The Final Plan - TINP escrita por Abbs


Capítulo 14
That is not possible - Londres.


Notas iniciais do capítulo

Oi anjinhos!

Conseguimos os dez reviews, mas com trabalho, não é?

Não entendo como nem a metade da metade dos meus leitores não comentam. E eu já avisei várias vezes que se eu não recebesse reviews eu excluiria a fic, tanto que já fiz isso com cinco. Cinco fanfics excluídas por falta de comentários e eu não tenho pena.

Esse capítulo é uma introdução para os próximos, mas também muito especial. Os times dos nossos gatos se preparem, pois a coisa vai começar a se complicar para todos.



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Todos continuaram a ouvir o que Matthew dizia, mas Anne estava tendo certa dificuldade. Sentia-se mal, como se a qualquer momento fosse desmaiar. O que de fato aconteceu. Lentamente ela foi caindo da vassoura, fazendo todos olharam surpresos pela cena. Eric – que estava na arquibancada observando o jogo – empurrou seus amigos na esperança de chegar a tempo no campo, mas sabia que não conseguiria.

O apito soou, fazendo Tiago – que estava preparado para atirar a goles em um dos aros – olhar para onde estava Madame Hooch e quase caiu da vassoura ao ver o corpo de Anne caído no chão e várias pessoas ao seu redor.

Capítulo 14 – Londres.

Fazia quase duas horas que Eric estava sentado ao lado da cama da irmã esperando ela acordar. Neville Longbottom havia usado um feitiço para “amortecer” a queda da garota, assim ela não teria se machucado tanto.

O garoto Carter estava começando a ficar preocupado com o tempo em que a irmã já estava desmaiada, mas se tranquilizou quando ela começou a se remexer na cama.

– Você está bem? – Eric pergunta assim que Anne abriu os olhos.

Anne olhou tudo ao redor estranhando onde estava. O “sonho” que ela havia tido ainda a incomodava.

– O que aconteceu? – perguntou com a voz rouca.

– Você caiu da vassoura, mas o Professor Longbottom usou um feitiço para amortecer a sua queda, assim você se machucou tanto – explicou.

– E o jogo?

– Foi cancelado. Sobre isso, quero que me diga o que você tem com os Potter.

– Nada – mentiu.

– Claro e por isso eles não queriam sair do seu lado e fizeram um show quando você desmaiou.

– Eles são meus amigos, Eric – insistiu.

– Você nunca conseguiu mentir para mim, Anne – disse calmamente – Eu quero a verdade.

– Eu namorava Tiago – confessou olhando para as mãos.

– Namorava?

– Sim, eu terminei com ele depois do primeiro jogo de Quadribol.

– E o outro?

– Alvo contou que estava apaixonado por mim.

– Logo os Potter? – reclamou.

– Claro, Eric. Eu escolhi gostar dos dois porque justamente você não gosta deles – ironizou e o garoto apenas se limitou a revirar os olhos.

– Você sabe que foi apenas uma pergunta retorica. Se eu te pedir para você se afastar deles, você não vai fazer isso, não é?

– Eles são meus amigos, Eric – insistiu.

– Mas gostam de você.

– Continuam sendo amigos – rebateu e o garoto bufou.

– Sei que não adianta discutir com você, afinal, você é quase tão teimosa que eu.

– Ou mais – Anne acrescentou e ele riu.

(...)

Os alunos de todos os anos de Hogwarts já estavam embarcando no trem para voltar a Londres e passar as férias de fim de ano com os familiares.

A neve e o frio faziam os estudantes embarcarem cada vez mais rápido, e muitos já estavam com as roupas de trouxas para quando desembarcassem na estação.

Anne e Alice estavam entre os estudantes que ainda esperavam para embarcar. Anne usava um grosso casaco em cima de um suéter com uma coruja, que de certa maneira, lembrava Hermes. Sapatilhas da cor rosa claro, assim como o cachecol, uma toca cinza, alguns tons mais escuros que o suéter. Usava também um colar de coração com pedrinhas rosa, com algumas pequenas cobras em ouro, um presente de seu pai assim que ela fez dez anos, desde então, não tem um dia que ela não use.

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Assim que elas embarcaram começaram a procurar algumas cabines vagas, o que era difícil, pois elas eram uma das ultimas que entraram no trem. Vagavam pelo pequeno corredor olhando para dentro das cabines, verificando se tinha espaço para as duas.

Estavam quase no final de um dos longos corredores quando encontraram a cabine em que se encontravam os Potter e os Weasley e ainda tinha lugar para as duas.

Tiago sorriu ao ver a loira parada na porta olhando para todos ali dentro. Ela tinha se afastado dele desde o “término” do namoro e ele sentia muito a sua falta, mas sempre que ele tentava falar com ela, ou ela estava com o irmão, ou com a “nova amiga” ou com o primo, Scorpius. E quando ela caiu da vassoura no ultimo jogo de Quadribol, Eric impediu de vê-la quando ela estava na enfermaria.

Alvo, que estava distraído conversando com Rose, se virou para a porta e assim como Tiago, sorriu ao ver a garota parada na porta. Já Anne ficou nervosa. Estava evitando a presença dos irmãos Potter fazia tempo, na esperança de descobrir o que sentia pelos dois, mas para isso, ela ainda não tinha resposta.

– Vocês querem se sentar com a gente? – perguntou Rose assim que viu as duas na porta.

– Não queremos incomodar... – Anne tentou dizer, mas Lílian a interrompeu.

– Vocês não vão nos incomodar e não seria ruim, já que você e seus irmãos vão passar as férias em nossa casa...

Alice olhou para Anne, que apenas assentiu e entrou na cabine, Alice sentou ao lado de Fred, deixando o único lugar vago – que era ao lado de Tiago – para Anne. A garota se encolheu no banco, tentando ficar mais longe o possível do garoto.

Quando a conversa entre eles recomeçou, Anne tirou do bolso um aparelho trouxa que tocava músicas. Uma das únicas coisas que seu pai havia lhe dado que era de trouxas, mas que havia sido um presente quase tão bom quanto o colar que ela tanto usava.

A garota pegou um dos fones e colocou no ouvido, já que seria falta de educação colocar os dois e ignorar os amigos que estavam ali.

– Ouvindo o que, loira? – Tiago sussurrou em seu ouvido, fazendo-a estremecer.

– Uma banda trouxa.

O garoto Potter ficou surpreso com o que Anne havia contado, já que a família Carter era conhecida por ser totalmente ignorante aos trouxas.

– Não sabia que você era ligada a bandas trouxas – confessou.

– Não sou. Apenas ouvi uma de suas músicas e depois que ganhei o aparelho consegui colocar mais algumas – deu de ombros.

– Posso? – pediu indicando o fone vago.

– Claro – sorriu e entregou um dos fones a ele.

O resto da viagem eles passaram ouvindo música e conversando sobre elas, em certo ponto, Anne adormeceu a Tiago a puxou para deitar em seu ombro para que ela não ficasse tão desconfortável.

Alvo olhava a cena com certo ciúme, era ele quem queria estar no lugar do irmão, mas mesmo assim, não se deu conta de que ele e seu irmão estavam apaixonados pela mesma garota e pior, pela garota que mais ofereceria riscos para ambos.

As noites de sono tranquilo de Anne eram raras. Andava tendo sonhos ruins, um pior que o outro. E sabia que não eram apenas sonhos e sim coisas que realmente aconteciam e que não eram nada agradáveis, mas agora que tinha se afastado de Tiago, não tinha para quem contar ou com quem contar sobre esses assuntos.

Assim que o trem parou, Tiago acordou a garota, que corou ao perceber que havia dormido sobre o ombro de Tiago e isso apenas o fez rir. Saíram entre os estudantes para encontrar as famílias os esperando.


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Sei que focou demais apenas na viagem, mas é importante.

Eai?

10 comentários ou 1 recomendação para ter o próximo capítulo. Se não sem capítulo, sem fic.

Que triste.

Então, grupo do Facebook onde falo sobre as fics, passo spoiler...

http://www.facebook.com/groups/468972349818454/

Comentem. Recomendem.

Bjbjbj