Kuwabara E A Garota Fantasma escrita por Malk


Capítulo 4
A criação dos três mundos.


Notas iniciais do capítulo

Esse capítulo demorou pra sair, mas tá bem maior que os outros. Esperem que gostem!



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No dia seguinte, Kuwabara chegou cedo pra fazer sua prova. Era difícil e cansativa, mas ele estava bem preparado e não teve grandes dificuldades. No fim, foi para casa e esperou ansiosamente pelo resultado, que sairia dias depois.
Aquela seria a semana de provas na sua escola, e com o tanto que estudou, não era nada de mais. Mas a sua angústia é que, se não conseguisse acertar oitenta por cento do exame, de nada adiantaria. O resultado das provas da escola saiu sexta feira, sendo que o Kuwabara gabaritou em todas as disciplinas, mas o resultado que realmente importava sairia no dia seguinte, e a formatura, no domingo.

Chegou o dia do resultado. A lista ia ser colocada no mural da escola logo pela manhã, então Kuwabara foi correndo para lá. Ao chegar, havia uma aglomeração de alunos na frente do mural, mas ele precisava de um bom resultado mais do que qualquer um lá, então ele foi empurrando os estudantes até chegar ao mural, quando viu o seu nome no topo da lista, e a nota....oitenta e cinco por cento.

Kuwabara começou a pular e gritar, comemorando. Logo, vários colegas vieram cumpreimentá-lo, desde os verdadeiros amigos até aqueles que por suas costas, diziam que ele nunca iria conseguir. Mas ele não estava nem aí pra eles, o importante é que a vitória era sua. Mas até então, não tinha visto a Keiko, e resolveu procurar por ela pra agradecer por sua ajuda. procurou pela escola, e lembrou que ela gostava de ir ao terraço, e lá a encontrou. Ela estava em pé, encostada na sacada, olhando para o horizonte. Kuwabara já chegou gritando:

_Keikoooo. Avabei de ver meu resultado, tirei oitenta e cinco. Muito obrigado.

_Ah...parabéns!_Keiko respondeu sem muita emplogação.

_O que houve? Não foi bem? _ perguntou Kuwabara preocupado.

_Tirei oitenta_respondeu a garota.

_Ah _ respondeu aliviado_ foi uma ótima nota, tenho certeza que consegue entrar pra escola que você quiser.

_Não é isso Kuwabara..._disse com os olhos marejados.

_Está pensando nele não é?

_Sim. Tenho medo que ele não volte_respondeu com tristesa.

_Que nada. O Urameshi já sobreviveu a tudo, inclusive à própria morte. Tenho certeza que nenhum daqueles monstros é páreo pra ele! Além do mais, ele pode até ser filho de um Youkai, mas nasceu e cresceu no nosso mundo, e mais cedo ou mais tarde vai sentir falta e voltar_respondeu com empolgação.

_Obrigada Kuwabara. Você sempre consegue me fazer sentir melhor _ disse ela com um sorriso discreto.

_Que isso Keiko, estou sempre ás ordens. Agora vamos ao auditório, vai começar o ensaio para a formatura_ falou Kuwabara, descendo para o auditório junto com Keiko logo em seguida.

Chegou o dia da formatura. O auditório da escola estava lotado, com os formandos, suas famílias e amigos. Houve o cerimonial de costume, e antes de entregarem os diplomas, foi passada a palavra aos professores. Quando chegou a vez da professora Yumi, ela começou dizendo:

_Meus parabéns a todos os formandos, mas gostaria de homenagear um em especial: Kazuma Kuwabara.

Nesse momento todos olharam para ele, muitos cochichando.

_Ele estava desacreditado por todos, provavelmente nem se formaria, mas com esforço e dedicação, conseguiu a maior nota já conquistada por um aluno de nossa escola. Levante-se! _ disse ela em tom alto, olhando pro Kuwabara.

Ele levantou e fez um V de vitória com os dedos, olhando para a professora. Todos os presentes o aplaudiram.

Ao fim da cerimônia, todos da turma se abraçaram, e Kuwabara foi falar com seus familiares, todos muito orgulhosos. Shizuka abraça Kuwabara e fala no ouvido dele:

_Até que ela é bem bonitinha! Eu sempre quis ter sobrinhos, mas se você gosta dela, não sou eu quem vou me meter...

Nesse momento, Kuwabara percebeu que Mayumi estava presente. Ele respondeu à Shizuca:

_Ela é só uma amiga que me pediu ajuda. Além disso, você sabe bem que meu coração pertence à Yukina.

_Fica calmo, só estou te zoando. Ela é bonita demais pra te dar bola.

Kuwabara saiu de perto, sem dar muita importância às brincadeiras da irmã. Foi até o canto aonde estava Mayumi, que olhou pra ele e disse:

_Eu cumpri minha a parte. Tá na hora de você cumprir a sua.

_E desde quando Kuwabara não cumpre uma promessa? _ respondeu sorrindo.

Logo após, Kuwabara, sua família e Mayumi foram pra casa.

No dia seguinte Kuwabara decidiu começar sua busca, para conseguir alguma informação que pudesse ajudar a Mayumi. Pensou em procurar a Botan, mas achou que seria mais fácil procurar a mestra GenKai, que era muito sábia e poderia saber de algo que pudesse ajudar. Então chamou a garota e foram para sua casa, no alto da montanha. Chegando lá, Kuwabara gritou:

_MESTRA GENKAAAAAI. AQUI É O KUWABARA!!!

Ela saiu de sua casa e respondeu:

_Olá meu jovem. Veio me visitar ou está precisando de alguma coisa?

_As duas coisas. Tirei o primeiro lugar no exame, a melhor nota já conquistada por um aluno da minha escola...

_Isso é bom _ respondeu ela.

_Sim, mas prometi que depois da prova, ajudaria uma amiga. Na verdade, ela é um espírito errrante que quer ajuda para partir para o outro mundo.

_Entendo. Sinto que ela está aqui. Antigamente eu conseguiria vê-la, mas desde que passei a minha doutrina para o Yusuke, perdi essa capacidade.

_Bom...o que tem a me dizer?

Genkai olhou para ele e com uma expressão serena no rosto respondeu:

_Se vira.

Kuwabara caiu no chão, surpreso. Levantou e disse:

_Não vai me ajudar? Por favor, não tenho a quem recorrer.

_Eu já estou velha, me afastei das lutas. Mas se quer uma ajuda, vá nos fundos da minha casa. Você verá um pequeno cômodo separado do resto da casa. Esse cômodo é a minha biblioteca, você pode pegar o que quiser nela. Talvez alguma coisa o ajude.

_Muito obrigado. Já tenho pelo menos por onde começar.

Kuwabara foi até a biblioteca e viu que havia muitos títulos ali, desde livros até rolos de pergaminhos muito antigos. Decidiu levar tudo para casa, mas como eram muitos, sabia que teria que fazer muitas viajens. Ficou o dia inteiro subindo e descendo a montanha carregado de livros. Ao fim da tarde terminou, deitou em sua cama exausto.

_Já cansou? Pensei que você era o grande Kuwabara matador de Youkais salvador de donzelas indefesas..._ironizou Mayumi.

_Por que você não fala menos e ajuda mais? _respondeu Kuwabar irritado.

_Juro que se eu tivesse um corpo eu ajudaria_respondeu sorrindo.

_Bom garota, de qualquer forma, vou esperar amanhã pra começar a ler. Sei que você está esperando há vinte anos, não se importará de esperar mais um dia não é?

Ela saiu do quarto. Kuwaba perguntou:

_O que foi? Está brava?

_Não. Vou pro quarto da Shizuca, esperar ela chegar.

Os dois dias seguintes foram de bastante leitura para Kuwabara. Ele passou praticamente o tempo todo dentro do seu quarto lendo a montanha de livros e papiros que pegou com a Genkai. Na segunda noite, ele encontrou um livro muito velho, com folhas amarelas quase desintegrando, e seu título era “Sobre a criação dos três mundos”. Ao terminar de ler, ficou feliz por quem sabe, ter achado pistas de como ajudar Mayumi a fazer a sua passagem. Ele a chamou:

_Mayumi, vem no meu quarto. Achei algo bem interessante.

Ela apareceu ao seu lado. Ele disse:

_Achei umas informações nesse livro que podem nos ajudar. Vou resumir pra você.

RESUMO

“Há muito tempo, muito antes do que qualquer historiador ou cientista possa calcular, havia apenas um mundo. Nele conviviam humanos, youkais e seres celestiais em relativa harmonia. Porém, um youkai poderoso chamado Baphomet incitou os youkais a atacarem os humanos, julgando que estes eram mais fracos e que deveriam se submeter aos youkais. Muitos humanos foram mortos ou escravizados nesse período.

Visto essa situação, Ema Daioh reuniu seus seguidores e declarou guerra a Baphomet, em favor dos humanos. Foram muitos anos de batalha, até que as tropas do rei Ema foram vitoriosas, mas com muitas mortes de todos os lados. No fim da guerra, Baphomet foi capturado, e um acordo de paz foi proposto aos youkais: O mundo seria dividido em três, um para os seres celestiais, um para os humanos e um para os youkais. Caberia aos mundo espiritual, comandado por Ema Daioh, cuidar do equilíbrio dos três mundos e também conduzir os espíritos ao seu destino final. Seria garantido aos youkais viverem da maneira que desejar no seu próprio mundo, e seu único compromisso seria não interferir no mundo dos humanos.

Os youkais aceitaram o acordo, afinal, estavam em desvantagem e ter um mundo só pra eles contanto que não interferissem no mundo dos humanos era um acordo bem razoável. Após firmar o acordo, Ema Daioh, junto com seus partidários mais poderosos, dividiram o mundo em três. Mas ainda havia um problema: os seres poderiam, com algum esforço, caminhar entre os mundos, o que não era conveniente.Havia a necessidade de se criar uma barreira. Criá-la seria fácil, mas seria necessária muita energia para mantê-la ao longo dos tempos...

Então Ema Daioh utilizou uma técnica controversa, mas necessária: executou Baphomet, cortando sua cabeça. Ele fez um ritual e, após sua realização, o crânio de Baphomet passou a lentamente fornecer a energia necessária à manutenção da barreira. Cada classe de criaturas foi para seu respectivo mundo.

Mas o que poucos sabem, é que ele não guardou o crânio de Baphomet com ele. Considerou óbvio de mais. Ele o deixou com um grupo de poucos, porém poderosos humanos. Esses humanos criaram um templo chamado Ching Ling, localizado onde hoje é a China, e lá desenvolveram a primeira arte marcial da humanidade. Mais tarde, essa arte foi chamada de Wu Chu, conhecida como Kung Fu pelos ocidentais. Porém com o passar dos anos, muitos dos antigos monges Ching Ling abandoram o templo e se espalharam pelo mundo, dando origem a todas as artes marciais que conhecemos hoje. Mas com essa fragmentação, elas se tornaram mais fracas, perdendo sua característica inicial de manipular a energia espiritual dos corpos humanos.

Nos dias de hoje não se tem certeza se o templo ainda existe, mas acredita-se que o crânio de Baphomet continue no mesmo lugar. E o último monge que se conhece deixou a China no fim do século XIX. Seu nome é Chung Tao, e foi para o Japão. Dizem que ele pretedia ter discípulos e assim não deixar o Ching Ling morrer, mas não há nada relatado sobre ele depois que chegou ao Japão.

No fim, o autor expressa preocupação com o destino do crânio, pois se alguém se apossar dele, poderá abrir uma passsagem para qualquer um dos mundos, destruir a barreira e até mesmo abrir uma passagem direta para o céu ou o inferno”

FIM RESUMO

_Então isso quer dizer..._disse Mayumi.

_Isso mesmo! Vamos achar essa caveira e te mandar direto pro outro mundo_completou Kuwabara_ Só precisamos descobrir como.

_Eu tive uma idéia: Apesar deu ter morado em um porto de cargas, uma vez um marujo me contou que todo imigrante que chega no Japão faz um cadastro no porto, e acho que já é assim há muito tempo. Podemos procurar nos portos de passageiros do Japão se exsite o registro desse tal Chung Tao, e quem sabe, encontrar com ele ou algum descendente _ disse Mayumi.

_Isso garota! Mas eu não acredito que me deixem pesquisar nos arquivos, então vamos fazer o seguinte: você, que é invisível, vai aos portos e procura algum resgistro do monge. Eu vou procurar por praticantes de Wu Chu e quem sabe achar algum discípulos do Chung. Não deve ser difícil, não têm muitos praticantes de artes marciais chinesas aqui no Japão_disse Kuwabara.

_Está certo. Eu vou partir agora mesmo. Como já é noite, você deve esperar até amanhã pra começar a procurar certo?

_Certo Mayumi. Boa busca pra você.

Kuwabara foi dormir e Mayumi saiu de casa.

Naquela noite, Mayumi chegou a um dos mais antigos portos de passagerios do Japão, em Tókyo. Havia um arquivo só sobre imigrantes chineses, mas ela não achou nada sobre esse Chung Tao, na verdade não havia nenhum Chung e nenhum Tao. Pela manhã, logo que os funcionários começaram a chegar, ela saiu em procura de outro porto.

Ao acordar, Kuwabara mal tomou seu café e já correu pra rua. No seu passado como líder de gangue, conheceu alguns praticantes de artes marciais não muito ortodoxos. A maioria deles eram seus inimigos, mas em tempos de crise, pode ser preciso recorrer a eles. Foi até um beco onde uma gangue da outra escola se reunia, e como estava na época de férias escolares, seria fácil encontrá-los em qualquer hora do dia. Logo que chegou, cinco de seus antigos rivais apareceram.

_Ora ora, se não é o Kuwabara. Soube que você acabou com uma gangue de mais de trinta, mas nós não vamos nos render mesmo se sairmos muito feridos _ disse o líder dessa gangue, tentando disfarçar seu medo.

_Não estou interessado em brigar com vocês. Só me digam se vocês conhecem algum mestre de artes marciais chamado Chung Tao, ou um estilo de Wu Chu chamado Ching Ling_perguntou Kuwabara.

_Hum...posso te dar essa informação, mas não vai ser de graça _ disse ele mais confiante.

_Toma isso_respondeu Kuwabara, dando todo o dinheiro que tinha em sua carteira.

_Tem um torneio de artes marciais acontecendo no suburbio de Ozaka. É estilo livre e sem regras, então tem tudo quanto é praticante por lá. Talvez você encontre alguém desse tal Ching Ling por lá.

_Acho bom dar certo, senão eu volto aqui e pego meu dinheiro de volta na base da porrada _ falou Kuwabara com o punho fechado.

Kuwabara apenas voltou em casa pra pegar mais dinheiro, que não era muito, e pegou o metrô pra Ozaka. Chegando lá não sabia muito bem o que fazer, começou a perguntar para as pessoas da rua sobre o tal torneio, mas ninguém sabia de nada. Já quase de noite, ele sentiu uma energia espiritual muito forte e resolveu segui-la. Percebeu que ela vinha de dois homens que caminhavam na rua apressados, e os seguiu até eles entrarem em um local estranho, um pequeno prédio decadente, guardado por um segurança mal encarado. Kuwabara foi até lá, mas antes de entrar foi barrado por ele:

_Ei garoto, não tem nada pra você aqui!

_Eu vim pro torneio de artes marciais_respondeu Kuwabara mesmo sem ter certeza de que era ali.

_Pra participar as inscrições foram encerradas, mas ainda tem vaga pra espectador._informou o segurança.

_Ótimo, vou entrar...

_Calma aí, são 2000 yenes a entrada _ interrompeu o segurança.

Essa era exatamente a quantia que Kuwabara tinha, mas ele não podia perder essa chance, mesmo que isso significasse ficar sem dinheiro pra voltar pra casa. Pagou o homem e entrou. Não se sabe como, mas o lugar por dentro parecia muito maior do que por fora. Ele foi para uma arquibancada, onde dava pra ver um ringue circular feito de cimento, muito parecido com aquele do torneio das trevas. Algum tempo depois as lutas começaram. As lutas eram individuais, e antes dos competidores lutarem, era dito seu nome e estilo. Kuwabara via atentamente as lutas, e percebeu uma forte energia espiritual em alguns dos lutadores.

As lutas se estenderam pela noite toda, e pelo que o Kuwabara entendeu, era uma fase eliminatória, o torneio ia continuar nas noites seguintes. Era quase de manhã quando ele ouviu o locutor dizer:

_Agora, Akira Tzu, do estilo Ching Ling.

Kuwabara levantou na hora para ver. Era um homem idoso, diferente da maioria dos competidores, que eram bem jovens. O oponente do velho zombava dele, e no primeiro ataque que tentou, Akira contragolpeou com um soco poderoso, que levou o garoto ao chão, desacordado no meio de uma poça de sangue.

_E o campeão é Akira Tzu _ anunciou o locutor.

Kuwabara correu pro local onde ficam os competidores e foi atrás do Akira. Falou:

_Oi senhor Akira, preciso falar com você _ gritou pra ele.

_O que deseja rapaz?_respondeu.

_Eu li sobre o seu estilo e sobre quem o trouxe pro Japão, o mestre Chung Tao. O senhor deve ser seu discípulo certo?

_É verdade. E daí?

_Preciso falar sobre a caveira de Baphomet.

O homem pareceu assutado, e depois falou:

_Não posso falar sobre isso aqui. Mas se você responder ao meu desafio eu te digo onde e quando posso falar com você.

_Que desafio? Estou preparado pra tudo _ falou Kuwabara empolgado.

_Um navio tem cinco metros de altura. A cada hora, a maré sobe vinte e cinco centímetros. Em quantas horas o navio estará totalmente submerso?

Kuwabara parou pra pensar. Com certeza não era uma pergunta de matemática, e sim de raciocínio. Logo depois ele deu um sorriso e respondeu:

_Nunca. O navio sobe junto com a maré.

_Correto rapaz. O templo Ching Ling no Japão fica no alto da montanha Kyo.Chegue lá daqui a três dias logo ao amanhecer.

Kuwabara agradeceu e deixou o local. Ele conhecia aquela montanha, e tres dias seriam suficientes pra ele se organizar, e também contar a novidade para Mayumi, além de saber se ela conseguiu alguma informação nos arquivos que foi pesquisar.


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Notas finais do capítulo

Aguardo comentários e até a próxima.



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