A Garota Do Ônibus. escrita por Gabriel


Capítulo 3
Capítulo 3 - Tempestade de Acontecimentos.




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Não demorou muito e um tempo depois Izabel apareceu com uma “cesta” cheia de madeleines com cobertura de chocolate.

– Voltei – ela disse sorrindo e pondo a “cesta” em cima da mesa, a mesa era uma de centro, ficava na frente do sofá, quando ela abaixou pra por a cesta o vestido levantou de levo e deixou as pernas dela a mostra. Ai meu deus... quando ela foi dar a volta pra sentar no sofá ela escorregou e caiu sentada no meu colo, quando ela tava “caindo” o vestido dela levantou, ela cai em cima de mim de calcinha... ai meu deus...

– É...érm...é... – fiquei meio desnorteado,mal conseguia falar, fiquei meio desnorteado pela perfeição das pernas dela...

– Anh...AA! Desculpa – ela levantou com o rosto totalmente corado.

– Tu... Tu... Tudo... Bem – eu ainda tava meio desnorteado.

– Po... Prova as madeleines!

– Haha, ta bom – peguei uma Madeleine e mordi um pedaço. – Nossa! Isso ta... ótimo, se onde você aprendeu a cozinhar assim? – eu podia estar mentindo pra deixar ela feliz, mas estava realmente delicioso, eram as melhores madeleines que eu já comi.

– Aaaa... Não cozinho tão bem assim, aprendi com a minha avó. – ela disse sorrindo.

– Cozinha sim – peguei mais duas madeleines.

– Meus pais também dizem isso, mas eu nem acho tão boa assim, você pratica esportes?

– Pratico sim, por que?

– É que o seu abdômen... – “Ai meu deus eu ia mesmo dizer isso em voz alta?” (Pensamento de Izabel).

– O que? – perguntei meio sem graça.

– Nada...

– Hm... eu sei auto defesa e... não é bem um esporte mas eu também pratico ballet.

– A legal, é difícil achar um garoto que pratica ballet, eu pratico futebol.

– Nossa, que maneiro, também é difícil achar uma garota que jogue futebol – “Isso explica as pernas dela hohoho...”(Pensamento de Apollon).

– Vamo ver se tem algum filme passando – ela ligou a TV.


“O governo francês pede a todos que não saiam de onde estão devido a intensa chuva que já derrubou arvores e alagou grande parte da costa oeste da França, aqueles que estiverem feridos ou não tiverem suprimentos para sobreviver, por favor, coloque uma placa, cartaz ou alguma outra coisa no alto de sua casa avisando as autoridades francesas, obrigado”


– Âhn??? – perguntei meio sem entender direito.

– Nossa será que isso é verdade? – ela mudou de canal.

– Caraca! Ta passando em todos os canais, acho que é verdade mesmo, eu tenho que ir pra casa.

– Isso não é problema... Você pode ficar aqui até isso tudo passar.

– Como você confia tanto em mim sem me conhecer direito?

– Sabe... É difícil eu confiar em alguém, as vezes eu bato o olho em uma pessoa e algo me diz que eu posso confiar nessa pessoa... Eu não sei explicar, eu senti isso quando vi você. – ela respondeu meio sem graça.

– A... As vezes eu causo isso nas pessoas hehehe, relaxa, você pode sim confiar em mim – sorri amigavelmente.

– Que bom – ela sorriu lindamente como sempre e foi até a cozinha.


Meu celular toca.


– Quem é? – perguntei atendendo.

– É teu pai porra, teu celular num tem identificador de chamada não?

– Tem, pra que se ta ligando pra mim?

– Isso é jeito de falar com seu pai seu desmunhecado? Enfim, se ta bem? Minhas fontes aqui me informaram que ta uma tempestade horrível ai em Le Mans, queria saber se tu ta bem.

– To bem sim pai.

– Ta aonde, em casa?

– Não, na casa de uma amiga.

– De uma amiga é? Hohoho, será que meu filho ta virando macho?

– Pai agora que se já sabe que eu to bem, eu vo desligar, o Zef ta me ligando.

– Aquele Holandês drogado? Ta bom, até daqui a duas semanas.


Alternei as ligações.


– Oi Zef.

– E aew meu brother, tu ta bem cara?

– To, e tu? Ta em casa?

– Aham, e tu?

– To na casa de uma amiga?

– Que amiga? É gata? Apresenta aew.

– Não.

– Falo então cara, só queria saber se tu ainda tava vivo, bye bye. – ele desligou.

– O que é bye bye?

– O que? – perguntou Izabel voltando da cozinha.

– Nada. Nossa parece que ta ficando mais frio.

– Quer uma camisa do meu pai?

– Não precisa.

– Tem certeza? Nesse frio o seu casaco deve demorar a secar.

– Sério, já devo estar incomodando por estar aqui ainda mais, se eu ficar usando as roupas do seu pai.

– Não, tudo bem, eu fico o dia quase todo sozinha mesmo, é bom ter uma companhia – ela sorri novamente, sentou do meu lado e se apoio no meu ombro, que nem no ônibus.

– Você gosta de fazer isso não é?

– Aaaa... É por causa do frio, hahaha.

– Humpf! – pus o braço por trás dela como antes.

– Vamo mudar de canal – ela foi passando os canais pelo controle.

– Acho que ta passando o noticiário em todos os canais.

– É mesmo – ela desligou a TV e pos o controle no braço do sofá.

– Hahaha - o braço dela esbarrou no cantinho do meu quadril sinto cócegas ali.

– Que foi?

– Eu sinto cócegas ai hehe.

– A é? – ela perguntou com um sorrisinho “suspeito” – Então toma!

Ela pulou em mim e começou a fazer cócegas na minha barriga, eu joguei ela pro lado, fiquei em cima dela e comecei a fazer cócegas na orelha dela, nenhuma garota resisti. Sem perceber, acabei ficando com o corpo totalmente colado no dela, as pernas dela estavam um pouco abertas e... como posso descrever? “Nossos quadris se encaixavam” perfeitamente. Eu mal podia me controlar, parece que isso serve pra ela também... Sua face está totalmente corada... imagino que a minha não esteja tão diferente. O que era essa atração? Meu rosto foi se aproximando do dela, nossos lábios estavam ficando perigosamente perto... Nossas respirações se misturaram, nenhum de nós podia resistir, selamos nossos lábios com um beijo caloroso e apaixonado. Juro, não queria ficar excitado, mas quem teria se controlado?


– AAAhh! – ela soltou um leve gemido ao perceber minha excitação.

– E... Eu... Desculpa – eu disse saindo de cima dela.


Ela não disse nada, apenas se levantou e subiu as escadas para seu quarto.


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