Before You Say Goodbye escrita por Dark Innocence


Capítulo 4
Logo no meu turno!


Notas iniciais do capítulo

Bem pessoal, aqui vem o cap 4 =D Queremos agradecer a todos que acompanham, temos grandes planos para a fic! Podem ter certeza que cada um de vocês, leitores é muito especial para nós, sem vocês nós não estaríamos continuando essa história, não teríamos tanta inspiração e ideias!
Esperamos que continuem acompanhando com a gente a fic até o fim! Já temos tudo planejado, porém sempre valorizamos suas opiniões, sugestões e críticas, então não deixem de comentar!
Mais uma vez obrigada, e vamos ao capítulo (^o^)/



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Flores brancas na mão, ela seguiu até o túmulo de seu falecido primo, de olhos fechados. Abaixou-se, colocou as flores e suspirando abriu os olhos. Seu campo de visão foi tomado por dois olhos perolados encarando-a profundamente.

-Você não oferece comida aos seus entes queridos, hein?

A Hyuuga se afastou, assustada.

-É um fantasma! – ela murmurou. – Nii-san!

-Não, eu apenas trabalho aqui moça. Sabe, alguém tem que cuidar dos túmulos, como o do seu “Nii-san”.

A morena levou a mão no peito, respirando rapidamente, tentando se acalmar. O homem de cabelos castanhos escuros ficou preocupado.

-Ei, você está bem? Quer dizer, eu não quis te assustar tanto! Eu apenas trabalho aqui!

A menina nada respondeu, e ainda respirando rapidamente sentiu sua visão escurecer.

-Moça! Moça! – ele gritou, balançando a garota. – Ah, droga! Logo no meu turno!

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Hinata abriu os olhos, sua visão se embaçando.

-Uh? Onde estou? – ela murmurou baixo, com a voz cansada.

Tateou ao redor, procurando seu namorado loiro, e ao perceber que estava deitada no chão, abriu rapidamente os olhos.

-Onde eu estou?!! – gritou a menina, se levantando.

-Acordou bela adormecida? Você não faz ideia do trabalho que me deu! Tive que pedir para o empregado do turno da manhã me substituir. Perdi meu salário de hoje, como vai me compensar?

-Eu te pagarei. – ela falou, passando a mão na cabeça, ainda zonza. Olhou para o homem à sua frente. – Neji-nii-san? Por que estamos numa caverna? Eu ainda estou sonhando?

-Pela última vez, não sou esse Neji. – disse o garoto. Beliscou a garota que soltou um gritinho. – E você está bem acordada. Eu moro aqui. Mais alguma pergunta?

-Por que eu estou aqui?

-Você desmaiou. Minha vez de perguntar. Quem é você?

-Por que eu...

O garoto a interrompeu.

-Como eu disse, é minha vez de perguntar. Responda minha pergunta e eu responderei uma sua.

-Hinata Hyuuga. Como eu vim parar aqui?

-Isso é meio óbvio não? Eu te trouxe aqui. Você desmaiou ao me ver, ou algo assim. E quem é essa Neji?  Você disse Nii-san, ele é seu irmão?

-Não, não. O Neji-nii é meu primo, somos do mesmo clã. Você é um Hyuuga?

-O que é um Hyuuga? – indagou o garoto.

-Responda minha pergunta primeiro. – disse a garota.

-Você não é muito esperta, né? Se eu não sei o que é um Hyuuga, obviamente não sou um. O que é um Hyuuga?

-São membros de um clã. – ela se aproximou dele, o que fez as bochechas do garoto se tornarem avermelhadas. – Eles têm olhos como os seus e os meus.

O garoto observou os olhos da morena. Eram realmente iguais aos seus.

-Talvez eu seja um desses Gyuuha, então... – ele disse, com a expressão pensativa, chegando a formar uma ruga entre as sobrancelhas, fazendo a garota rir.

-É Hyuuga.Você é idêntico ao meu primo. A única diferença é que você é um pouco mais alto, e tem esse cabelo curto com franja (http://www.flickr.com/photos/fxisheaven/3165834762/). – ela falou.

A Hyuuga levantou a franja do garoto que recuou com o toque.

-O que você...

-E você também não tem o selo! Você é realmente outra pessoa!  - a morena andou, com a mão na testa. – Como isso é possível! Duas pessoas tão iguais, morando na mesma cidade e eu nunca tinha te visto antes! – ela gritou, irritada.

-Você nunca ouviu o ditado? Dizem que existem até três pessoas iguais a cada um no mundo. – o menino disse.

-Não me venha com essa! E esses olhos? Apenas os Hyuuga têm esses olhos! Qual é o seu nome, garoto?

-Ryota.

-Não temos nenhum Ryota no clã! NENHUM!

-Bem, então creio que não sou do seu clã.

-Como pode estar tão calmo? – Ela gritou.

-Como pode estar tão nervosa?

A morena respirou fundo e assentou-se. O moreno a seguiu e sentou ao lado desta.

-Você deve estar nervosa. Hoje é o aniversário de morte do Neji Hyuuga não é?

Ela se assustou.

-Como você sabe disso?

-Eu trabalho lá, esqueceu? Eu sei quando é o aniversário de cada um, quando eles morreram... Eu costumo esperar essas datas para ver os parentes dessas pessoas, saber suas histórias, eu trato cada um deles como amigos, e guardo seus mais profundos segredos, que seus amigos vem lhes contar e relembrar.

-Você não acha que está invadindo a privacidade das pessoas?

-Não muito. Esses segredos permanecerão comigo. Não tenho a quem contar.Me vejo mais como um psicólogo. Escuto o que eles têm á dizer, a única diferença é que eles não me vêm.

-Então por que não se escondeu de mim?

-Esse tal de Neji chegou aqui tem cerca de dois anos... E desde então, todo dia vem pessoas diferentes visitá-lo. Um mais peculiar que o outro. E na maioria das vezes, citam uma tal de Hinata, que nunca tinha vindo aqui. Pensei que talvez hoje ela viesse, e aqui ela esta.

-Quem me citou?

-Ah, dois loiros, uma menina e um menino. Uma garota de cabelo rosa. Um menino que parece um cachorro, e um moreno de olhar frio. Um sobrancelhudo e tem uma outra menina que sempre te cita, mas parece não gostar muito de você...

-Você não disse que os segredos morreriam com você?

-E também disse que não tinha para quem contar certo?

-Você é estranho, Ryota-kun.

-Você também, Hinata. Nós conhecemos há dez minutos e você já me chama pelo meu primeiro nome. Jura que sou de seu clã, e no minuto seguinte abandona a ideia. Além disso, chama esse Neji de “Nii-san”, mas lhe traz rosas brancas.

-E o que tem as rosas brancas?

-São o símbolo do amor puro, platônico. E esse seu desmaio? O que você está escondendo?

-Não me venha falar de esconder coisas! Você não me diz de onde veio, quem é, apenas diz algo sobre se chamar Ryota-kun! Quem é você, de onde veio? Por que é igual ao meu primo? Pare falar bobagens e metáforas! Você nem me conhece!

-Meia-noite. – ele disse simplesmente.

-O que?

-São meia-noite, Hinata. É melhor você voltar para casa. Sua família deve estar preocupada. – Ele disse, de olhos fechados.

Hinata não pode evitar olhá-lo. De olhos fechados, encostado na parede, e com os braços cruzados, ele era igual à Neji. Ela se aproximou dele, sem que este percebesse e lhe tomou os lábios com os seus próprios. Ele parecia sem reação, como se não soubesse o que fazer. Ela continuou a beijá-lo, até que este correspondeu timidamente. A menina se afastou risonha.

-Nee, Ryota-kun, você nunca beijou?

O menino virou a cara, o rosto vermelho.

-Fique quieta.

-Bem, espero que isso tenha compensado seu dia de trabalho.

-Eu não te pedi para me beijar!

-Bem, você não especificou! A compensação podia ser de qualquer forma! Estou indo para casa.

Ela disse e se virou, caminhando para fora da caverna.

-Espere!

-Diga.

-É tarde, você não quer que eu te acompanhe? Ir sozinha pode ser perigoso.

-Bem, Ryota-kun, eu sou uma jounin. Você nem ao menos um ninja é. Estou mais segura sozinha.

-Você pode voltar amanhã?

A garota ia fazer alguma piada, mas viu que ele estava sério.

-Bem, eu não tenho escolha não é. Ainda te devo uma. Quer que eu traga dinheiro?

-Não, apenas... Converse comigo. Desde que eu comecei a trabalhar aqui, eu apenas ouço as pessoas. Eu nunca respondo, ou escuto o som da minha própria voz. Eu quero ter alguém para conversar, eu quero ter alguém para quem eu possa falar minhas ideias, minhas opiniões. Eu não quero esquecer o som da minha voz outra vez, por favor.

A garota encarou-o, com olhos tristes. Sabia como era aquela sensação, de apenas seguir o curso com o mundo, de como as coisas deveriam ser. De querer falar e não ser ouvida. A incapacidade das pessoas em compreendê-la.

-Bem, até amanhã, Ryota-kun.

-Até, Hinata.

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No dia seguinte, após o trabalho, a jounin correu até a caverna de Ryota, entrando sem cerimônias.

-Ohayo! – ela gritou ao entrar. O menino ainda roncava. – Acorde, são três da tarde!

Ela começou a chutá-lo, até que este, por reflexo, puxou sua perna, e esta perdeu o equilíbrio, caindo em cima de Ryota. Embora tenha conseguido se apoiar com as mãos, sua barriga bateu contra a dele, fazendo o garoto acordar assustado.

-Hinata? O que diabos?!

-Ahn... Oh-ohayo!

-Ohayo, Hinata. Você pode sair? Estou sem ar.

A Hyuuga, envergonhada, se desvencilhou do homem, corada. Tentou mudar de assunto, para quebrar o clima desconfortável.

  - Ryota-kun... Se você não é um Hyuuga, por que os seus olhos são como os nossos?

  - Eu também estive me perguntando isso... Mas simplesmente não faço ideia.

  - E você não se incomoda em morar aqui mesmo sabendo que poderia ser de um clã?

  - Aqui não é um palácio confortável, mas é de certa forma aconchegante. E apesar de todo renome do seu clã, você não parece feliz.

  - Mas não é por isso... Não mais... É um clã muito rígido, cheio de exigências e treinamentos. Eu consegui me adaptar, mas não é um lugar muito receptivo.

  - É por isso que eu prefiro a minha caverna.

  - Então, Ryota-kun, tome cuidado porque se algum outro Hyuuga descobrir você, paz é algo que, definitivamente, você não vai ter.

  Depois de um perído de silêncio, Ryota-kun conseguiu sair de seus pensamentos:

  - Ei, Hinata... Você poderia me contar um pouco sobre Hyuuga Neji?

  A moça não esperava a pergunta, mas respondeu:

  - H-Hai. Quando você conhece Neji-nii-san, ele parece confiante demais, sério, calado e aparentemente superior. Mas depois, ele se mostrava uma pessoa inteligente, calma e eu... Eu gostaria de tê-lo conhecido melhor... Eu sinto tanta falta do meu nii-san...

  - Nii-san? Era assim que você o chamava? E como ele se dirigia a você?

  - Hinata-sama...

  - Tem a ver com aquilo sobre as famílias? Eu nunca entendi muito bem, mas fiquei sabendo há um tempo...

  - Acredito que sim.

  - Eu gostaria de tê-lo conhecido. – ele disse, fazendo-a sorrir. – Sabe, você fica feliz quando falo dele, geralmente é ao contrário...

  - É porque você se parece muito com ele, Ryota-kun...

  - Você pode me chamar de nii-san se isso lhe fizer feliz... – ele disse, brincando.

  - Arigato... Nii-san. –ela sorriu. – Mas por que você mora aqui, Ryota? – arriscou chamando-o de outro jeito, já que de certa forma, ele dera essa abertura a ela.

  - Bem, primeiro porque o salário que recebo é pouco, mas ainda assim dava para alugar uma pequena espelunca. Segundo porque sempre que vou para a parte central da vila as pessoas me olham de um jeito que eu nem se quer consigo descrever exatamente. E terceiro porque eu acabei me acostumando com esse lugar, é calmo, tem uma vista bonita e é perto de onde eu trabalho. Eu gosto daqui.

  - Você ganha tão mal assim, Ryota?

  - Não é um péssimo salário, mas eles retiram do bentou, e o que sobra eu uso para comprar algumas coisas para mim.

  - Como, por exemplo, aquele kimono sujo ali e esse pedaço de pano rasgado?

  - É que... – ele olhou para o chão e corou. – Eu rasguei, uma metade eu uso para me secar e o outro eu uso para me cobrir. Eu teria mais coisas se eu soubesse lavar os kimonos direito. Eles amarelam logo...

  - Então você vai precisar gastar com os bentous, e vai economizar um pouco com os kimonos.

  - Por quê?

  - Porque eu já sei como compensar.

  Hinata entrou em casa e começou a preparar rámen. Ela começara a frequentar mais o Ichiraku por causa de Naruto e começou a tentar decifrar os ingredientes que ele usava. E a Hyuuga até que se saía bem, não era igual ao rámen preferido do seu namorado, mas era delicioso.

  Enquanto este cozinhava, ela correu para buscar uma toalha de banho e alguns lençóis para Ryota-kun. Pensou em pegar umas cuecas, mas as cuecas de Naruto eram vergonhosas. Sim, ele usava cuecas de bichinhos e samba-canção. Sua favorita era uma com rámens por toda parte e “Itadakimasu!” em algumas áreas. E também havia as normais que Hinata comprara para ele, mas que o Uzumaki podia contar e sentir a falta de alguma. Além do mais, ela pensou que seria bastante constrangedor dar cuecas para Ryota, ainda mais usadas.

   Pegou as coisas e as dispôs sobre um pano, onde colocava tudo que levaria, quando lembrou-se:

“- Onde você vai? – Ryota foi atrás de Hinata.

  - Vou buscar algumas coisas para a gente...- respondeu.

  - Você vai demorar?

  - Lie.Não, não vou demorar. – ela disse, fazendo-o sorrir.

  - Eu vou esperá-la bem aqui. ”

  Aquela conversa fez a Hyuuga perceber o quanto ele era só, e se sentira triste ao pensar nisso. Ryota estava sendo muito agradável com ela e estava se mostrando aos poucos um bom amigo, não queria deixá-lo sozinho.

  Juntou as coisas e levou-as para seu novo nii-san, que a esperava no exato lugar onde disse que estaria.

  - Demorei? – ela perguntou, atraindo o olhar do garoto de olhos perolados.

  - Não sei ao certo, mas o tempo demorou mais a passar do que quando você estava aqui.

  As bochechas de Hinata ruborizaram e a moça tentou desviar do assunto mostrando as coisas que tinha trago:

  - Eu trouxe uma toalha, uns lençóis e bentous para nós... Eu pensei em trazer algumas cuecas do Naruto pra você, mas não tinha nenhuma nova e... Bem, não queira saber. – riu.

  - Naruto? O Hokage?

  - Hai.

  - Olha só, isso sim é uma garota de contatos. – Hinata esboçou um sorriso com o comentário de Ryota-kun. – Ele é seu marido?

  - Namorado.

  - Entendo...

  - Bem, eu também não trouxe um kimono porque, Naruto-kun não costuma usar muito... Então, eu poderia comprar um pra você?

  - Não precisava nem trazer isso tudo, Hinata-sama!

  A Hyuuga gelou no exato momento em que ele a chamara desta forma. Não bastava que ele fosse igual a ele, diferenciando-se apenas do cabelo e da marca em sua testa. Até a voz era igual, a forma como a chamava e ela pôde praticamente ver seu primo falando.

  - Me desculpe por chamá-la assim... – ele disse.

  - N-Não! Tudo bem...Tudo bem, nii-san. – sorriu. – Bem, vamos comer?

  - Hai! Itadakimasu!

  Ryota começou a comer e Hinata o olhava ansiosa por saber o que ele acharia.

  - Hum... O rámen em si está no ponto, tudo bem cozido, dá para sentir bem o sabor de tudo, mas... Falta um pouco sal.

  - O que um cara que mora numa caverna pode entender de comida? – brincou.

  - Mais do que você imagina. – piscou. – Mas tenho que confessar, não como nada com um sabor tão bom desde que eu acordei em Konoha.

  Juntos eles comeram e conversaram mais um pouco.

  - Ryota-, você se importa que eu compre um kimono pra você?

  - Não precisa, Hina-sama!

  - Apenas diga a cor.

  - Mas...

  - Por favor... É um presente por me tratar tão bem. – ela tocou suas mãos e quando notou, retirou-as imediatamente, com o rosto vermelho. – Qual a cor?

  - Hum... Branco. Mas eu prometo que assim que eu receber eu lhe pago. Muito obrigado pelas coisas que trouxe pra mim. Sabe, aquele foi o melhor turno perdido que eu tive. Quando você vai voltar para visitar seu nii-san?

  - Amanhã... – ela olhou para o céu lá fora. – Kami-sama! Que horas devem ser?! Já é noite! Eu tenho que ir!

  - Eu lhe acompanho.

  - Sei me defender melhor que imagina. – brincou.

  - Eu insisto. Só até o meio do caminho, tudo bem?

  - H-Hai.

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  Quando Hinata chegou a sua casa e viu que já era 23:00. Como o tempo passara rápido! Por duas noites seguidas, agora, ela havia chegado tarde em casa. Naruto não a percebera na noite anterior, para seu alívio. Foi para seu quarto e viu Naruto dormindo todo estirado. Trocou de roupa e deitou no pouco espaço que tinha na cama todas as noites.

  Naruto dormia fazendo cosplay de porco. Roncava tão alto que faria qualquer porquinho se sentir humano. Mas a Hyuuga gostava tanto do Uzumaki que nem ligava para isso. Pouco antes de a moça pegar no sono, ele agarrou-se a ela e falou, dormindo:

  - Hi-na-chan... – seguido de alguns roncos.

  A moça comprimiu alguns risos e caiu no sono.

  - Hinata-chaan! – ela acordou com o grito do loiro.

  - Que susto, Naruto-kun! – falou com a mão no peito. – O que foi?

 -Hora do trabalho!

-Estou indo! – resmungou, cansada a morena.

Ele já estava vestido para o trabalho, e logo ela também se arrumou. Caminharam juntos calmamente até o edifício do Hokage, Hinata distraída, pensando no dia anterior. O loiro lhe cutucou no ombro, fazendo olhar para ele, e disse:

  - Acabei de me lembrar... Onde você esteve o dia inteiro?!


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Notas finais do capítulo

Até o próximo capítulo õ/