Shadows Of The Soul- Livro 1 escrita por Taty Kiss


Capítulo 1
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

Sejam bem vindos...
Espero que gostem, essa é uma historia de autoria totalmente propria....
é minha primeira vez como escritora então por favor, não liguem pros erros....



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Acredito que eu deva começar me apresentando, meu nome é Allice Lokwood, nasci no dia 08 de Setembro de 1990, meu pai é dono de uma grande empresa, minha mãe morreu dando a luz a mim, eu acredito que meu pai nunca tenha me perdoado por isso. Ele voltou a se casar quando eu tinha 04 anos, o nome dela é Sara, ela é uma mulher horrível, nunca gostou de mim, sempre dizia que eu era um estorvo naquela casa, felizmente eu tinha Felícia, minha baba, para me defender das investidas da bruxa. Ate meus 10 anos estudei em casa, tive pouco contato com o mundo exterior e com outras crianças. Depois disso Sara engravidou e enfiou na cabeça de meu pai que eu deveria ir para um colégio interno, e ele aceitou prontamente.



Chegando ao internato me senti perdida, eu não estava acostumada a ver tantas crianças e adolescentes juntas. Mas esses sentimentos me abandonaram assim que conheci minhas colegas de quarto, as gemias Jully e Janny, assim como Megan e Ruby que andavam junto com as gemias pelo internato, as duas ultimas eram legais, mas não tanto quanto as gemias que me receberam de braços abertos, mostrando-se muito sinceras e amigáveis. Tornamos-nos mais que amigas, quase irmãs, e durante os seis primeiro anos naquele lugar minha vida foi uma maravilha.

Os anos se passaram sempre iguais, aulas durante a semana e aos fins de semana e feriado dividíamos nosso tempo entre estudar para provas ou arranjar festinhas do pijama. Podíamos também viajar para casa em feriados prolongados, mas eu sempre ficava, já que após meu 1º ano ali fui esquecida pelo meu pai e minha madrasta que estavam muito ocupados cuidando de seu filinho, assim passaram a me visitar cada vez com menos frequência, ate que um dia a vinda deles cessou. Felícia me visitou algumas vezes, mas eu sabia que não duraria muito, já que ela tinha outra criança de quem cuidar.

Nos só tínhamos permissão de sair do colégio com professores, o que acontecia uma vez a cada três meses para visitas a museus ou zoológicos, ou na companhia de nossos pais e responsáveis. No meu caso eu só saia com os professores.

O internato era formado por dois grandes prédios, cerca de 5 km de distancia um do outro, em um ficavam as garotas e em outro os rapazes, nos encontrávamos em pequenas convenções ou festas organizadas pela diretoria. Nos também tínhamos permissão de nos encontrar nos fins de semana, desde que houvesse algum professor a espreita.

Os mais velhos estavam sempre burlando as regras, pelo que eu e as garotas sabíamos, eles tinham um galpão que servia de salão de festas, mas apenas os mais Vips eram convidados.

Era uma tarde quente de 6ª feira quando Mike, um garoto do 3º ano, veio em nossa direção.

– Ola meninas, eu estou organizando uma festinha e queria saber o que vocês acham da ideia de participar...

Essa sem duvida era uma coisa com a qual nenhuma de nos contava, mas ao avaliar as olhadas que o garoto dava em direção a Megan ficou claro que havia alguma coisa ali, e pensando bem já era de se se esperar afinal ela tinha um corpo escultural, embora tivesse acabado de completar 16, era de dar inveja em qualquer garota do colegial. Eu não duvidaria se ela acabasse a festa nos braços dele.

– Olha eu realmente não acho uma boa ideia meninas, imagina o que a Miss Angela faria se nos descobrisse? E mais, nos temos aula de Espanhol amanha bem cedinho, vamos deixar pra outro dia Ok?

Ruby tratou logo de manifestar seu descontentamento e lançou logo suas teias de chantagens sobre mim

–Ally, por favor, vai ser divertido, Deus sabe quando seremos chamadas a outro evento desses, alem do que foi meu aniversario semana passada e você prometeu que faríamos uma festinha, se nos formos hoje á noite podemos comemorar e assim eu paro de te encher, vai diz que sim... Por favor...

–Deuses, você sabe como ser irritante não é? Tudo bem, você me convenceu, mas digam-me, como iremos a essa festa?

Mike parecia bem feliz com minha decisão, e por dentro algo me dizia que esta seria uma noite inesquecível. Ficou combinado que o Mike iria nos esperar perto dos portões da ala sul do colégio, nos teríamos que esperar pelo toque de recolher e a supervisão que a diretoria fazia todas as noites, essa era a parte fácil, a difícil era conseguir passar pelos corredores sem encontrar nenhuma alma viva.

O dia passou normalmente, ao fim da tarde eu era a menos nervosa do grupo, as 22h00min começamos a nos arrumar. Eu coloquei um vestido preto e uma sandália também escura, Jully escolheu um vestido roxo e um scarpin no mesmo tom que o vestido, ambos haviam sido presentes que sua mãe lhe mandara no ultimo natal; Janny colocou uma calça jeans, uma blusa roxa e uma sandália prata; Ruby estava com um vestido branco de bolinhas pretas incrementado com um laço na cintura para dar um destaque, seus pés eram revestidos com um belo par de Peep Toe Vazados Preto, já Megan estava vestida para matar, escolheu um vestido vermelho e um Scarpin preto, sem duvida Mike cairia de quatro assim que a visse vestida assim.

Tivemos a sorte de não nos depararmos com ninguém polos corredores e logo chegamos ao carro sem nenhum problema. Assim como o esperado Mike perdeu a fala ao ver a mega produção da Megan.

O salão era grande, e estava cheio, haviam pessoas ali que eu nunca havia visto no campus, mas acreditei que fosse pelo fato de que eram do ultimo ano.

As garotas logo entraram no ritmo da batida, Mike tirou Megan para dançar no mesmo instante que um dos amigos dele levou a Ruby pro meio do salão. As gemias se enturmaram bem rápido. Eu encostei-me a uma das pilastras e fiquei avaliando as pessoas que ali estavam, peguei um ponche na mesa e logo percebi que era “batizado”, mas também, o que esperar de uma festa irregular organizada por adolescentes? Perguntava-me como eles teriam conseguido trazer essas bebidas pra dento do campus. Um garoto de aparência bêbada encostou-se em mim e teimou que eu deveria dançar com ele, com muito sacrifício me livrei de suas investidas, depois disso passei por outro grupo de idiotas que começaram a mexer comigo.

No meio da festa resolvi sair de fininho, afinal as garotas estavam se divertindo e nem iriam dar por minha falta e eu já estava cansada de aturar aquele bando de bêbados.

O ar do lado de fora do galpão estava quente, me lembrou das tardes que eu passava com Felícia, na mansão dos meus pais, mais eu logo afastei os pensamentos, pois não queria chorar...

Andei sem rumo por entre as arvores, sentindo o cheiro das flores e ouvindo o cantar das corujas, acredito que já estava caminhando por mais de meia hora quando percebi que já não conseguia avistar as luzes da festa, me senti aliviada e apavorada ao mesmo tempo, ficava feliz por não ter que lidar com o bando de idiotas bêbados, mas ao mesmo tempo a certeza de nunca ter estado naquele lugar me atingiu como um soco no estomago.

Onde eu estava? O campus era grande o suficiente pra montar mais de 50 estádios de futebol e ainda sobraria espaço, seria fácil me perder ali, de repente ouvi ruídos ao meu redor, meu coração acelerou, eu não conseguia respirar... Tentei me acalmar, afinal o que poderia ser?

–Quem está ai?

O eco da minha voz foi o único som que chegou aos meus ouvidos...

Nada, apenas o vento... Resolvi contornar as arvores e voltar pelo caminho que se encontrava mais ao lado.

De repente o chão se abriu sobre meus pés e eu me vi caindo, tentei segurar, mas não consegui; Quando cheguei ao fundo abri meu celular, sem sinal, “Grande novidade”, pensei com sarcasmo, utilizei a luz da tela pra averiguar meu estado, estava cheia de arranhões nos dois braços.

– Ei, socorro, alguém poderia me dar uma forçinha?

Mais uma vez nada...

Dei uma olhada no lugar em que me encontrava, parecia uma sala subterrânea.

A minha esquerda se encontrava uma espécie de porta, eu fui ate ela e empurrei com força, ela se abriu com um pouco de dificuldade. Pela quantidade de teias de aranha que existia ali eu presumi que havia muito tempo que não passava uma alma viva se quer por ali.

Que maravilha, presa num buraco onde aparentemente ninguém passava á muito tempo. Sem duvida se eu saísse dali com vida, o que eu desejava muito, teria de me lembrar de nunca mais sair por ai sem avisar a ninguém aonde ia...

Sai andando sem rumo, afinal ficar parada não me levaria a nada. O corredor a minha frente era estreito e parecia não ter fim, eu estava prestes a entrar em pânico quando avistei um novo portal que levava a um novo saguão, no primeiro momento pensei que este fosse mais um salão habitando apenas por aranhas, ratos e baratas, mas depois de uma olhada minuciosa percebi que este era bem mais “limpo” que o anterior.

–A senhorita não deveria andar por estes tuneis, nunca se sabe o que se pode encontrar.


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Notas finais do capítulo

Comentem o que acharam e dixe suas criticas (boas ou ruins), estou aberta a sujestoes...
Ate a proxima!!!



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