Todos sabem como Inglaterra e França brigam o tempo todo, mas... Um concurso de culinária? Isso é injustiça com o meu... Quer dizer, nosso pequeno britânico!

- Ok, como eu sei que isto é muita injustiça com você mon Cher, permitirei que este desafio seja realizado em duplas. – Francis disse dando um sorriso como se o inglês pudesse vê-lo do outro lado da linha telefônica.

- Não me chame assim idiota! – Inglaterra se irritou. – E como assim injustiça? Meus scones são deliciosos!

“Não são, de jeito nenhum aquelas coisas tostadas seriam deliciosas!” Francis pensou. Mas apenas disse:

- Não se engane mon Cher. E de qualquer forma, o desafio é para um bolo de morango.

Inglaterra suspirou no telefone. Certamente sua comida não era deliciosa, mas fazer tão pouco caso dela assim era terrivelmente imperdoável.

- Ah, não tenho outra escolha... – Mais um suspiro por parte do inglês. – Então levarei meu bolo até aí amanhã. Não ouse fugir Bloody Frog.

- Não fugirei L’angleterre, até porque eu irei vencer. – E desligou.

- Eu ainda mato esse sapo... – Arthur murmurou para o nada.

X-X-X

- Então... Você me chamou aqui pra fazer um bolo de morango? – América perguntou.

Ele e Arthie estavam na cozinha do inglês e na bancada dentro da fábrica de maldades do iggy cozinha havia alguns ingredientes necessários para fazer o bolo. (n/a: Acreditem, a única coisa que sei que se precisa pra fazer um bolo de morango e fermento e morango... Sério...).

- Nã... Não é como se eu precisasse da sua ajuda ou coisa parecida, mas aquele sapo estúpido falou que o bolo deveria ser feito em duplas... – A voz dele ia perdendo o tom alto e irritado para um mais manso e baixo até se tornar apenas um pequeno fio de voz. – Mas de qualquer forma... Você precisa me ajudar a fazer o bolo!

- Por que eu? – Alfred estava perplexo com a escolha dele.

Arthur nunca contaria que como Kiku estava ocupado América era a única pessoa mais próxima de “amigo” que ele poderia chamar para ajudá-lo. Nunca.

- Porque eu quis te chamar american idiot. – As maçãs do rosto dele ficaram vermelhas e América riu de um modo alto e escandaloso.

- Porque não admite que me chamou porque eu sou o herói? – Sua risada continuava.

O inglês suspirou. Aquela tarde seria realmente cansativa.

- Cale a boca e me ajude a achar meu livro de receitas, idiota. – Inglaterra foi até a sala estrategicamente do lado da cozinha e se dirigiu até uma enorme estante.

América o seguiu meio desanimado. “Pra que um livro de receitas quando pessoas justamente do meu país inventaram o Google?” Alfred pensava enquanto passava os olhos pela enorme estante repleta de romances e alguns livros que ele não se atrevia nem a olhar porque de acordo com seu cérebro poderiam trazer mil anos de azar...

Um livro chamou a atenção do americano que estendeu seu braço para pegá-lo. O nome era “Trinta formas de fazer um hambúrguer”, mas quando ele abriu a capa dizia “Cinquenta tons de cinza”.

- Iggy, o que é isso? – Ele perguntou apontando para o segundo título.

Inglaterra corou fortemente e arrancou o livro das mãos do americano.

- Na-nada que te interesse! – E tentou recolocá-lo na estante, mas não alcançou. Então América disse algo como “deixe isso com o herói” e pegou o livro colocando-o no lugar logo depois.

Algum tempo depois eles acharam o livro de receitas e foram para a cozinha.

- Alfred, eu vou falar o que você tem de pegar e você traz pra cá, ok? – Iggy perguntou.

- Porque eu tenho que pegar as coisas Artie? – Alfred disse com uma voz chorosa. Ele era um herói, poderia completar uma tarefa simples, mas adorava ver a expressão tão fofa que Artie faz quando fica irritado.

- Por que... – Inglaterra pensou um pouco. Sabia que Alfred queria o irritar, então decidiu mudar a reposta que iria dar. – Porque você é o herói.

Alfred corou e desviou o olhar para qualquer outro ponto da cozinha que não fosse o mais baixo.

X-X-X

O bolo estava praticamente pronto, só não estava decorado. Mas em compensação havia um bico de confeiteiro de fácil (ou não) manuseação na cozinha do Iggy. Mais fácil ainda se for manuseada por um herói!

Mas um herói de verdade, não um americano com complexo de herói.

- “Deixe isso com o herói”... – Inglaterra dizia enquanto olhava pra sua cozinha cheia de chantilly e percebia que sua dupla e ele mesmo estavam sujos de chantilly. – “É mais fácil que fritar um hambúrguer!” e OLHA SÓ o que aconteceu!

Apontou para o bolo de morango na mesa onde não se encontrava nenhum vestígio de chantilly...

- Mas Iggy, eu juro que esse negócio só explodiu! Eu não fiz nada! – América disse com uma voz chorosa. Odiava ser repreendido pelo inglês.

Inglaterra suspirou. Odiava ver América chorar desde que ele fora sua colônia. Balançou a cabeça para espantar as horríveis memórias que atingiam sua mente.

-Ok, ok, ele explodiu, então vamos, não fique parado e me ajude a limpar isso. – Disse o inglês suspirando e pegando um pano de cozinha que estava no fogão ao seu lado.

- Iggy, o herói está orgulhoso com sua escolha! – América disse voltando ao normal e dando uma risada escandalosa. – Merece uma recompensa.

- Uma recompensa? – Inglaterra corou fortemente.

- Sim, sim. – Alfred pretendia apenas abraçar Iggy, mas como estava do outro lado da cozinha... Hãm... Ele escorregou em chantilly e caiu em cima do Iggy.

O que aconteceu no chão foi só um leve roçar de lábios, mas apenas isto fora o suficiente para os dois corarem fortemente. Mas eles não podiam fazer nada, ambos estavam gostando daquela sensação. Quando América estava prestes e pedir permissão para adentrar a boca de Inglaterra, o ar faltou e eles foram obrigados a apartar o beijo.

Arthur estava corado, ofegante e surpreso. América estava do mesmo modo que ele, então não se importou quando o pequeno inglês desviou o olhar. Assim que ambos recuperaram o fôlego Inglaterra começou a se incomodar com o silêncio e resolveu falar algo...

- Por... Porque você fez isso?

- Sorry Iggy, i just...– América corou ainda mais quando passou a encarar os olhos cor de esmeralda.

Inglaterra não o deixou terminar, o agarrou pela gola da camiseta e outro beijo foi trocado. América primeiramente se surpreendeu com a atitude de Arthur, mas logo passou a corresponder o beijo e pediu passagem com sua língua na boca de Arthur, que logo foi concedida. O inglês tentou controlar o beijo por um tempo, mas logo desistiu deixando que Alfred mantivesse o controle.

Quando o ar faltou (segunda vez!!) eles novamente apartaram o beijo, mas logo depois, Alfred passou a distribuir beijos e chupões no pescoço de Artie que ofegava sentindo a língua quente do americano em contato com sua pele.

América logo tirou sua camiseta e logo depois o suéter e a camisa do inglês. Logo passou a dar atenção aos mamilos do menor.

Alfred parou de brincar com os mamilos de Arthur e deu outro beijo em Inglaterra, mas desta vez o beijo era um pouco mais calmo, eles aproveitaram para explorar mais a boca um do outro... Era um beijo “Apaixonado...” como ambos pensaram naquele momento.

- Arthie... Eu acho que estou me apaixonando por você. – O americano disse corado tanto por sua declaração quando pelo ar que faltava em seus pulmões.

O que recebeu as palavras de carinho corou ainda mais e como resposta dera apenas outro beijo, mesmo que soubesse também havia se apaixonado por aquele americano idiota.

X-X-X (n/a: Sim, eu pulei! Sim eu sei que sou muito troll!).

Eles haviam se tocado com amor e desejo aquela tarde, haviam se entregado um ao outro de corpo e alma. Eles não haviam ao menos se importado com o fato de estarem em uma cozinha. O mesmo acontecera no banho que tomaram juntos aquela tarde.

- Alfred... – O americano que já estava quase adormecendo ao lado de Arthur na cama do mesmo perdeu completamente o sono ao ouvir o inglês o chamando por seu nome humano. - Eu sinto que a gente se esqueceu de alguma coisa...

- O que? – América perguntou sentindo os dedos finos de Inglaterra em sua cabeça, enrolando alguns dos fios.

Inglaterra pareceu pensar um pouco antes de responder, mas logo depois arregalou os olhos, e se sentou na cama alarmado.

- O bolo!!