Estrela Negra escrita por Sophia Santos


Capítulo 10
Capítulo 9 - Amizade na vida & Na morte


Notas iniciais do capítulo

Os capítulos estão ficando pequenos, peço desculpas. Estou com pouca criatividade agora D: boa leitura!



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-Mas o que... -Daniel disse enquanto procurava alguma sombra ou movimento. Nada. Luce colocou as mãos no rosto, onde haviam atingido-a. De repente Luce cai no chão. Nada aparecia. -Brigas camufladas. Você é tão covarde a este ponto. Sabe que posso machucar você, Cam.
O silencio se agravou e o agressor não mostrava as faces. Não era o Cam, ele não era covarde a este ponto. Devia ter outra pessoa... 
-Luce? Luce, você esta bem? -Daniel ajuda a amada a se levantar e coloca as mãos na nuca dela. -Aahh! -Ele grita ao sentir uma pontada nas costas. Virando-se escuta Luce gritar. Ao procurar o olhar da garota, percebe que ela sumiu.
P.O.V Lucinda

Eu estava na escuridão. Algo me apanhou e eu não sabia mais o que era realidade. Chamei pelo nome de Daniel, mas minha voz não saia. Eu estava no escuro. Na solidão. Lembrei-me de Penn. "Sou eu que poderei te salvar. Apenas eu." O que o amor não consegue, a amizade ajuda. Eu percebi que, chamar pelo nome de Daniel não iria adiantar. Enchi meu pulmão de ar e gritei:
-Penn!! Pennyweather Van Syckle Lockwood! Eu sei que você esta ai em algum lugar. Eu sei que você pode me ajudar. Eu acredito na amizade, eu acredito no amor e sei que posso ser salva por você! Ajude-me!
Não sei ao certo o que ocorreu, mas eu vi um clarão que ardeu meus olhos. Vi a imagem de Penn, mais serena do que nunca. E então ela disse: 
-Você conseguiu fazer isso sozinha. Assim que Lucifer percebeu que poderia ser salva, ele te puniu e prendeu-a. Esperando que você cedesse. Mas você acreditou em algo tão forte, que conseguiu se salvar. Eu sabia que conseguiria. -Penn derramou uma lagrima de felicidade. - Você me libertou Luce. Você é muito especial. Tem a alma pura e bonita. Mas cuidado, lembre-se desta questão: Só porque você conseguiu se salvar desta vez, não significa que consiguirá se salvar da próxima. Cuidado com as tentações...-Penn foi sumindo aos poucos.
-Como assim? Isso significa que terá próxima vez? Que tentações? Por favor não vá! -Não adiantou nada, ela já havia se desmanchado e sumido.

Fim do P.O.V Lucinda

-Luce! O que aconteceu? Como você saiu da...
-Penn. -Ela disse, mesmo sabendo que Daniel não iria acreditar. 
-Penn esta morta Luce. -Ele disse, com pena dela.
-Sim, esta. Mas ela me salvou. Era por isso que eu a via. Penn tinha que me salvar. Era a missão dela. Agora ela esta livre. Livre para encontrar a paz.
-Luce, não me leve a mal, mas esta história é meio difícil de se acreditar. -Ele disse enquanto a Lucinda andava com a mão no coração.
-E você espere que eu acredite que você é um anjo sem nem pestanejar? Tudo é questão de fé Daniel. Questão de amor e confiança. Penn é minha amiga mesmo na morte. Ela... É um anjo. -Luce disse calmamente.
-Você também. -Ele sussurrou no ouvido dela. 
-Ela disse alguma coisa relacionada a me libertar. Libertar de que? Lucifer? -Luce disse ignorando o comentário do rapaz.
-Espera... Vocês se conheceram em vidas passadas? -Ele disse bem animado com a situação. Luce diz que sim e ele continua. -E a tal Penn apareceu des de quando para você?
-Não me lembro direito... Foi quando você julgou me conhecer e eu sai chorando no banheiro. -Ela jogou um olhar acusador ao Daniel, mas ele pareceu não se importar.
-Ótimo, você teve uma frustração e um sentimento negativo. Quando isso acontece, suas energias negativas puxam seu humor e a deixa cada vez pior. Todos os membros aliados a Lucifer tendem a fazer isso. Esta é a hora em que uma Servatrix costuma aparecer. Mas nenhuma nunca conseguiu completar seu trabalho. -Ele estava tão animado que atropelava algumas letras.
-O que!? Serva...? 
-Servatrix. Esse termo era utilizado por povos antigos. Significa "protetora". Vocês deviam ser amigas muito próximas. A alma de Penn devia ser antiga. Geralmente, a alma amiga ama tanto a outra que não suporta vê-lá se perder para o mal. Então, ela se matou para poder te proteger. Esta amizade devia ser muito forte. Nenhuma Servatrix conseguiu fazer isso com qualquer outra pessoa. 
-Penn se matou, por mim? -Os olhos de Luce se desmancharam em lagrimas.
-Sim. Sempre quis saber o que acontece quando uma Servatrix conclui seu dever. Ninguém sabe. Nunca aconteceu. Ela deve ser muito honrada. -Não chore meu bem, ela não iria gostar de te ver assim. Ela te salvou. Pela amizade.
-Não é isso. É que... Eu nunca mais vou conseguir falar com ela. Nossas conversas, eu perdi minha amiga. Ela me disse que sentia tanta falta do pai dela. E isso foi minha culpa. Ela se matou por mim. O pai dela sofreu por mim. Eu sou uma desgraça! Eu... Eu... Sou egoísta por preferir que ela continuasse aqui.
-Penn achou que sua alma merecia ser salva. Agora ela esta com o pai dela. Os dois estão felizes e encontraram a paz deles. Fique feliz você também. -Daniel sorriu e por incrível que pareça, Luce também. Havia alguma coisa de diferente nela. Ela estava mais... Viva. Mais pura. 
-Daniel... Eu preciso descansar. Desculpe. Depois nos falamos. -Luce o abraça gentilmente e vai para o seu quarto.

Lucinda fecha a porta do quarto e se assusta com o que enxerga.
-Cam? Como você entrou?
-Parece que você descobriu toda a verdade... Sabe o que eu sou? -Uma voz apareceu na cabeça de Luce: "Se afaste de Cam". 
Penn. Esta era a voz dela.
-Sai do meu quarto, ou então, eu saio. -A voz dela fraquejou, mas a expressão de Luce permaneceu rígida.
-Sem ninguém para te proteger? Sua amiga foi embora né, eu fiquei sabendo. Agora não tem ninguém para te ajudar caso vá para o lado negro. Que pena. 
-É ai que você se engana, eu ainda tenho o amor. -Ela disse isso e deu um chute no meio das pernas de Cam. Ele se contorceu no chão e Luce saiu correndo do quarto.
Ela corre pelos corredores e chega ao quarto de Daniel. Ofegante, bate na porta torcendo que ele esteja lá.
-Dani! Por favor, abra a... -Luce ainda não tinha completado a frase quando o garoto recebeu-a com um lindo sorriso mostrando todos os dentes. -É o Cam. Ele estava no meu quarto e... Eu estou com medo. Posso ficar aqui?
-Claro Luce. Esta tudo bem? -Daniel ficou preocupado.
-Sim, eu só não me acostumei com essas loucuras. Não entendi o que você, nem o que o Cam é. Não entendi nada e... Eu realmente queria ser apenas, normal.
-Eu sei. Todos nós queríamos. Eu te entendo. -Ele disse trazendo-a para perto de si. -Eu te amo, Lucinda. 
-Eu também. Eu acho. -Ela disse enquanto ele se aproximava. Eles se beijaram com uma sinfonia agradável. Lucinda desabotoou a camiseta preta de Daniel.
-Não precisa fazer isso, se não quiser. 
-Cala a boca. -Ela disse cobrindo ele de beijos e abraços. E o resto da noite, foi completamente perfeita.


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Notas finais do capítulo

Comentem :D



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