Cap. 2 Noites de frio

   Havia 5 anos que moravam no bairro Bartous, era uma família modelo, Lisbeth  tinha 8 anos  e Poul quase 15, a rede de prostituição de Katty somente aumentava, e os clientes já a conheciam e confiavam nela, enquanto Mike aproveitava a situação favorável dos negócios para estuprar as meninas da boate e a filha adotiva, sempre na calada da noite, Katty e Poul sabiam mais nunca faziam nada.

  Lisbeth

Era uma noite fria quando ele veio à primeira vez, sabia que ia chegar minha vez, Lorena, uma das meninas da boate já havia me avisado, e também disse que ia ser horrível.

  Mike abriu a porta branca com enfeitas com dificuldade, deu para perceber que estava tão bêbado que mal conseguia manter-se em pé, antes de chegar a minha cama derrubou alguns objetos que havia no criado mudo, escutei alguns quebrarem ao chegar no chão, quando chegou a minha cama sentou-se nela e começou a falar, cheguei a sentir o álcool emanando de sua deplorável boca e foi ai que percebeu que eu o observava

- Acho que acordei você pequena Lisbeth, mais vou te recompensar, vou te dar um ótimo presente, acredito que vai gostar muito, todas gostam.

Terminando de falar deitou-se sobre mim, neste momento parei de ouvir o que ele falava, só o sentia levantar minha camisola e tirar minha calcinha, depois senti uma dor insuportável vir da minha parte mais intima, quando comecei a gritar, tapou minha boca e abafou os gritos.

- Cala a boca sua pequena vadia, agora!

 Antes de terminar de falar, deu-me um tapa forte, mais sem parar com os movimentos de vai e vem que parecia que ia rasgar-me ao meio,  continuou surrando-me, depois de alguns minutos calei e comecei a chorar de tanta dor e ódio que sentia.

 Quando o cretino parou os movimentos e levantou-se deu-me um aviso no pé do ouvido.

- Se contar a alguém o presente que lhe dei hoje, pode ter certeza que ira morrer, ouviu bem pequena?

Não respondi, então ele começou a bater-me novamente então confirmei com a cabeça que não contaria nada a ninguém.

- Ótimo, então fiquei me esperando para amanha, se não vai apanhar feito um cachorro.

  Olhou-me por um tempo e depois saiu batendo a porta do quarto, só então abri os olhos e percebi que havia muito sangue, levantei-me e fui ao banheiro, queria tirar o cheiro deplorável do corpo de Mike de mim.

 Sentir a agua cair e retirar todo o sangue e o cheiro dele do meu corpo doido, foi a melhor sensação do mundo.

- Eu vou matar você Mike, você e a sua maldita família.

 Fiz das minhas palavras uma promessa, que ia ser cumprida cedo ou tarde.