir aqui. E que sorte que está viva. - Ahn? Como assim viva?

- Como assim? - Ele me olhou surpreso, como se me dissesse: Não sabia disso, garotinha?

- Não sabia? O virus Lucy matou 23 meninas, todas as crianças garotas que tinham. E matou apenas 3 garotos. - Eu estremeci.

- M-m-mesmo? - Eu gaguejei com medo.

- Onde estão seus pais? - Ele perguntou, ai... Que facadas doloridas...

- Mortos. Eu estava vivendo com um garoto que me encontrou... - Foi quando duas pessoas, com trajes de contenção foram até um garoto, parecia ter 10 anos, ele estava com os olhos vermelhos, e sangue saia de sua boca e ouvidos. - Ah! - Exclamei, vendo aquela cena.

- Quando o virus Lucy ataca, é isso o que acontece. Use isto. - Ele me entregou aqueles negocinhos de colocar no rosto, eu pus. Ele também. - Primeiro, a febre vem, e logo depois as toces. E então uma hora você caí no chão sem forças, seus olhos ficam vermelhos e o sangue de seu corpo é liberado pela boca e pelos ouvidos.

- Meu Deus, isso é terrivel... - Falei, me assustando. Ele concordou com um aceno de cabeça, então várias pessoas com aqueles mesmos trages, vieram com várias macas.

- Agora vão fazer os exames diários na gente. - Ele avisou, foi quando um homem me pegou. Ele tirou minha roupa, aaa todos estavam nus agora, eu sou menina fala sério! E colocaram um termometro na minha boca.

- Sem febre. - Colocou a mão na minha garganta. - Garganta não está rígida para toces. - E então colocou em meu coração. - O corpo ainda está resistivél. - Então me tiraram da maca, e me entregaram as roupas. Eu as vesti, e me sentei. Kokuto logo veio para o meu lado.

- Parece que não estamos doentes. - Ele falou, eu concordei. Vi um garoto de uns 18 anos, ser levado para fora, já tocindo. - É... Aki, adeus. - Ele disse olhando para o amigo.

- A quanto tempo está aqui, Kokuto-kun? - Perguntei, curiosa.

- 3 anos. - O QUE?! Mantinham as pessoas aqui por ANOS?! Ah não, não, não, não, Hisagi-kun, me tira daqui!