Summer Love escrita por Directioner


Capítulo 1
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem da "nova" YOU ALWAYS WILL BE MY SUMMER LOVE, o começo sera um pouco triste, mas depois vai melhorando.
Boa leitura amores.



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- Sabe, eu gosto do seu trabalho. Acho que tem potencial para ir alem. Sinto pela sua perda, nas nao pode jogar todo seu trabalho no lixo.Nao acha? - Ele andava de um lado para o outro da sala.
Ela apenas olhava para meu pai quieta. Seu olhar era triste, sua vida tinha mudado radicalmente deis da morte de sua mae. Ela nunca mais seria a mesma.
Entendo sua situaçao, minha mae morreu a 10 anos, eu me culpo por isso ate hoje, todos dizem que a culpa nao foi minha, que eu era apenas uma criança, mas eu ja tinha 8 anos, e entendia que a vida de uma pessoa que eu amava estava em jogo. Mas eu nao entendi, e ele a matou. Se eu nao tivesse gritado.
Um flashback na minha cabeça, daquele dia horrivel, começou.
FLASHBACK ON
Estava voltando da escola, o onibus escolar estava uma bagunça, todos estavam gritando e cantando, menos eu.
Estava com minha cabeça encostada no vidro, esperando a minha vez de ir em bora.
- Lola, por que voce ta quieta?
Eu me virei e la estava ele, me olhando com seus olhos negros intensos, ele sorria. Se sentou do meu lado e esperou minha resposta.
- Nao estou com muito ânimo, Edu.
Ele colocou a mao no meu ombro e sorriu.
- Entao esta com a pessoa certa, Eduardo Lionel Mendez sempre deixa o animo das pessoas la em cima. Tenho muita experiencia de vida.
- Edu, voce tem apenas 8 anos, tem muita coisa pra viver. - Eu ri e dei-lhe um beijo na bochecha.
Ele me abraçou e foi para o banco atras do meu.
Nós tinhamos nos conhecido ano passado, quando eu entrei naquela escolinha. Ele veio se apresentar e depois me apresentou para todos.
O onibus escolar parou e eu desci, minha casa estava diferente. Escutei um barulho e uma voz grossa que eu nao consegui reconhecer.
- Cala a boca se nao eu atiro. - Eu abri a porta e vi tres homens grandes gritando e colocando as coisas no enorme saco de lixo que estava na mao de um.
- Por favor, é a minha filha, deixa eu explicar para ela o que esta acontecendo.
Meu pai estava com a voz tremula. Um dos homens me olhou e apertou minhas bochechas, eu o encarei, e ele se afastou.
- Seja rapido! - O mais alto falou.
- Filhinha nao se preocupe, daqui a pouco eles vao em bora. - Eu sabia exatamente o que estava acontecendo.
Um dos assaltantes, o que dava mais medo na minha opiniao, pegou no braço da minha mae e a levou ate o cofre que estava na mesa da cozinha.
- Coloca a senha. - Ele a empurrou.
- Por favor leve tudo que quiser, mas esse cofre esta com o dinheiro da faculdade da minha filha, por favor.
Ele a olhou com raiva.
- Eu falei pra abrir, nao quero saber de faculdade de filhinha nenhuma.
- Eu nao posso abrir. - Ela estava com as maos tremendo e sua boca sangrando.
Ele sorriu ironicamente e a puxou para mais perto dele, passou sua mao sobre o pescoço de minha mae, e apontou a arma em sua cabeça.
- Nao vai abrir? - Ele apertou mais seu pescoço.
Eu nao estava gostando do jeito que aquele cara estava tratando minha mae. Meu pai estava comigo no colo, eu ignorei todos os meus sentidos e pulei de seu colo.
- Solta a minha mae! - Eu o empurrei.
- Controle sua filha. - Ele virou para meu pai que me segurou.
- Voce nao pode tratar ela assim. - Eu o encarei.
- Quem vai me empedir? - Ele chegou perto de mim.
Eu dei um chute em sua perna, ele levantou e apontou a arma para minha testa. Meus pais desesperados tentaram fazer de tudo para que ele visse que eu era apenas uma criança, e nao sabia o que estava fazendo. Mas ele nao quis saber, puxou o gatilho, e quando atirou, minha mae se pos na minha frente e a bala a acertou.
Eles fugiram, seus rostos passam pelos meus pesadelos deis do ocorrido.
Apenas vi minha mae nos braços de meu pai, tampando o tiro na barriga.
- Eu amo voces.
Meu pai e eu nos abraçamos e ela morreu, bem diante dos meus olhos.
FLASHBACK OFF
- Obrigada, senhor. - Ela se levantou e abriu a porta.
- Pense no que eu disse. - Meu pai piscou e se sentou.
- Tchau Lola.
- Tchau Nati. - Eu, que estava sentada na cadeira, levantei meu rosto e tentei sorrir.
Aquela conversa tinha me pegado, sempre tentei esconder o meu passado, tentei esquecer, mas era impossivel.
- Oi meu amor.
- Oi Mercedez. - Meu pai olhou por cima dos oculos e sorriu.
Há dois anos atras, meu pai conheceu Mercedez, atravez de um amigo de trabalho, deis de entao os dois tem um "lance", por que para mim aquilo nao é um namoro.
Eu a odiava com toda minha vida. Ela é futil, gasta todo o dinheiro do meu pai, é mimada e enjoada, só come salada e vitaminas nutricionadas pelo medico dela. Mas o motivo principal do meu odio, é que ela quer roubar o lugar da minha mae. Mas meu pai me garantiu que isso nunca vai acontecer.
- Sabe, voce nao diz nada deis de que nos conhecemos, entao resolvi tomar uma iniciativa.
Meu pai nem ao menos a escutava, e eu estava mais interresada no quadro velho da parede. Virava a cadeira de um lado para o outro, mas suas palavras fizeram eu me consentrar em cada respiraçao do momento.
- Entao eu vou dizer: Eu quero me casar com voce! - Ela sorriu e esperou a reaçao do meu pai.
- OQUE?!?! - Eu dei um grito e cai da cadeira.
- Mercedez, esse nao é o momento para esse tipo de conversa. - Meu pai disse calmo, mas sua expressao era tao surpresa quanto a minha.
- Mas amor... - Ela sentou em cima da mesa do meu pai, e cruzou os braços. - Nós nos amamos e a tragedia com a Luiza ja faz 10 anos, ta na hora de esquecer ne? E alias, agente nao tem nenhum problema.
Meu pai me olhou e ia responder, mas quem tomou a palavra fui eu.
- Olha aqui sua velha mimada,minha mae nao é uma pessoa qualquer pra voce falar assim dela. Nao é Luiza, mas sim "amor da vida do meu pai". Voce nao vai conseguir roubar o lugar da mulher que me deu a vida. Meu pai nao vai casar com voce. Nao é pai?
- Talvez nós tenhamos um problema. - Ela me encarou. - Mas podemos nos livrar dele! E respeito comigo, vou ser sua mamae agora. Nao sou velha, tenho 30 anos! -Ela apontou o dedo na minha cara. - Eu nao vou roubar lugar de uma pessoa que nem mais viva esta.
- Voce nao seria minha mae, nem se me pagassem pra te aceitar. Velha! 30 anos em cada olho so se for. Voce pode enganar qualquer um com esse botox e essa plastica, mas a mim nao.
Estavamos quase se batendo, mas meu pai segurou meu braço.
- Chega! Nao quero voces brigando aqui. Conversamos em casa. - Ele olhou para Mercedez - Quero respeito a minha filha e a Luiza! Conversamos em casa!
Eu os encarei e sai da sala, poderia explodir, mas a vida é tao boazinha comigo, que vai deixar eu viver nesse inferno.

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Notas finais do capítulo

Como todo mundo, gostaria que voces colocassem reviews com a opiniao sobre tudo.
Obrigada pela compreensao.



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