Alma Escarlate escrita por amandacezar


Capítulo 3
Capítulo 3




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  Depois do banho que tomei, tirei todo a roupa de cama manchada pelo meu sangue e troquei por outra, a  roupa de cama suja levei para o porão e a lavei, já estava acostumada aquilo, pois Katty fazia-me de empregada da família, ela dizia que eu merecia aquilo, pois era a filha de uma prostituta de 14 anos, que foi burra demais em não saber usar uma camisinha. Sim, eu era a filha de uma prostituta, sei que se chamava Anna, morreu no parto, achei o jornal que Katty guardou, e vi uma foto dela, era linda, parecida comigo, pele morena, cabelos lisos e castanhos, acharam seu corpo jogado perto de uma construção, uma vez escutei uma conversa entre Katty e uma das laranjas dela, disse que se achassem um bebe e uma prostituta que havia acabado de dar a luz seria muito suspeito, então resolveu ficar comigo, naquele dia eu preferia ser jogada com a minha mãe naqueles malditos destroços ou então em uma lata de lixo qualquer para morrer.

 Depois de lavar a roupa de cama fui fazer o café da manha deles, e então me arrumei para ir a escola, tinha que pensar como matar Katty e poul de uma só vez e sobrar somente ele, Mike.

 Quando cheguei da escola encontrei Poul na cozinha, parecia fazer um sanduiche, mais ainda sim foi caçar onde não devia.

- Parece que a noite foi boa não Lisbeth, gostou do presentinho do papai, - ele falava sem olhar para o meu rosto, o que não durou muito tempo, pois largou o sanduiche e veio em minha direção – eu vi tudo, pela brechinha da porta, ate que é gostosinha, pra quem tem 8 anos, sabe, também quero estar dentro de você e é agora.

 Tentei correr mais ele foi mais rápido e me derrubou no chão, quando cai bati a cabeça e vi a casa desaparecer diante da escuridão. Quando acordei estava em meu quarto, nua e novamente sangrando e meu corpo doendo mais do que a ultima vez.

 A noite Mike veio novamente. Bêbado e cheirando a suor, como se não tomasse banho a muitos dias, ele falava, mais eu não ouvia nada, me apeguei ao meu ódio por todos daquela família, sentia dor mas nada comparado ao ódio que alimentava dentro de mim, eles não perdiam por esperar.

Quando terminou de me estuprar, ainda ficou deitado ao meu lado, acariciando meus cabelos castanhos.

- Você é a minha favorita, sua mãe também era uma ótima vadia, assim como você- fiquei com mais ódio do que estava, não a conheci mais ela parecia ser uma boa pessoa- Ela era mais morena que você e também estranha, muito fechada, quase nunca falava, assim como você, as vezes ela ficava muito fria, parecia uma pedra de gelo, os clientes reclamavam dela, eu lembro, só que você é bem mais quente que ela, muito mais- ele chegou aos meus lábios e os beijou- eu vou voltar amanha, sua pequena vadia.

 Eu ainda sentia o esperma dele, sentia-me um lixo ambulante com aquilo dentro de mim.

  Tomei um longo banho, coloquei uma nova roupa e novas peças intimas, andei devagar, vi Poul deitado no sofá, ele estava dormindo, sem fazer barulho no chão de madeira, desci as escadas e fui em direção a cozinha e coloquei meu plano de matar a família Waldor, um a um.

  Peguei três facas bem afiadas e sai em direção a sala, cheguei perto do sofá e gritei as ultimas palavras que ele iria ouvir.

- OI POUL WALDOR, ESPERO QUE ESTEJA PRONTO PRA MORRER !

Ele acordou muito assustado, e ficou apavorado ao me ver com duas facas na mão.

- Me desculpe, pelo que fiz mais cedo, me arrependo, perdão Lisbeth,- ele ficou de joelhos, chorando feito um bebezinho.

 Deliciei-me um pouco com o pequeno show de Poul, não era musica, era um mundo fantástico sonho se realizando.

- Agora diga adeus a sua vida, irmãozinho. – E então finquei a faca prateada em seu pescoço, ele tentou desviar, mais só piorou a situação, saiu mais sangue do que devia e ainda sujou meu suéter azul.

- Seu cretino idiota, meu suéter era novo!

 Finquei mais ainda a faca com o pé, morreu mais rápido, dando mais tempo para ficar sozinha com o Mike.

 Subi ao quarto que Katty dormia, ela e Mike dormiam em quartos separados a muitos anos, não se separava dele pois podia acabar com o negocio rentável de menores prostituidas.

   Abri lentamente a porta e a vi enrolada no lençol, pois fazia muito frio naquela noite, subi lentamente na cama e fiz um pequeno corte na bochecha dela, fazendo-a acordar.

- ESTA LOUCA, PIRRALHA !

 Ela gritou pois não tinha visto a faca em minha mão, mais quando viu tentou bater-me, e ai, vi minha chance, controlei os braços dela com a mão esquerda e com a direita apliquei a força necessária e afundei a faca no coração dela, e ainda girei para garantir que morreria rapidamente.

 - vadia, eu ainda volto do inferno pra te mataar.

- Manda um abraço pro seu amiguinho vermelho, diz que eu mandei, ta ?

 Tirei a faca do coração dela, e fui ate o quarto de Mike. O vi de bruços, então tive a ideia de mantê-lo preso a cama, peguei a fita isolante que ele mantinha na estante e o preguei com varias camadas de fita. Para acorda-lo usei um pouco da vodka barata, joguei em seu rosto e acordou achando estranha sua condição, um pouco apertada.

- Acho que foi eu que acabei apressando nosso encontro, espero que não se importe.

 Ele me olhou como se eu fosse uma louca, e então viu as facas que tinha na mão.


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