é Possível Amar de Novo? escrita por kellyzinhah


Capítulo 7
Capítulo 7




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Acordei e fiz tudo normal, fui pra escola com a minha motinha. Levei meu capacete para a secretaria e segui ate minha sala.

 

Ao bater o sinal todos fomos para o ônibus. Eu admito que estava ansiosa! Eu amo natureza, mesmo que iamos a uma estufa não para uma floresta de verdade! Pensando bem, porque eu ainda não fui dar um passeio pela floresta de Forks? Acho que eu estou ficando velha e esquecendo as coisas. Sentei-me no banco da janela.

 

Quando chegamos fui a primeira a sair do ônibus.

 

Eu parecia uma criança pequena na loja de brinquedo. Com um sorriso de orelha a orelha andei olhando todas as plantas e com o ouvido atento em tudo que a professora dizia. Foi um dia maravilhoso, a única coisa ruim é que eu não vi mais Edward. Espera ai, eu acabei de pensar isso? Eu acho que estou mesmo ficando uma velha retardada esquecida e necessitada! Eu aqui, no meio da natureza, conhecendo mais sobre as plantas, pensando que o dia só não é perfeito porque não vi Edward Cullen! Eu estou mesmo precisando de um namorado, ou pelo menos um passa-tempo!

 

Voltei pra casa na minha moto bastante cansada. Segui a minha rotina ate ficar com sono, deitei-me na cama e dormi.

 

Acordei dez e meia da manha, já que hoje era sabado. Limpei a casa, comi alguma coisa e ate fiz café. Fiquei sentada no sofá esperando ansiosa o Cullen aparecer. Quando ouvi o motor do Volvo abri a porta correndo.

 

Ed saiu do carro lindo de morrer! Eu queria agarrar ele ali mesmo!

 

- Oi. – Ele disse parando na minha frente.

 

- Oi. Pode entrar. – Sai da frente da porta e ele entrou.

 

- Você quer comer ou tomar alguma coisa? – Perguntei.

 

- Não obrigado.

 

- São os CD’s? – Perguntei apontando para a mochila no ombro de Edward.

 

- É sim.

 

- Vem, vamos lá em cima – Disse subindo a escada com Edward logo atrás de mim.

 

- Aqui – Abri a porta da minha sala de musica.

 

- Nossa, você sabe mesmo tocar tudo isso? – Ele perguntou entrando no quarto e olhando os instrumentos.

 

- Sei sim.

 

- Legal.

 

- É. Pode deixar sua mochila em algum lugar.

 

Depois disso eu e Edward ouvimos muitos CD’s e ficávamos fazendo piadas das musicas ruins ou bregas, pra não ficar muito chato e tedioso. Eu e Ed tínhamos um gosto muito parecido, foi bastante divertido. Passamos praticamente toda a tarde sentados ouvindo musica, foi muito bom e Edward parecia estar gostando tanto quanto eu.

 

- Já esta tarde, acho melhor eu ir pra casa. – Ele disse se levantando.

 

- Nos nem escolhemos uma musica. – Afirmei levanto-me e rindo.

 

- É mesmo. Somos muito exigentes.

 

- Parece ate que vamos fazer uma apresentação mundial e não uma apresentação pra escola. – Rimos junto.

 

- Eu volto amanha com mais CD’s pra gente escutar ok? – OMG! Eu não acredito! Estão ouvindo isso? Eu estou! São os anjinhos cantando “Aleluia!” Edward Cullen se ofereceu pra vir pra minha casa!! Eu sempre tenho que começar as conversas, mais dessa vez ele que se ofereceu.

Com um sorriso enorme no rosto respondi.

 

- É claro que pode.

 

- Que bom. Então, tchau – Ele disse e se foi, fechei a porta logo atrás dele e dei um sus...Volta a fita por favor, eu dei um suspiro? Só porque o cara é maravilhosamente lindo e perfeito? Que droga! Acho que esse garoto esta mexendo com meus neurônios!

 

Olhei no relógio e já eram oito horas da noite! Tomei um banho e fui pra minha cama. Fiquei pensando em Edward, no sorriso, o cheiro maravilhoso, a forma que aqueles lábios se mexem! E que lábios! Naqueles olhos penetrantes, que me olham como se tentasse ler minha mente. Dormi com o rosto do Cullen na minha cabeça e como conseqüência sonhei com ele.

 

Acordei ansiosa e fui arrumar o que fazer.

 

Lá pelas duas ou três da tarde ouvi o Volvo estacionando. Sentei no sofá e liguei a TV para fingi estar ocupada e não parecer ansiosa ou uma garota muito fácil. Ele tocou a companhia e fui atender.

Abri a porta com minha melhor cara de indiferente.

 

- Entra. – Disse, e minha cara não durou muito tempo, porque acabei sorrindo feito adolescente apaixo...eu não acredito que ia dizer isso. O que tem de errado comigo?

 

- Quer comer ou tomar alguma coisa? – Perguntei enquanto fechava a porta.

 

- Não obrigado.

 

 - Então trouxe mais CD’s?

 

- Sim – Ele disse apontando pra mochila nas suas costas.

 

- Ótimo! Vamos lá pra cima.

 

Ficamos escutando musica e fazendo piada como da ultima vez. Quando ouvimos a musica perfeita, eu e Edward dizemos EXATAMENTE ao mesmo tempo:

 

- É essa ai!

 

Rimos da nossa semelhança.

 

- Bom agora que encontramos a musica, só falta treinarmos. Então eu vou pra casa e a gente marca um dia pra isso, ok? – Ed se levantou do banco e caminhou ate a porta da sala de musica.

 

- Espera! – Disse meio desesperada levantando-me também.

 

- O que? – Ele perguntou virando pra mim com sei sorriso torto.

 

- Ainda são cinco horas e eu moro aqui sozinha. Cara é um tédio que você nem imagina. Será que você poderia ficar e fazer companhia pra mim por mais algum tempo? – Fiz minha carinha de cachorro que caiu da mudança.

 

Edward pensou por alguns segundos.

 

- Tudo bem. – Ele disse e colocou a mochila no canto da sala.

 

Quase que eu comecei a pular e bater palminha.

 

- Obrigado Edward você é um anjo!

 

- Não exagera, e então a gente vai ensaiar?

 

- Não. Passamos todo o fim de semana nos dedicando a esse trabalho. Esta na hora de uma folga.

 

- Folga?

 

- Você sabe jogar Monopoly, Scrabble e/ou Poker?

 

É claro que Edward sendo o gênio que era sabia jogar todos esses jogos. Então começamos por Scrabble, pra que não sabe é um jogo de tabuleiro que 2-4 jogadores procuram marcar pontos formando palavras interligadas. No começo achei injusto jogar com ele porque eu tenho 60 anos e ele tem dezessete ou dezoito então eu sei muito mais palavras. Mais depois mudei de idéia, o cara era mesmo um gênio, ele sabia cada palavra estranha e o pior era que elas estavam mesmo no dicionário. Eram palavras como estorcegar, zafimeiro, licnomancia entre outras. E eu acabei perdendo é claro. Depois jogamos poker, e sinceramente o cara é perfeito! Ta certo que empatamos no poker, mais ainda assim isso é impressionante e vocês não tem idéia do como, por que antes de eu voltar a ter 15 anos e tudo isso acontecer eu vivia de aposta nos jogos. E por isso eu tenho uma conta no banco tão gorda, já que eu quase nem usava o dinheiro, só o usava pra comprar comida e alugar quartos em motéis baratos. Eu sempre vencia, nunca perdi, eu sei que muitas vezes eu roubava mais ainda assim eu era muito boa.

Quando íamos jogar Monopoly Edward viu que eram onze horas da noite e achou melhor ir embora.

 

- Tchau Nicolle. – Ele disse e saiu pela porta.

 

Fechei-a e ouvi o motor do Volvo se afastando.

 

Cansada fui pra minha cama e dormi.

    

Acordei bem em cima da hora pra ir para a escola, arrumei-me o mais rápido que pude. Assim que fiz tudo fui pra moto correndo, liguei-a e acelerei passando MUITO o limite de velocidade.

A estrada estava molhada e super escorregadia e eu tinha que prestar bastante atenção. Levo um susto quando ouço meu celular tocando, graças a isso perco o controle da moto, tento segurar o volante e manter equilíbrio, mais de nada adiantou. A moto caiu de lado e fomos escorregando. Minha perna estava doendo, meu braço e todo meu corpo, já que como vocês já devem ter notado minha moto não era a mais leve do mundo. Mais tudo piora quando ela me leva de costas em direção a uma arvore assim se batermos eu estarei entre a moto e a arvore não a moto estará entre mim e a arvore isso significa que haverá pressão tanto na frente quanto atrás e eu serei praticamente esmagada. Tudo estava ocorrendo muito rápido e eu tinha menos de um segundo para arranjar uma solução. Minha perna estava presa embaixo da moto e a velocidade que íamos era alta, então eu não tinha muitas soluções, fechei meus olhos e esperei a morte, mesmo sabendo que ela não viria, pois sou imortal e me recupero de machucados rapidamente, mais sei que doeria pra caramba. Apesar de tudo não ter levado menos de três ou quatro segundos, para mim parecia que foi tudo em câmera lenta. Senti a arvore a centímetros de distancia e fechei meus olhos com força esperando a batida, mais os abri novamente quando notei que a moto parou de repente e isso não era graças a arvore e sim a...    

 

 

 

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bjs!!

 


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