Love And Friendship escrita por Bruna B


Capítulo 10
Um quase-beijo


Notas iniciais do capítulo

Eu aposto que vocês vão querer me matar quando lerem, mas por favor, não deixem xingamentos nos reviews...
Brinks, mas acho que vocês ficarão bravos comigo, mas taí.



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POV’ Josh

Quando já estava de noite, lá para umas 20:00, começamos a nos preparar para dormir, mas eu não fazia a mínima idéia que aquela colina ficava tão fria a noite. O vento frio e cortante batia em nossos rostos e não tinha casaco que pudesse nos aquecer.

Fiz uma fogueira para torrarmos os marshmallows. É, o máximo que conseguimos fazer foi chamuscar a maioria deles. Mas depois de uma meia hora, o vento apagou tudo.

Resolvemos ir deitar logo de uma vez, cada um no seu saco de dormir. Sophie colocou uma jaqueta e meias nas mãos para se aquecer e eu coloquei meu casaco do moletom. Mesmo assim não adiantou e estávamos com muito frio.

- Pequena, vamos embora – eu disse me sentando.

- Eu quero ficar aqui... – ela estava com os dentes batendo e os lábios roxos, e sua pele branca estava mais pálida que nunca.

- Você quer morrer congelada?

- Não vamos morrer congelados.

- Tem razão. Mas venha aqui. Se ficarmos juntos, não sofreremos tanto.

Ela hesitou por um tempo, mas depois entrou no meu saco de dormir. Me virei para o lado e tentei dormir, mas não estava confortável. Me virei para o outro e dei de cara com dois olhos azuis brilhantes.

Nossos lábios estavam a centímetros e nossas respirações se misturavam. Uma sensação maravilhosa era olhar diretamente naqueles olhos. O meu coração pareceu acelerar e parar a todo instante. Ela sorriu, aquele sorriso... sorriso que me derretia por dentro, que fazia tudo valer a pena.

- O que foi? – ela disse com uma voz de sapeca, na verdade, sempre foi a voz dela.

- Nada.

- Está me olhando estranho...

- Seus olhos, eles... hipnotizam.

- Seu sorriso também hipnotiza.

- Vamos trabalhar como mágicos em um circo então, topa?

- Claro! – ela deu um risinho.

- Estou mais quente agora, e você?

- É. Eu também...

- Você está com sono?

- Não, e acho que você também não está.

- Lê pensamentos também?

- Te conheço a tempo demais. Sei exatamente o quê você está pensando o tempo todo.

- O que estou pensando agora? – eu disse aproximando nossos lábios.

- Acho que... – e a droga do telefone tocou. Me sentei e abafei um grunhido.

Ela atendeu brava também, mas era Tony, então ela logo se acalmou. Colocou no viva-voz para eu poder ouvir.

- Bebê, o que você está fazendo acordado há essa hora?

- Eu estava vendo a previsão do tempo, e eu vi que vai cair o maior chuvão a qualquer momento bem onde vocês estão. Volta pra casa, por favor!

- Posso falar com o Mike ou com a mamãe?

- Os dois saíram.

- E você está sozinho?

- Não. O papai tá aqui comigo. Quer falar com ele?

- Hum... – ela me lançou um olhar de “me ajuda!” e eu sibilei “fale com ele, temos que ter certeza”. Ela assentiu e pediu para passar para o Walter. Ela tirou do viva-voz.

Poucos segundos depois, ela desligou e me olhou com os olhos marejados, se encolhendo no saco de dormir.

- Ei! O quê foi? – eu me deitei ao seu lado.

- A chuva é verdade, mas eu não quero ir pra casa. Ir pra quê? Ser ignorada ou destratada de novo pelo Walter? Ter que ficar no meu quarto sozinha? Prefiro morrer de hipotermia do que ficar lá chorando – as lágrimas já rolavam no seu rosto.

- Tive uma idéia meio maluca. Que tal você ir para casa e eu invadir o seu quarto? Assim você não fica sozinha e nem eu.

- Você ficaria lá comigo?

- Mas é claro! Eu... – amo você! Eu te amo muito garota!, eu queria dizer essas palavras, mas elas simplesmente não saíam de minha boca.

- Você...?

- Eu fico com você.

- Então vamos arrumar as coisas que daqui a pouco vai começar a chover – o rosto dela estava iluminado.

Depois de uma boa meia hora conseguimos colocar tudo na caminhonete e sair, alguns minutos antes da chuva começar. Eu a observava a todo o momento, afinal, ela estava a centímetros de mim, e eu deixei escapar como areia entre os dedos. Sophie estava sempre sorrindo e quando fui trocar a marcha, ela enlaçou sua mão na minha.

Chegamos na casa dela e eu entreguei a mochila laranja. Ela chegou até a porta e sibilou: “até daqui a pouco”. “Até”, eu respondi.

As coisas estavam começando a melhorar, afinal, eu pretendia que estaríamos juntos até a excursão.


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Notas finais do capítulo

E aí, querem me matar???
Gostaram, médio ou odiaram???
Estou pensando em colocar músicas nos caps, sugestões???
É isso meus queridos.
Beijos e boa noite para vocês :*



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