Shadows Of The Soul- Livro 1 escrita por Taty Kiss


Capítulo 21
Capítulo 21


Notas iniciais do capítulo

Olha eu aqui de novo, queria agradecer a todos que estão acompanhando minha historia, muito obrigada mesmo!
Um obrigada especial a minha super amiga Claudia, afinal se não fosse pela força que ela me dá desde o inicio acredito que eu nunca teria coragem de postar minha fic!
Claudinha, do fundo do meu coração, obrigada por tudo!
Boa leitura a todos!



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Passamos um bom tempo jogando. A bola era muito pesada, sendo assim combinamos que os meninos poderiam nos ajudar. Depois de alguns striks Jully foi se sentar e eu me joguei no sofá ao lado dela a fim de conversar.

-Isso ate que é legal...

Confirmei com a cabeça.

-Você já tinha vindo aqui antes?

-Na verdade não.

-Humm.

Ficamos uns minutos a mais em silencio e antes que eu pudesse questiona-la sobre seu estado emocional Evans apareceu todo saltitante com dois copos na mão. Ele entregou um pra mim e outro pra Jully, notei que ela ficou ligeiramente corada perante o contato com Evans.

-Ly meu irmão tá te chamando.

-Da pra parar de me chamar de Ly? É Ally. E onde ele tá?

-Ai como você tá chata hoje cunhadinha. Mais tá bom, você ainda é bem mais legal que o Jon!

Revirei os olhos, ele era tão criança.

-Vai ou não me falar onde ele está?

-Ah, calma, passa por aquela porta e vire à esquerda, vai encontra outra sala, ele tá lá.

Devolvi o copo ainda cheio pras mãos dele e já ia me virando pra sair quando Evans voltou a falar.

-E cunhadinha, por favor, nada de aprontar ok? Sou muito novo pra cuidar de sobrinhos!

Sai da sala vermelha de indignação e vergonha, Evans e Jully quase se matam de rir de minha reação.

Abri a porta e segui as instruções de Evans, Jon estava sentado de costas pra porta em um sofá grande quando entrei. Sentei-me a seu lado.

Ele enlaçou seus braços a meu redor aconchegando minhas costas em seu peito. Deitei minha cabeça em seus ombros e deixei que o ar saísse e entrasse em mim lentamente.

Depois de um tempo no silencio Jon sussurrou em meu ouvido fazendo com que eu me arrepiasse em seus braços.

-O que está achando da noite?

Forcei minha mente achar a resposta, ele sempre me deixava assim, sem ar...

-Muito boa!

-Você vai me explicar por que quase perfurou minha pele quando entramos na pista de boliche?

Prendi a respiração no mesmo instante. Eu não esperava que ele me fizesse essa pergunta. Tentei uma mentira.

-Não foi nada.

Ele me virou de modo que nossos olhos ficassem na mesma altura. Um sorriso maroto brotava no canto de seus lábios me fazendo perder o rumo das palavras.

-Nada?

Balancei a cabeça afirmativamente.

-Por favor, me conta!

Como eu poderia negar algo a um homem como Jon Maison? Acredito que criatura nenhuma no universo negaria nada a ele, principalmente quando ele pedia com tanto jeitinho. Antes que pudesse me recompor acabei soltando a verdade.

-Eu fiquei com raiva daquela loira que estava se insinuando pra você.

Ele me olhou divertido.

-Raiva ou Ciúmes?

Olhei pra ele com uma mistura de constrangimento e raiva.

-Um pouco dos dois, será que não percebe o estado que deixa a mulheres? Todas caem babando por você e isso não é justo.

-Allyce, a única mulher que quero é você. Não me importo com mais nenhuma. Não posso e nem quero viver sem você.

Aquilo foi como ver o paraíso, me senti nas nuvens, ele me amava de verdade, eu apenas não entendia como ou por que... Ele era perfeito, forte, bonito, imortal enquanto eu era uma simples humana, sem nenhum atrativo, nunca fui à garota popular, nunca tive muitos amigos. Tentei me recompor antes de responder...

-Isso é loucura.

Ele me olhou como se não entendesse.

-O que?

-Você pensar que me ama assim, somos muito diferentes, não consegue ver isso?

-Eu sei que somos diferentes e é por isso que te amo. Você é pura, verdadeira, delicada em alguns aspectos e em outros tão forte quanto um rochedo, você é linda tanto por dentro quanto por fora. Quanto a mim, sou um monstro, um assassino, sem alma ou coração. Você me trouxe um motivo pra viver, você é a minha salvação.

Eu olhei pra ele totalmente sem palavras, ele tinha uma ideia tão horrível de si mesmo. Tentei responder, mas antes que pudesse fazê-lo Jully apareceu na porta acompanhada por Evans.

-Espero que não estejamos atrapalhando nada pessoal!

-Imagine Evans, você nunca atrapalha...

-Jon meu caro, conheço seu tom de sarcasmo...

-Desembucha o que quer?

-Katy ligou pra saber que hora vamos pra casa. Aposto que as garotas estão com fome.

-Tudo bem, já estamos indo.

Evans continuou parado na porta então Jon lançou a ele um olhar que julguei mortal.

-Mais alguma coisa?

-Ah, desculpa, estaremos esperando vocês lá fora, se apresem.

Voltei meu olhar pra Jon e ele me olhava docemente. Levantei-me a fim de sair de sua vista, eu precisava desesperadamente pensar, mas longe dele, eu não conseguiria colocar as palavras em ordem estando tão perto, quem dirá expressar meus sentimentos.

Ele me acompanhou.

-Você ficou brava. Por favor, me desculpe, não...

-Não, eu não fiquei brava, não á nada a ser desculpado, fique tranquilo.

-Então por que esta fugindo?

-Não estou fugindo.

Ele me segurou pelos braços me obrigando a olhar direto em seus olhos.

-Sim, você está.

-Não, eu juro. Só me levantei porque acho que Evans tem razão, já está passando
da hora de jantarmos...

-E a nossa conversa?

-Conversamos mais tarde...

Ele balançou a cabeça confirmando e senti meus músculos relaxando, ao menos eu
teria um pouco mais de tempo para pensar com mais clareza.

Saímos da sala e encontramos Jully encostada em um dos pilares conversando
animadamente com Evans. Sorri docemente pra ela. Ao menos alguém conseguiu
esquecer os problemas.

-Viva, vamos jantar!

-Sim Evans, vamos.

Jully olhava encantada pra ele e nesse momento um lampejo passou por minha mente e pude “prever” o que viria a seguir.

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Notas finais do capítulo

Pessoal não esqueçam de comentar ;)
js a todos!



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