Begin Again escrita por Senhorita Jackson


Capítulo 6
Fazendo as pazes


Notas iniciais do capítulo

Mais um capítulo saindo do forno
Boa leitura e desculpem a demora.



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P.V.O. Percy


Pensa em um cara que estava com preguiça. Pensou? Agora multiplica, mesmo assim você não conseguiu chegar nem perto do meu desânimo matinal. Mas mesmo assim eu levantei e fui praticamente rastejando para o banheiro. Essa manhã estava fria, e para me despertar tomei um banho na água gelada, que assim que entrou em contato com minha pele quente, eu realmente acordei. Sai do banheiro vestido com um jeans qualquer, camisa xadrez nas cores azul e verde e meu inseparável adidas, como de costume não penteei meu cabelo apenas o baguncei, peguei minha mochila e desci, onde encontrei meus pais tomando café.




– Bom dia meus amores – cumprimentei-os com um beijo na testa de cada. Eu não tenho vergonha de ser carinhoso, principalmente com os meus pais, aqueles que me criaram e faziam de tudo para ver-me feliz, então era mais que obrigação minha, trata-los dessa forma.




– Bom dia meu bem – falou minha mãe sorridente.


– Bom dia filhão, café?

– Não pai obrigada, mas estou atrasado, nos vemos depois. Amo vocês.

– Também te amamos – disseram em uma única voz.

Dei partida no Marlim e fui para escola. Eu adorava dirigir, o vento batendo no rosto dando uma sensação de liberdade, isso era ótimo. Cheguei estacionei e tranquei meu camaro. Avisto Luke que acena e vem em minha direção.

– Fala Percy – trocamos um toque.

– Iaê Luke.

– Vou poder dirigir a máquina hoje? – falou super animado. Fiquei com pena de acabar com a felicidade dele.

– Me ajudando a dar banho nele depois – Luke me olhou com uma cara engraçada.

– Dar banho em um carro? – o olhei indignado.

– Marlim não é um simples carro, ele é da família – O loiro começou a rir sem parar.

– Você é mais doido do que eu pensava Percy, a galera vai gostar. Vamos – fiquei meio inseguro em relação a Nico, mas segui o Castellan.

***

Chegamos lá, Luke deu um selinho em Talia que nem se importou com minha presença, estranho. Eu já esperava pela reação de Nico.

– O que ele está fazendo aqui? – falou como se eu fosse algum tipo de doença contagiosa.

– Ele está comigo – Luke disse – Galera esse é Percy, ele chegou ontem e bem não conhece muita gente aqui, então eu o chamei para fazer parte do nosso grupo, se vocês concordarem.

– Claro de não – se apressou Nico.

– Por que não Nico? O cara parece bacana – quem disse foi um garoto moreno que estava abraçando uma menina vestida de rosa. Eu apenas permanecia calado, mas tinha gostado do elogio.

– Façam o que vocês quiserem então, eu vou caçar a única pessoa que me entende – e saiu bufando, me senti mal eu não queria destruir a amizade dele com o pessoal e muito menos fazê-lo sair daquele modo. Luke suspirou e olhou-me.

– Ele vai voltar, como eu te disse Nico é cabeça dura – assenti, mas ainda me incomodava o jeito que ele saiu – Bom esses são Charles, Silena, Melina e Talia que você já conhece.

– Olá e prazer em conhece-los – a garota chamada Silena deu um sorriso enorme e um pouco malicioso, então olhou para a Talia que sorriu da mesma forma. Eu não entendi, mas dizem que as mulheres são complicadas de se entender, então deixei quieto.

– Oi seja bem vindo – Charles estendeu a mão e eu apertei.

– Obrigada.

– Finalmente um garoto educado aqui – se eu não me engano foi Melina quem falou.

– Sabe quem iria gostar disso? – Silena ainda tinha o sorriso maroto nos lábios.

– A Annie – respondeu Talia, mas o seu sorriso desapareceu logo que ela disse o nome da loira.

Nico chega de cara de fechada e nem olha para mim.

– Alguém viu a Annabeth? – perguntou.

– Também não vi Bob hoje – Melina disse.

– Então a Annie é a única pessoa que te entende? – brincou Charles que logo começou a rir sendo acompanhado por Luke.

– Ela é sua terapeuta particular né Fantasminha – Nico ficou com mais raiva ainda.

– Ei, só ela que pode me chamar assim – isso só fez com que Luke e Charles gargalhassem mais.

– Annabeth nem Bob vão vim hoje – Talia falou, os dois pararam de rir na hora e todos passaram a encarar a morena.

– Mas eles nunca faltam principalmente Annabeth, será que aconteceu algo? – Talia ficou inquieta, eu a conhecia bem e sabia que ela estava escondendo algo.

– Só pode, porque quando um falta, o outro sempre vem para pegar a matéria – Lembrou Charles.

– Vou ligar pra eles – Luke pegou o celular e discou os números quatro vezes, mas todas as tentativas caíram na caixa postal.

– Acho que deveríamos ir à casa deles para ver o que aconteceu – propôs Silena, a inquietação de Talia aumentou.

– Não eles faltaram porque...porque...porque – a punk não dava conta de terminar a frase, decidi ajuda-la.

– Porque Annabeth está com dor de cabeça e Bob ficou para cuidar de sua irmã, já que seu pai saiu para trabalhar – Todos me olharam.

– E como você sabe disso Percy? – perguntou Melina. Tive que pensar rápido, o que foi difícil, mas acabei achando uma resposta.

– Eu moro em frente a casa deles, e quando estava saindo para vim pra a escola, encontrei o pai deles que também saia, e ele me disse para avisar os professores o motivo da Annabeth e do Bob faltarem.

Pareceu convincente, já que todos acreditaram. Bateu o sinal e entramos. Talia me puxou para um canto.

– Er...bem...eu...- gaguejou, mordi a língua para não ter um ataque de risos ali.

– Parece que tem alguém prestes a me agradecer – brinquei e em troca recebi uma fuzilada. Por fim ela respirou fundo.

– Obrigada – disse tão baixo que eu nem escutei, ou fingi que não. Também tenho meus momentos de ser malvado. Coloquei a mão em forma de concha no ouvido.

– Eu não escutei.

– Obrigaaada – falou pigarreando.

– Ainda continuo sem entender.

– OBRIGADA LESMA – gritou – Agora escutou?

– Acho que você me surdou – ela riu.

– Acho é pouco, mas porque me ajudou? – perguntou a mim.

– Mesmo você sendo irritante às vezes, somos primos sempre vou está a disposição se precisar. E também porque eu te devia uma lembra? – Por incrível que pareça, Talia havia me ajudado uma vez. Ela pareceu surpresa com minha lembrança, mas não disse nada.

– Então dívida paga - apertamos as mãos – E bem vindo ao grupo – Sorri, por mais que a morena fosse durona, bem lá no fundo, no fundo mesmo, mais fundo ainda, ela tinha um bom coração.

Entramos e sentamos nos nossos devidos lugares. Ótimo, para minha infelicidade Rachel tinha ido hoje. Se o que Annabeth fez com ela ontem, acontecesse comigo, eu nunca mais colocaria os pés nessa escola e nem aparecia em público mais, mas como ela é cara de pau, duvido ter se importado. Falando em Annabeth, particularmente fiquei curioso em saber o motivo da falta dela.

– Oi gatinho – apenas um dia aqui, e eu já estou detestando essa garota com o cabelo de fogo. Por educação a cumprimentei.

– Oi e, por favor, me chame de Percy – fui o mais seco que pude, mas parece que Rachel não percebeu, porque começou a falar das roupas e maquiagens das celebridades, eu estava para dar um ataque e enfiar um pepino na boca daquela garota, quando a professora chegou.

– Bom dia alunos. Antes de começar a aula, tenho um comunicado a fazer. Como vocês sabem todo inicio das aulas os professores se reúnem para explicar ao diretor suas idéias para o decorrer do ano escolar, e decidimos que essa reunião será quarta-feira, ou seja, amanhã. Então queridos alunos, não haverá aula.

A sala inteira começou a gritar em comemoração, mas logo a professora pediu silêncio e passar a matéria no quadro. Comecei a copiar, eu não era aqueles alunos nerd, apenas desempenhado, queria me sair bem na escola e usar o meu conhecimento ( que eu me esforço para ter ) pra poder usar na minha faculdade, sonho em ser biólogo marinho. Quando eu pensei que a ruiva do meu lado tinha me esquecido, ela novamente abre a boca para falar mal dos sapatos dos famosos. E assim foi, conversando sem parar, o primeiro horário, o segundo, o terceiro e quando chegou o quarto minha cabeça estava latejando, eu não aguentava mais aquela tocha humana, então explodir.

– CALA A BOCA MATRACA – todos voltaram sua atenção para nós. Rachel me olhava com um certo ódio. Eu envermelhei dos pés a cabeça.

– Algum problema Senhor Jackson? – Perguntou Quíron, deixei minha vergonha e educação de lado, e falei.

– Eu não aguento mais a Rachel professor, ela só fica blá blá blá sapatos de veludo e roupas horrorosas – fiz uma imitação de sua voz – Eu já tenho dificuldade de aprender por causa da minha dislexia e do meu défit de atenção, mais nem juntando ambos problemas, ficam tão chato igual ela. Olha me desculpa ter atrapalhado sua aula professor e pela a maneira que estou falando, mas se tivesse como o senhor me mudar de lugar, nem que eu sente sozinho, mas longe dessa criatura.

A sala se mantinha em silêncio, dava para ouvir Rachel bufando, nem me atrevi a olhá-la, se não eu podia receber um tapa ou um murro. O professor mexeu em sua folha e se dirigiu a mim.

– Meu jovem pode se sentar com o Senhor Di Angelo por hoje, quinta-feira arrumamos um lugar para você – Olhei para Nico e acho que ele estava com a mesma cara que eu, olhos arregalados, boca aberta e não acreditando. Lentamente fui para seu lado.

– Só o que faltava agora – embrabeceu o moreno – Primeiro a escola, depois meus amigos e agora o lugar da Annie. Será que você também não gostaria de se apossar da minha família? – perguntou-me com certo sarcasmo. Tirei meu caderno da mochila e comecei a copiar.

– Poxa! Que drama – rir baixo, mas alto o suficiente para ele ouvir, que virou pra mim com raiva.

– Você não é normal, e também não tem o direito de ficar ai rindo de mim Jackson – o olhei.

– HÁHÁ – eu era educado, mas às vezes tinha meus momentos de maldade e eu gostava de implicar com ele. Nico envermelhou e sabia que era de ódio, mas não me importei e continuei – E além do mais, é somente hoje que vou sentar aqui, então não se preocupe em ter minha companhia Nicolas.

Ele revirou os olhos, eu sabia que detestava chama-lo pelo seu nome igual a mim.

– É bom mesmo e não fale comigo – eu não entendia o motivo de tanto ódio só por causa que contei para minha mãe sobre ele ter sido preso, fiz aquilo para Nico não mofar na cadeia, para seu próprio bem. Ficamos calados e com a cara fechada um para o outro, eu copiando e ele ouvindo fones, até que sua caneta cai no chão.

– Aff, coquinhos – tentei me controlar, mas não conseguir, comecei a rir descontroladamente sem chamar a atenção da classe, ele olhou para mim por um momento com a cara fechada e confuso, mas logo sua expressão se tornou suave e Nico me acompanhou na risada, ficamos rindo ate faltar ar, nos recuperamos.

– Você se lembra da festa do vovô, bebemos todas, ficamos tão bêbados que...

– Confundimos a Talia com um pinheiro – completou-me e recomeçamos a rir. A morena se virou para trás com cara de cereal killer.

– Pensei que vocês tinham esquecido – olhamos um para o outro e caímos na gargalhada, desta vez Luke nos acompanhou.

– Nossa a semelhança entre a Talia e um pinheiro é grande hein – o loiro disse com sarcasmo entre as risadas.

– Eu vou subir nesse pinheiro, quero ver o mundo lá do topo – imitei o jeito que Nico falou bêbado naquela noite. Rimos mais.

– O pinheiro tem cabelinhos pretos. Nico acho que esse pinheiro está podre – foi a vez do moreno imitar-me, o que gerou mais gargalhadas de nós três, menos de Talia que estava prestes a pular em nossos pescoços.

– E você não fez nada Lia? – perguntou Luke, se recuperando do ataque de risos.

– Eu estava mais bêbada que eles. Só vi o que fizeram no dia seguinte na filmagem, aí eu dei um golpe de judô em cada – assentimos se lembrando daquela dolorosa manhã. Luke e Talia se viraram para frente.

– Senti sua falta cara – Nico falou não me encarando.

– Também senti a sua – trocamos um toque, foi uma maneira louca de fazermos as pazes, mas não ligávamos, eu estava feliz por termos nos acertados, e sim Nico e eu somos melhores amigos. Bateu o sinal e me preparei para levantar, mas ele me puxou.

– Sempre somos os últimos a sair – me sentei esperando a sala desvasiar.

– Mas por quê? – perguntei.

– Para impedir que alguém de nós seja atropelado por uma manada de pessoas famintas – explicou Charles, agora do nosso lado.

– A Annie que teve a ideia, depois da Silena sair toda pisoteada – disse Melina.

Cada dia eu ficava mais curioso ainda para conhecer essa Annabeth. Assim que ficou só agente, saímos, pegamos nossos lanches e sentamos em uma mesa mais afastada. Comemos, conversamos e rimos muito dos casos que me contavam, realmente os oito já passaram por cada situação de fazer cabelo nascer em pé. Acho que nunca me diverti tanto, na outra escola, bem eu não era muito popular e só tinha um amigo verdadeiro Grover, os outros eram apenas colegas, mas algum dia devo agradecer meus pai por ter-me trago para cá, pois essas pessoas se tornaram meus amigos. Depois voltamos para sala e lá ficamos até chegar a hora de embora. Ás vezes eu pegava Rachel me fuzilando, mas a ignorei. Despedi do pessoal e fui para meu bebê. Luke e Nico vieram correndo atrás de mim.

– Ei, deixa eu dirigir – pediu Nico, o olhei pensando que ele estava brincando, mas vi que não estava.

– Muito engraçado Nico, Percy vai deixar eu dirigir – Luke disse, em um tom convincente.

– Luke você já dirigiu ontem, então hoje é a minha vez – Tá isso já estava virando rotina.

– Mas eu fui a primeira pessoa a conversar com ele – Nico pareceu ofendido, mas logo respondeu.

– Mas agora estamos de boa, e ainda continuamos sendo melhores amigos – Estava pensando seriamente em vir a pé amanhã.

– Mas agora somos três melhores amigos, e eu tenho mais direito – Luke falou autoritário, sério não é muito longe minha casa da escola, eu poderia sim, vim a pé. E ficaram nessa pequena discursão, e eu apenas assistindo.

– Chega, vocês dois – exclamei, eu sabia que iria me arrepender, joguei as chaves para Nico – Toma cuidado, muito cuidado.

O mesmo balançou a chave na cara de Luke com um sorriso vitorioso, e entrou no carro.

– Desculpe – pedi a Luke que sorriu e me deu tapas nas costas.

– Só vou te desculpar se lá na sua casa tiver cupcakes azuis – Sorri.

– Então eu me considero desculpado – rimos. Nico buzinou.

– Vamos, quero manobrar essa máquina – ele estava bem animado, olhei para Luke com um olhar “estou começando a me arrepender“ ele apenas riu.

– Isso é que dar, não deixou eu pilotar – dei um murro em seu braço, e entramos no carro.

Como eu era novo na cidade, Nico não sabia onde era minha casa, então como eu fiz com Luke ontem, fui dando às coordenadas para ele, no caminho contamos e rimos das piadas sem noção de Luke , cantamos iguais três loucos a música Faint – Linkin Park. Chegamos em casa e ele estacionou, saímos de dentro do carro, e eu fiz minha checagem. Luke e Nico riam do meu jeito de cuidar do meu bebê.

– Você realmente mora em frente a casa da Annie – lembrou Nico.

– É me disseram isso – deixei esse assunto – Vocês vão me ajudar a dar banho nele – falei, eles fizeram uma cara engraçada mas aceitaram. Entramos dentro de casa, deixamos nossas mochilas no sofá e pegamos o material de limpeza. Começamos a lavar o Marlim, logo estávamos com calor e tiramos nossas camisas.

– Joga mais água ali Luke – falei e ele jogou – Tem que ensaboar duas vezes Nico – o moreno revirou os olhos e olhou para Luke com um sorriso sapeca o loiro parece que entendeu, ambos viraram para mim. Luke começou a me molhar com a mangueira enquanto Nico jogava um balde cheio de sabão e água em mim. Peguei outro balde e também entrei no jogo, parecíamos três pivetes um jogando água no outro e rindo pra caramba. No fim da tarde Marlim estava limpo e bonito, já nos três estamos imundos e nem se atrevia a olhar no espelho. Encaramos a cara de cada um e do nada começamos a rir.

– Estamos parecendo um lixo – disse ainda rindo.

– É mesmo, mas eu não estou nem ai, nos divertíamos e isso é que importa – falou Nico, Luke e eu concordou, erguemos as mãos e dissemos juntos.

– Somos os três mosqueteiros – depois caímos na gargalhada. Entramos para meu quarto, dei um par de roupa para cada um e indiquei os banheiros, um no corredor e outro aqui no meu quarto, enquanto eu ia tomar banho no dos meus pais. Assim que estávamos agora limpinhos e cheirosinhos, fomos comer e jogar vídeo game (vício de garoto). Passamos o resto da tarde assim, nos divertindo, uma simples tarde entre amigos, quando chega a noite eles falam que tem que ir embora.

– Dorme aqui, amanha empresto para vocês roupas já que temos a mesma numeração – os dois pensaram e ligaram para seus pais avisando que iriam dormir aqui, logo se atiraram nos pufs.

– Prontos para revanche? – perguntou Nico, olhamos para ele, com nossos melhores olhares assassinos.

– É o que vamos ver – rimos e continuamos o jogo. Meus pais chegaram deram boa noite para nós e pediram uma pizza. Comemos pizza até estufarmos, e só não viramos a noite jogando porque meu pai, disse para irmos dormimos que já estava tarde, então obedecemos. Dormiu, eu na minha cama, e minha mãe arrumou dois colchões pra os rapazes. Antes de me deitar, como de costume olhei para a casa da frente, e dormir pensando Amanhã eu conheço essa tal de Annabeth.


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Notas finais do capítulo

Gostaram?
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E também recomendações se puderem.
Beijos e até semana que vem.