Em poucas horas eles já haviam chegado em seu destino, agora estavam a caminho de sua nova casa. Joseph já havia preparado tudo, comprado casa, imobiliado tudo e até já matriculara Sam em uma nova escola.

Chegaram ao apartamento e Sam logo foi a procura de um quarto, onde jogou sua malas em um canto qualquer e logo deitou na cama. Fechava os olhos e depois os abria na esperança que tudo isso fosse um pesadelo no qual ela queria acordar. Abraçava o travesseiro forte e lágrimas começaram a escorrer de seus olhos, era aprimeira que sentia tudo isso, nunca chorara por algum menino, mas sabia que Freddie era diferente, era aquele garoto por quem seu coração batia forte quando o via e que sentia mil fogos explodindo dentro quando o beijava. Cada minuto ou até mesmo segundo ao lado dele, se tornaram únicos e especiais, mas com sempre algo dava errado em sua vida, sempre era assim, já estava acostumada.

Escutou passos perto de sua porta e imaginou que seria seu pai, logo ouviu o barulho da maçaneta girando, limpou as lágrimas correndo e olho em direção a porta. “Na mosca.” Pensou.

Sam: O que foi?

Joseph: Quero que arrume suas coisas, amanhã você começa em uma escola nova.

Sam: Não me importo com isso – deitou-se novamente de costas para a porta.

Joseph: Pois deveria se importar.

Sam: Já estragou minha vida, não tem que ficar falando mais nada agora.

Joseph: Sou seu pai e sei o que é melhor para você.

Sam: Mas me separar do Freddie não foi uma ótima escolha.

Joseph: Não adianta discutir comigo, não vai mudar nada.

Sam: Já terminou? Porque se já, vou pedir que saia, que quero ficar sozinha.

Joseph: Ótimo – saiu do quarto da loira.

Logo ela correru até a porta e trancou, escondendo a chave logo em seguida.

[...]

Freddie voltara para a casa depois que saiu do aeroporto, seus amigos e Carly o acompanharam e ficaram conversando sobre coisas banais, mas Freddie mal prestava atenção só conseguia lembrar-se da loira indo embora, acenando para ele de dentro daquele avião. Como ele queria ter feito alguma coisa para ela não ter ido embora, mas como sempre ele foi covarde a ponto de ter deixado ela ir, queria voltar e tentar fazê-la ficar com ele.

Carly: Seu eu conheço bem a Sam e sei que ela te ama muito, deve estar sofrendo muito.

Freddie: Eu poderia ter feito alguma coisa e não fiz absolutamente nada, isso é o que eu nunca vou me perdoar.

Carly: Qual é Freddie, não fique se culpando, você fez o que pode, eu também ajudei, todos aqui queremos ver vocês felizes.

Brad: É cara, você nunca ficou assim nem quando perdeu a sua mãe.

Gibby: E agora você tinha que abrir seu bocão, para lembra-lo.

Carly: O amigo de vocês está sofrendo e vocês estão o irritando.

Brad e Gibby: Parei.

Freddie: Eu seria capaz de fazer qualquer coisa para fazer ela voltar para mim – seus olhos estavam vermelhos, nunca imaginara que ficaria assim por uma garota.

Gibby: Ora, se quer, compre uma passagem e vá para New York, amigo – riu.

Freddie: Tem razão – agora ele tinha um sorriso no rosto.

Gibby: O que? Sério mesmo? Vai fazer isso?

Freddie: Claro que vou.

Brad: Mas como vai saber onde ela está, é uma cidade grande para procurar sozinho.

Gibby: A gente vai com você.

Freddie: Vou sozinho.

Carly: Vou ver se consigo falar com ela, para saber onde está.

Freddie: Mas só pergunte, quero que seja uma surpresa, só finja estar curiosa.

Carly: Tudo bem.

Brad: O que está pensando na verdade?

Freddie: Não sei ainda, só sei que vou atrás dela – correu para o quarto – Ela vai voltar para mim! – gritou.

[...]

Sam acabara de acordar com o barulho do despertador, deligou e olhou ao seu redor. “Droga! Não foi um pesadelo.” Levantou-se da cama e foi até o banheiro, fez sua higiene matinal e trocou de roupas, escutou o celular que Emma havia lhe dado tocar e logo atendeu.

Ligação On

Sam: Alô?

Carly: Sam, até que enfim que atendeu.

Sam: Nossa Carls, estava precisando de você aqui comigo.

Carly: Awn, sei como está se sentindo, Freddie está tão para baixo.

Sam: Está com ele?

Carly: Não, estou em casa.

Sam: Ah ta.

Carly: Mas como é ai? Onde está?

Sam: Em uma casa em frente a uma pracinha (OBS: ela passou o endereço da casa, só que como eu não sei, não vou colocar).

Carly: Ah ta.

Joseph: Sam! Anda logo! Tem aula hoje! – escutou seu pai gritando.

Sam: Carly, tenho que ir, vou para a escola.

Carly: Vá certinho loira, tchau.

Sam: Pode deixar morena, tchau – desligaram.

Ligação Off

Sam guardou seu celular e logo desceu.

Joseph: Ótima garota – Sam fingiu não escutar e sentou-se na cadeira – Pode ecolher o que quiser.

Sam começou a se servir, fingindo que estava sozinha, sem ao menos se importar se seu pai estava falando com ela.

Joseph: Vai me ignorar agora?

Tomou seu café da manhã rapido, pegou sua mochila e saiu de casa.

[...]

Carly acabara de guardar seu celular e olhou para Freddie que estava com um sorriso esperançoso no rosto.

Carly: Aqui o endereço – entregou a ele um pedaço de papel que havia marcado o endereço da loira.

Freddie: Ótimo – sorriu.

Brad: O que está aprontando?

Freddie: Não posso falar agora, tenho que ir – correu até a porta.

Brad: Mas temos escola! – gritou, mas Freddie já havia saido de casa.

Carly: Acho que ele não se importa.

[...]

Na escola Carly estava perto de seu ármario mexendo em seu celular.

Diretor: Atenção alunos! Amanhã a noite teremos o baile anual da escola, onde serão escolhidos o rei e a rainha do baile.

Quando Carly terminou de pegar alguns cadernos de seu ármario e guardou. Logo sentiu uma mão em seu ombro, virou-se. Era Gibby.

Carly: Oi Gibby.

Gibby: Carls... É, então... Eu estava pensando se você... Você quer ir ao baile comigo? – sorriu envergonhado.

Carly: Claro, acho que seria legal – o sinal tocou – Já vou indo, tchau – deu um beijo na bochecha do moreno.