Livro 2: Água escrita por Dama do Fogo
Notas iniciais do capítulo
É isso meu povo, espero que tenham gostado do livro 2: água...
Amanhã eu começo o LIVRO 3: TERRA.... espero que gostem...
A jovem dominadora de água permanecia acordada, porém resolveu deitar um pouco para colocar as idéias no lugar. A noite havia sido uma das mais intensas e ela jamais conseguiria esquecer. Tocava os lábios quando lembrava dos beijos de Zuko e tremia ao recordar das caricias.
Até que balançou a cabeça espantando aquelas coisas que passavam por sua mente, não podia. Zuko era casado, tinha uma filha e a mulher dele estava na casa ao lado. Então, finalmente o sono a alcançou, mas ela não passou muito tempo dormindo, porque ouviu a voz alterada de Jun.
– Eu vou matar você, seu desgraçado. – falava ele.
– Não se eu te matar primeiro. – falou a outra voz, e foi ai que ela deu um pulo da cama. Zuko ia lutar com Jun e a culpa era dela.
Mayumi saiu correndo e encontrou os dois rapazes prontos para a briga. Assim que ela se aproximou, Jun atacou com um chicote de água que Zuko desviou rapidamente. Ele lhe lançou uma rajada de fogo e Jun criou uma barreira de gelo em sua frente.
Mayumi correu ao encontro dos dois. Quando chegou, Zuko atacou Jun com outro chicote de fogo, mas ela entrou na frente e o fogo queimou seu braço. O senhor do fogo ficou sem ação e aproveitando a deixa, Jun o atacou com uma navalha de gelo que lhe cortou na altura do peito.
– PAREM VOCÊS DOIS. – falou ela e pressionou a ferida no braço. Mayumi estava ajoelhada quando Zuko chegou próximo a ela.
– Desculpa. –falou ele. – Deixa eu ver...
– Sai daqui. – falou ela e começou a chorar.
– Você não ouviu? – falou Jun e se aproximou da namorada. – Cai fora.
– Eu não quis te machucar. – falou Zuko e segurou o corte no peito. Ele deu a meia volta e saiu.
– Me deixa ver isso. – falou Jun.
– Sai daqui você também. – Mayumi encarou o namorado com raiva. Jun balançou a cabeça e então saiu de perto da moça.
Mayumi pegou um punhado de água e envolveu a sua mão direita, a mão do braço bom e então, colocou em cima da queimadura. O alivio foi imediato.
...
– O que você está fazendo, Mai? – perguntou Zuko assim que entrou e encontrou a sua mulher arrumando as malas.
– Estou me preparando para partir. – ela terminou de fechar a ultima mala e então vestiu uma roupa da nação do fogo em Honora. – Depois dessa cena ridícula que você fez agora, é o mínimo que eu espero que você faça.
Os carregadores começaram a retirar as coisas de casa e a colocar no navio, mas o timoneiro chegou correndo e fez uma reverencia.
– Senhora, sinto informar que infelizmente não poderemos partir imediatamente.
– PORQUE NÂO? – falou Mai irritada.
– Só agora percebemos que quando estávamos vindo, um iceberg deve ter partido uma de nossas hélices. Teremos que fazer o reparo antes de irmos.
– E o que você está esperando? Vá fazer agora, quero sair daqui ainda hoje. – Mai falou chateada e então pegou Honora no colo, colocou a capa de frio e deixou a casa.
Zuko olhava o corte que sangrava muito e procurava alguma coisa para fazer o sangue estancar. Ele pegou um pedaço de pano e então se deitou na cama de olhos fechados.
– Isso não vai curar assim. – falou Mayumi de braços cruzados na porta. Zuko levantou assustado e a ferida latejou.
– Você está bem? Eu fiquei preocupado.
– Cale a boca. – falou ela e se aproximou dele. Puxou um pouco de água e então começou o processo de cura. Zuko olhou o braço dela e então suspirou aliviado, não havia mais nem sinal de queimadura.
– As vezes esqueço que você sabe curar. – falou ele
– Já mandei você calar a boca.
– Não fique irritada comigo.
– PORQUE DROGA VOCÊ TINHA QUE LUTAR COM ELE? VOCÊ PODERIA DIZER NÃO. – Mayumi gritou e começou a chorar. Zuko tentou tocar seu rosto, mas ela desviou. – O QUE EU DISSE AQUELE DIA LÁ NO REINO DA TERRA? VOCÊ AO MENOS ESCUTOU?
– Mayumi, se controle. - Ela se levantou e seguiu para a porta.
– TODA VEZ QUE NOS ENCONTRAMOS VOCÊ OU FICAMOS MACHUCADOS E ISSO NÃO É SÓ FERIDAS EMOCIONAIS... Eu não quero que você se machuque, eu não me perdoaria se isso acontecesse. – Mayumi saiu nervosa da casa e Zuko se sentou na cama, olhou o corte no peito e ele havia sumido.
...
Jun havia caminhado por um bom tempo antes de resolver voltar para casa. Sabia que ele havia feito uma completa idiotice ao desafiar o senhor do fogo, mas precisava, ele havia dado em cima da sua namorada, descaradamente. Isso consumia o dobrador de água ao ponto de aquilo o matar pouco a pouco. Tinha que por para fora.
Ele cruzou a porta da casa e então topou com as malas dele e de Mayumi na sala. Ela se aproximou trazendo uma última.
– Estamos de saída? – falou ele.
– Não podemos mais ficar aqui. – falou ela e então vestiu o casaco.
– Mayumi, eu sei que você ficou chateada pelo que eu fiz, mas me perdoe. Eu não agüentei mais ver o Zuko te perseguir e não fazer nada, eu sou namorado poxa.
– Você poderia ter se controlado, já estávamos mesmo de partida Jun. Se algo de mais grave tivesse acontecido?
– Eu sei que fui um idiota. – ele se aproximou de Mayumi e a abraçou. – Me desculpe.
– Me desculpe por ter gritado com você, eu perdi a cabeça. – falou ela. Mayumi poderia não amar Jun, mas se importava muito com ele.
– Eu estou com uma coisa para lhe falar há muito tempo, mas fiquei esperando o momento certo. – Ele colocou a mão no bolso. – Esse ainda não é o momento certo, mas se eu ficar adiando, eu nunca irei fazer. – Ele puxou um colar azul com três entalhos nele. Os dois de baixo tinham o formato de uma lua crescente e o terceiro, de cima, uma lua cheia com o símbolo da água nela. – Quer se casar comigo?
Mayumi olhou o homem ajoelhado na sua frente e o colar em suas mãos. Não acreditou naquilo que estava acontecendo, não podia se casar. Não depois do que aconteceu na noite anterior, mas era a única forma de impedir que o Zuko continuasse atrás dela. Talvez sabendo que ela se casara com outro, ele parasse e aceitasse de vez o fim. Era uma forma dela desafiar o que Zuko havia dito.
“Você nunca vai ser de outro cara, porque você é minha” ressoava em sua mente. Ela iria sim. Não tinha mais como voltar. Não tinha mais como reescrever o passado. O romance deles estava nessas páginas, já rabiscadas.
– Sim, eu aceito. – falou ela e então o jovem sorriu. Ele se levantou e beijou Mayumi. Depois ele seguiu para trás dela e lhe amarrou o colar.
– Eu vou fazer de você a mulher mais feliz desse mundo. – falou ele e a abraçou. Mayumi sorriu sem vontade e então uma lágrima caiu.
Agora era oficial. Mayumi e Jun iriam se casar e o amor por Zuko tinha que morrer.
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Vou respondendo os reviews se minha internet deixar... (a GVT aqui tá de brincadeira hoje.. toda hora cai... afffff)
Beijinhos!!!!!