A Garota Do Ônibus. escrita por Gabriel


Capítulo 2
Capítulo 2 - Mas Essa Agora...




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Tomei banho, almocei, e resolvi entrar no MSN antes que o Zef resolve-se me perturbar.

O Holandês Voador diz:

*Koéééééé meu brother

Apollon diz:
*Que tu quer Zef? e_e

O Holandês Voador diz:

*Bora montar um grupo de Le Parkour =D

Apollon diz:

*Le parkour? Já te falei pra parar de comer bolo espacial de manha cara ._.’


O Holandês Voador diz:

*Eu to falando sério ‘-‘


Apollon diz:

*Tu é doido

*Pera aew vo falar com a gatona do ônibus \o/


O Holandês Voador diz:

*Depois eu que sou doido ‘-‘


Alternei a janela.


Izabel diz:

*Ola


Apollon diz

*Oi


Alguém me chama em outra janela.


Alphonse Abeillard diz:

*Oi meu filinho desmunhecado


Apollon diz:

*Papai ¬¬


Alphonse Abeillard diz:

*Boas novas filho, papai vai passar em casa daqui a duas semanas.


Apollon diz

*”Boas”
*Da licença vou tomar banho, tchau.


Bloqueei-o e voltei a falar com Izabel.


Izabel diz:

*Fazendo o que de bom?


Apollon diz:
*Agora? Nada ‘-‘


Izabel diz:

*Você estuda no militar né?


Apollon diz:

*É, meu pai é da La Royale.


Izabel diz:

*Legal, eu estudo naquele que fica 3 quarteirões depois, vejo você todo dia naquele ônibus xD


Apollon diz:

*Hm... legal, eu vo sair pra ver um filme aqui, depois eu volto ok?


Izabel diz:

*Depois eu não vou estar aqui então, beijos, até amanha no ônibus.


Apollon diz:

*Beijo.


Sai do MSN deitei no sofá, estava no comecinho do filme, Les Chevaliers Du Ciel, eu amo esse filme. Que ótimo meu pai vai vir pra cá... Mas essa agora, ele não podia ser piloto de caça? Seria tão mais legal. Dormi depois do filme, quando acordei já eram 21:00 da noite, pedi uma pizza, comi e dormi. Acordei no dia seguinte as 05:00, tomei um banho, me arrumei, tomei café e fui para a escola, peguei o ônibus, não vi Izabel na ida. Já na volta, entrei no ônibus e...


– Apollon, sente aqui – ouvi uma voz e senti alguém me puxando, era Izabel.

– Ho, oi – me sentei.

– Esse engarrafamento ta horrível.

– Ta mesmo.

– Tudo bom? – por que ela sempre pergunta isso sorrindo?

– Tudo sim, e você?

– To bem, você curte alguma banda americana?

– Bom, eu curto Guns N’ Roses, Cash Cash, Fall Out Boy, Michael Jackson, desse tipo, e você? – o que será que ela vai achar do meu gosto musical?

– Hm... que legal, curto todas essas que você falo.

– Vamo ouvir – peguei meu fone de ouvido liguei na Don’t Cry do Guns, ela pôs um fone eu pus o outro, ficamos ouvindo, o engarrafamento estava realmente monstruoso.


Ela adormeceu e sem perceber me abraçou, quando o ônibus andou a cabeça dela caiu sobre meu ombro, apenas desliguei o fone pus o braço por trás da cabeça dela e ficamos assim por um tempo, afastei o cabelo dela pra trás da orelha e adormeci junto. Depois de uma hora mais ou menos eu acordei com alguém me cutucando.


– Ei garoto, acorde sua namorada e saia, aqui é o ponto final. – disse um velho barbudo, era o motorista.

– A... Foi mal, ela não é... – o velho já havia ido. – Izabel... Izabel acorde, já estamos no ponto final.

– Aaan...aaaaah... Apollon? – ela disse com uma voz tão meiga. – Aaah! Desculpa, eu... Eu não...

– Tudo bem. – eu disse sorrindo, ela ficou vermelha quando percebeu a situação.

– Onde estamos?

– No ponto final, dormimos de mais, hehehe. Vamos. – me levantei, peguei minha mochila e a dela e fui andando em direção a porta, ela me seguiu.

– Parece que vai chover, melhor nós irmos logo.

– É mesmo, vamos, eu te deixo em casa.

Começamos a andar, a casa dela era da mesma direção da minha, no meio do caminho começou uma chuva média.

– A, que droga ta chovendo.

– É, vamos apertar o passo – respondi.

– Ok.

– Toma – entreguei meu casaco a ela.

– Não precisa – ela recusou sorrindo.

– Sua blusa é branca, ta ficando transparente.

– AAAAA! – ela pegou o casaco e pós em uma velocidade incrível, e ficou um pouco vermelha.

– Não que seja uma visão ruim sabe é que... – não continue pelo leve empurrão que ela deu em meu ombro, nossa a chuva aumentou horrivelmente. Alguns minutos depois...

– É aqui... Quer entrar e esperar a chuva passar? – eu não podia recusar não é?

– Bom, se não for te incomodar.

– Não, entra – ela disse abrindo a porta, eu entrei, ela fecho e pendurou a chave. – Nossa a chuva fico forte de repente, vou pegar algumas toalhas, pode deixar suas roupas na área de serviço, eu vou deixar um short do meu pai pra você no banheiro com as toalhas. – ela sorri novamente, não me canso do sorriso dela.

– Ok – eu fiz o que ela disse, fui até o banheiro, vesti o short, serviu perfeitamente, me sentei no sofá e esperei por ela.

– Voltei – ela estava com um vestido azul, parecia muito uma camisola... Mas dava pra ver que era um vestido. – Ta com fome?

– Um pouco.

– Vou cozinhar algo... hm... Gosta de madeleines com chocolate?

– Gosto, mas não precisa, a chuva já vai passar.

– Aaa, que tipo de anfitriã eu seria se não oferecer algo não é.

– É...

– Shhhh! Eu gosto de cozinhar.

– Então ta.



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