Loves Ways escrita por lollyb


Capítulo 3
SnapeXSnape


Notas iniciais do capítulo

Capítulo 2; Serena se depara e com Prof. Snape e confronta-o. O que isso vai resultar?



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‘-Com licença, o senhor gostaria de falar comigo?’

‘-Ah, entre, por favor, Srta. Serena.’ – o diretor deu um sorriso bondoso e abriu espaço para a garota entrar – ‘Precisava mesmo falar com você, e com urgência.’

Dumbledore sorriu mais uma vez e virou as costas, indo sentar-se na sua cadeira. Serena observava os estranhos objetos metálicos – alguns a fumegar – com desprezo.

‘-Estava realmente muito ansioso pela sua chegada, Srta. Serena. É realmente um enorme prazer conhecê-la.’ – o diretor colocou ambas as mãos sobre a mesa, e suspirou – ‘Me pergunto durante esses cinco longos anos o porquê de sua desistência em estudar em Hogwarts, e achei ainda mais curioso quando recebemos sua carta neste ano.’ – ele fez uma pausa – ‘Diga-me, o que houve?’

‘-Me desculpe, diretor, mas eu esperava que o senhor tivesse a resposta para essa pergunta.’

‘-Curioso, muito curioso. Você não recebeu a carta em nenhum desses anos, ou não pôde respondê-la?’

‘-Não recebi. Acreditava que eu não tinha sido aceita aqui, por morar e ter crescido em um subúrbio trouxa.’

‘-Ora, ora, Srta. Serena! Por essa eu não esperava. Vou ter que consultar pessoalmente esse caso. Nós temos um aluno um ano mais velho que você que também não tinha as cartas nas mãos já que os tios as interceptavam, mas assim mesmo ele ingressou no primeiro ano.’  (N/A: Adivinhem quem é? haha) – ele adquiriu um ar pensativo – ‘Bem, então tratemos de seus anos perdidos.’

Serena acenou positivamente.

‘-Há algumas aulas vagas em seu horário, portanto sugiro que três vezes por semana os usemos para uma introdução básica nas matérias, e checarei em que aulas os professores estarão disponíveis, está certo? Nem que essas aulas sirvam somente para você esclarecer suas dúvidas.’

‘-Ótimo.’ – Serena sorriu torto, vitoriosa. Era exatamente o que ela precisava – ‘Eu li alguns livros que uma funcionária do orfanato me mandava ler.’

‘-Perfeito, senhorita, perfeito. Qualquer novidade mando lhe chamar, pois sim?’

‘-Certamente. Obrigada, professor Dumbledore.’

‘-Fiquei muito honrado em conhecê-la, Serena. Tenha uma boa noite.’

‘-Boa noite, diretor.’

~”~

Serena deixou a sala de Dumbledore e seguiu para as masmorras. Sabia o caminho até o Salão Comunal, mas ainda teria que descobrir onde ficava seu dormitório.

O salão comunal era comprido, as paredes eram de pedra e do teto pendiam luminárias verdes e circulares. Serena a achou bonita, mas nada a impressionava. Em sofás luxuosos, havia alunos confraternizando, alguns sentavam perto das lareiras apagadas, outros se espalhavam por poltronas e divãs. Em um canto, várias pessoas olhavam e tentavam chegar perto de um grupo de sonserinos.

Serena se aproximou para saber o que estava acontecendo. Uma garota, deitada em um divã próximo da aglomeração, lia ‘História da Magia’ com desprezo.

‘-O que está acontecendo ali?’ – perguntou Serena com indiferença, apontando para o grupo de jovens.

‘-Malfoy e Zabini. Todos acham que eles são deuses ou algo do tipo’ – a garota respondeu com igual indiferença. – ‘Você é a Snape, não é?’

‘-Infelizmente.’

‘-Você é parente do professor Snape?’ – perguntou, com um fio de curiosidade.

‘-Talvez uma parenta distante’ – disse, dando de ombros, e virou-lhe as costas, decidida a encontrar logo suas coisas e seu dormitório.

Encontrou-o por fim. A cabeceira de sua cama era sob a janela, e seu malão estava sobre a cama de cobertas verdes. Havia mais três camas no dormitório, mas não fazia qualquer diferença, não era uma pessoa muito sociável.

Seu primeiro horário era Transfiguração, com a professora McGonagall, seguido de Feitiços e depois aula dupla de Poções. Separou os livros que iria precisar e colocou em sua mochila, juntamente com vários pergaminhos, tinteiro e uma pena especial, que havia ganhado de presente de quem quer que fosse que comprara seu material, era prateada, e seu nome estava gravado em uma caligrafia curva e bonita.

~”~

As aulas de Transfiguração e de Feitiços passaram rapidamente, e Serena não teve dificuldade em acompanhar a turma, exceto por algumas duvidas corriqueiras.

Poções era a próxima aula e o professor Snape lhe causava uma sensação estranha, com aquele olhar gélido e postura superior.

A turma chegara e Snape mandara-os prepararem um Contraveneno segundo o livro ‘Contravenenos Asiáticos’. Ele andava pela sua sala nas frias masmorras do castelo, a capa esvoaçando atrás de si, implicando com as poções dos grifinórios, já que era uma aula com a Grifinória e Sonserina. Harry Potter e Ronald Weasley também estavam na sala, cumprindo a primeira detenção do ano e perdendo o treino de quadribol.

‘-Sr. Potter, o que o senhor pensa estar fazendo ao não picar o pinhão? Você, com toda sua inteligência’– desdenhou ele –‘, senhor Potter, faz idéia do que pode acontecer se o senhor não picar o pinhão?’ – virou-se para o lado- ‘E o senhor, senhor Weasley, trate de olhar direito nesse livro.’

Harry Potter abaixou a cabeça e começou a picar o pinhão, enquanto seu parceiro Rony Weasley lia confusamente os outros ingredientes.

‘-Pensei que não havia nada sobre pó de chifre de unicórnio no livro que contém o contraveneno, Srta. Serena.’ – ele espiou por sobre seu ombro – ‘ Sugiro que reveja seu exemplar.’ – desdenhou.

‘-A poção está pronta, professor.’ – Snape deu indícios de surpresa – ‘Adicionando o pó de chifre de unicórnio a poção fica pronta na metade do tempo, não é necessário mandrágoras, que são mais dificilmente encontradas, e o contraveneno age na metade do tempo, também. Além de não ser mais necessário o uso das ervas lunares.’

‘-Deixe-me ver.’ – disse Snape, empurrando-a para o lado para olhar seu caldeirão – ‘Em que livro a senhorita achou esse atalho, senhorita?’

‘-Nenhum, professor Snape.’ – ela deu um meio-sorriso vitorioso – ‘Eu li um livro de poções que falava sobre os usos curativos do pó do chifre de unicórnio, e já que é um ingrediente quase completo, concluí que os outros não seriam necessários, porque as mesmas propriedades se encontravam no pó.’ – respondeu presunçosa – ‘E fica pronto na metade do tempo porque também tem princípios aceleradores.’

Olhou-o inocentemente, e Severo estava irritado. Ele ficara sem palavras, e parecia tentar formar uma frase coerente.

‘-Peço que da próxima vez a senhorita tranque essa audácia em seu malão e faça o que eu lhe peço. ’

‘-Me desculpe, professor, mas eu fiz o que o senhor pediu. O resultado está aqui. ’

‘-Quero resultados baseados nos livros da próxima vez. Não em teorias de uma garotinha petulante que se acha muito astuciosa. ’

Ela sorriu torto, mesmo assim, altiva.

~”~

Serena tinha três colegas de dormitório: Cate Bill, Felicia Conrad e Elizabeth Duncan. Não se dava bem com nenhuma das sonserinas, tampouco com grifinórios, corvinais, ou lufa-lufas. A que mais a irritava no dormitório era Cate, que tinha uma paixão platônica por Draco Malfoy. Elizabeth e Serena não conversavam entre si e também não falavam com as outras duas, preferiam fechar suas cortinas e ter privacidade. Porém a conversa de Felicia e Cate era alta e empolgada, e perturbava ambas.

~”~

As aulas de Poções continuavam sendo esplendorosas para Serena, não a aula em si, nem o professor, mas Snape se irritava muito com suas adaptações dos livros. Severo cada vez mais se intrigava com a garota e certo dia chamou-a para ter com ele em sua sala após a aula.  Serena já estava cheia dele, ela era boa em poções e além de tudo recriava-as e o professor parecia não admitir isso.

‘-Professor, o que o senhor quer falar comigo?’ – perguntou no final da aula, quando todos já tinham deixado as masmorras no fim da tarde.

‘-Venha até meu escritório, Srta.Serena.’


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Notas finais do capítulo

Por enquanto os capítulos são bem curtinhos... Já, já as coisas melhoram. No próximo capítulo... Conversinha com Snape.
Beijo, L.



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