O Herdeiro De Rômulo escrita por Gustavo Faustino
Segui em direção a uma porta gigantesca, a qual parecia ser feita de pura Prata com desenhos de batalhas antigas em Bronze reluzentes.
– O que será que tem do outro lado?
–Não deve ser nada. Vamos, achei uma saída. –Lucca parecia nervoso, algo tinha deixado ele inquieto.
– Vou entrar.
– Não!... Nós nem deveríamos estar aqui.
Empurrei-a com força, o que não era preciso, pois se abriu facilmente. Dentro não consegui enxergar absolutamente nada.
– Vamos embora não deveríamos estar aqui- disse Lucca relutante.
Não dei ouvidos a ele, estalei meus dedos para tentar criar uma chama e usa-la como fonte de luz, mas não funcionou.
– Não vai funcionar- Lucca tinha recuperado a coragem.
– Por quê?
–Estamos no salão dos espíritos ancestrais.
– Salão do que?
–Não se faça de idiota em um lugar sagrado – me senti um pouco ofendido, mas percebi que a pergunta tinha sido desnecessária.
Estava quase voltando pelo meu caminho, quando vi as grandes portas se fechando, foi neste momento que a escuridão reinou. Comecei a ouvir sussurros de uma voz que era impossível de se identificar. Não tive medo, o local era escuro, mas não me apresentava perigo. Senti-me na presença de conhecidos, familiares. Na verdade estava entre meus ancestrais, eles não me fariam mal.
Segui em frente sem questionar, os sussurros.
–Não se aproxime mais – Disse uma voz masculina, imponente e respeitável.
–Não seja rude com ele - Uma voz uma calma e doce me defendeu.
–Parem de briguinhas e me deixem falar com meu descendente.
De repente o Salão se iluminou eu estava em frente a uma estatua de um gladiador de Espada em punho e a mão esquerda levantada, como se estivesse agradecendo os aplausos.
–Este sou eu.
Virei-me e dei de cara com um homem que pelo que me parecia era o modelo para a estatua.
– Meu nome é Máximus Décimus Meridius e eu sou um dos grandes Rômulos.
–Não entendi.
–Garoto eu sou um dos seus ancestrais e vim para te dizer algumas palavras.
De repente tu do ficou escuro e uma voz falava na minha cabeça, uma voz que não era normal (pelo menos para mim). Ela dizia:
–Os irmãos de sangue e de nome se encontrarão em campo de batalha um contra o outro. Um leva em suas veias o sangue amaldiçoado e o outro o prestigio falso do sangue nobre. O destino está selado mas o fim pode e será mudado Rômulo renascerá ao fim dessa batalha.
– CARA!... Fala comigo!...
–Caramba! Que viagem – Acordei sem saber que tinha adormecido. Lucca estava ao meu lado e estávamos de pé em frente a Grande porta do salão dos espíritos ancestrais- Cara você ouviu aquilo?
–Aquilo o que?- Lucca estava me olhando como se eu tivesse mascado alguma erva de pensador.
–Esquece...
–Vamos embora estamos atrasados.
Voltei para o túnel e seguimos nosso caminho.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Desculpa ae Galera pela demora eu tô sem tempo de escrever