Feliz Novo Ano Com Você escrita por Dedeh24


Capítulo 1
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

Mais uma fanfic. Essa ficou muuuuito melosa, totalmente água com açúcar, mas eu estava precisando.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/316108/chapter/1

Parte 1 – 24/12

Outro Natal que Jesse passava bebendo sozinho num restaurante do Shopping. Já perdera a conta de quantas taças de vinho tinha tomado. Mas não se importava, queria apenas não pensar em nada. Não pensar no seu último namoro que foi fracassado assim como todos que vieram antes.

Olhava em volta e via os casais felizes de mãos dadas e com presentes. Ele nunca tivera a sorte de passar o Natal com alguém. Claro, tinha sua família, mas ele não se dava bem com ninguém, então sempre passava sozinho em sua casa.

Sempre sonhara em ter um amor igual nos livros que lia. Alguém que o amaria mais que tudo, que daria a vida por ele. Ou alguém que se apaixonaria por ele à primeira vista. Ou até mesmo um romance selvagem. Qualquer coisa, mas que fosse especial.

Já tivera muitos namorados, mas nenhum realmente mexeu com ele. Nenhum fez seu coração disparar só de ouvir a sua voz. Ele já tinha 27 anos, e não tinha achado sua alma gêmea. Sua vida amorosa estava mais que frustrada. Todos seus amigos já estavam casados, alguns até com filhos e ele nos namoros que pouco duravam.

Estava olhando pra uma loja de livros quando um rapaz lindo entrou. Estava com algumas sacolas de presente nas mãos. Com certeza seriam para a família, namorada e amigos dele. Suspirou mais uma vez quando ele sumiu de sua vista.

Em sua cabeça já imaginava como seria se eles fossem namorados. Imaginou eles de mãos dadas no shopping comprando presentes pros amigos. Indo assistir um filme de romance onde ficariam se beijando o tempo todo. E então iriam passar a noite de Natal na casa que eles dividiriam e iriam fazer amor até amanhecer.

- Realmente, ando lendo livros de romance demais. – Jesse resmungou terminando sua taça de vinho.

Pediu mais uma. E outra. Depois de meia hora já estava mais que bêbado. Começara a cantar sozinho. E a falar com as pessoas a sua volta.

- Eu odeio Natal sabe? Porque todos estão felizes com seus namorados e eu aqui sozinho. – Falava pra um casal de idosos na mesa ao lado.

O casal o olhava assustado. Jesse estava enrolando as palavras. Um dos garçons do restaurante percebeu o estado dele e foi até lá.

- Senhor, por favor, queira se retirar ou então pare de importunar os outros clientes.

- Eu não estou importunando ninguém okay? Só estou conversando com os outros clientes. – Jesse ironizou.

E então se levantou e foi até outra mesa, com uma mãe e a filha pequena.

- Sabe linda garotinha, não acredite nos livros de romance, eles mentem sobre o amor verdadeiro.

- Senhor! – A mãe da garota o repreendeu. – Ela é só uma garotinha.

- Por favor, faça o favor de ir embora antes que eu chame o segurança.

- Pode chamar, eu não ligo. Eu estou a fim de conversar com as pessoas. – E logo ia pra outra mesa.

Mas o garçom se pôs na sua frente impedindo sua passagem.

- Será que dá pra sair da frente? – Jesse tentou passar, mas ele bloqueava-o.

- Já chega, irei chamar os seguranças agora mesmo. – O garçom estava indo em direção de um segurança quando aquele mesmo rapaz que Jesse vira entrar na livraria apareceu.

- Me desculpe. Não precisa de segurança, eu estou com ele.

- Ele é teu amigo?

- Sim. Eu vou levá-lo embora. Desculpe-me.

O rapaz gentilmente puxou Jesse pra perto e o levou embora. Jesse apenas se deixou levar, se apoiando nele.

- Hum... Você cheira tão bem estranho.

- Obrigado. – Ele deu um sorriso.

Quando Jesse percebeu estava na frente de um carro no estacionamento. O rapaz tinha aberto a porta pra ele e estava parado a seu lado.

- O que você está fazendo?

- Estou querendo te dar uma carona até em casa.

- Eu não preciso disso, eu posso voltar sozinho.

- Não, não pode. Você está bêbado.

- E daí? Não estou de carro, vim de metrô.

Os dois estavam frente a frente se olhando. Jesse viu o quão lindo eram os olhos castanhos do estranho. Talvez tenha sido a bebida. Ou até mesmo o próprio Jesse. Ele só sabe que no minuto seguinte já estava beijando o estranho. E que beijo.

O estranho rapidamente retribuiu o beijo, tomando o controle. Jesse foi empurrado para o carro e ficou prensado por ele. Suas mãos puxavam o rapaz pra mais perto. Teve suas pernas separadas por uma dele e soltou um gemido alto com isso.

- Sabe, você não deveria beijar estranhos.

- Nós somos amigos, esqueceu o que disse para o garçom?

- Hehe... Está certo amigo. Posso ao menos saber seu nome?

- Jesse. – E voltou a beijá-lo. Durou uns minutos até se separarem.

- A propósito, o meu é Casey. – Levantou sua mão, como num cumprimento.

Jesse apertou sua mão, e que mão, forte, grande e quente. Parecia que a noite de Jesse não ia ser tão ruim assim.

- E agora, vai me deixar te dar uma carona? – Casey abriu novamente a porta.

- Hum, claro. – Jesse entrou e ficou esperando Casey dar a volta e entrar também.

- Vai passar a noite de Natal com seus amigos ou com família?

- Com ninguém. Vou passar em casa assistindo algum filme de drama que me faça chorar tomando Coca-Cola com vodka e limão. – Jesse olhava a rua, as pessoas felizes indo pra casas de seus queridos. Soltou um suspiro.

- Você vai passar a noite de Natal sozinho? – Casey olhou assustado pra ele.

- Vou. Meus amigos vão passar com suas esposas e filhos. Eu odeio minha família que só sabe me zuar. Então vou passar sozinho como nos últimos anos.

- Não. – Casey encostou o carro. Olhou para Jesse e lhe deu um pequeno beijo. – Esse ano você vai passar comigo.

- O que? – Jesse se afastou assustado.

- Isso mesmo. Eu estou indo passar com minha família, e quero que você venha junto. Vai ser divertido Jesse. É tão deprimente passar feriados assim sozinho.

- Não quero que tenha pena de mim. – Se virou nervoso.

- Não é pena. Você parece ser um cara legal, e eu quero ser seu amigo, e amigos fazem isso um pelo outro. Quero que esse seja o melhor Natal da sua vida. – Casey puxou Jesse para perto e lhe deu um beijo mais demorado, prontamente correspondido.

- Obrigado... – O abraçou com força, tentando segurar as lágrimas.

Casey voltou a dirigir e foram a casa de seus pais. Os Natais eram sempre assim. Vinham todos os parentes pra casa de seus pais. Todos se divertiam, jantavam, conversavam e então a meia noite trocavam presentes. Bebiam mais um pouco, conversavam mais um pouco e iam indo embora. Casey sempre dormia em seu velho quarto nesse dia. E no dia seguinte tinha o almoço de Natal, que vinham todos de novo.

Chegaram a casa e Casey estacionou o carro na porta. Jesse parecia extremamente nervoso, mas o outro lhe deu a mão e passou confiança. Trocaram um sorriso e entraram na casa. Foram cumprimentando todos por cima, até chegarem a seus pais, junto de sua irmã mais nova.

- Boa noite mãe, pai, Hannah. – Casey abraçou forte cada um deles.

- Casey. Você demorou hoje. Aconteceu algo querido? – Sua mãe, sempre preocupada querendo saber todos os detalhes de sua vida.

- Não aconteceu nada mãe, não se preocupe. É só que... – Não terminou, pois sua irmã o interrompeu.

- Quem é ele? É seu amigo? Seu namorado? Eu quero que ele seja seu namorado, ele é muito melhor que aquela chata da Delilah. – Hannah abraçou Jesse carinhosamente. – Olá, eu sou a Hannah.

- Hey linda, eu sou Jesse, um... Amigo do Casey.

- Pessoal, esse é meu amigo Jesse. Eu o trouxe pra passar o Natal com a gente, se não se importarem.

- Claro que não Casey, se ele é teu amigo, ele é muito bem vindo. Fique a vontade Jesse.

- Obrigado. Sua casa está linda. – Jesse disse olhando pra mãe de Casey.

- Oh querido, muito obrigada. Espero que não se assuste com essa família hoje.

- Vem Jesse, você deve estar com sede, vamos lá pra cozinha. – Casey novamente pegou em sua mão, e teve que puxá-lo de sua irmã.

Os dois foram pra cozinha. Casey abriu a geladeira e pegou um refrigerante. Colocou num copo e entregou a Jesse.

- Desculpa pela Hannah, ela é meio sem noção. – Os dois estavam encostados na pia. Podiam ouvir as conversas que vinham da sala.

- Imagina. Ela é uma graça. E pelo visto odiava sua ex-namorada.

- Sim, ela odeia todas as garotas que eu namoro. Mas ela gostou de você.

Jesse imediatamente ficou sem graça e abaixou a cabeça. Casey colocou a mão em seu rosto, levantando-o. Olharam-se e logo já trocavam um beijo. Ficaram se beijando até que sua mãe entrou na cozinha avisando pra virem jantar. Jesse tentou disfarçar e Casey nem ligou.

Juntaram-se aos outros na mesa, lado a lado. E noite passou bem. Claro, vieram vários comentários sobre os dois estarem namorando, sobre como Jesse é lindo, como é simpático, Hannah totalmente apaixonada por ele. E ele se divertiu demais. Fora realmente o melhor Natal que já teve.

Parte 2 – 25/12

Ao final da noite, quando todos já tinham ido embora, Jesse se preparava pra ir também.

- Casey, você pode chamar um táxi pra mim?

- Como assim Jesse? – Os dois estavam sentados no sofá, abraçados.

- Eu preciso ir pra casa, e não estou de carro.

- Jesse. Olha pra mim. – Ele olhou. – Eu quero que você durma aqui. Já está tarde, não tem mais nenhum táxi, e eu não quero que você vá embora.

Jesse o abraçou, morrendo de vergonha.

- Vem, vamos pro meu quarto.

Subiram em silêncio e entraram no antigo quarto de Casey. Sua cama de casal continuava lá, assim como a mesinha e o armário. Mas seus objetos pessoais agora estavam em sua casa.

- Essa camiseta e esse short devem servir em você. Eu sempre deixo algumas roupas aqui. – Casey lhe entregou umas roupas. – O banheiro é ali, fique a vontade.

- Obrigado. – Jesse foi pro banheiro. Trocou-se, escovou os dentes com uma escova nova que tinha lá, deu um jeito no cabelo e saiu. As roupas tinham ficado um pouco grandes, mas serviriam para dormir.

Quando saiu, Jesse viu Casey se trocando. Ele estava só de short, com suas costas nuas. E que costas. Seus músculos eram perfeitos, ombros largos e fortes. Quando ele virou de frente, Jesse deu um alto suspiro. O peitoral era maravilhoso. De perder o fôlego. Jesse se imaginou beijando cada parte daquele peitoral.

- Hey Jesse, tudo bem? – Casey sorriu maroto.

- Hum... É... Claro, é só sono. – Tentou disfarçar. Mas Casey já tinha percebido.

- Está calor né? Acho que vou dormir só com o short mesmo. – Ele estava provocando. – Espero que você não se importe de dividir a cama comigo.

- Claro que não... – Jesse tentava não olhar, mas encarava babando o corpo dele.

- Vem, vamos dormir então. – Ele se deitou na cama, e deu uns tapinhas chamando Jesse pra deitar ao seu lado.

- Vamos sim. – E ele foi. Deitou-se um pouco afastado, morrendo de vergonha. A verdade é que Jesse era muito tímido nesses momentos íntimos, e verdade seja dita, ele mal conhecia Casey.

Foi o tempo de Casey apagar a luz e ele abraçou Jesse, que se arrepiou com o toque. Ele o fez ficar virado para si e o beijou. Começou calmo, lento. Mas com o tempo foi ficando mais profundo. Suas mãos exploravam o corpo um do outro. Jesse sentiu sua camiseta sendo tirada e o peito quente de Casey colando ao seu.

Suspiros e gemidos contidos poderiam ser ouvidos no quarto. Não que Jesse nunca tivesse transado com alguém, mas parece que com Casey foi diferente. Não foi apenas sexo. Foi algo a mais. Só tinha medo de estar apressando as coisas, de estar vendo coisas onde não existiam.

Algum tempo depois, cansados, dormiram abraçados. Jesse ainda ficou um tempo acordado tentando colocar seus pensamentos em ordem. O que foi isso que lhe aconteceu? Será que poderia dar certo? Porque ele queria muito que desse. Algo em Casey mexeu com ele de um jeito que nenhum outro fez.

Finalmente dormiu, e sonharia com Casey.

Parte 3 – 31/12

Jesse estava desesperado. Quando acordou no dia seguinte ao Natal, na cama de Casey e se lembrou de tudo que fizeram, ficou morrendo de vergonha. Então saiu correndo da casa e acabara esquecendo o celular. Já era véspera de Ano Novo e não tivera coragem de ligar para pedir o celular de volta.

Ele queria mais que tudo ver Casey de novo, abraçá-lo de novo, beijá-lo de novo. Em todos esses dias que se passaram, não parou de pensar nele. E teve muitos sonhos, sonhos quentes em que repetiam o que tinham feito aquela noite.

Eram dez horas da noite, faltando duas horas para o novo ano, quando ele decidiu que ia esquecer-se de Casey. Nunca que eles dariam certo. Jesse não sabia nada sobre ele, nem onde morava, nem o telefone. Não teria como se falarem. Na verdade tinha, mas Jesse não tinha coragem.

Tinha medo de tentar e não dar certo como todos os outros. Porque ele percebeu que se apaixonou por ele em apenas uma noite. Ele queria tentar. Mas e se desse errado de novo? Não suportaria tê-lo para depois ficar sem. Então decidiu nem tentar, para não sofrer mais depois.

Estava em sua casa, assistindo um filme de drama qualquer quando a campainha tocou.

- Quem será a essa hora? – Levantou reclamando. Mas se surpreendeu quando abriu a porta.

- Casey?

- Boa noite pra você também Jesse. – E foi entrando, sem pedir permissão.

- O que você faz aqui? E como sabe onde eu moro? E...

- Shh... – O calou com um beijo.

E Jesse sentiu de novo tudo que sentira antes. De como era bom beijá-lo, sentir seus braços em volta de seu corpo, suas mãos passeando pelas costas. De como era bom colar seu corpo ao dele e por as mãos em sua nuca, o puxando pra aprofundar o beijo.

- Senti sua falta Jesse.

- Eu também. Vem, entra.

Abriu espaço e entraram. Foram direto pra sala e se sentaram no sofá. Ficaram algum tempo apenas se olhando, se lembrando de cada detalhe do outro. Jesse suspirou de novo, e poderia dizer que estava se cansando de suspirar tanto por Casey.

- Você esqueceu seu celular quando fugiu lá de casa.

- Eu não fugi!

- Fugiu sim. Você saiu escondido e nem me falou nada. E não ligou no seu celular. Pensei que não quisesse mais me ver.

- Eu... Eu não tive coragem de ligar. Estava com medo demais.

- Medo de que Jesse? – Fez um carinho no rosto dele.

- De estar apaixonado por você e não dar certo. Eu não aguentaria ficar sem você.

Ficaram em silêncio. Jesse pensou que ele estava certo, que não daria certo entre eles, que ele tinha inventado coisas em sua cabeça. Que Casey nunca iria querer algo sério com ele.

- Você é um grande idiota Jesse. – E riu olhando pro outro assustado.

- Como assim?

- Jesse, eu não parei de pensar em você desde aquela noite. Eu realmente não sei o que me deu em te levar pra minha casa. Eu não sou assim. Mas com você tudo é diferente.

Deu-lhe um selinho. Jesse ainda não acreditava no que ouvia.

- Eu acabei vendo seu celular. Vendo suas fotos. E pode parecer idiota, mas me apaixonei por você. Eu demorei a criar coragem de ligar pra algum amigo seu e pedir seu endereço. Mas consegui. E vim te ver.

- Casey... Eu, eu acho que me apaixonei por você naquela noite mesmo. Eu já tive muitos namorados, mas nunca senti por eles o que tenho sentido por você. É diferente de tudo. E eu não quero ficar sem você.

Jesse abraçou Casey bem forte, sendo correspondido imediatamente.

- E não precisa. Eu também não quero ficar mais nenhum minuto longe de você. Posso passar a virada de ano aqui?

- Você realmente quer passar aqui sozinho comigo do que com sua família e amigos? – Jesse deu um sorriso triste.

- Não outro lugar que eu queira passar mais a virada do ano do que sozinho aqui com você, te beijando muito.

Um lindo sorriso apareceu no rosto de Jesse e logo ele beijou Casey. Ficaram até pouco antes da meia noite se beijando. E então pegaram um champanhe e duas taças. Serviram-se e ficaram lado a lado, olhando pro relógio. Fizeram a contagem regressiva juntos. E quando deu meia noite exata, se beijaram.

Parte 4 – 01/01

- Feliz Ano Novo Jesse...

- Feliz Ano Novo Casey...

Separaram-se apenas pra falar isso e voltaram a se beijar, as taças esquecidas nas mãos. Os fogos estouravam no céu, mas Jesse podia jurar que estouravam em seu coração também. E então o fôlego acabou e sentaram-se no sofá, dessa vez tomando um gole de champanhe.

- Essa com certeza foi a melhor virada de ano que já tive. – Jesse se se encostou ao ombro de Casey.

- Sim, pra mim também foi. Apesar de que o ano que passei no Japão até que foi bem legal, com aquelas japonesas de cosplays e... Ai! – Casey esfregou seu braço, onde Jesse lhe deu um beliscão. – Tá certo, esse foi melhor.

- Seu bobo.

- Sou um bobo totalmente apaixonado por você.

Casey colocou as taças na mesinha e deitou Jesse no sofá, deitando-se por cima dele logo em seguida. Uma perna estava apoiada no chão e a outra no meio das pernas de Jesse. Deu-lhe um olhar malicioso, recebendo outro tanto quanto o seu. E o beijou.

O beijo já começou quente. Jesse já tirava a camiseta dele, se esfregando em seu corpo. Logo todas suas roupas estavam jogadas no chão e dessa vez, puderem gemer alto, sem se importar com mais ninguém. Os gemidos de Jesse excitavam cada vez mais Casey, o deixando cada vez mais louco.

Em pouco tempo Jesse se grudou na cintura de Casey que entendeu e procurou pelo quarto. Jogaram-se na cama de casal e ficaram por lá até amanhecer e então dormiram pensando um no outro e em como ficariam suas vidas a partir de agora.

Acordaram tarde no dia seguinte, e dessa vez Jesse continuava nos braços de Casey. Beijaram-se mais um pouco e finalmente levantaram. Tomaram banho juntos, e é claro que fizeram outras coisas durante o banho, tanto que tiveram que tomar mais um depois.

- Vamos lá pra casa dos meus pais, vai ter um churrasco hoje. – Casey falava beijando a nuca de Jesse.

- Eu não sei, tenho vergonha de ir lá depois da última vez. – Se arrepiava todo com os beijos.

- Então vamos pra qualquer lugar. A única coisa que importa é passar o primeiro dia do ano com você.

- Tudo bem, vamos pra casa de seus pais.

- Ótimo, só preciso passar em casa antes pra trocar de roupa.

- Claro, assim já conheço sua casa.

- Você vai passar muito tempo lá, se depender de mim.

Riram e se beijaram de novo.

Parte 5 – 24/02

- Casey, porque você me trouxe aqui na casa de praia dos seus pais no meio da semana? E como você me convenceu mesmo?

- Te convenci com minha teimosia.

- Ah sim claro. E o que a gente vai fazer aqui? – Jesse estava impaciente. Tinham acabado de estacionar o carro na garagem.

- Vem cá. – Casey o puxou, tampando seus olhos.

- O que você está fazendo Casey?

- Apenas confie em mim okay?

- Okay.

Jesse foi sendo guiado por todo o jardim até chegar na porta da casa. E então esperou ela ser aberta e foi guiado novamente para o quintal do fundo. Já estava impaciente quando as mãos finalmente saíram de seus olhos.

- Feliz dois meses que nos conhecemos.

Jesse arregalou os olhos. Era de noite e a piscina estava toda iluminada com luzes roxas, sua cor preferida. Pétalas de rosas roxas estavam por toda parte em volta da piscina, e com certeza Casey tinha feito alguma coisa, pois não se lembrava de existir rosas roxas.

Ao lado da piscina tinha um balanço com dois lugares, com uma tocha de cada lado acesas, iluminando ele e deixando o clima mais romântico do que era possível. Prestando mais atenção, percebeu que tocava baixinho uma música de sua banda preferida.

- Eu não estou conseguindo acreditar que você possa ser tão perfeito assim. – Se virou e lhe beijou apaixonadamente, demonstrando aquilo que Casey já sabia. – Eu te amo.

Jesse demorou mais tempo que o normal pra falar a tão esperada frase, mas estava com medo. Tudo estava dando dão certo nessa relação dos dois, porém estavam apenas ficando ainda, não tinham se comprometido.

- Eu também te amo. – Casey foi levando Jesse pro balanço e lá se sentaram.

Ficaram uns minutos se olhando, tentando por nesses olhares todo o amor que sentiam um pelo outro. E então Casey tirou uma caixinha do bolso. Abriu e tinha duas lindas alianças de ouro branco nela.

- Eu sei que isso está sendo impulsivo demais. Mas eu nunca amei alguém tanto quanto amo você Jesse. E quero passar o resto de minha vida com você. E quero começar te pedindo em namoro.

- Casey... – Lágrimas vieram nos olhos dele.

- Me desculpe por ter demorado tanto tempo, mas queria que fosse numa data especial, porque você é especial. Você aceita?

- Seu idiota, é claro que eu aceito. – E se jogou em seus braços, chorando.

Quando se separaram, Casey pegou uma das alianças e colocou no dedo anelar direito do namorado, assim como Jesse também o fez depois. Trocaram o beijo mais apaixonante que podiam.

- Sabe Jesse... Meu pai uma vez me falou que aquilo que fazemos no primeiro minuto do ano vai ser o que faremos o ano inteiro. E eu quero estar beijando você esse e todos os próximos anos da minha vida.

- E vai estar Casey. Porque eu sou todo seu. E você é todo meu. Eu te amo muito.

- Também te amo.

Deram um beijo, um beijo que tinha o significado da marca do compromisso que foi feito naquela noite, mas que tinha começado na noite que se conheceram e iria durar até que morressem.

FIM


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Acabou. Obrigada a quem leu e espero comentários muito lindos de vocês =D



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Feliz Novo Ano Com Você" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.