Oi, meu nome é Camilla. Milla ou Cá. Eu moro com meus pais e sou filha única. Por pouco tempo porque minha mãe esta grávida. É.

Tenho 15 anos, moro no Brasil, Rio de Janeiro. Em um apartamento de cinco quartos. Na cobertura. Eu tenho dinheiro. Na verdade, tudo que eu sempre quis, eu tenho.

Sou morena com algumas mechas loiras pelo cabelo. Meu namorado se chama Victor, e ele estuda na mesma escola que eu. Minha melhor amiga se chama Natalia. Nat ou Tália (apelido exclusivo e MEU) e eu sou amiga de praticamente todo o corpo juvenil da escola. Não que isso me importe. Só me importa, ser amiga de quem é meu amigo.

Bom, hoje fui pra escola e blablabla. Não tem o que contar, eu levantei, coloquei uma roupa. Arrumei meu cabelo e comi uma maçã. Fiz minha higiene matinal e fui pra escola.

- Bom dia Cá!!! – era a Tália e isso eu identificava de longe – Hoje é o dia, certo?

- Que dia garota? – abri a porta do armário e joguei o livro de química lá dentro – Não sei do que você tá falando não Tália.

- Menina, seu aniversario de namoro – Opa.. Será que até a Tália era melhor em datas do que eu? – Que presente você vai dar? Você comprou um presente, certo?

- Não – fiz uma cara tipo “ferrou”, isso foi quando Victor me deu um buquê de rosas, chocolate e uma aliança.

- Bom  dia amor – ele me beijou – Feliz cinco meses de namoro!

- Ai amor! – beijei ele de volta – Não precisava, você sabe que não, seu bobo.

- Claro que sim, eu te amo e temos que comemorar – fofíssimo.

Nessa hora ele fez uma cara tipo, “e ai amor, o que você tem pra mim?”

- Mo, quer jantar lá em casa hoje? – falei – Jantar romântico, ai.. Eu te dou seu presente.

Ele apenas assentiu e me beijou. Até que Iago apareceu, e eles foram embora.

O sinal tocou e fui pra aula de Literatura, fiquei pensando o dia todo como fazer um jantar legal, e quando vi.. A aula já tinha acabado.

Cheguei em casa, deitei na cama e liguei pra minha mãe.

- Ei meu bebê.

- Mãe, já falei pra você não me chamar de bebe, eu tenho 15 anos.

- Ok princesinha, o que quer?

- O que você ta fazendo?

- Eu to numa loja de bebe, eu passei aqui em frente e vi uns sapatinhos de bebe lindos! E como sua irmã vai nascer semana que vem eu pensei que..

- Eu sei, mãe. Queria que você me permitisse a fazer um jantar de cinco meses de namoro aqui em casa, hoje a noite.

- Filha, claro. Mas, porque você não me pediu isso antes, Camilla?

- Mãe, eu nem sabia desses cinco meses, a Tália que me lembrou.

- Parece que a Natalia vive esse namoro pra você. Mas ok, pede pra Rose fazer uma comidinha legal pra vocês e você arruma tudo. Beijos amor. Mamãe te ama.

- Beijos mãe, eu também te amo.

Desliguei o telefone e fui andando ao shopping e comprei um presente pra ele.

Cheguei em casa e fiz o menu com a Rose (minha empregada desde que eu me entendo por gente) e quando vi eram cinco da tarde. Ela começou a fazer as comidas, eu me arrumei. Sete horas, Victor estava na minha porta, arrumadinho.

- Mo.. – Beijei ele.

De repente a Rose apareceu:

- Hum, Mi  – Esse é o apelido que ela me colocou quando eu era bebê – A comida, na mesma.

Parei de beijar Victor, que estava com as mãos na minha cintura, e sentamos.

- Amor, eu tenho algo pra você – eu dei o presente e sentamos.

Comemos tudo e tive que admitir, a Rose cozinha muito bem! Sentamos no sofá e ficamos namorando um pouco até que meu pais chegaram.

- Oi, seu Zanotto – disse Victor ao ver meu pai.

- Victor, já disse que não precisa me chamar pelo sobrenome, você namora minha filha, me chama de Fúlvio.

- Ok, Fúlvio – ele sorriu.

Victor foi embora e tomei um banho, coloquei meu pijama e minha mãe chegou com varias sacolas de lojas de bebe.

Ela se sentou na mesa e disse:

- Família, tem um bebê chegando daqui a uma semana, a Luisa vai chegar e, como vai ser?

- Luisa? – Questionei – Achei que fosse ser Luana, eu queria Luana.

- Não, eu e sua mãe decidimos que vai ser Luisa.  – Disse meu pai.

Me bateu um sono, então deitei, e dormi.