Argonautas I escrita por Argonautas


Capítulo 16
Vinicius de Lucca




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Tudo começou aos meus 12 anos, meu nome é Vinicius. Eu estava sozinho em casa mexendo no meu novo computador, havia ligado até aquele momento estava indo muito normal, então ouvi um barulho vindo de baixo, desci as escadas e fui para a cozinha notei uma coisa no canto da sala, duas não uma, elas brilhavam de acordo como eu ia chegando perto delas, acendi as luzes e lá estava uma espada média e um escudo – a espada era de cabo preto com um rubi perto da lamina, a lamina era banhada de ouro, o escudo era preto com duas espadas e uma caveira com olhos de diamante – devia ter custado uma fortuna como alguém consegue comprar uma espada e um escudo, me aproximei e lá estava um bilhete. Estava escrito: “Feliz aniversário, filho. De: Seu pai.”.

Ótimo depois de 12 anos sem dar sinal de vida, meu pai manda um presente de aniversário e na data errada, meu aniversário foi em 23 de Agosto e estávamos em 14 de Fevereiro. Voltei para cima, entrei no quarto liguei do computador e conectei com a rede do vizinho.

Então o computador explodiu na minha cara, pulei para o chão e quando havia acabado a mini sessão de fogos-de-artificio levantei tirando os cacos e poeira de cima de mim, minha mãe iria ficar uma fera comigo então fui logo pegar a vassoura, não achei em nenhum lugar.

Fui então a casa vizinha da frente e pedi a vassoura emprestada. Quando estava voltando para devolver a vassoura vi um bicho gigante se aproximando, com medo corri para dentro de casa. O monstro me viu e veio atrás de mim.

Eu ia fugir pela porta dos fundos, olhei para o canto da sala vi a espada e o escudo, “seria uma boa ideia.” pensei, eu não tinha nenhuma habilidade de batalha, mas eu já havia lido muitos livros, e acho que conseguia botar em pratica o que já li varias vazes. O monstro tentava arrebentar a porta, e logo ia conseguir. Uma serie de pensamentos invadiram minha cabeça. Peguei a espada e o escudo e esperei o monstro arrebentar a porta e entrar, ele fez um rombo enorme na parede e entrou.

O monstro devia ter 3 metros de altura, tinha duas arvores onde ficavam os ombros, os pés pareciam duas raízes, os braços eram vários galhos, o rosto era composto de dois olhos ocos (não havia nada no lugar dos olhos apenas dois buracos) o nariz que era um pequeno galho com duas folhas, a boca que era igual aos olhos só que era em formato de uma salsicha, o topo da cabeça eram várias folhas juntas como um topo de uma arvore podia se ver laranjas e maças e até alguns ninhos.

Ele avançava deixando buracos no chão, vi que podia passar por entre as pernas dele facilmente, cheguei bem perto dele, talvez 3 metros de distancia, ele se mexia totalmente lento os braços as pernas até mesmo os olhos e a boca.

Me preparei para ataca-lo, dei um golpe com a espada no seu braço, ele se abaixou aproveitei e dei outro golpe no seu peito, parecia que ele ficava cada vez mais rápido a cada vez que minha espada o atingia, ele contra-atacou batendo seu braço no meu peito que voei 4 metros de distancia, ele estava parado ainda na posição de ataque como se tivesse desligado bem era a minha chance, brandi o escudo e corri até ele, percebendo que eu me aproximava mexeu um pouco os braços, peguei a minha espada e cortei sua perna.

E ele tombou. “Agora posso fugir para longe para algum lugar seguro.” Pensei. E foi o que eu fiz, pulei por cima dele e sai pelo rombo, onde antes ficava a porta. Corri dois quarteirões de distancia, e então ouvi passos pesados, o monstro estava a minha cola e agora se movia muito rapidamente. Entrei em um beco e me escondi atrás de umas latas de lixo. Depois de um tempo, ouvi alguns barulhos e sai de trás das latas. Vi uma criança da minha idade na frente do monstro que segurava um taco de beisebol, sai correndo até ela. Pulei e a agarrei antes do monstro acerta-la com o taco. - Você esta louca – gritei com a menina, ela tinha uma pistola nas mãos e um bastão nas costas – Essa coisa ira lhe matar. - Espera, você esta vendo o Golem – ela falou surpresa – Ai, ótimo o último.

– O último o que? – eu estava confuso. - Parece que o monstrengo estava atrás de você, apenas me ajude a transformar ele em pó. – o monstro investiu contra a gente e nos investimos contra ele. Não me lembro de exatamente de como, mas o Golem se desfez em pó.

Olhei para a garota. - É o seu primeiro? – ela perguntou.

– O meu primeiro o que?

–Monstro é claro – ela fez uma pequena pausa – Você não sabe nada sobre monstros e deuses?

– Não, mas já ouvir falar em livros.

– Deixe-me explicar, você é um semideus metade homem metade deus, não é difícil de aceitar no começo – Ela fez outra pausa – Vamos comigo irei lhe levar para os outros, estamos em cinco esperando o ultimo semideus se juntar, recebi uma missão de trazer cinco semideuses um deles é “especial” – o jeito que ela falava especial parecia como uma doença – um filho dos três grandes, de Plutão o deus da riqueza e dos mortos, Lupa falou que eu podia identificar ele pelo equipamento que estaria usando.

– Lupa? - Uma loba, ela treina semideuses. Andamos por varias ruelas até chegar ao um pequeno hotel abandonado da região, fomos escondidos até os quartos com medo de alguém nos ver entrando, ela chamou os outros quatro semideuses.

– O que faremos agora? – perguntou um menino. - Esperaremos por Lupa, deixem me ver as armas – ela espera colocando a mão na frente.

– Nada disso você é uma filha de Mercúrio – disse a garota. - Mercúrio? – perguntei. - O deus dos ladrões. - Isso explica a arma. - Parem com isso, me deem logo as armas.

Nós esperamos até a noite do dia seguinte, e ouvimos passos vindos da porta da frente, a líder da missão ligou a lanterna mostrando a loba Lupa. - Teremos que ser rápidos os seus treinamentos deviam ter começado faz dias – a loba faz uma pausa – Sabem quem é o filho de Plutão? - Ainda não. Demorou meia hora até que chegassem a mim, a menina joga a lanterna na minha espada e no meu escudo as joias iluminam o andar todo rapidamente ela tira a lanterna.

– Temos o nosso filho de Plutão – diz Lupa. - Tome será mais útil - a garota me deu a pistola que era banhada de ouro – Não precisa recarregar ela é encantada. Fomos para a toca dos lobos, e lá treinamos e lutamos. Foi dureza.

– Bem, a Pretora está te esperando ela esta muito ansiosa em lhe conhecer. – disse Lupa.


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