Pura Indecisão escrita por Liz


Capítulo 7
Capítulo 7 - Duas semanas... Apenas duas semanas.


Notas iniciais do capítulo

Esse capítulo não ficou muito grande, mas estou tentando ter algumas ideias bem legais pra fic. Espero que gostem. Boa leitura!



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No capítulo anterior...

– Como o conheceu, Thales?

– Eu já o conhecia. Ele estudava aqui no ano passado e eu também. Nos conhecemos na educação física.

– Entendi.

Eu pensei em contar o interesse dele, mas achei melhor não. E se ela gostasse da ideia? E se gostasse dele?

POV Eduarda
O sinal deu e fomos cada um para sua sala. Thales pareceu desconfortável em relação ao Yuri. Entrei na sala e sentei na primeira fileira. O tal de Yuri sentou logo atrás de mim.
– Eduarda! Você é da minha sala! Que coincidência!
– Acho que já nos vimos aqui antes, não? - Eu respondi, tentando evitar algo que chamamos de "atração" ou futura "paixão".
– Acho que sim. - Ele ficou sem graça.
O resto da aula foi só silêncio.


POV Thales
A hora do intervalo havia chegado. Eu estava descendo até as escadas, até que Yuri me pegou pelo pescoço e me bateu na parede.
– Que foi? O que eu te fiz? - Eu disse, sem entender nada.
– Disse algo para Eduarda. Ela é muito ignorante comigo.
– De repente ela percebeu o que estava acontecendo e não gostou de você.
– Ela vai gostar! Custe o que custar.
– Mas você sequer a conhece!
– E você conhece? - Silenciei e abaixei a cabeça. - Era o que eu esperava. É o seguinte: você vai descer até o refeitório e dizer que não quer mais que Eduarda te procure.
– Eu nunca vou fazer isso!
– Se não fizer, vou dar um jeito de sua irmã ficar com Pedro. Quem sabe, roubar comércios com ele e, quem sabe, fazer algo a mais... - Dei um soco nele.
– Fica longe da minha irmã!
– Fico longe se você fizer o que lhe pedi.
Fiquei encurralado. Não tinha saída. Eduarda ficaria bem sem mim. Sei disso.
– Me dê um mês!
– Um mês é tempo demais. - Ele disse, com um sorriso sarcástico. - Te dou duas semanas.
– Mas, durante esse tempo, promete não chegar perto dela?
– Nem, ao menos, um oizinho?
– Não!
– Está bem, está bem. - Ele disse, rindo. - Apenas duas semanas. - Ele disse, sussurrando, e desceu para o refeitório.
Respirei fundo.
– Oi, Thales! - Eduarda se juntou a mim. - Tá tudo bem? - Ela ficou séria.
– Tudo ótimo. Vamos? - Apontei para o refeitório.
– Vamos.
Compramos cachorros quentes e sentamos em uma mesa, sozinhos.
Eu queria aproveitar todo o momento que teria com ela. Queria fazê-la feliz por uma semana. Em duas, queria fazê-la me reconhecer quando estou sendo chantageado.
Nós havíamos terminado de comer.
– Duda... - Peguei na mão dela. - Sei que é cedo demais, mas você quer namorar comigo?
– Namorar? - Ela sorriu, confusa.
– Bem, sei que você não é menina de ficar com qualquer um. Como não sou qualquer um, quero namorar com você.
– É sério isso?
– Seríssimo.
– Não é nenhuma das suas brincadeiras?
– Não. É que eu gosto muito de você, Eduarda. Você não tem ideia.
– Eu também gosto bastante de você.
– Isso foi um sim?
– Sim! - Ela riu.
Selei nossos lábios.
– Não quero perder tempo nenhum. Vamos nos divertir muito enquanto estivermos juntos! - Eu disse, sorrindo.
– Você diz isso como se quisesse que acabasse logo.
– Você entendeu mal, Duda. - Sorri e apertei nossas mãos.


***

Eu a esperei na hora da saída. Yuri estava lá, sentado, olhando para mim com olhar de vencedor.
– Oi, amor! - Eduarda puxou meu rosto e beijou minha bochecha.
– Oi! - Eu sorri. - Vai embora como?
– A pé.
– Então, vou com você.
– Não precisa. - Ela sorriu.
– Eu sou seu namorado agora.
Ela sorriu, tocou minhas duas bochechas e me deu um selinho.
De repente, vi Yuri cumprimentando minha irmã. Ele a abraçou e, pelo ombro dela, me olhou, zombando de mim. Fui até lá.
– Onde você vai? - Eduarda disse.
Dei um soco em Yuri, que caiu no chão.
– Fica longe da minha irmã!
– Thales! - Eduarda disse, me segurando.
– Por que você fez isso?
– Fica longe dele, Fernanda.
– Por que vive insistindo em se intrometer em minha vida, seu idiota?! - Fernanda começou a me bater.
– Para! - Segurei os pulsos dela. - Esse cara não serve pra você. Nem pra ninguém. - Olhei para Eduarda, que estava assustada.
– Thales, vamos embora. - Ela me induziu a sair dali.

***

Paramos em uma sorveteria perto da casa dela. Fizemos o trajeto sem dizer nada. Sentamos em uma mesa e fizemos nossos pedidos: casquinhas de chocolate e creme, para ela e para mim, respectivamente.
– O que foi aquilo, Thales? Por que bateu nele?
– Vai defendê-lo?
– Não! Eu só queria saber porque bateu nele.
– Não posso te dizer.
– E por que não? - Silenciei. - Vocês estavam tão bem de manhã. O que aconteceu? Me fala.
– Duda, vamos esquecer isso, para que a nossa felicidade permaneça, por favor.
– Se você prefere assim. Mas eu nunca vou te esconder nada.
– Duda...
– Esqueça o que houve aqui, Thales.
– Me desculpa por isso. Não queria te envergonhar.
– Você não me envergonha. Eu te amo, Thales.
– Tem certeza?
– Claro! - Ela sorriu.
– Como pode ter tanta certeza se nos conhecemos há dois dias?
– Não dissemos que foi quase amor a primeira vista?
– Sim.
– Então...
– Você é a menina mais linda do mundo, Duda.


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Notas finais do capítulo

Obrigada por ter lido!
Fique com Deus...
Beeeijos.



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