A Garota Do Ônibus. escrita por Gabriel


Capítulo 4
Capítulo 4 - Por que?




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Droga... Será que eu estraguei tudo? Eu não devia ter feito aquilo, vou pedir desculpas. Esperei alguns minutos e fui até o quarto dela, a porta estava entre aberta, ela estava deitada de bruços na cama, dava par ver TUDO, droga, ela não tem culpa de ter um corpo tão perfeito mais assim ela também num ta ajudando né? Ela parecia estar dormindo, então, eu simplesmente fechei a porta. Quando ouvi...

- Huh? Apollon? – disse ela se levantando tirando fones do ouvido e se sentando na cama, sem perceber que seu vestido estava todo levantado, deixando suas coxas avermelhadas amostra.

- O... oi – eu disse meio sem graça.

- O que foi? Por que ta desviando o rosto?

- É que... Você... As suas... errm... – apontei para as pernas dela sem olhar.

- AAAH! Desculpa! – ela se levantou abaixou o vestido e corou um pouco.

- Sobre aquilo, eu... Queria te pedir desculpas eu não queria...

- Tudo bem – ela me interrompeu e disse sorrindo.

- Não, é sério eu...

- Eu já disse que ta tudo bem... – ela me interrompeu de novo e veio em minha direção – Vem vamos jogar. – ela disse me puxando.

- Jogar o que?

- Nintendo Wii.

- A ta, qual jogo?

- A sei lá, qualquer um.

Fomos até a sala, ela abriu um armário, tirou um Nintendo Wii preto de dentro e dois controles e começamos a jogar tennis. Uns 30 minutos depois...

- Sua feia, me ganho de 3 sets a zero.

- Eu treino bastante sabe.

- Vamo ver, já deu de jogo.

- Hahaha, ta bom. – ela ligou a televisão.

- Espera, não tira do canal do repórter, o que é isso?

“O governo Frances comunica que um perigoso criminoso fugiu da cadeia da França e foi em direção à cidade de Le Mans, pedimos aos habitantes que ao verem esse sujeito fiquem calmos e comuniquem a policia, suas acusações vão de assalto à mão armada a Estupro.”

- Nossa – ela disse mudando de canal.

- Como o cara consegue andar nessa chuva?

- Vaso ruim é difícil de quebrar né?

- To com sede.

- Pode pegar água lá na geladeira.

- Ok – levantei e fui até a cozinha.

Eu estava andando tranquilamente até a cozinha, quando de repente a luz caiu. “APOLLON!!!” eu ouvi um grito, era a voz de Izabel, em seguida ouvi o barulho de uma janela se quebrando... droga, o que terá acontecido? Esperei durante 10 minutos e procurei uma porta, a abri e entrei, era um armário, fiquei ali escondido até ver uma luz por baixo da mesma e ouvir uma voz bem baixinha dizendo “Apollon”. Abri a porta lentamente depois que a luz foi embora, pude perceber que era Izabel pelo formato do quadril, só podia ser ela, quadris masculinos não são assim. A puxei pelo braço, fazendo-a bater contra meu corpo de costas, enlacei sua cintura, fechei a porta com a outra mão e tampei sua boca.

- Izabel, sou eu, não grita quando eu soltar sua boca. – sussurrei em seu ouvido e “destampei”  sua boca.

- Apollon, o que foi? Por que se ta aqui dentro? – ela me perguntou com um pouco de medo na voz.

- Ouviu a janela quebrando?

- Sim.

- Lembra do noticiário?

- Ah, entendi.

- Melhor procurarmos outro lugar onde se esconder não? Aqui é meio apertado pra nós dois. – soltei a cintura dela.

- Não, melhor agente não arriscar não é? – ela disse se virando pra mim pondo as mãos em meu peitoral.

- Ok, droga, por isso que eu odeio chuva sempre traz noticias ruins. – pus as mãos na cintura dela. Nossos rostos estavam perigosamente perto.

- Não é bem assim, talvez nem tenha acontecido nada.

- É...

Ela forçou mais o corpo contra o meu, nossos lábios estavam tão próximos... Nós nos beijamos... Foi um beijo calmo, apesar de ter sido bem “quente”. A cada minuto o beijo ficava mais caloroso. Girei forçando-a contra as prateleiras, esquentando as coisas ainda mais. Ela enlaçou meu pescoço, eu pus as mãos nas pernas dela e as puxei, levantando seu vestido. Ela enlaçou minha cintura com as pernas e forçou mais seus lábios contra os meus. Alguns minutos depois o beijo parou. Estávamos meio sem ar.

- Nossa...  – eu disse meio ofegante.

- Hm... Parece que nem todo homem que faz ballet é gay... – ela disse com um sorriso meio “sapeca” nos lábios.

- Humpf!!! Parece que nem toda garota que joga futebol é feia... – eu disse provocando-a.

- Você vai ver seu chato.

Ela forçou seu corpo contra o meu com as pernas, seu pé sem querer empurrou a bermuda que eu estava para baixo me deixando seminu. Eu terminei o trabalho com os pés e empurrei o vestido dela para cima, ela correspondeu, empurrando-o para cima e tirando-o por completo. Ela tinha um corpo tão... Sedutor... Mas mesmo assim eu não conseguia parar de olhar para seus olhos. Ela empurrou meus ombros pra baixo com os braços e pôs os pés no chão, eu cai sentado no chão, com as pernas semi flexionadas, ela sentou em cima das minhas pernas e enlaçou meu pescoço, eu pus as mãos em sua cintura e forcei seu corpo contra o meu, “Aahh”, ela soltou um leve gemido quando comecei a beijar seu pescoço. As coisas ficavam cada vez mais quentes, quando de repente a luz voltou e a luz do armário ascendeu, só então percebemos a situação em que estávamos.

                - Acho que eu to começando a gostar de chuva... – eu disse inclinando a cabeça pra trás e fechando os olhos.

- Eu não... Desculpa... Apollon eu... AAAAAH!!! – disse ela se levantando pegando o vestido e correndo para algum lugar, ela estava extremamente corada, e parecia estar meio irritada, vai entender as mulheres né.

Eu vesti de volta minha bermuda e olhei a casa, parece que a janela quebrada não havia sido aqui, já havia escurecido, olhei em meu celular e já eram 18:00 horas.


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