PET - 2 Temporada - Estilo de Treinador escrita por Kevin


Capítulo 41
Capitulo 41 – Treinamento


Notas iniciais do capítulo

Bem vindos a mais um capitulo da estranha terceira Saga de Kevin vivendo em Mahogany... HAUHAU!

Creio que muitos apreciarão esse capitulo já que ele trás... como possdizer sem estragar a surpresa... revelações. :)



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/315203/chapter/41

Capitulo 41 – Treinamento



Sinceramente perdi a noção do tempo aqui em Mahogany. Tantas tarefas para serem realizadas que devo dizer que me acostumei a agitação. Mas, não lembro de tudo com muita perfeição. Dormir pouco, muito exercício mental e físico, sem contar as aulas que pareciam sempre exigir mais do que minhas tarefas pela cidade.


O pós festival foi algo complicado. Joy estava para ir embora, afinal durante a festa duas Joys vieram auxiliar o centro e finalmente rendê-la de sua obrigação. Foi uma despedida complicada, em especial porque não sabíamos se íamos nos ver novamente.


Ter tido aquela experiencia tão repentina com Joy durante aqueles seis meses foi algo bem legal e aprendi muito. É engraçado que não escrevi muito sobre isso. As vezes eu me pergunto porque não escrevi sobre ela aqui. Talvez porque tudo tenha ocorrido apenas no último mês e de certa forma, nem nós sabíamos o que estava rolando entre agente de verdade.


Despedir-me de Joy foi complicado, mas despedir-me da Caçadora J foi ainda mais. Joy se foi e a Caçadora apenas me saudou ao passar na minha frente, um tanto quanto apressada, e fez um sinal de que nos veríamos novamente, ou pelo menos assim entendi. Poucos minutos depois os governantes, que não eram vistos desde o primeiro dia do festival, surgiam em minha frente com tantos machucados que cheguei a duvidar que eles estivessem vivos.


A Caçadora J havia se vingado de sua família e dos políticos que a aprisionaram durante todo aquele tempo. Agora ela iria atrás da Estilo de Poder e me deixava com aquele pepino nas mãos. Eles alegaram que eu sabia de tudo, mas meu sapato acertou o rosto de um deles na primeira acusação e questionei sobre o que eu deveria saber, sobre uma Jane rebelde ou sobre uma prisão oculta na cidade. A resposta foi a organização imediata de uma eleição para que houvesse um novo prefeito para comandar Mahogany.


Claro! Quando a cidade estava para entrar no inferno, deixem um garoto comandar. Agora que o garoto levou a cidade par ao paraíso vamos colocar outro para comandar. Sinceramente, teria ajudado a J a torturar esses patifes.


Mas, no décimo mês de minha estada em Mahogany, a cidade estava reestruturada e eu voltava a ser apenas um líder de ginásio, tendo apenas mais dois meses de serviço como líder, aproximadamente, e faltando apenas 4 para a Liga de Prata, a famosa Liga Pokemon de Jotho.


Eu precisava treinar. Precisava me preparar para a liga, já que haveria pessoas como Barreira, Cowboy, Poke-Escolhidos, Choc e não poderia esquecer do treinador que era meu alvo nessa temporada, Trevor Gutmor! O problema era que meu time estava bem problemático. Ampharos continuava na preguiça e Numel não animava em fazer absolutamente nada. Doko havia levado Cloyster e Meilin levou Lapras.


Sim... Meilin havia conquistado Lapras com sua melodia, mesmo sem ela saber. Durante a batalha de Marjori e Meilin, Marjori comandou um golpe que acertaria, não apenas o pokemon de Meilin, mas a própria menina. Aquilo parecia ter sido de propósito. Mas, Laparas interveio na batalha e impediu o pior. Meilin perdeu a batalha, mas havia acabado de conquistar Lapras.


Mas, os pokemons do ginásio que se foram eram todos os que não me aceitavam. A grande perda foi Pidgeot, meu pokemon mais forte. Queria sair correndo atrás do Caçador das Sombras, mas minha irmã ainda não podia com ele, do que dirá eu. Eu precisava treinar e agora tinha o tempo necessário, mas o que eu deveria treinar agora?



<><><><><><>



Corredores sendo cruzados com calma e leveza. Pessoas vestidas de branco, ou em tons claros. A maioria com um sorriso no rosto que era difícil entender o motivo. O cheiro de limpeza não incomodava, o que era raro em um hospital. Talvez, o fato daquele hospital ser luxuoso.


Todos notavam a mulher de cabelos ruivos e vestido azul caminhando por aquele lugar. Sua beleza chamava a atenção de qualquer um, mas o luxo não era apenas aparente no lugar, era real. Tão real que os empregados eram discretos e jamais abordariam Misty com alguma extravagância exagerada.


A ex-líder do ginásio de Cerulian e ainda membra da Equipe Rocket caminhava pelos corredores com a postura de quem era importante e que não queria ser incomodada. Apesar de não saber ao certo onde ficava o local para o qual ela se dirigia, movia seus olhos com calma analisando o percurso aparentando a qualquer um que ela estava acostumada ao percurso que fazia. Uma das várias habilidades que aprendera com Giovanni para que suas atividades secretas fossem acima de qualquer suspeita.


A mulher parou enfrente a um quarto que tinha a porta aberta. Conferiu discretamente o número sobre o marco da porta e olhou, de canto de olho, para o corredor conferindo se ninguém estava prestando muita atenção nela. Deu um passo para dentro e logo estava fora da vista de qualquer curioso do corredor. Esperaria um tempo até fechar a porta, enquanto isso examinou os aparelhos que mostravam o estado da pessoa deitada na cama. Ela não entendia nada do que estava sendo mostrado, mas parecia que a pessoa estava estável.



– Você é uma pessoa difícil de encontrar. - Comentou Misty para chamar a atenção da pessoa na cama que parecia já ter percebido-a, reconhecido-a, mas decidido ignorá-la. - Como você se sente? -



O paciente na cama nada disse. Olhou a mulher e limitou-se a fitá-la por alguns instantes. Sua mente viajou pelas possibilidades daquela visita inesperada, até que encontrou o único motivo para alguém visitá-lo. Ninguém sabia de sua doença a não ser um único parente do qual ele sempre quis manter distancia. Ninguém no hospital identificava-o como um treinador cheio de potencial que tinha temporadas com índices de vitórias invejáveis.



– Quando passei por seu ginásio, não imaginei que você fosse uma... - O jovem parou tentando escolher a palavra certa. - … funcionaria dele. -


– Quando passou pelo ginásio eu não sabia que Wins era um garoto moribundo com uma doença rara que afeta o cérebro. -


– Memória. - Comentou Wins. - Principalmente a memória. - Ele parou alguns instantes. - Seria Alzainer, mas não afeta somente a memória, está degradando minhas células aos poucos. -



Misty foi até a porta e a fechou com delicadeza, certa de que se alguém percebeu sua entrada no quarto, não iria incomodar. Naquele momento era seguro e primordial fechar a porta para poder fazer o que precisava.


Caminhou até um pequeno sofá que havia no quarto, bem a frente da cama, e ali sentou-se encarando o jovem que voltou apenas a observar. Aquilo explicava muita coisa. Aquilo explicava tudo. A mente da Misty acelerou de tal forma que podia acompanhar toda a vida criminosa de Giovanni diante de seus olhos e justificar cada ato. Experiencias genéticas com pokemons e humanos. A busca incansável de pokemons lendários, raros e fortes. A vontade de comandar o mundo e fazer as regras ditando o que é certo e errado. A fala sobre cada um realizar o seu desejo apenas tendo que reconhecê-lo como rei.



– Qual é o seu sonho? - Perguntou Misty.


– Se recitar aquele juramento estúpido para mim eu... - Wins parou por alguns instantes. Como era mesmo o juramento? Ele não lembrava. - Apenas diga o que quer e vá embora. -


– Vou realizar o seu sonho, para poder realizar o meu. - Comentou Misty sentada, calma e ainda encarando o jovem Wins. - Seu pai, Giovanni, antes de morrer me deu uma ultima missão. Se eu o realizar ele promete que meus pokemons serão devolvidos. Não sei como isso vai acontecer, mas acredito nele. -



Wins balançou a cabeça. Ele odiava lembrar que Giovanni era seu pai. A muito ignorava aquela ideia, em especial desde o dia que sua mãe morreu nas mãos de uma equipe criminosa rival da Equipe Rocket. Nunca viveram juntos, nunca tiveram o menor contato. Ele sempre achou que fosse devido a sua doença, mas poucos dias depois da morte de Giovanni recebeu a carta dele.



A famosa carta clichê que só é lida após a morte de quem a escreveu. O que Giovanni esperava com a carta, ninguém sabe. No entanto, ela relatava as diversas tentativas para encontrar uma cura para aquela doença, as diversas tentativas de manter o parentesco deles escondido para que nenhum rival dos Rockets pudesse se aproveitar daquilo. A carta dizia que Giovanni queria ser um rei por ele mesmo, mas que muitas das atrocidades era para encontrar uma cura. Sendo que a mais perto foi a experiencia que fizeram com Pryce e que de certa forma resultou no retardo da degradação das células, mas a pesquisa nunca foi adiante, devido a fuga de Pryce.



– Se eu falar que meu sonho é ser curado disso você vai me curar? - Perguntou Wins debochado. - Sei de um experimento que poderia reverter o problema das células. Mas, nada resolve o problema da memória. Para ter uma ideia na luta contra Julia Maerd eu já não lembrava de metade das estratégias e combinações com os pokemons que eu tinha. -


– Se tivesse usado seus pokemons do primeiro time teria tido alguma chance, já que eles fariam as coisas sem que você pedisse. - Disse Misty. - Mas, você está absolutamente certo. - A mulher levantou-se e caminhou até a janela do quarto. - Não tem como curá-lo. Se o seu sonho é viver você tem o sonho mais idiota do mundo. -



Wins fechou os punhos e preparou para se levantar, mas sentiu os fios e outros que estavam ligados ao seu corpo e as máquinas, para monitorá-lo.



– Não estou dizendo que a vida é um lixo. - Encostada na janela Misty olhava para fora e via o céu acinzentado. Uma tempestade se aproximava dali. - Mas a morte é certa para todos. Cedo ou tarde todo ser vivo morre. Se você sonha em viver, então está perdendo o seu tempo. A morte é a única coisa certa e estou aqui para que antes de sua morte realize algo que muito deseja. - Misty olhava para as nuvens carregadas como se elas pudessem revelar algo. - Seu conceito de vida é muito idiota. Viver é fazer o que gosta e aproveitar o máximo do tempo que dispõem. Infelizmente seu tempo é curto e você tem muitas limitações. Mas, ainda assim pode viver, se divertir, fazer algo importante que faça sua curta vida valer a pena. - Misty finalmente virava-se e encarava-o. - É morrer deitado em uma cama de hospital, sem que ninguém sequer saiba quem é você, ou morrer tentando realizar-se, e quem sabe até ser feliz pelo resto de sua vida. -



– Você não pode me tornar um Mestre Pokemon. - Disse Wins. - Esse é o meu desejo. Pode fazer isso? Pode fazer isso antes que meu tempo se acabe? Não tenho nem um ano de vida! -



Misty sorriu. Aquilo ela poderia fazer. Quando Wins fosse um mestre ela teria seus pokemons de volta e finalmente, ela poderia ir atrás do seu sonho, Mestre de Pokemons de Água.



<><><><><><>



– Ampharos use o Parede de Luz! - Gritou Kevin.



Era uma batalha de treino para o pokemon elétrico. Após o período de inverno Ampharos finalmente começava a sair de sua preguiça latente. Mas, precisava treinar muito para recuperar o tempo perdido e com o tempo finalmente sobrando os melhores adversários eram os pokemons de Julia.



– Não vai se defender de novo. - Sorriu Julia. - Novamente Míssil de Espinhos. -



Julia usava Cacnea, um pokemon planta do tipo cacto. Com o corpo coberto de espinhos parecia bem animado e possuía uma mira de fazer inveja. Kevin admitia que sua irmã havia treinado aquele pokemon com muito empenho na mira, era quase um franco atirador, não desperdiçava ataques, principalmente quando se tratava do Míssil de Espinhos.



Ampharos tentou se proteger com o barreira de luz, mas não foi veloz o suficiente recebendo vários golpes por todo o corpo o que deixou Kevin espantado. No geral, era para ter sido um golpe de frente, mas ele percebia, o golpe estava acertando áreas pouco usuais.



– Phar... - Gemeu a pokemon elétrico caída no chão tentando se mover, mas parecia ser inútil.



– Eu não sou exatamente um perito nisso, mas... - Kevin correu até sua pokemon e ficou olhando o corpo dela, coberto por espinhos. - … os espinhos não estão nesses locais por acaso, né? -



Sua irmã sorriu recolhendo seu Cacnea e aproximando-se do irmão que tocava nos espinhos de forma pensativa.



– Quando viemos para Mahogany você lembra que eu estudava a fisiologia dos pokemons? Eu estava tentando encontrar uma forma de usar as técnicas de cura como arma. - Julia parou apontando para Ampharos. - Quando encontramos a J, lembra que ela o paralisou com apenas alguns golpes? -



Kevin fechou os olhos lembrando-se. Ela bateu em determinados pontos e de repente as áreas ficaram dormente, pesadas ou mesmo moles a ponto de não conseguir mover aquela área durante alguns instantes.



– Então naqueles treinos de domingo a tarde, ela te ensinou a acertar aqueles pontos? - Questionou Kevin recolhendo sua pokemon. - Definitivamente ela era muito perigosa. -


– Na verdade, ela não tinha levado o conhecimento de pontos de pressão para o mundo pokemon. Isso quem o fez fui eu. Ela me ensinava e eu ensinava-a. - Julia ficou sem graça. - Espero que ela não venha a se tornar uma criminosa pior por causa disso. -



– Julia Maerd, professora de vilões. - Kevin riu da situação sendo seguido pela irmã. - Você acha que eu posso aprender isso? -



<><><><>



Cada treinador acaba, em algum momento de sua carreira, criando uma forma própria de lutar. As vezes inspirada em algo já existente, as vezes completamente novo. As vezes nitidamente diferente, as vezes, completamente oculto.


Se o treinador não evolui sua forma de lutar, ele nunca alcança a elite dos treinadores. Nunca se torna um treinador capaz de um dia chegar a mestre. A evolução da forma de lutar é o que separa mestres e treinadores de elite dos treinadores comuns. Mestres e treinadores de elites possuem o que nenhum outro treinador possuía, estilo.



Kevin sentia o peso dessa palavra desde o inicio de sua jornada e estando líder de ginásio, sentia ainda mais. O único estilo dele, até aquele momento, havia sido o inconsequente e aquilo não era algo para se orgulhar. Como líder de ginásio já poderia ter desenvolvido um estilo, mas devido a tudo o que viveu era impossível para ele ter tempo para se aperfeiçoar.



Ver a irmã com seu estilo de Pontos de Pressão quase aperfeiçoado era algo que mexia com ele. Ele viu a ideia de seu inicio até a sua conclusão. Claro que ainda estava sendo aperfeiçoada, mas combinado ao estilo analítico e dedutivo de Julia, aquilo era uma arma e tanto.



::”Julia está certa em não me ensinar. Do que adianta ter algo que não é meu e que meus pokemons não assimilam? Meus pokemons precisam de algo que seja compatível com eles. Tauros, Surskit e Bayleef nem de longe são do tipo que aceitariam treinar para acertar determinados pontos do adversário deixando o poder deles de lado, querem é demonstrar e provar suas forças. Slowbro, Aron e Ampharos seriam lentos demais para fazerem tal movimento. Butterfree não possui golpes de precisão para acertar determinados pontos. Apenas Roselia e Gastly poderiam se aproveitar disso. Um estilo adotado deve ser possível de usar por quase todos os seus pokemons, ou não faz sentido. Sem contar que Numel não me obedece.”:: Kevin estava no seu escritório do ginásio.



A cidade havia sido reconstruída e como um prefeito novo assumiu, pós eleições, o ginásio havia voltado a ser apenas ginásio e agora Kevin tentava se preparar para estudar e criar um estilo próprio.



Ele tinha um quadro branco e diversas fotos dos treinadores que havia encontrado, espalhado com alguma coisa escrita nelas. O computador estava ligado o diário de seu pai estava aberto e havia um quadro com o nome de seus pokemons convencionais, apenas não citava os do ginásio, pois ele já havia decidido levaria apenas um deles consigo, mas não sabia qual ainda.



– Cada treinador forte que conheço já possui um estilo. No geral divido os estilos em áreas. - Kevin olhava começava a mudar as fotos coladas nas paredes de lugar agrupando-os.



O grupo dos agressivos, focados principalmente em ataques tinha Doko com o estilo das artes marciais. Cowboy com os ataques destrutivos e calculados. Treinadores de elite que estavam nesta lista ele identificava Clair, a líder do ginásio dos Dragões, Dante Kombat do ginásio dos lutadores e Julio Pendraco.


O grupo defensivo, tinha Barreira com suas habilidades em defender-se dos ataques adversários. Não era comum encontrar treinadores com o estilo totalmente defensivo, mas quando elevado para a elite as coisas mudavam de Figura. Ana Norte Pendraco era uma Mestra na defesa, bem como o líder Morty.


Esses dois grupos tinham em comum exigir mais do pokemon no estilo. Os treinadores em questão eram habilidosos, mas não precisavam de muito de suas habilidades na batalha e sim durante os treinos. Era uma área de atuação de estilos baseados no aprendizado dos pokemons.



– Um estilo baseado em treinar o pokemon para que na luta possa abrir ter mais tempo para o combate, sem exigir demais do treinador. - Kevin compreendia aquele grupo. - Treinos exaustivos e profundo conhecimento das habilidades. Não tenho nenhuma das duas características. -



Kevin colocou um adesivo em cima daquele grupo com suas observações.



Uma outra área de estilo possuía grupos de treinadores onde o estilo exigia mais do próprio treinador. Os treinadores eram habilidosos e demonstravam isso durante as lutas, deixando o poder dos pokemons em segundo plano. No geral, eram estrategistas ou possuíam comandos especiais.


O grupo dos estrategistas tinha Julia com suas leituras do adversário e ataques finalizadores, além de Lúbia com suas estratégias para desabilitar os pokemons. Subindo para a elite dos treinadores existia o Mestre Gary carvalho e o terrível Pedra Noturna.


Baseado nos comandos especiais que dão aos seus pokemons encontram-se Poke-music e Marjori, usando da música como fonte de inspiração para movimentos e comandos de última hora. Como elite desse tipo de treinador existe Aya, irmã de Koha, no estilo da arte ninja e o próprio Mestre Koga.



– Eu me encaixo um pouco nisso. Consigo transmitir a forma exata do que quero que ele faça, mesmo que ele nunca tenha o feito. - Kevin ficou pensativo. - Mas, precisa de um profundo conhecimento sobre os pokemons e uma resposta automática as coisas. Hoje eu não tenho isso. -



Trevor Gutmor e seu tempo de reação instantâneo fazia parte tanto do grupo dos comandos especiais quando de uma terceira área de grupo único. Nele estavam pessoas como Détrio, Ash, Thor e Sabrina. Todos esses treinadores tinham um elo forte com seus pokemons. Era um estilo onde treinador e pokemon eram importantes. Eram bons em separado, mas o elo os tornavam excelentes.



– A ideia do pokemon ser amigo e compartilharem sentimentos e pensamentos. - kevin começou a rir ao pensar em Sabrina compartilhando sentimentos. - Enfim... - Tentando manter o foco Kevin colocou um adesivo para sua anotação. - Confiança plena das duas partes. E habilidades distintas que ambos podem aproveitar. - Kevin ponderou alguns instantes. - A combinação extrai o melhor de cada um. Mas, deve haver algo que não exergo nesse grupo, ou Détrio já teria despontado há muito tempo. -



Sem saber o que faltava naquele grupo Kevin passou para o último grupo que ele havia montado, também era solitário em uma área. Os de conhecimento puro. Um grupo que seguia baseado apenas em um tipo de pokemon ou em determinados tipos de habilidades especificas. Do tipo de estilo baseado em habilidades especificas. Líderes como Falkner, Misty e Bugzy, Mestres como Bruno e Loreley.



– Eu deveria ter me desenvolvido para esse grupo. Afinal tenho muitas anotações de Gelo, eletricidade e muitos outros. - Kevin ficou parado olhando a foto daqueles que compunham aquele time. - Eles usam as habilidades de seus tipos com muita experiencia. Precisa de um alto conhecimento, o que foca o treinador. Mas, requer também muito treino dos pokemons para resistirem as suas fraquezas diretas. Volto a não me encaixar nessas características. - Kevin anotou aquilo enquanto parecia confuso. - Fraquezas diretas? -



Kevin se afastou observando os grupamentos. Ele se encaixava parcialmente na turma de comandos especiais devido a forma como conseguia transmitir conhecimento em meio a batalha. Virou-se então para seus pokemons. Repetindo ainda a frase “Fraquezas diretas.”



Foi até o computador e começou a digitar algo, buscando uma informação na internet. Olhava constantemente o painel que continha o nome de seus pokemons e depois voltava a olhar a tela do computador.



Uma batida na porta, mas Kevin não pareceu se importar. Uma nova batida e a porta se baria devagar. Julia olhou o irmão sem dizer nada e espiou para ver se poderia entrar. Ela franziu o cenho diante a bagunça do lugar. As fotos, anotações, alguns livros prontos para serem abertos. Ela sorriu para ela mesma, entendia que o irmão estava tentando estudar, apenas não tinha ideia do que ele estava tentando fazer ou onde queria chegar.



Kevin levantou-se olhou a irmã e sorriu, mas não disse nada. Seguiu para o Quadro e começou a escrever rapidamente os tipos de pokemons que existiam. Depois foi para a mesa e pegou seu próprio diário.



– Como conseguir vantagem contra um pokemon do tipo pedra? - Perguntou Kevin com o diário aberto e começando a fazer várias anotações em uma folha. Ele folheava seu diário e fazia anotações enquanto a irmã tentava entender a pergunta. - Quero uma resposta muito inteligente. -



– Pedra seria, água, planta e lu... - Julia parou por alguns instantes. - Resposta extremamente inteligente? - Jula começou a rir. - Eu lembro disso. O ginásio do Pesquisador em Pallet. - Julia parou olhando para o quadro. - Por um minuto achei que você ia anotar todas as vantagens e desvantagens de cada elemento. - Julia riu. - Mas, no que está pensando, afinal? -



– Como eu venci minhas primeiras batalhas? Aquelas onde eu não tinha habilidade alguma. - Perguntou Kevin esticando o diário de sua jornada por Kanto e passando a foliar o diário de sua jornada por Jotho.



– Resposta inteligente! - Julia nem precisou abrir o diário. Ela olhou imediatamente para o painel onde estava anotado os pokemons que ele possuía. - Pode funcionar. - Julia foi para o lado do irmão e começou a ler o que ele escrevia.



Batalha contra Jessie da Equipe Rocket: Aproveitou-se do espaço apertado da caverna.

Batalha Contra Choc por Pidgey: Usou o terreno espaçoso para correr e a montanha para ganhar altitude e levar Golbat para o sol.

Batalha Contra AJ: Forçou Sandslash a saltar, ficando sem movimentos defensivos em pleno ar.

Batalha contra General Surge: Eevee bateu com Raichu nas bordas de um buraco.

Batalha contra a Estilo de Poder: Usou as chamas que estavam na arena para amplificar o poder do Tornado Vertical.

Batalha Contra Misty: Retirou a água da piscina impedindo os movimentos livres de seu pokemon.

Batalha contra Erika: Usaria a poeira da arena para anular o aroma de Gloom.

Batalha contra Marjori: Bateu scizor na borda do buraco e depois contou com a gravidade para amplificar a força da queda em cima do pokemon.




– De batalhas importantes a única batalha que venci, não dependendo do terreno, foi aquela contra o Marowak. - Comentou Kevin. - Eu acho que isso pode ser um estilo. - Kevin terminou suas anotações do segundo diário. - Eu venci aquelas batalhas sem pokemons fortes ou muito conhecimento sobre eles. Ainda dependi do terreno mesmo depois, no ginásio do Pesquisador foi a resposta de campo me deu a chance de vencer, no ginásio de Blane foi o calor do vulcão que era o meu real adversário. Na batalha de Sabrina foi o ambiente festeiro que desestabilizou-a para que eu tivesse a chance. -



– Eu estou entendo. - Comentou Julia. - Mas, não acha arriscado criar um estilo que explore o campo se você nunca sabe o tipo de campo que vai ter? -


– Explorar? - Kevin riu. - Eu vou criar! -



<><><><>


– Murkrow! - O grito do treinador foi forte após a explosão.



A fumaça tomava conta da arena enquanto o treinador estava apreensivo, mas após alguns instantes o pokemon voador de penas negras ganhava os céus, mostrando estar bem.


– Continua Choc! - Gritava Are da arquibancada.



– Estou impressionado. - O adversário deu um pequeno sorriso. - No geral, meus desafiantes sempre tem que lutar duas vezes para começarem a ir bem. Mas, vocês dois só precisarão de uma luta cada. -



Aquele era Morty, líder do ginásio de Ecruteak. Choc e Are haviam chegado a Ecruteak, o último ginásio que Choc precisava enfrentar para se classificar para a liga de prata. Quando chegaram tiveram a oportunidade de presenciar uma jovem talentosa batalhando contra Morty, e ao que indicava, pelo ritmo das falas durante a batalha, aquela era a terceira vez que a jovem tentava a sorte.


Com isso Choc e Are tiveram a oportunidade de analisarem bem a luta e decidiram que Are seria o primeiro, já que os pokemons de Are não levariam vantagem sobre os do tipo fantasma, podendo ele assim garantir o agendamento de uma nova partida, cvaso necessário.


Mas, Are surpreendeu. Na Batalha três contra três, onde começou enfrentando Gastly, ele usou seu Cindaquil na defensiva ocultando o pokemon de fogo de baixo da terra com o cavar. Sem que ninguém fizesse nenhum movimento por longos 5 minutos após aquilo Morty foi advertido pelo juiz perdendo o primeiro pokemon.


A regra dos cinco minutos sem movimento não era muito usada, já que era dificil ambos os treinadores e ambos os pokemons serem pacientes por tanto tempo. Morty no geral controlava bem o tempo já que costumava esgotar o pokemon adversário apenas desviando, mas havia sido pego de surpresa.


Com Haunter na arena Are tentou o mesmo movimento, mas foi surpreendido pelo movimento confusão que tirou Cindaquil de dentro da terra e fazendo flutuar até Haunter que o hipnotizou, fazendo-o dormir.


Naquele momento Are sentiu a pressão do desafio. Além de difícil enfrentar um pokemon fantasma, ainda era difícil comandar ataques destrutivos que no geral eram sempre desviados e ainda não via um ataque destrutivo vir contra ele. A partida sempre era vencida pelo líder de ginásio numa questão de tempo.



– Suas partidas são vencidas por tempo. O tempo que leva para seu adversário se esgotar. No geral, você dá poucos ataques que realmente podem ferir o adversário. - Choc apontava corajosamente seu dedo indicador da mão direita para o líder de Ecruteak. - Só percebi isso graças a Are. -



Realmente Are é quem havia revelado isso usando seu segundo pokemon. Lançando seu Dewgong, evoluído do Seel, Are comandou Jato de água e Raio Aurora, mas não teve sucessos. Seu adversário fantasma simplesmente desviou e desmaterializou-se. Passado um tempo de inatividade de ambas as partes Are teve a ideia de usar o tempo a seu favor. Comandando uma tempestade de neve ele em seguida comandou seu pokemon a Dormir.


Com o pokemon dormindo por sua própria conta a inatividade dele não era contada e com isso Morty ficou a observar durante uma parte do tempo até que percebeu o plano e comandou o Bola das Sombras. Foi neste instante que Dewgong despertou e usou o Mega Chifre. O ataque Mega Chifre, do tipo inseto, venceu facilmente o ataque Bola das Sombras, do tipo trevas, e pegou de surpresa o pokemon fantasma acertando-o e jogando-o para trás antes que ele pudesse desaparecer. Nesse passo Dewgong ainda teve tempo de usar o Raio de gelo para congelá-lo.



– O seu amigo tem talento. Ele sabe o tempo que seu pokemon leva dormindo e conseguiu prever o tempo que eu levaria para resolver fazer um movimento. - Morty sorriu. - Quando lancei o Gengar ele comandou o Dormir e trocou o pokemon para aquela Butterfree eu já sabia que ele iria forçar um sistema de golpes e trocas, não realizando ataques diretos a ele demorei para compreender que foi tudo um blefe para que eu sempre ficasse preocupado com algum movimento de troca inesperado e os dois acabaram se desgastando juntos. -



Are realmente tinha vencido por inteligencia a sua partida. Tendo usado Butterfree para esgotar Gengar enquanto e Morty estava com a atenção dividida no tempo de inatividade, pokemon guardado de Are e os próprios movimentos da batalha em questão, ele conseguiu virar o jogo.



Com isso Choc teve a ideia de como batalhar contra Morty. Sabia que tinha que forçá-lo a manter-se materializado e com isso começou usando Hoothoot e suas habilidades de materializar a invisbilidade dos fantasmas, sem que o adversário atacasse diretamente no começo, Choc levou a melhor com o primeiro pokemon. Sendo que no segundo ele recolheu sua ave lançando Tauros esgotando o próprio Tauros e seu adversário devido ao problema da imunidade que os tipos tinham um conta o outro.



Choc ainda tinha uma ave guardada, mas lançou Murwkorw para usar do poder das sombras como vantagem. No entanto, Gengar foi o terceiro pokemon e parecia estar completamente carregado e não desviava mais do ataques combatia o pokemon com muita fúria.



Um choque das das Bolas Das Sombras lançado por ambos os lados criou uma enorme quantidade de poeira o que deixou Choc preocupado, mas sua ave noturna mostrou-se ainda disposta a lutar, bem como Gengar.



– Você já saiu da sua forma comum de lutar, então está na desvantagem. - Choc estava concentrado na batalha. - Prepare-se para perder! Ataque rápido! -



Morty sorriu como se a luta tivesse acabado. O ataque rápido um movimento do tipo normal não afetaria seu pokemon, tanto que viu ave passar direto por dentro do corpo de gengar, sem afetá-lo. Em questão de instantes um Garra das Sombras parecia estar sendo criado nas patas da ave, enquanto ela ainda passava por dentro de Gengar, mas o mesmo já havia desaparecido.




– Não achou que eu cairia nessa, não é verdade? - Morty suspirou. - É o primeiro tipo de movimento que tentam comigo, usar um movimento do tipo normal para me pegar por trás, ou mesmo dentro do pokemon enquanto passam por ele. -




Choc cerrou os punhos olhando pelos lados sem saber o que comandar. Quando o pokemon desaparecia era terrível para encontrá-lo. Ele já havia tentado contar com a inatividade, mas sempre que tentava isso percebia que Morty identificava seu plano facilmente.



– Vamos acabar com essa partida meu caro desafiante. - Morty sorriu. - Gengar use confusão. -



A ave noturna foi dominada pela energia psíquica logo era levada para um lado da arena. Estava claro que ele receberia o hipinose, ou quem sabe uma lambida. A ave parou em pleno ar e oGengar começou a se materializar.



– Fúria dos pássaros! - Gritou Choc.



A Ave brilhou como se seu corpo pegasse fogo e tentava se mover, a poucos centímetros de Gengar que começou a demonstrar dificuldades em manter o pokemon preso em seus poderes. O pokemon brilhou ainda mais.



– Está tentando vencer poderes psíquicos na base da força bruta? - Morty ao dizer aquilo viu que Choc sorria e olhou para Gengar que começava a demonstrar cansaço enquanto Murkrow começava a romper os poderes do Confusão. - Juiz, eu me rendo! - Morty rapidamente sacou um pokebola e um pokemon psíquico apareceu. Um Hypno e ele começou a enviar ondas psíquicas para a Ave Noturna que começou a diminuir o brilho e logo dormiu.



Choc olhou a situação sem entender. Sabia que havia ganho, mas não sabia exatamente o que o final significava.



Gengar respirava com dificuldades e logo começou a rir ficando invisível e indo para algum lugar da cidade. Morty recolheu seu Hypno e caminhou até Choc. Ele percebia que o rapaz estava confuso.



– Seu pokemon apesar de não ter evoluído tem uma enorme força. Ele Estava para romper o controle do Confusão. - Morty parou por alguns instantes. - Gengar seria acertado e iria ser derrotado, já que ele estava colocando tudo naquela tentativa de manter o Confusão. - Morty olhou para Choc. - Você entende porque eu desisti e usei Hypno para parar seu pokemon? -



– Valorizar a vida. - Comentou Choc. - Foi você quem colocou Gengar para lutar uma segunda vez seguida, por isso ele estava mais cansado e não pode realizar o Confusão junto a outro ataque após o inicio do Fúria dos pássaros. - Choc olhou o juiz que caminhava trazendo a insignia. - Como o poder do meu ataque estava acumulando-se e meu pokemone stava sob os poderes da paralisia do Confusão, eu não tinha como parar meu próprio ataque. Era provável que os dois saíssem feridos. -



– Ainda bem que você entende. - Morty sorriu abertamente. - Eu tive que escolher em acreditar que você sabia que eu iria desistir para proteger os pokemons. Afinal, você ainda tinha um pokemon guardado. -



– Vamos choc! Pegue a insignia e vamos correr. Só falta a Clair com a insignia do dragão para que eu também esteja classificado. - Disse Are apressado. - E o ginásio fica muito longe. -



Choc assentiu rapidamente pegando a insignia. Um grito de felicidade ele estava classificado, mas não havia muito tempo para comemorações. O amigo de jornada precisava de mais uma insignia e o caminho até a ultima levava muito mais tempo do que eles tinham disponível.



<><><><>



– Ju? - Julia entrava no escritório do ginásio e via o irmão deitado no chão em meio ao chão do escritório, tendo muitos mais papeis e anotações do que de costume. - Tem alguém desejando falar com você, acho que é um desafiante. -



Kevin abriu os olhos e deixou um riso escapar. Ele havia concretizado seu ultimo estudo de alteração de campo. Já havia aprendido a criar muitos ambientes nos dois meses e sentia-os eficazes, faltavam testes para alguns, mas teria dificuldades de testá-los fora de uma batalha real.



– Pelo visto você terminou. - Riu Julia. - Será um prazer ser sua adversária para testes amanhã. Faltava o elemento fogo, não é? -



– Exato. - Kevin ergueu-se consultando a hora em seu relógio de pulso. - Já são quase nove da noite. - Kevin ficou a olhar o relógio por algum tempo antes de resolver sair do escritório.



Kevin seguiu a irmã pensativo pelos corredores. No geral, nenhum desafiante vinha para o ginásio naquele horário, mesmo quem chegava de viagem tão tarde, dirigia-se ao Centro Pokemon Primeiro. Nem na época de inverno tal coisa acontecia, aquilo era muito estranho. O provavel era que não fosse um desafiante.



A pessoa aguardava na arena e definitivamente parecia ser um desafiante, já que sua mochila era enorme, um mochila de viagens realmente grande. Deveria ter de tudo ali dentro. Kevin caminhou escondendo um pouco da surpresa que tinha ao vê-lo. Estendeu a mão cordialmente, sem nada dizer ainda.



O rapaz que ali estava atendeu ao gesto. Cabelos brancos longos, olhos cinzas tão claros que poderia dizer que estavam indo para um branco. A pele também era pálida. Um metro e oitenta de altura e uma roupa que muito lembrava um vestido de mulher. No entanto, o rapaz tinha algo a mais para chamar a atenção, sua pele era gelada.



::” Que cara mais estranho. Parece saído de um filme de seres mágicos. Se alguém me falasse sobre esse cara eu jamais acreditaria que ele realmente era assim.”:: Kevin estava espantado com as feições atípicas do visitante.



– Kevin Maerd Júnior, é um prazer finalmente conhecê-lo. - Comentou o rapaz segurando firmemente a mão de Kevin. - Gostaria de desafiá-lo para um duelo. -



Julia de longe franziu o cenho. Definitivamente a pessoa não era de nenhuma região próxima, mas Julia reconhecia algumas marcas na roupa dele, símbolos que indicavam tradições de outros locais do mundo. Tradições ligadas às batalhas pokemons.



– Seu desafio está aceito. - Kevin retirou sua mão da dele, abrindo e fechando-a para retirar a dormência que começava a afetá-lo. Kevin nada disse, mas sentiu a frieza da pele como se sua mão fosse congelar. - Basta me deixar verificar seu registro na Liga de Jotho e agendamos a disputa pela insignia para amanhã a tarde. -



– Não tenho registro como treinador competidor da liga prateada. - Comentou o rapaz. - E tão pouco pretendo enfrentá-lo para disputar uma insignia. - O rapaz tirou então um cordão prateado de dentro de sua roupa, deixando amostra um pingente de prisma de gelo.



– Como assim não pretende me enfrentar para disputar a insignia? - Kevin cerrou os punhos - Quem é você? -


– Meu nome é Glaucius e eu pretendo enfrentá-lo pelo controle do ginásio. - O rapaz chamado Glaucius virou pingente revelando uma inscrição na parte de trás. Inscrição que dizia Campeão do Torneio do Tipo Gelo. - Sou seu sucessor e vim assumir o posto de Líder do Ginásio de Mahogany. -



<><><><>


Algumas vezes eu me perguntei o que significava ser líder de ginásio. Algumas outras eu me perguntei o que significava ser prefeito. Mas, na maioria do tempo eu me perguntava o que eu deveria fazer.


Eu nunca compreendi muito bem o mundo pokemon e o que move cada pessoa, acho que o que move as pessoas são seus sonhos. Talvez, por isso que eu não entendo... Ainda não tenho um sonho, exatamente. Mas, eu quero me tornar mais forte para recuperar Pidgeot.


Mas, antes disso preciso cumprir minhas obrigações. A chegada de Glaucius me surpreendeu. Eu não esperava que o vencedor do Torneio de pokemons de gelo viesse imediatamente assumir sua posição como líder. Apesar disso significar que já posso me concentrar totalmente em melhorar minhas habilidades.


Primeiro tenho que ver se ele realmente serve para líder, pois até que eu fale que ele serve para líder, eu sou o líder do ginásio de Mahogany. Mas, esse cara me dá medo. Como é que alguém tem a pele tão fria?


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado e se preparem para a batalha final de Kevin em Mahogany (será que é a batalha final mesmo? ) hauhauhauah

Muito obrigado a todos por estarem acompanhando.