The Final Plan - TINP escrita por Abbs


Capítulo 25
That is not possible – O início do fim.




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Capítulo 23 – O início do fim.

Anne estava deitada sobre o ombro de Tiago e ambos estavam deitados na cama do garoto. O Potter não tirava os olhos da namorada enquanto fazia carinhos em seu rosto, depositava um ou dois beijos no mesmo. Sentira muita falta dela nesse tempo que passou em casa, se preocupou com a vida dela e chegou até a brigar com os familiares para ir vê-la, mas aproveitou e conversou com Alvo sobre ela.

– Ele entendeu bem? – a garota perguntou quando eles entraram nesse assunto.

– Alvo ficou chateado, gostava de verdade de você e também se sentiu culpado e aceitou melhor o fato por estarmos namorando antes de tudo. E pediu desculpas.

– Eu sou quem deveria pedir desculpas, a você e a ele, Tiago.

– Vamos esquecer um pouco esse assunto, sim? Esquecer tudo. Por favor.

– Eu preciso te pedir uma coisa – Anne disse.

– O que?

– Se tiver uma guerra, você promete ficar de fora?

Antes que o garoto pudesse responder, batidas na porta fizeram os dois olharem para ela, se levantaram e se sentaram ao mesmo tempo em que Tiago murmurou um entre. Daniel, visivelmente constrangido, abriu a porta e disse:

– Eric e Victória estão vindo para cá. Todos os membros da Ordem saíram para recrutar aliados, dependendo do número de pessoas que conseguirmos iremos já amanhã para Hogwarts. Teddy ficou cuidando de nós e quer falar com você – avisou.

– Ok. Já estou indo. Você está bem? – perguntou ao notar a expressão do rosto do amigo.

– Podemos conversar?

– Claro – sorriu e se virou para Tiago – Eu já volto.

O garoto assentiu e estreitou os olhos para Daniel. Por algum motivo, Tiago não gostava do garoto. Não sabia dizer o motivo, simplesmente não confiava no Evans.

Anne fechou a porta do quarto de Tiago e foi puxada por Daniel até a biblioteca da casa. A conversa que ele queria ter com ela ninguém poderia ouvir. Ela não poderia correr o risco de alguém saber dos seus planos.

– Você tem certeza de que vai funcionar? – Daniel perguntou nervoso.

– Victória me garantiu que sim.

– Mas só se ele tentar, os outros...

– Ele não vai correr o risco de deixar outra pessoa matar a fênix. Ele irá matar e você mais do que ninguém sabe disso.

– E se não funcionar?

– Vai funcionar, Dan. Fique calmo.

– Eu jurei proteger a fênix dele, não importa quem que fosse. E quando eu me aproximei mais de você eu... Eu não queria que você fosse a fênix.

– Você tem me ajudado bastante, Dan. Se não fosse você, Salazar já teria me descoberto e agora eu estaria morta. Você manteve a fênix longe dele pelo tempo que pode, mas agora chegou a minha hora de lutar. Chegou a hora de todos nós vencê-los e colocar tudo o que ele e Voldemort pretendiam para baixo.

– Uma verdadeira Grifinória – riu.

– Uma verdadeira Grifinória – concordou – Irei ver Teddy. Já volto.

O garoto assentiu e Anne saiu da biblioteca, indo até a sala de estar, onde Daniel avisou que o professor estaria. Ao chegar à sala a garota pigarreou, chamando a atenção de Teddy, que se levantou e sorriu para ela.

– Queria pedir um favor a você – ele disse, um pouco constrangido com a situação.

– Qual?

– Você falou que conseguia conversar com pessoas que já... Morreram. Eu queria pedir para você tentar falar com meu pai. Apenas uma vez.

– Você nunca falou com ele?

– Eu era pequeno quando ele morreu e hoje mais do que sempre eu me lembrei dele.

– Porque ele morreu na batalha contra Voldemort e estamos revivendo isso.

– Exatamente. E, apesar de sempre ter sido bem cuidado pela minha avó e por Harry, eu preciso conversar com ele, saber se ele se orgulha de mim, enfim...

– Sinto muito que você tenha perdido ele ainda tão novo, Teddy e eu sei que você sabe que ele e sua mãe te amam muito e com certeza devem estar orgulhosos de você e sim, eu vou te ajudar. Só que eu nunca “chamei” alguém, entende? Eles sempre apareceram do nada.

– Entendo. E realmente agradeço por você me ajudar.

– Teddy – uma terceira voz disse.

Parado atrás do filho estava o fantasma de Lupin, olhando o mesmo com admiração e amor.

– Ele está aqui, Teddy – a garota disse sorrindo – Atrás de você. Os olhos dele estão brilhando. Olhando para você em uma mistura de admiração e amor.

– Onde ele está? – o professor perguntou.

– Atrás de você – repetiu.

– Diga a ele que tanto eu quanto a mãe dele estamos orgulhosos dele.

– Ele e sua mãe estão muito orgulhosos de você – transmitiu a mensagem.

– Eu os amo. Muito. Sinto a falta deles todos os dias.

– Nós também, filho. Muito.

Teddy e Remo tiveram a conversa “pai e filho” que nunca tiveram a oportunidade de ter e apesar de Teddy não poder ver o pai e apesar saber o que o mesmo falara através da garota, ele chorou, chorou pela família que eles poderiam ter sido e por tudo que poderia ter aprendido com o pai e que infelizmente, fora tirado dele.

Saber que Remo e Tonks estavam orgulhosos dele e que apesar de tudo o amavam realmente tinha feito Teddy encarar a situação de cabeça erguida e não importava o que acontecesse ele saberia que no final, ele tinha sido amado.

Depois que Lupin se foi e Teddy foi para a cozinha, afinal, ele estaria ali de vigia, deveria cuidar e esperar os outros membros da Ordem para decidir se iriam ou não atacar Hogwarts nesse dia, já que agora já tinha passado das duas da manhã.

Gritos da rua fizeram tanto Teddy, quanto Anne e Daniel correrem em direção a porta de frente, espiando pela janela para descobrir a origem do som e encontram Victória e Eric cercados por Comensais da Morte.

Os dois jovens tinham recém aparatado do Cabeça de Javali, como Harry tinha indicado no Patrono que enviara aos dois naquele dia mais cedo e ao chegar na frente da casa do Largo Grimmauld 12 foram vistos pelos Comensais que estavam ali na frente esperando uma oportunidade para pegar os membros da Ordem que não paravam de chegar a casa.

Tiago, que tinha visto a chegada dos dois desceu as escadas correndo, com a varinha em mãos no mesmo momento em que Teddy abria a porta da frente, também empunhando a varinha, sendo seguido de imediato pelos dois jovens. Daniel já se preparando para duelar e Anne sem varinha, já que a sua estava em seu casaco, no quarto de Tiago.

Ao ver o Potter saindo da casa, os Comensais nem hesitaram, tentaram atacar o garoto, mas o feitiço Protego não verbal e sem uso da varinha de Anne, fez efeito, evitando que o feitiço Estuporante o atingisse.

Na mesma hora, todos começaram a duelar, o número de Comensais era superior a eles, mas eles estavam se dando bem. Daniel e Victória duelavam lado a lado, sempre atacando e tentando defender um ao outro. Já Eric, estava ao lado de irmã, certificando que nenhum feitiço a atingisse, mas não precisava se certificar disso, a garota, mesmo sem varinha, conseguia repelir a maior parte de Comensais. Tiago estava na frente, ao lado de Teddy que queria impedir o máximo de feitiços.

Mas uma nova horda de Comensais chegaram, o que preocupou Teddy, afinal, eles não conseguiriam ligar com muitos ao mesmo tempo. Esse foi o mesmo pensamento de Anne, pois assim que mais apareceram, todos caíram no chão, gemendo e se contorcendo de dor.

Instantaneamente, Victória e Daniel, que já conheciam esse feitiço, olharam para a garota e como esperado, seu olhar estava sem foco, porém concentrado, o corpo estático.

– Para dentro! – Evans gritou – Ela não vai conseguir segurar tantos por muito tempo. Vão! Eu cuido dela.

Mesmo contra gosto, eles ouviram o garoto e Victória deixou a porta aberta e Daniel segurava a garota pelos braços e dava alguns passos para trás, fazendo-a seguir seu exemplo, mas seu olhar continuava nas centenas de Comensais caídos no chão gemendo de dor. Ele conseguiu conduzi-la até de volta a mansão Potter, onde, assim que a porta foi fechada a garota desmaiou, ainda sendo amparada por Daniel.

Tiago ajoelhou ao lado de garota e a puxou para o seu colo, Daniel não protestou, apenas fez aquilo porque sabia sobre essa parte dos poderes da garota, afinal, fora ele quem tinha mostrado a ela e ensinado a controlar. Ele e Victória.

– O que aconteceu? – Eric perguntou, visivelmente preocupado.

– Ela conjurou a Maldição Cruciatos não verbal e sem varinha em todos aqueles Comensais, isso exigiu extremo poder dela. Poder esse que ela ainda não tem.

– Ainda?

– A fênix usa as forças dos elementos – explicou Victória, que entendia bem desse assunto – Ela não conjurou essas forças agora, não teve tempo, foi algo inusitado, ela foi pega de surpresa, mas quando usar, vai se tornar praticamente indestrutível.

– Magia Elemental – sussurrou Teddy.

– Exato. Magia Elemental. Aprendi muito sobre isso antes de ir para Hogwarts.

– Vou levar ela lá para cima – anunciou Tiago, pegando a namorada do colo e subindo as escadas em direção ao seu quarto.

Com cuidado, depositou a garota na cama e deitou ao seu lado, passou a coberto pelo corpo dos dois e abraçou a namorada, não demorou a ele pegar no sono.

Eram nove horas quando Anne acordou, estava abraçada a Tiago, que dormia profundamente. Sem querer acorda-lo, a garota tirou o braço de Tiago de cima dela e evitando fazer barulho, saiu do quarto, descendo as escadas e indo em direção a cozinha, onde boa parte dos membros da Ordem estavam, inclusive Eric, Daniel e Victória.

– Bom dia – a garota anunciou, encostando-se ao batente da porta.

– Bom dia – Harry respondeu – Estávamos esperando a fênix chegar. Estamos prontos para a batalha.


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Notas finais do capítulo

Então? Gente to correndo aqui porque tenho que responder os reviews e ainda escrever. O que tão achando?
Beijo ♥



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