Always By My Side.. (Peeniss) escrita por IsabelX


Capítulo 1
Capítulo 1




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Olho para a Madeira do chão mais uma vez, mais um dia começando. Estou sentada na minha cama olhando para o chão , como faço diariamente, se perguntando se tudo foi suficiente, se eu deveria ter feito mais ou simplesmente não ter feito nada e poupar a vida de muitos e simplesmente morrer naquele primeiro jogo. Normalmente canso depois de longos minutos, as vezes fico ali por horas pensando no que errei. E minhas conclusões são sempre as mesmas. Na maioria das vezes, claro, negativa, mas em alguns momentos passa pela minha cabeça que afinal tudo o que eu poderia ter feito não seria suficiente ou eu simplesmente não teria uma bola de cristal para imaginar o que poderia ter acontecido.
Esses pensamentos só me ocorreram nos últimos dias deste longo ano após a revolução que passei culpando-me.

- Porque já esta de pé kat? - pergunta meu, bom.. Namorado, Peeta - Esta tudo bem? - logo mudando o seu jeito de perguntar para um modo mais preocupado, e também cansado. Peeta cuidou de mim durante esse ano, acordando todas as vezes em que tive um pesadelo, me dando palavras de conforto quando eu perdia o controle e chorava por alguém que havia perdido e era ele também quem fazia a comida. No inicio ele ajudava a organizar a casa já que eu estava realmente mal depois de alguns meses comecei a sair do quarto e comecei a viver como uma pessoa normal. Mas não, ainda não tive coragem de abrir as portas para meu destruído distrito 12.

- Você sabe que dia é hoje? - ele pergunta vindo se sentar ao meu lado , mesmo sem obter resposta ele sabia que eu sabia que hoje se completavam 1 ano pós o fim da nossa revolta, 1 ano pós o fim do nosso péssimo regime. - hoje, muitas famílias vão ao cemitério prestar luto aqueles que morreram durante as rebeliões e durante a guerra. - travo, lembrando de prim. - estaria ok pra você ficar um pouco sozinha esta tarde? Gostaria muito de visitar minha família. - diz começando a beijar meu pescoço - Mas se você quiser que eu fique com você eu entendo, serio.

Pego sua mão - Peeta, você não precisa fazer tanto sacrifício assim para mim, você passa todos os dias sem fazer nada nessa casa.. Você dorme cuidado de mim. - Olho para seus lindos olhos azuis que expressam de certa forma pena, pois eu sabia o que enxergavam nos meus, dor. Aqueles olhos azuis que muitas noites eu acordava e se deparava com eles abertos cuidando de mim, e a razão era a falta de sono mas eu sabia que muitas vezes ele ficava acordado com medo que suas alucinações contra mim voltassem.
- Não é nenhum sacrifio, eu am..- Silencio suas palavras com meus lábios
- Posso ir com você? - Peeta olha pra mim com incerteza, talvez desacreditando nas minhas palavras. Ele já tentou mil vezes me fazer sair de casa, nada ocorreu. Depois da desconfiança seu olhar mudou para um toque de alegria. Eu estava realmente saindo da fase "luto"

Tomei banho enquanto Peeta fazia pão e bolachas para nosso café da manhã, o dia foi tranquilo porém a tv não parava. Não era mais obrigado assistir tv, podíamos ligar e desligar a hora que quiséssemos, se bem que não havia muito o que assistir tanto que em alguns períodos ela ficava preta por nao ter o que passar. De manhã e a noite passava o jornal, dizendo todas notícias possíveis dos distritos e da capital. Havia em dois dias da semana entrevistas com César e todos os dias havia um programa de culinária, ensinando normalmente a fazer remédios com ervas, mostrando tipos de ervas, e de vez em quando receitas de verdade eram mostradas.. E eram nesses dias que eu perdia Peeta para a televisão. Enfim, haviam 2 ou 3 mais programas e era isso, hoje apareciam em cada intervalo o jornal das 24hr que Era para notícias de extrema importância ou novidades inúteis. Cada vez que aparecia mostrava cada distrito com pessoas chorando em túmulos há pessoas farreando e comemorando o 1 ano do novo governo. Com certeza eu não ia ser a do segundo grupo. Logo a tarde fomos nos arrumar, não pensei que ia ficar neste estado mas minha mão estava suando e meu coração acelerado e a cada segundo que me lembrava que ia sair de casa as imagens do meu devastado e destruído distrito me vinham a mente.

- Eu fico com você - pela vigésima vez Peeta dizia, eu deveria estar muito mal, mesmo.
- é agora. - disse tentando parecer entusiasmo e até alegria dando uma risadinha mas ele sabia o quão nervosa eu estava simplesmente pelo fato de cada vez ao chegar mais perto da porta mais meu aperto em sua mão se intensificava.

Ok, estávamos na vila dos vitoriosos nada havia mudado, quer dizer, só o fato de algumas das outras casas estarem ocupadas por algumas pessoas que compraram já que não haverão mais vitoriosos, uma delas era o novo prefeito que vira do distrito 7 com suas três crianças.
Continuamos andando quando avisto a civilização.. Pela minha surpresa não é nada como era há 1 ano, casas estilosas se ergueram,
Lojas, até algumas ruas decentes criaram. Não era grande como a capital, era uma cidadezinha mas tudo chegava a ser divertido de olhar. Era luxuoso como a Capital mas ao mesmo tempo com um toque de rústico como o nosso Distrito.
Continuamos andando, vejo pares de olhos caídos em mim, pares não, dezenas. Sinto como se estivessem gritando "olha a tordo, a que era corajosa mas estava desaparecida"
Peeta sabia que não estava confortável por isso colocou seu braço no meu ombro, me abraçando. Enfim, chegamos onde era a Colheita, no centro havia uma fonte e bancos espalhados. Crianças andavam de bicicleta e seus pais se divertiam olhando. Tão diferente quanto antigamente onde apenas se viam pacificadores por todos lugares.. Loja? Quem tinha coragem de ter uma, mal podia ter uma camiseta de cor diferente que era banido.
- Como tudo foi criado tão rápido?
- Ah.. - Peeta também espera um pouco para pensar, como se nunca tivesse pensado naquilo - Muitas pessoas se mudaram para cá principalmente médicos trazendo suas famílias e equipamentos pois sabiam que aqui haviam feridos e podiam dar lucro, eles se juntaram e criaram um bom hospital a partir dai muitos começaram a querer vir prum distrito onde a saúde é de fácil acesso, criaram-se lojas graças ao bom acesso do dinheiro no inicio graças uma generosidade da nova presidenta e algumas lojas vieram do distrito 3 dos eletrônicos, cada pessoa veio trazendo suas Coisinhas de seu distrito e chegamos a isso aqui.

Estava feliz, o distrito desta forma não me trazia lembranças de ninguém.

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Notas finais do capítulo

O próximo so com reviews!



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