Penny Jackson E O Resgate Do Tártaro escrita por Redbird


Capítulo 20
Nossa entrada triunfal no Tártaro


Notas iniciais do capítulo

Olá Pessoal
Se a fic estava em hiatus? Bom, eu sei, pela demora pareceu que eu nunca mais ia voltar a escrever. Por favor me perdoem. Tive muitos problemas e não consegui escrever, mas tudo acaba bem quando acaba bem. E não é que temos mais um capitulo das aventuras da Penny? Espero que gostem. Bjus



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Gostaria de dizer que encarei o monstro corajosamente, com meu melhor olhar ameaçador,    que o assustei e ele saiu correndo que nem um filhotinho de cachorrinho ameaçado pela carrocinha.  É claro que eu também adoraria dizer que o mundo é maravilhoso, pacifico um lugar bonito em que o seu ônibus chega na hora e o Zac Efron é seu namorado. Bom, deixa eu te dizer, nada disso é verdade.  Por que assim que vi o monstro, comecei a tremer.

Quando enfrentei Crio eu pensei que, se conseguíamos vencer o titã, conseguiríamos vencer qualquer coisa. E sabia que a decida para o Tártaro seria difícil, mas quando vi um homem de olhos vermelhos, eu tive certeza de que os deuses ainda iriam se divertir muito as minhas custas.

O homem misterioso tinha um sorriso presunçoso, do tipo que sempre me dava raiva. Quando olhei para suas unhas percebia que na verdade elas eram garras e estavam sujas com o que parecia sangue.

  Mal deu tempo de notar completamente sua aparência por que ele se transformou rapidamente em monstro.  Seu corpo era de um reptil, muito feio diga-se de passagem, mas com pernas de galinha e uma cauda de serpente.

-Eu não acredito- digo atônita- Uma Cocatriz na entrada do Tártaro.

- Uma o quê?- Perguntaram os garotos boquiabertos

-Esse é um monstro perigoso- disse para os meninos que já estavam se preparando para lutar- Quase tão perigoso quanto a Quimera.

O monstro lança suas garras contra mim. levanto contra corrente tentando acertá-lo, mas a única coisa que consigo e não ser fatiada ao meio.  A cocatriz vai para cima de Alex que graças ao escudo não sofre nenhum arranhão. Tales pega uma das flechas envenenadas.

-Tales não- digo- use as flechas apenas em uma emergência. Lembra, elas só podem ser usadas uma vez. Você tem um estoque limitado.

-Isso não é uma emergência?- Pergunta ele, fugindo de um jato de veneno do monstro.

-Uma emergência maior, quero dizer.

- E quando necessariamente teremos uma emergência maior que uma Cocatriz?- Pergunta Alex do meu lado com a espada erguida.

- Estamos entrando no tártaro, não esqueçam- eu digo- Vamos tentar poupar nossos recursos.

 - Atena- Murmuram os dois do meu lado.

Eu apenas reviro os olhos e começamos a atacar.  Apesar de sermos três desafiar a Cocatriz não é uma tarefa fácil. Tínhamos que a toda hora fugir dos jatos de veneno, enquanto lutávamos contra as garras.  E depois de tudo o que já tínhamos passado, sim estávamos cansados. 

 O monstro novamente se volta para mim, começo a correr em direção à parede oposta da caverna, Alex e Tales me seguem.   Assim que chegamos a um abismo somos obrigados a parar. O monstro continua vindo em nossa direção.

- Alguém sabe alguma coisa sobre derrotar uma Cocatriz?

Os dois olham hesitantes para mim.

-Não olhem para mim, não esqueçam que eu sou novata nesse negócio de matar monstros. Não tenho nem um mês no mundo meio sangue.

 -Droga- disse Alex.

 A Cocatrice estava cada vez mais próxima.  Eu tinha que pensar em algo rápido, muito rápido. O abismo se estendia abaixo de nós e eu sabia que aquela era a entrada para o Tártaro. 

-Temos que pular- eu disse simplesmente.

Os dois me olharam como se eu tivesse perdido completamente a noção.

- Você ficou louca? Acho que o mundo inferior está fazendo você ter inclinações suicidas- disse Tales- Eu já ouvi falar sobre isso. Acontece.

Alex vem diretamente para mim e começa a me sacudir.

-Penny, me escute, tudo vai ficar bem. Não precisamos tomar decisões precipitadas.

Eu dou um safanão nele.

- Não seja idiota! Eu estou bem.  Temos que pular. É única maneira de chegarmos ao tártaro.

- Penny-  Tales não teve condições de dizer o que queria dizer, por que a Cocatriz nos alcançou.  Ela conseguiu chegar a nós e sem que eu percebesse suas pernas de galinha me agarraram e  o monstro começou a voar comigo. Peguei a contracorrente e com dificuldade consegui cortar uma de suas patas.

 A boa noticia é que eu cai diretamente no tártaro (para você como a minha vida é complicada)  A má é... Eu caí em cima de umas flores que tinham espinhos.

-Penny!- Só consegui registrar o grito de Alex e depois um baque surdo do meu lado.  Consegui me levantar com dificuldade e fui até ele.

- Não era bem isso que eu tinha em mente, mas...

- Você ficou louca?- perguntou Alex;

-Já me fizeram essa pergunta hoje, caso não tenha percebido.

Alex olha para mim com um misto de exasperação e raiva.

-Você é... argh!

-Ei vocês dois, estão bem?- Pergunta Tales antes que eu tivesse chance de responder Alex.

-Estamos- respondo rapidamente- Pode descer.

Tales parece em dúvida por um momento então ele pula bem na nossa frente com um estampido.

-Você está bem?- pergunto ajudando a levantá-lo.

-Perfeito. Depois que eu me livrar dos espinhos- diz ele tirando um espinho da jaqueta- Cara isso dói.

-Bom, para onde seu senso de neto de Hades está mandando a gente ir?- Pergunto.

-  Bom.. para falar a verdade aqui no Tártaro  meus poderes são limitados, assim como os de Plutão. Acho que temos que seguir em frente- Diz ele apontando para o que parecia um descampado escuro.

- Para frente então. E que os deuses nos protejam.

Seguimos em frente, silenciosamente. Cada um imerso nos próprios pensamentos.  Eu me perguntava se conseguiríamos sair vivos dali, pensava em cada uma das pessoas que contavam com o sucesso dessa missão. Thalia, Nico, Alex, Tales e até mesmo em Nina que não tinha tido chances de conhecer os pais. Pensava nos meus pais. Senti um calafrio só de pensar no que os Menelaus estariam planejando e em como estariam as coisas nos acampamentos.  

Olhei para Tales e percebi que ele me observava. Obriguei-me a sorrir.  Eu não havia me esquecido do fato de ele quase ter morrido por minha causa. Mas, durante meu encontro com Tirésias e o ataque ao palácio de Hades eu nem tivera tempo de pensar na possível queda de Tales por mim.  Sinceramente, eu não sabia como lidar com isso.  Ter garotos a fim de mim... bom,  não é uma coisa muito comum.  E ainda havia Alex... o que era simplesmente complicado demais.   O melhor era não pensar nisso por enquanto. 

-Temos que descobrir onde as almas torturadas ficam- diz Tales parando perto de umas pedras negras que haviam no caminho - Isso não vai ser fácil.

Tremi só de pensar em como seria esse lugar.  Tales parecia extremamente concentrado. Como se estivesse sentido algo diferente no ar.

- O que foi?- Perguntei assustada.

- Vocês já ouviram falar de uma antiga lenda romana, que dizia que no Tártaro uma alma perdida conduzia as outras até seu local de tortura?

- O que? - Eu odiava não saber sobre algumas lendas. E infelizmente sobre essa eu não sabia nada.

-Não- Disse Alex para meu alivio. Eu não era a única a não saber.

-Na verdade, apenas os descendentes de Plutão ouviram falar sobre isso.  A lenda diz que uma das almas vem sempre buscar os novatos para a tortura. E acho que temos companhia.

Assim que ele falou isso percebi que ele estava certo.  Um homem de terno preto e olhos negros me encarava. Sua barba branca contribuía para dar um o aspecto assustador a sua  figura.

- Quem é você-  perguntei já segurando contracorrente posicionada para o ataque.

-Diocleciano grega. Você deveria mostrar reverência a um soberano do sacro império romano.

-Diocleciano?... deuses!- Disse abismada.

Eu sabia quem ele era. Era simplesmente um imperador que mandara matar milhares de cristãos e ajudara a incendiar a biblioteca de Alexandria.

- Penny você sabe quem ele é?- Senti Alex se preparando para luta do meu lado. Assenti com a cabeça. 

- É claro que ela sabe mestiço- disse o homem de uma forma rude- você e seu amigo com sangue romano deveriam saber quem eu sou também. Aliás, é realmente decepcionante ver alguém com o sangue do poderoso deus Marte se juntando com essa ralé- diz ele olhando Tales desaprovadoramente. Senti vontade de socar o velho.

-Como assim ralé?- Perguntou Alex soando ofendido.

-Alguém com sangue mestiço e... bem Grego- diz ele me olhando intensamente.

-Você vai nos ajudar ou não? – Perguntei irritada.

O homem riu com gosto.

-Criança. Se o que você me pergunta é se irei levá-los a onde as almas de seus amigos estão a resposta é sim. Mas, francamente, eu não chamaria isso de ajuda.  Vocês provavelmente irão morrer lá.

Nos três nos entreolhamos.  Infelizmente o homem estava certo. Eu não gostaria de seguir um velho racista no tártaro, um velho racista que já tinha mandado milhares de pessoas para morte, mas aquela era nossa única opção.  Os garotos apenas concordaram com as cabeças.  O fantasma pareceu satisfeito.

-Perfeito! Por favor me sigam para a morte certa. 


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Notas finais do capítulo

E então o que acharam? Pessoal a quantidade de reviews diminuiu demais. Gostaria de saber o que estão achando da história, se estiveram achando uma droga, se forem abandoná-la, por favor, só me deixem saber o motivo. E para quem me mandou dicas de fics ou pediu que eu lesse a sua: Eu não tenho conseguido ler nenhuma fic, mas estou voltando aos poucos meu ritmo normal e voltarei a acompanhar as fics de vocês. Se vocês quiserem me mandar suas histórias fico honrada. Bjoos e até próxima.



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