Livro 2: Água escrita por Dama do Fogo
Notas iniciais do capítulo
Aqui tem a segunda parte do terceiro capitulo (lembrando que esse capitulo será o maior até agora)...espero que gostem...
beijinhos!!!!
M LANNISTER -> ZUKO NÃO APARECE NESSE, MAS NO PRÓXIMO E NOS SEGUINTES ELE ESTARÁ JUNTO... KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK
– Aang, leve Suki para o quarto dos fundos que eu vou me preparar para fazer o parto. – Falou Katara. – Umi vou precisar de sua ajuda.
– Por mim, tudo bem – respondeu a outra dominadora de água e entrou na casa, retirando o casaco.
– Jun, vá até a aldeia e avise ao Sokka que o bebe está nascendo, mas faça de uma forma que ele não entre em pânico.
– Deixe comigo. – falou ele
Aang pegou Suki nos braços e então a colocou em cima da cama.
– Amor, pega para mim água morna, toalhas e uma tesoura. – falou katara e Aang saiu correndo em direção a cozinha.
– Cara, eu não sabia que doía assim. – falou Suki e se contorceu na cama.
– Mas é claro que dói, experimenta passar um melão por onde só passa uma uva. – falou Mayumi.
– Você não está ajudando Umi. – falou Suki arquejando.
– Suki, abra as pernas – falou Katara e a jovem assim o fez. Katara colocou um lençol em cima dela um pouco antes de Aang entrar no quarto trazendo a água quente e a tesoura. Colocou ao lado da cama, próximo de Katara e correu até o armário, trazendo algumas toalhas. – agora pode sair, fica do lado de fora e me promete, que vai impedir que Sokka entre aqui.
– Eu prometo. – falou. – nem que eu tenha que usar a força.
– Não, não machuque meu marido. – falou Suki e Aang saiu do quarto.
...
Sokka terminava de tratar a caça que pegara mais cedo. Deixou tudo certo para quando Suki voltasse da nova casa da irmã, ela pudesse fazer o jantar. Ele tirava o sangue de suas mãos e limpava tudo na cozinha, até que alguém bate na porta, ao abrir da de cara com duas pessoas que ele não via há dois anos.
– Toph, Haru. – falou ele e abraçou os amigos. – Como é bom ver vocês.
– É bom estar aqui. – falou Haru e Sokka lhe apontou o sofá.
– Já eu não posso dizer o mesmo. – Toph se emburrou. – Eu não consigo ver nada com esse gelo todo.
– Relaxa Toph, é só por alguns dias. – falou Haru. Ele abraçou a jovem e os dois se sentaram no sofá.
– Então, cabeça de carne, onde estão os outros? – perguntou Toph.
– Suki, Mayumi e Jun foram atrás de Aang e Katara que, provavelmente, estão na nova casa.
– Mayumi e Jun estão aqui? – Toph falou animada.
– Chegaram tem menos de uma hora.
– Todos reunidos... Como nos velhos tempos...
– Para ser velhos tempos, o Zuko e a Mai deviam estar aqui também.
– E quem lhe disse que eles não estão chegando? – falou Haru.
– Como assim?
– Vimos o navio real do fogo, quando estávamos vindo para cá.
– Zuko?
– Sim. Ele, Mai e a princesinha, estão chegando em algumas horas também.
– Que maravilha, a equipe avatar toda junta novamente para o casamento.
– É isso ai, só me deixa fazer uma pergunta: Aquelas meninas que você comentou Haru, que estavam treinando e eram maquiadas, por um acaso eram as Kyoshi, Sokka?
– Sim, Ty Lee trouxe todas para cá, como eu disse, todos estão aqui. – Sokka se sentou também. – Essa aldeia nunca esteve tão agitada.
Os três sorriram com o comentário e o ambiente era tranqüilo e confortável até que Jun entrou correndo na casa.
– O bebe está nascendo. – falou ele.
– Que bebe? – perguntou Haru.
– O meu filho. – falou Sokka ainda tentando assimilar a noticia.
– Suki está grávida? – falou Toph
– Está. – falou ele.
– Sokka, você não entendeu? Suki está em trabalho de parto nesse exato momento.
– Oh meu Deus, é verdade. – ele se levantou correndo e pegou o casaco.
– Ela está lá com Aang, Katara e Mayumi.
– Eu vou indo. – falou ele e saiu correndo na direção errada.
– Sokka, é lá no topo. – falou Jun.
– É verdade, oh cabeça minha. – ele seguiu correndo em direção a casa na montanha e assim que pegou impulso, escorregou e caiu de cara na neve.
– Acho melhor eu ir com ele ou ele morre antes de chegar lá. – falou Jun. – Vocês vão vir comigo?
– Claro. – falou Toph. – É a primeira criança da segunda geração do nosso grupo. Que emocionante.
– Não esqueça que o Zuko já passou na frente tem dois anos. – falou Haru e segurou Toph pelo braço, ela usava uma roupa de frio azul que Katara lhe dera logo quando vieram visitar a primeira vez a aldeia, e o pior de tudo, ela tinha que usar botas.
– Ah é verdade, a Honora.
– Vamos logo então. – falou Jun quando viu Sokka cair na neve pela terceira vez.
...
– Vamos lá Suki. – falou Katara que já se encontrava entre as pernas da cunhada. – Estamos bem de dilatação, está na hora.
– O que eu faço? – falou a jovem de cabelos vermelhos, que já estava todo molhado por causa do suor.
– Quando eu mandar você empurra, está bem? – falou Katara.
– Ok. – respondeu ela e imitou uma respiração que Mayumi fazia. A jovem enxugava a testa de suki e lhe segurava as mãos.
– Muito bem, empurra. – falou Katara e Suki empurrou. – Certo, descanse.
– Eu não vou ter outro filho, já estou avisando. – falou Suki com a voz falha.
– Dizem que é completamente o inverso. – falou Mayumi. – Quando se tem o primeiro, você logo sente falta e quer um segundo.
– Nada disso, o Sokka que se vire para ter um segundo. – falou a jovem.
– Vamos parar de conversa... Empurre mais uma vez. – Katara praticamente ordenava e Suki o fez, com toda força que tinha. – Ótimo, consigo ver a cabeça.
– Muito bem, você está indo bem. – falou Mayumi e molhou o pano em água fria e novamente pôs na testa de Suki.
– Eu não agüento mais. – falou ela e deu um grito.
Assim que Suki relaxou Sokka abriu a porta atrás de Katara.
– Aang, o que eu disse? – falou ela.
– Desculpa, eu tinha ido ao banheiro. Posso ser o avatar, mais ainda tenho essas necessidades. – o jovem avatar sorriu e segurou o braço do cunhado.
– Aquilo é...é... uma cabeça? – assim que Sokka viu a cabeça do bebe e os panos completamente encharcados de sangue, ele desmaiou. As três jovens olharam para ele no chão.
– Que coragem ele tem. – falou Suki e outra pontada ainda mais forte apareceu.
– Empurra Suki. – falou Katara. – Aang, saia e leve todos com você.
– Já estou saindo.
...
Uma hora já tinha se passado e Sokka parecia que ia fazer um furo no chão de tanto andar para lá e para cá. Ele esfregava a mão uma na outra toda vez que ouvia o gemido de Suki.
– Eu vou entrar. – falou ele e Aang se pôs na frente.
– É para seu próprio bem. – Aang afastou Sokka da porta
– E por um acaso você vai me impedir?
– Estou aqui para isso. – falou o dobrador de ar e cruzou os braços. Sokka deu a entender que desistiria de entrar e ao invés disso, saiu correndo na direção da porta do quarto, mas Aang o segurou. A cena era essa: Sokka tentava segurar na maçaneta da porta, enquanto Aang o segurava pela cintura e Jun segurava os seus pés e assim ficou até Katara abrir. Ela limpava as mãos ensaguentadas no pano e sorria muito.
– É um menino, como eu disse. – Ela saiu da frente da porta. – Pode entrar agora. – Todos largaram Sokka e ele respirou fundo, caminhou devagar, passando por Mayumi que deu uma tapinha em seu ombro.
– Parabéns papai. – falou ela e seguiu para fora do quarto. Suki estava encolhida, deitada de lado e o bebezinho estava mamando.
– Ei. – falou ele e se sentou ao lado da esposa.
– Olha só para ele Sokka, é tão pequenininho. – falou ela e acariciou os cabelos escuros da criança. – pensei que seria ruivo, igual a mim.
– É porque esse é o meu garoto. – falou Sokka e tocou de leve as mãozinhas dele.
– Já tem o nome? – falou ela.
– Pode escolher.
– Eu estava pensando... Que tal Kamai.
– Porque Kamai?
– Porque significa “o perfeito” e ele é perfeito. Olhe: Uma cabecinha, dois bracinhos, duas perninhas, cinco dedinhos em cada um. PERFEITO. – Suki começou a chorar.
– Então será Kamai. – falou Sokka e beijou a esposa. – E obrigado por me dar um filho tão lindo.
– Obrigada a você por me dar a chance de ser mãe.
Os outros três casais estavam abraçados na porta, olhando aquela cena, até que resolveram deixar a mais nova família sozinha por um tempo. Eles caminharam até fora da casa e admiravam o dia indo embora.
– Foi um ótimo dia. – falou Katara.
– Com certeza. – respondeu Aang.
– Garanto que nada poderia estragá-lo. – falou Toph. Todos sorriam até que do céu começou a cair a famosa “neve negra” que só viam quando um navio da nação do fogo chegava. Os seis olharam pelo cume do monte e viram o navio real atracando no porto. A bandeira com o símbolo do fogo tremulava no alto do mastro e então eles puderem ver duas pessoas descerem.
– Zuko e Mai chegaram. – falou Aang e saiu com Katara. Toph e Haru foram logo atrás.
– Você não vai? – perguntou Jun.
– Eu não perdi nada lá embaixo. – Mayumi abraçou o jovem dominador de água e descansou a cabeça em seu peito. Ela não podia descer, não podia encontrar Zuko.
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Beijinhos gente!!!!