Estrela Negra escrita por Sophia Santos


Capítulo 13
Capítulo 12 - A Descoberta


Notas iniciais do capítulo

Aconteceu uma confusão e eu acabei postando esse capítulo em outra história kkk enfim.. Boa leitura e leiam as notas finais!!!



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     -Então diz, o que é tão importante. -Daniel resmungou, fazendo um bico. 

     Lucinda respirou e pensou em como dar a noticia para os rapazes. Após longos minutos calada, ela finalmente tentou se pronunciar.

     -Não sei se te contei Daniel, mas eu e o Cam já nos conhecemos antes. Estudamos em outros reformatórios juntos. E ele era meu único amigo. -Suspirou e prosseguiu.- Bem... A uns dois ou três meses nós começamos a ficar. O que hoje não importa, porque eu gosto de você...

     -Não estou gostando do rumo dessa conversa... Luce, fala logo. -Daniel estava curioso e preocupado ao mesmo tempo. Cam tinha uma expressão de divertimento, o que preocupou mais Daniel.

     -Esta bem Daniel. E eu descobri hoje que... Eu não tenho certeza se esqueci o que passamos. Pronto, é isso. -Luce levanta-se rápida e começa a andar. Cam impede-a de sair do quarto e pela primeira vez se pronuncia.

     -Não minta para o rapaz, já que não quer contar para ele, conto eu! -Cam estava quase implorando a este ponto.

     -Você esta me ameaçando? Eu conto o que quero, na hora que quero! Se não quiser esperar, então vá embora! - Luce gritou.

     -Falem logo! -Daniel se irrita e exige.

     -Estou gravida! Eu estou esperando um filho de Cam! Feliz agora? -Luce gritou, não sabe se foi por estar nervosa ou com raiva. Os olhos dela arderam em lagrimas e ela correu. Sem nenhum destino, apenas correu.

     Daniel lançou um olhar ameaçador para Cam e seguiu-a. Sem nenhuma dificuldade conseguiu alcança-lá.

     -Ei Luce, vem aqui. Não precisa fugir. Eu entendo que tem o seu passado e que você teve uma vida antes de me "conhecer". Não a culpo por ter namorado o Cam. -Daniel tranqüilizou-a e passou as mãos nos cabelos da garota. Limpou uma lagrima dela que ainda teimava a escorrer.

     -Mas você culpa o Cam! Ele não fez nada para você! -Lucinda defendeu o 'amigo' mesmo sem querer.

     -Claro que eu o culpo! Ele sabia sobre você, sabia que eu te amo. Mas fez do mesmo jeito. -Daniel olhou para baixo, mas Luce levantou seu rosto e disse:

     -Daniel, eu nunca te amei. Quer dizer, a partir desta vida sim. Mas como a Penn me falou, eu era má. Cam só queria te poupar do sofrimento, ou quem sabe ele também me ame...

     -Você esta insinuando que ele te ama? -Daniel ferveu de raiva, e Luce revirou os olhos.

     -Não Daniel! Tenha um pouco de maturidade e preste atenção! Só nisso que você prestou atenção na conversa? Talvez Cam não seja tão mal quanto pensa...

     -Ou talvez ele queira enganar todos nós, e começou por você. -Lucinda cansou desta conversa e virou as costas andando para qualquer direção. -Aonde você vai?

     -Aonde eu quiser ir. -E ela apressou o passo, para se livrar do fim desta conversa sem rumos.

     -Serio Luce! Você sempre vira as costas quando quer acabar uma discussão? E ainda fala para eu ter maturidade... 

     -Não Daniel, eu apenas quero ver a Molly, é minha amiga e faz muito tempo que não converso com ela. -Licença acaricia o rosto dele e sorri. -Eu irei ficar bem. -E se despede com um selinho rápido. -Preciso ter amigas vivas tambem, sabia? -Ela riu sem muito humor. Um riso seco, para fingir que não se importava com o que estava acontecendo a sua volta.

      Daniel esperou ela virar no corredor e voltou para o quarto e começa a imaginar como iria resolver-se com o Cam. Chega ao quarto tentando se acalmar, porém o garoto já havia ido embora. 

                                                              -------------------------

     Molly estava sentada na frente do cemitério, com uma cara de tédio. Luce deduziu que se não estivesse chegado na hora, a amiga teria dormido.

     -O que esta fazendo ai? -Luce olha para ela e abre um sorriso. Confessou que com tanta coisa acontecendo com ela, acabou esquecendo da amiga.

     -Nada. Só que eu estava com sono e aqui é mais confortável que minha cama. Vou trazer um cobertor da próxima vez. -Molly esfregou os olhos e não estava nem um pouco apta para levantar naquele momento, então Lucinda sentou-se ao lado.

     -É, as camas daqui são horríveis. -Elas sorriram.

     -Horrível é elogio... Mas então, por que lembrou de repente que eu existo? Achei que a sua crise existencial proibiu você de pensar nas antigas amizades aqui. 

     -Fiquei com saudades. Das nossas conversas, risadas, brigas. Elas me faziam mais feliz. Só que de repente, é como se tudo virasse de cabeça para baixo e nada importasse mais. Veio essa história do Daniel ser um sei lá o que, o Cam, a Penn, você... -Luce suspirou. -Mas algo que não sei ainda, o que acontece se... Se uma pessoa ter um filho com um anjo caído? O que a criança é?

     -Metade anjo, metade humano. Mais conhecidos como Nephinis. Por que? Oh meu deus! Você e o Daniel estão planejando algo? -Ela sorriu.

     -Não exatamente. -Luce contou pra Molly a história, disse a maneira de Daniel fingir não se importar com a noticia, mesmo ela sabendo que ele queria matar Cam, e o jeito de Cam se divertindo com o que ela tinha para contar. Molly ficou surpresa, e não sabia o que dizer para a amiga.
  
     -Você vai ter essa criança? -Molly tentou parecer o mais sensível possível, mas ela não acreditava que a pergunta era algo bom de se fazer nesse momento.

     -Sim. Já cometi muitos erros na minha vida, não quero mais um deles na minha coleção. -Lucinda olhou para baixo. -Eu só estou assustada. Como vou cuidar de uma criança em um reformatório? 

      -Quando você tiver seu bebe, resolvemos isso. Vai dar tudo certo, relaxe. Apenas relaxe. -Molly sorriu, pensando "Você será muito feliz, tem tudo para ser". -Posso te fazer uma pergunta idiota? Mas sei que você já pensou nisso...

     -O que?

     -Qual vai ser o nome? Se for... Menina? -Molly tentou deixa-lá mais ocupada, mais feliz. Igual antigamente.
    
     -Humm... Bom, se for menina vai se chamar Pennyweather Margaret. -Lucinda sorriu e Molly caiu na gargalhada.

     -Sei que a Penn amou a sua consideração, e eu também. Mas sua filha vai te odiar para o resto da vida por você ter dado esse nome para ela. -Molly, ou melhor Margaret olhou pensativamente. -Se for menino vai se chamar Danicam? -Elas riram, mas Luce negou.

     -Não. Com certeza não! Vai se chamar... Não sei, se for menino vou acabar chamando de qualquer coisa, quem sabe Danicam é uma boa escolha. -Riram mais e conversaram ate Molly dormir no meio da conversa e Luce ter que arrasta-lá ate o quarto da mesma.


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Notas finais do capítulo

Oi gente... Como o nível de comentários caiu, só vou postar o próximo capítulo com 26 comentários. Poxa, sao 16 leitores e nenhum comenta mais! Entao eh isso, beijos.



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