Back To Your Heart escrita por Sora Takenouchi Ishida


Capítulo 13
Um Novo Começo


Notas iniciais do capítulo

~Obrigada por todos os comentários! Espero que gostem desse capítulo.



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Capítulo 13: Um Novo Começo

Sora continuou olhando nos olhos azuis penetrantes do Yamato, esperando por uma resposta dele.
“Você não vai dizer nada?”
“Você ia me contar, afinal de contas?”
“Eu sabia que você ficaria chateada.” Ele respirou fundo. “Eu sei como você se sente quanto a isso, então estava esperando pelo momento certo.”
“Você disse que eles querem você na próxima missão. Quando eles vão partir?”
Yamato olhou para o chão e suspirou profundamente. As coisas estavam prestes a ficar piores, não importava o quão duro ele tentasse evitar.
“Semana que vem.”
”Deus, isso parece um déjà-vu.”
Sora entrou no quarto e Yamato a seguiu de perto. Ele sentou na cama, ao lado dela, e hesitantemente colocou um braço ao redor dela.
“Sora, não se apavore. Por favor.”
“Como eu devo fazer isso, Yamato?” Ela chorou. “Você vai me deixar de novo.”
“Eu não disse que iria. Eu sei que magoei você quando eu fui pela primeira vez. Mas eu aprendi minha lição. Eu não vou mais fazer isso, Sora.”
“E como eu posso confiar em você? Estou grávida, Yamato! Eu não quero passar por isso sozinha novamente. Eu só… eu não posso.”
Lágrimas caíam dos olhos dela e seu corpo começou a tremer. A idéia de criar esse bebê sozinha mais uma vez a aterrorizou. Yamato viu o desespero de sua esposa e uma expressão preocupada apareceu em seu rosto. Ele nunca tinha visto ela nesse estado antes. Ele então percebeu o quão difícil – mental e emocionalmente – foi para ela dar a luz e criar dois bebês sem ele por perto.
“Sora, eu sinto muito.”
“Eu não quero que você sinta muito, Yamato!” Ela quase gritou. “Eu quero… esqueça isso, eu preciso de você do meu lado. Nós começamos uma família juntos, e eu estou fazendo tudo sozinha. A Aiko e o Kouji às vezes me perguntam sobre você e eu não tenho a menor idéia do que dizer a eles!”
“Eu não imaginava.”
“É porque você nunca está por perto! Logo o bastante, eles vão estar se formando e você não estará aqui.”
“Agora você está exagerando.”
“Ah estou? Nossos problemas começaram quando você aleatoriamente decidiu ser astronauta.”
“Aleatoriamente?! Era meu sonho de infância! Você se tornou o que queria também.”
“Sim, mas eu não passo meses longe da minha família.”
“Sou um astronauta, Sora. É isso o que fazemos.”
“Eu sei que você espera que eu seja mais compreensiva, mas eu não posso mais fazer isso.” Ela mordeu seu lábio inferior. “Eu espero que você me entenda.”
“Você carregou um peso enorme todos esses anos, não foi?”
“Criar uma criança sozinha já é difícil, imagine quatro. Some isso a sentir muito sua falta, e você tem sua resposta.”
“Sora.”
“Eu não quero mais ficar sem você, Yamato. Eu te amo tanto. Estou tão apaixonada por você, como eu estava no passado. Não ter você por perto me machuca. É um sentimento que não posso suportar.”
“Eu também te amo, Sora. Eu sou louco por você. Mas você tem de entender o quão importante ser um astronauta é para mim.”
“É mais importante do que sua família?”
“Não mais, mas igualmente importante.”
“É mais importante do que eu?”
“Essa é uma pergunta injusta.”
“Muitas coisas aconteceram comigo nesse ultimo ano, Yamato. Eu queria dividí-las com você e você nunca estava perto. Não muito tempo atrás, eu chorei até dormir porque eu sentia muito a sua falta. Você vai embora e eu nunca sei quando vai voltar, se você vai voltar afinal.”
“Sor.”
Yamato se esforçou para achar palavras para dizer, mas ele estava tão surpreso e chocado com os sentimentos da Sora que não conseguiu achar nenhuma. Ele se culpou mentalmente pela pessoa perdida que ela se tornou sem ele.
“Você se lembra o que nós dois prometemos não ser quando você me pediu em casamento?”
Os olhos cor de canela encontraram os azuis bebês do Yamato. Ela o olhou com desejo, como se estivesse implorando-o para lembrar. Ela abriu a boca para falar quando percebeu o olhar confuso no rosto dele.
“Nós prometemos que nunca nos tornaríamos nossos pais para nossas crianças. Mas nos tornamos afinal.”
O loiro desviou o olhar, como se estivesse tentando entender algo. Sora sorriu brevemente e colocou sua mão quente sobre a dele, o assustando.
“Meu pai nunca estava por perto, então minha mãe basicamente me criou sozinha. A minha vida toda eu me disse que não deixaria meus filhos crescerem sem um pai, e aqui estou eu.”
“Eles não estão sozinhos, Sora. Nunca estiveram.”
“Eu sei disso. E eu sei que você fica aqui de tempos em tempos e que as situações são ligeiramente diferentes. Mas eu entendo como minha mãe deve ter se sentido lá trás.” Ela parou de falar e lutou com as lágrimas ameaçando cair dos seus olhos. “Eu queria não ser tão dependente de você, Yamato.”
“O que?”
“Eu sei que somos casados e tal, mas se eu não fosse tão dependente de você, teria sido muito mais fácil para mim.”
“Eu não entendo.” Ele estava começando a perder a paciência.
“Quando você voltou há alguns meses, eu não sabia o que pensar ou fazer. Por mais que me doa dizer agora, eu até pensei em pedir o divórcio naquela época.”
“Divórcio?”
“Vamos encarar, Yamato. Você voltou, nós enfrentamos uma tensão no começo. Então nós agimos como se nada tivesse acontecido e isso meio que funcionou por um tempo. Mas nós nunca falamos realmente sobre onde ficaríamos – ou ficamos.”
Yamato olhou para o alto e fitou os olhos de Sora. Era tão intenso que ela sentiu uma onda fria correndo pelo corpo dela, e mesmo assim ela não conseguia desviar o olhar.
“Eu não sei onde ficamos, Sora. Mas sei que é você com quem quero passar o resto da minha vida.” Um pequeno sorriso se formou nos lábios dele. “Você esteve ao meu lado basicamente durante toda minha vida. Você me viu cair e me levantar mais forte. Você me ajudou de formas que nem imagina. Você me fez descobrir o que palavra – e o sentimento – amor significa. Você fez eu me tornar um homem. Você me fez – e ainda faz – a pessoa mais feliz do mundo. E se você me permitir, eu vou passar o resto da minha vida tentando fazer você sentir o mesmo.”
Sora desistiu de lutar com as lágrimas e as deixou cair. Toda vez que ela tinha certeza de que conhecia o Yamato perfeitamente, ele sempre achava um jeito de surpreendê-la. Ela segurou o rosto dele e o beijou brevemente. Ela se afastou e o fitou com um sorriso doce e olhos cintilantes. Ele sorriu de volta, colocou seus braços ao redor dela e a puxou para perto dele, a beijando fortemente nos lábios. Ele a girou e gentilmente a deitou na cama, deitando sobre ela logo em seguida. A mulher o afastou quando as coisas estavam esquentando.
“O que?” Yamato disse num tom de frustração.
“Essa sessão de amasso está muito boa.” Sora deu uma risada embaraçosa. “Mas precisamos falar de alguém.”
A estilista deslizou sua mão até sua barriga crescente e o astronauta seguiu o gesto dela com seus olhos. Ele não conseguiu conter um sorriso quando ela descansou a mão sobre o estômago dela e colocou a dele lá também.
“Precisamos falar sobre o nosso bebê, Yamato.”
“O que tem ele?”
“Eu preciso saber se você vai à missão ou se vai ficar comigo por um ano, para podermos criá-lo ou criá-la juntos.”
“Eu não sei.”
“Por favor, Yamato.” Sora implorou. “Eu não quero ter esse bebê se tiver de criá-lo sozinha novamente.”
“É uma decisão importante. Eu preciso pensar nisso.”
“Certo, só não demore muito.” Ela olhou para o relógio. “Já são três da manhã! A hora voou.”
“É. O verão está quase acabando.”
“A Aiko e o Kouji voltam amanhã.”
“Mas já?”
“Sim, o acampamento de verão termina duas semanas antes da escola começar.”
“Você fez um trabalho incrível criando eles, Sor.”
“Obrigada, Yama.” Ela sorriu e se levantou. “Eu vou dar uma olhada na Ayumi e no Masanori. Quer se juntar a mim?”
“Com certeza.”
Ele colocou seus braços ao redor da cintura dela enquanto ela saía do quarto deles e sussurrou algo na orelha dela, fazendo-a sorrir e corar.

*****
Yamato foi até a casa do Taichi logo pela manhã. Ele queria saber a opinião do seu melhor amigo quanto a sua situação.
“Ei, Yamato.” Gabumon disse.
“O que?”
“Você está mesmo considerando ir embora novamente?”
“Perdão?”
“O que quero dizer é… eu fiquei com a Sora e as crianças da última vez e pude testemunhar com a Piyomon tudo o que ela passou. Sou seu parceiro e tal, mas não fiquei feliz com a situação.”
O louro foi pego completamente de surpresa com a declaração do seu parceiro, e não conseguiu pensar em nada para se defender.
“Nós ouvimos a conversa de vocês ontem à noite, acidentalmente. Você ficou surpreso com ela?”
“Sim.” Yamato suspirou. “Eu nunca tinha visto a Sora daquele jeito.”
“Bem, ela estava pior que aquilo durante a última gravidez dela.”
“Obrigado por me fazer sentir pior quanto a isso.” Ele disse amargamente. “Às vezes eu acho que você e a Sora se esquecem que isso é o que queria fazer desde criança.”
“Não é que não queiramos que não faça isso, mas você poderia facilmente aceitar missões mais curtas, não acha?”
“É, acho que posso fazer isso.”
“Então vocês dois estão juntos novamente?”
“Eu não sei.” Ele parou de falar, respirando fundo. “É tão complicado. Estamos com trinta anos. Não deveria ser tão confuso assim. Mas nunca é fácil, eu acho.”
“Como você se sente quanto a isso? Sobre o bebê?”
“Sinceramente, estou feliz em ser pai de novo. Éramos somente eu e o Takeru, embora eu pedisse à minha mãe por mais irmãos. Então eu sempre quis uma família grande, uma família da qual pudesse me orgulhar. Agora eu tenho uma, mas estou dividido entre meu sonho de infância e o amor da minha vida e minha família.”
“Não é uma decisão fácil de tomar. Mas como eu disse, você pode ter os dois se souber como equilibrá-los.”
“Eu acho que tem razão.” Yamato deslizou suas mãos até seus bolsos. “É por isso que estou indo encontrar o Taichi. Eu quero saber as opiniões dele também. E, aliás, obrigado por me escutar e falar comigo.”
“Sempre que precisar, Yamato. Estarei para sempre ao seu lado. Eu amo você.”
Yamato não pôde evitar um sorriso. “Eu também te amo, Gabumon. Você pode sempre contar comigo. Para tudo.”

*****
“Ei, Yamato!”
A antiga estrela do rock e seu parceiro olharam na direção de onde a voz vinha. Ele se sentiu um pouco desconfortável quando viu o Koushiro, por causa do que tinha acontecido alguns meses atrás.
“Oi, Koushiro.”
“Você está indo à casa do Taichi?”
“Sim.” Ele respondeu hesitantemente. “Eu sei que ele não é a melhor pessoa para procurar, mas eu preciso de um conselho.”
“Está tudo bem?”
“Sim. Só estou com a sensação de estar no meio de um fogo cruzado.”
“Bem, espero que tudo se resolva para você.”
“Obrigado.” Ele disse simplesmente e suspirou. “Eu queria mesmo falar com você.”
“Mesmo? Por quê?”
”Eu queria me desculpar pelo meu comportamento na reunião. Sei que já passou muito tempo, mas eu estava com a cabeça cheia naquele dia e descontei em você. Eu sinto muito, de verdade.”
“Desculpas aceitas. Sem mágoas.” Koushiro sorriu.
“Ótimo.” Ele sorriu de volta.
“Então, como está a Sora?”
“Ela está bem, obrigado. É por isso que eu vim falar com o Taichi, na verdade.”
“Vocês dois brigaram de novo?”
Yamato deu de ombros. “Não. Bem, me pediram para participar de outra missão, então não estamos exatamente nos entendendo bem.”
“Deixe-me adivinhar, ela quer que você fique.”
“Sim, e eu entendo as razões dela. Eu parti quando ela estava grávida, mas eu não sabia disso. Ela tem medo que eu vá fazer o mesmo dessa vez, embora eu tenha dito inúmeras vezes que não vou. Então eu realmente não sei o que fazer agora.”
“É uma situação complicada. Vocês dois conversaram?”
“Sim, mas nenhum de nós quis ceder, então é difícil achar uma solução. Ela só quer manter o bebê se tiver certeza de que eu não vou partir.”
“E o que você pensa disso?”
“Eu quero ter outro filho.”
“Então pronto.”
“Você faz parecer ser uma decisão fácil.”
“Bem, eu acho que é. A família sempre vem antes. Você sempre pode achar outro emprego, mas a família é insubstituível.”
“É, você tem razão.” Yamato parou de falar. “Bem, eu preciso contar à Sora a minha decisão final.”
“Mas eu achei que fosse falar com o Taichi primeiro.”
“Eu não preciso mais.” Ele sorriu. “Eu já sei o que fazer. Você me ajudou. Vamos, Gabumon!”
“Yamato, espere!”

*****
Sora estava preparando uma comida para ela e para a Mimi enquanto escutava a falação incessante de sua melhor amiga.
“Então, foi isso o que aconteceu.”
“Eu sei, Mimi.” Ela disse, um pouco irritada. “Você já contou essa estória pelo menos mil vezes.”
“Bem, me desculpe se estou muito feliz para o seu gosto.”
“Não foi isso que eu quis dizer. Eu só não quero ouví-la o tempo todo. Eu já a memorizei.”
“Desembucha.”
“O que?”
“Há claramente algo te preocupando.”
“Yamato foi convidado para outra missão.”
“Isso é ótimo!” Mimi disse animadamente. “Mas eu acho que não.”
Sora suspirou fundo. “Você se lembra do dia em que meus pais vieram aqui e você me disse que estava grávida?”
“Sim, por quê?”
“Eu estava me sentindo bem mal no dia, lembra?”
“O que está tentando dizer, Sora?”
“Estou grávida. É isso que estou tentando dizer.”
“Você, grávida?”
“Isso é tão ruim assim?”
“Não, não.” A cozinheira disse rapidamente. “´É só que… você deu a luz aos gêmeos, tipo cinco meses atrás, então parece apressado engravidar de novo.”
“Bem, não é que eu e o Yamato tivéssemos planejado. Simplesmente aconteceu.”
“E você tem medo que ele vá nessa missão e te deixe sozinha novamente.”
“Exatamente.”
“Sora, você não acha que é hora de dar a ele o benefício da dúvida? Quero dizer, acho que ele aprendeu com seus erros passados. Ele só precisa de uma chance de provar isso.”
“É, você tem razão. Mas eu não sei, Mimi. Eu já tive meu coração partido tantas vezes que é difícil entregá-lo e vê-lo se despedaçar novamente.”
“Não existem relacionamentos perfeitos. Eles são cheios de defeitos. Você só tem de descobrir como usá-los a seu favor.”
“Eu sou a dona do Brasão do Amor e é você quem está me dando conselhos. Desde quando você ficou especialista nisso?”
“É fácil. Eu tive muitos namorados. Você só namorou o Yamato. É por isso que é difícil para você.”
“É, talvez esteja certa.” Sora disse. “Se eu soubesse que seria tão difícil assim, eu não teria me casado tão rápido. Tenho trinta anos e tenho quatro crianças e mais uma está para chegar.”
“Sora, você sabe quantas mulheres matariam para estar no seu lugar agora? Muitas! Então você deveria agradecer por ter casado com o grande Yamato Ishida.”
“Estou sentindo um pouco de ciúmes.”
“Não mesmo.” A mulher morena disse, um pouco ofendida. “Eu nunca senti atração por ele, você sabe disso. Surpreende-me você insinuar que estou com ciúmes de você.”
“Eu sei. Desculpe-me.”
“Essa casa fica tão quieta sem a Aiko e o Kouji. Eles estão sempre brincando um com o outro e correndo por aí.” Mimi mudou de assunto.
“Sim. Embora eu adore tê-los por perto e tudo, fico feliz por eles terem ido ao acampamento de verão. Eles podem se divertir, e eu posso ter um tempo para mim mesma.”
“É bom fazer coisas para você mesma, eu acho.”
“É, sim.” Sora concordou. “Espere até se tornar mãe, Mimi. Isso vai realmente mudar sua perspectiva sobre as coisas e a vida.”
“A sua mudou?”
“Ah, sim. Definitivamente. Mas eu fiquei apavorada. Eu só tinha vinte anos na época e já era mãe. Você pode imaginar quão assustada eu estava. Quando eu era mais jovem, eu tinha a minha vida toda planejada, e dar a luz aos vinte e dois não estava nos meus planos.”
“Nem tudo acontece como planejamos.”
“Tem razão. Eu não mudaria o que tenho agora por nada. Apesar de algumas coisas, eu nunca fui tão feliz quanto agora.”
“Agora que nós duas estamos grávidas, podemos ir fazer compras juntas.”
“Sim, eu adoraria.” Sora sorriu e olhou para o relógio. “A Aiko e o Kouji devem estar de volta logo.”
Alguns minutos depois, o Yamato abriu a porta e sorriu para sua esposa. Ela sorriu de volta enquanto ele se aproximava e a beijava com um selinho.
“Oi, Mimi.”
“Olá, Yamato.” A mulher se levantou e pegou sua bolsa. “Sora, eu posso pegá-los para você?”
“Claro. Quero dizer, se não for problema para você.”
“Problema nenhum.” Ela disse animadamente. “Vou levá-los para sair depois, tudo bem?”
“Sim, está tudo bem. Obrigada, Mimi.”
“Sem problemas.” Ela piscou. “Eu os deixo aqui depois. Tchau.”
“Certo, tchau.”
“Você está estranhamente feliz.”
“Você acha mesmo?”
“Sim. Você conseguiu falar com o Taichi?”
“Eu não fui. Encontrei com o Koushiro no caminho.”
“Ai Deus.”
“Nós não brigamos. Na verdade, nós nos entendemos e ele meu deu alguns conselhos.”
“Isso é um alívio. Então, você decidiu?”
“Sim, decidi.”
“E?”
“Eu não vou participar da missão. Vou ficar com você, Sora.” Ele disse, com um sorriso.


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