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Shadows Of The Soul- Livro 1 escrita por Taty Kiss
Capítulo 26
Capítulo 26
Notas iniciais do capítulo
Ola amores, pra disconta o atraso aqui mais um capitulo fresquinho pra vcs!
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Capitulo 26
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Katy resolveu se manifestar.
-Acho melhor começarmos, eu vou ter de usar você Jully como ponto de referencia para tentar encontrar sua irmã...
Katy explicou que já vinha sentindo poderes negros sendo utilizados na redondeza, mas ela não conseguiu fazer o rastreamento, mas que agora podia ser mais fácil, pois todo irmão tem uma parte do outro, e isso se intensifica mais ainda quando se trata de gêmeas.
Katerine levou Jully para o meio do circulo a fim de iniciar seu ritual, o restante de nos deveria se retirar, Jully pediu pra que Katy permitisse que Evans continuasse ao lado dela e assim foi feito.
Jon me levou consigo para o andar de cima para termos um pouco de privacidade. Lá ele fechou a porta e me fez sentar na enorme cama de casal. Ele começou a falar e sua voz demonstrava calma e serenidade, o que eu sabia que ele não sentia no momento.
-Eu vou pedir a Katy que monte um feitiço de proteção na casa, assim você ficara a salvo...
-Como assim? Você quer que eu fique trancada aqui enquanto você faz mil e uma loucuras lá fora? Me acha tão fraca assim?
-Não, eu quero que você fique por que você se tornou meu ponto fraco, eu não sei o que seria de mim se algo acontecesse a você, consegue entender?
-Eu entendo, mas não significava que aceito...
-Por favor...
-Desculpe, mas não posso ficar.
Levantei da cama e sai do quarto, eu não ia dar uma de boneca de porcelana, era a vida das pessoas que eu mais amava que estava em jogo, eu tinha que servir pra salvar alguém...
Katy já havia terminado seu ritual quando desci as escadas, Jully estava conversando com Evans em um canto e Tayler estava na sentado em uma cadeira avaliando uma espécie de mapa.
Caminhei até a janela e fiquei olhando pra fora, a ventania aumentava cada vez mais, o céu era um misto de trevas e tristeza...
Eu me sentia bem por não ter mais de me esconder, mas o que custaria às pessoas que eu amava a revelação de tais segredos?
Janny foi a primeira a sentir as consequências da existência de seres sobrenaturais em nosso meio...
Arrepiei ao me lembrar do incidente na biblioteca, e o pior era o cheiro, meu estomago embrulhou só de lembrar.
O que eles estariam fazendo com a Janny? Será que eles a machucaram? Tantas perguntas a me atormentar. O tempo estava passando, e nos ali parados, tínhamos de iniciar as buscas o mais rápido possível, eu na podia deixar que nada de mal acontecesse a minha amiga.
Quando me virei de volta pra sala percebi que já estavam todos arrumados para a caçada. Jon tinha cara de poucos amigos quando começou a falar.
-Eu ainda acho que a Ally devia ficar, é perigoso, nos só estamos levando a Jully por precisão...
Eu sabia que no fundo ele apenas queria me manter a salvo, mas eu não podia ceder; ficar na mansão estava fora de cogitação.
-Já disse que não, agora vamos parar de discutir, pois cada minuto a mais que passamos aqui é uma chance a mais de fazerem algo de mal a Janny. Katerine, qual seu plano.
-Eu fiz alguns feitiços que recolhi pelo mundo ao longo dos anos para transformar Jully em uma espécie de bússola, assim que acionado ela sentira uma pressãozinha para o lado que a irmã estiver, é simples...
-Mas e quanto à quantia de inimigos, nós vamos simplesmente chegar e atacar?
-Não, o feitiço nos levará próximos o suficiente pra que eu possa utilizar meus dons, mas estejam preparados pra tudo, seja quem for não deve ser subestimado, como sabem não é de hoje que tento descobrir o que anda acontecendo nesta floresta...
Saímos da mansão todos juntos, pro meu espanto Astolfo estava a nossa espera do lado de fora, ao que parecia estava tão pronto quanto qualquer um de nós para a batalha.
A corrida começou, Evans tomou à dianteira, Evans carregava Jully e caminhava no encalço do irmão, Katy ia pelas arvores, ela era mais rápida do que eu imaginava, eu era carregada por Jon e o mordomo vinha logo atrás.
Corremos por alguns minutos na escuridão, gotas de chuva caiam sobre nos, a tempestade estava próxima.
Paramos em uma campina, por onde se olhava só se viam arvores e mais arvores, nem sinal dos edifícios da escola, eu me sentia num filme de terror, eu só não sabia se éramos as vitimas ou os predadores.
Jully apontou para um canto mais escuro, o lado das montanhas, lembrei que os professores nos levaram lá uma vez para acampar, tinha uma estalagem na borda da montanha com algumas lojinhas de produtos naturais e artesanais.
-Ela está lá, eu sinto isso...
-Jon, Evans e Astolfo, vocês ficam aqui com as duas, eu e o Tay vamos nos aproximar um pouco mais, Jon você sabe o que fazer certo?
-Sim, e mãe, por favor, toma cuidado...
-É claro que sim, vocês também, nos já voltamos...
Eles sumiram num piscar de olhos. Sentei em uma das pedras no meio da campina, o peso dos acontecimentos do dia começavam a cobrar seu preço sobre mim, até aquele momento eu não havia parado pra pensar nas consequências de tudo aquilo, minhas melhores amigas agora faziam parte dessa loucura, Janny corria risco de vida, e eu não sabia o que fazer.
Jully veio pro meu lado, ela tentava esconder seu nervosismo, seu medo. Peguei suas mãos e percebi que estavam tremulas e suadas, falei em voz baixa com medo que minha voz falhasse...
-Vai ficar tudo bem, você vai ver...
Lagrimas escorriam de meus olhos assim como dos dela, nos abraçamos a fim de tentar encontrar conforto uma na outra, o céu escurecia cada vez mais, o tempo foi passando 05, 10, 15 minutos, parecia uma eternidade. O clima na clareira era tenso, estavam todos calados, em fim Astolfo resolveu se manifestar.
-Jon, eu não sei quanto a você, mas essa espera está me matando...
-Eu concordo, mas ela pediu pra que eu esperasse seu sinal, o que podemos fazer?
Evans resolveu manifestar sua opinião.
-Acho que o mais sensato seria ficar onde estamos, pois ela chamaria se precisasse de nos não é Jon?
Com um suspiro Jon respondeu:
-Eu realmente não sei, eu não estou conseguindo conexão com a mente dela e isso é realmente estranho...
Evans estava de pé num piscar de olhos, sua face demonstrava a seriedade do problema.
-Se é assim então vamos logo atrás dos dois.
-Acho que é perigoso afinal o que faríamos com as duas?
Olhei indignada pra Jon, ele realmente me achava uma fraca, isso era injusto, eu podia não ser “a garota”, mas nem por isso deixava de ter meu próprio valor, eu já ia respondendo quando Astolfo deu sua ideia.
-Eu cuido das duas.
-Tem certeza?
-Sim, se algo der errado eu as cubro com o escudo.
-Então vamos.
Levantei da pedra a fim de iniciar nossa caminhada, agora alem de ter de me preocupar com Janny ainda tinha Katerine e Evans que sumiram pela floresta, sem duvida a noite não podia piorar.
Caminhamos por um tempo entre as arvores sem nenhuma palavra, a tensão se misturava a escuridão.
A cena a seguir foi rápida de mais para olhos humanos, em um minuto eu e Jully caminhávamos lado a lado com Jon e Evans em nossa frente e Astolfo em nosso calcanhar, em outro se ouviu um barulho assustador, uma gritaria tomava conta do ar.
Alguém estava atacando os garotos de vários lados, uma fumaça tentava penetrar um escudo que Astolfo criou em nossa volta, minha mente tentava registrar os acontecimentos.
Estávamos cercados em menos de 15 minutos, e foi só assim que pude ver quem eram os responsáveis por toda aquela tragédia...
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Katy resolveu se manifestar.
-Acho melhor começarmos, eu vou ter de usar você Jully como ponto de referencia para tentar encontrar sua irmã...
Katy explicou que já vinha sentindo poderes negros sendo utilizados na redondeza, mas ela não conseguiu fazer o rastreamento, mas que agora podia ser mais fácil, pois todo irmão tem uma parte do outro, e isso se intensifica mais ainda quando se trata de gêmeas.
Katerine levou Jully para o meio do circulo a fim de iniciar seu ritual, o restante de nos deveria se retirar, Jully pediu pra que Katy permitisse que Evans continuasse ao lado dela e assim foi feito.
Jon me levou consigo para o andar de cima para termos um pouco de privacidade. Lá ele fechou a porta e me fez sentar na enorme cama de casal. Ele começou a falar e sua voz demonstrava calma e serenidade, o que eu sabia que ele não sentia no momento.
-Eu vou pedir a Katy que monte um feitiço de proteção na casa, assim você ficara a salvo...
-Como assim? Você quer que eu fique trancada aqui enquanto você faz mil e uma loucuras lá fora? Me acha tão fraca assim?
-Não, eu quero que você fique por que você se tornou meu ponto fraco, eu não sei o que seria de mim se algo acontecesse a você, consegue entender?
-Eu entendo, mas não significava que aceito...
-Por favor...
-Desculpe, mas não posso ficar.
Levantei da cama e sai do quarto, eu não ia dar uma de boneca de porcelana, era a vida das pessoas que eu mais amava que estava em jogo, eu tinha que servir pra salvar alguém...
Katy já havia terminado seu ritual quando desci as escadas, Jully estava conversando com Evans em um canto e Tayler estava na sentado em uma cadeira avaliando uma espécie de mapa.
Caminhei até a janela e fiquei olhando pra fora, a ventania aumentava cada vez mais, o céu era um misto de trevas e tristeza...
Eu me sentia bem por não ter mais de me esconder, mas o que custaria às pessoas que eu amava a revelação de tais segredos?
Janny foi a primeira a sentir as consequências da existência de seres sobrenaturais em nosso meio...
Arrepiei ao me lembrar do incidente na biblioteca, e o pior era o cheiro, meu estomago embrulhou só de lembrar.
O que eles estariam fazendo com a Janny? Será que eles a machucaram? Tantas perguntas a me atormentar. O tempo estava passando, e nos ali parados, tínhamos de iniciar as buscas o mais rápido possível, eu na podia deixar que nada de mal acontecesse a minha amiga.
Quando me virei de volta pra sala percebi que já estavam todos arrumados para a caçada. Jon tinha cara de poucos amigos quando começou a falar.
-Eu ainda acho que a Ally devia ficar, é perigoso, nos só estamos levando a Jully por precisão...
Eu sabia que no fundo ele apenas queria me manter a salvo, mas eu não podia ceder; ficar na mansão estava fora de cogitação.
-Já disse que não, agora vamos parar de discutir, pois cada minuto a mais que passamos aqui é uma chance a mais de fazerem algo de mal a Janny. Katerine, qual seu plano.
-Eu fiz alguns feitiços que recolhi pelo mundo ao longo dos anos para transformar Jully em uma espécie de bússola, assim que acionado ela sentira uma pressãozinha para o lado que a irmã estiver, é simples...
-Mas e quanto à quantia de inimigos, nós vamos simplesmente chegar e atacar?
-Não, o feitiço nos levará próximos o suficiente pra que eu possa utilizar meus dons, mas estejam preparados pra tudo, seja quem for não deve ser subestimado, como sabem não é de hoje que tento descobrir o que anda acontecendo nesta floresta...
Saímos da mansão todos juntos, pro meu espanto Astolfo estava a nossa espera do lado de fora, ao que parecia estava tão pronto quanto qualquer um de nós para a batalha.
A corrida começou, Evans tomou à dianteira, Evans carregava Jully e caminhava no encalço do irmão, Katy ia pelas arvores, ela era mais rápida do que eu imaginava, eu era carregada por Jon e o mordomo vinha logo atrás.
Corremos por alguns minutos na escuridão, gotas de chuva caiam sobre nos, a tempestade estava próxima.
Paramos em uma campina, por onde se olhava só se viam arvores e mais arvores, nem sinal dos edifícios da escola, eu me sentia num filme de terror, eu só não sabia se éramos as vitimas ou os predadores.
Jully apontou para um canto mais escuro, o lado das montanhas, lembrei que os professores nos levaram lá uma vez para acampar, tinha uma estalagem na borda da montanha com algumas lojinhas de produtos naturais e artesanais.
-Ela está lá, eu sinto isso...
-Jon, Evans e Astolfo, vocês ficam aqui com as duas, eu e o Tay vamos nos aproximar um pouco mais, Jon você sabe o que fazer certo?
-Sim, e mãe, por favor, toma cuidado...
-É claro que sim, vocês também, nos já voltamos...
Eles sumiram num piscar de olhos. Sentei em uma das pedras no meio da campina, o peso dos acontecimentos do dia começavam a cobrar seu preço sobre mim, até aquele momento eu não havia parado pra pensar nas consequências de tudo aquilo, minhas melhores amigas agora faziam parte dessa loucura, Janny corria risco de vida, e eu não sabia o que fazer.
Jully veio pro meu lado, ela tentava esconder seu nervosismo, seu medo. Peguei suas mãos e percebi que estavam tremulas e suadas, falei em voz baixa com medo que minha voz falhasse...
-Vai ficar tudo bem, você vai ver...
Lagrimas escorriam de meus olhos assim como dos dela, nos abraçamos a fim de tentar encontrar conforto uma na outra, o céu escurecia cada vez mais, o tempo foi passando 05, 10, 15 minutos, parecia uma eternidade. O clima na clareira era tenso, estavam todos calados, em fim Astolfo resolveu se manifestar.
-Jon, eu não sei quanto a você, mas essa espera está me matando...
-Eu concordo, mas ela pediu pra que eu esperasse seu sinal, o que podemos fazer?
Evans resolveu manifestar sua opinião.
-Acho que o mais sensato seria ficar onde estamos, pois ela chamaria se precisasse de nos não é Jon?
Com um suspiro Jon respondeu:
-Eu realmente não sei, eu não estou conseguindo conexão com a mente dela e isso é realmente estranho...
Evans estava de pé num piscar de olhos, sua face demonstrava a seriedade do problema.
-Se é assim então vamos logo atrás dos dois.
-Acho que é perigoso afinal o que faríamos com as duas?
Olhei indignada pra Jon, ele realmente me achava uma fraca, isso era injusto, eu podia não ser “a garota”, mas nem por isso deixava de ter meu próprio valor, eu já ia respondendo quando Astolfo deu sua ideia.
-Eu cuido das duas.
-Tem certeza?
-Sim, se algo der errado eu as cubro com o escudo.
-Então vamos.
Levantei da pedra a fim de iniciar nossa caminhada, agora alem de ter de me preocupar com Janny ainda tinha Katerine e Evans que sumiram pela floresta, sem duvida a noite não podia piorar.
Caminhamos por um tempo entre as arvores sem nenhuma palavra, a tensão se misturava a escuridão.
A cena a seguir foi rápida de mais para olhos humanos, em um minuto eu e Jully caminhávamos lado a lado com Jon e Evans em nossa frente e Astolfo em nosso calcanhar, em outro se ouviu um barulho assustador, uma gritaria tomava conta do ar.
Alguém estava atacando os garotos de vários lados, uma fumaça tentava penetrar um escudo que Astolfo criou em nossa volta, minha mente tentava registrar os acontecimentos.
Estávamos cercados em menos de 15 minutos, e foi só assim que pude ver quem eram os responsáveis por toda aquela tragédia...
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Por favor, não sumam, talvez eu demore um pouco pra postar o proximo por problemas pessoais, mas prometo que farei o possivel pra postar o mais rapido póssivel
Bjs