Summer Love escrita por Directioner


Capítulo 16
Capítulo 16


Notas iniciais do capítulo

Oi, pessoal, desculpem a pequena demora, semana que vem, começarao minhas provas, entao vai ficar cada vez mais dificil escrever. Bom, tomara que gostem (:



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/316509/chapter/16

– Você é idiota ! - Disse rindo de sua cara.

– Não sou não, vai dizer que você não faria o mesmo? - Ela sorriu pra mim.

– Claro que não, você era uma criança do mau, só por que um menininho inocente pegou suas canetinhas, você vai lá e bate nele?!

– Heloísa ! Eram canetinhas da Faber Castell, são muito caras ! E até pode ser que eu tenha exagerado "um pouco" - Ela fez as aspas com as mãos - mas eu não tinha consciência que ele iria para o hospital com o nariz sangrando ! - Ela ria sem parar. Sua risada era agradável, contagiava qualquer um. Perdi a conta de quantas horas, estávamos no sofá, rindo que nem tontas.

– Pobre menino.... - Ria alto.

Ela era incrível ! Esse tempo todo, nunca havia reparado muito nela, alias, ela não saia muito com a gente, por conta dos estudos, mas essas horas que ela passou na minha casa, foram como duas melhores amigas que não se viam a anos, e estavam colocando a "fofoca em dia". Era maravilhoso o jeito que ela fazia uma pessoa rir, tao facilmente...

– Sabe Aline, eu nunca tive uma amiga, e não sabia qual a sensação de ter uma... eu sempre fui meio isolada, por conta da morte da minha mãe. Meu único amigo, se virou contra mim uns anos atras. Mas agora, com você e eu conversando a horas, eu sinto que a sensação de ter uma amiga, é ótima, ainda mais, quando se tem uma amiga louca que nem você.

– Awn - Ela riu. - Vou ficar toda vermelha de vergonha com esse depoimento. Obrigada Lola, eu também nunca tive uma "amiga" que eu pudesse contar, sempre andei mais com os meninos, por causa do meu irmão. É bom saber que posso contar com você.

Ela olhou para o relógio, me olhou fazendo uma cara de dó forçada, e disse : - Já esta na minha hora... E na sua também, mocinha. São 22:40, você precisa descansar. Amanhã de noite, agente marca de sair com os meninos.

– Tudo bem, obrigada por vir aqui e me fazer rir com suas historias "comoventes" da sua infância !

Ela sorriu, abriu a porta e foi embora. Logo, eu subi para meu quarto, coloquei meu pijama e dormi, mais rápido do que imaginava.

.....

"Despertador: 08:30"

– E la vem mais um domingo. - Pensei alto.

Desci para tomar café, depois subi e me troquei. Coloquei uma roupa confortável , e esperei o Danny chegar.

Sairíamos de casa, 08:50 e buscaríamos meu pai e a Mercedez  umas 09:10 no hotel. Estava quase terminando de prender o cabelo e arrumar a roupa, quando Danny tocou a campainha.

– Oi meu amor... uau que linda.

– Obrigada. Você também. - Dei -lhe um selinho.

– Então vamos? - Ele sorriu.

– Claro. - Tranquei a casa, e entrei em seu carro.

Ele abriu a porta pra mim. Mas eu fiquei o encarando.

– Que foi?

– Posso dirigir? - Sorri maliciosamente.

– Hm, Deixa eu ver... não !

– Por favor, Danny !

– Não ! Você vai destruir ele ! Sabe que eu te amo né? Mas no meu carro... ninguém toca. - Ele riu. Eu fiz uma cara de brava. - Entra logo, Heloísa.

– Fiquei brava agora, e pra sua informação, eu dirijo melhor que você !

Ele riu, e nos saímos em direção ao hotel.

...

Chegamos no hotel, meu pai e a Mercedez desceram rápido. O primeiro lugar que fomos foi para a Riviera de São Lourenço. Fomos até o campo de golf. Meu pai e a Mercedez jogaram por uma hora, depois fomos ate a quadra de tênis.

– Podemos jogar? - Meu pai nos encarou.

– Ah, pai.. - Eu revirei os olhos.

– Claro que pode ! - Danny me deu um leve tapa na perna. - Podemos dar uma volta em quanto isso?

– Podem ir, nos encontramos aqui.

Eu e Danny, fomos andando sem rumo, conversando sobre vários assuntos, ao mesmo tempo.

– Quer ir no Mc Donald´s? Tem um aqui perto. - Ele me parou.

– Claro.

O farol fechou. Fomos atravessar a rua, quando um homem, alto, forte e negro esbarrou em mim e derrubou minha bolsa no chão.

– Desculpa. - Ele disse um pouco grosso, estava com pressa. Ele tocou no meu ombro e um flash back na minha cabeça começou.

Flash back ON

– Solta a minha mãe! – Eu o empurrei.

– Controle sua filha. - Ele virou para meu pai que me segurou.

– Você não pode tratar ela assim. - Eu o encarei.

– Quem vai me impedir? - Ele chegou perto de mim.

Eu dei um chute em sua perna, ele levantou e apontou a arma para minha testa. Meus pais desesperados tentaram fazer de tudo para que ele visse que eu era apenas uma criança, e não sabia o que estava fazendo. Mas ele não quis saber, puxou o gatilho, e quando atirou, minha mãe se pôs na minha frente e a bala a acertou.
       Eles fugiram, seus rostos passam pelos meus pesadelos deis do ocorrido.
Apenas vi minha mãe nos braços de meu pai, tampando o tiro na barriga.

– Eu amo vocês. - Ela disse com lágrimas no rosto.

Meu pai e eu nos abraçamos . Ela morreu, bem diante dos meus olhos.

Flash back OFF

– Você não olha por onde anda não? - Danny o encarou bravo. Ele devolveu o olhar e saiu andando. Eu abaixei para pegar minha bolsa caída, fiquei encarando, e ele me olhava desentendido por eu estar olhando tanto.

Ele passou entre a multidão de pessoas passando por ali naquele momento. Danny me levantou devagar, e me tirou do meu da rua.

– Que cara louco, sem educação, te empurra e ainda não quer ouvir? Eu voaria na cabeça del... - Ele foi parando de falar, me encarou, e viu que minha cara não estava boa. - Lola, você esta bem?

Meu olhar estava seguindo ele, sem me mexer, meus olhos apenas faziam o contorno de onde ele passava, não muito tempo depois, ele sumiu da minha vista.

– Lola? Lola? Heloísa?

– Danny... É ele !

– Que?

– É ele, Danny ! Ele é o cara que matou minha mãe.

– V- você tem certeza? - Sua voz ficou diferente, levemente tremula.

– Absoluta, o reconheceria em qualquer lugar. Alias, esta aqui uma foto que o policial me deu. - Eu retirei a foto dos três homens que estavam na minha casa no dia da tragedia. Apontei para o moreno, e Danny arregalou os olhos.

– Meu Deus ! Não pode ser ! - Ele estava tao surpreso quanto eu. - Temos que chamar a policia !

– Policia? Ela não vai ajudar em nada, só atrapalhar. Eu disse que ia pegar essa cara, fiz uma promessa  pra minha mãe, fiz uma promessa pra mim mesma, deis dos oitos anos. Vou cumpri-la.

– Você é louca? - Danny me encarou. Eu ainda olhava para um ponto fixo da imagem.

– Você ainda tem dúvidas? - O encarei, e ele sorriu.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

E ai? Agora o bicho pega UASHUASHUASHAHS. Comentarios, pfvr.



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Summer Love" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.