é Possível Amar de Novo? escrita por kellyzinhah


Capítulo 2
Capítulo 2


Notas iniciais do capítulo

Gente desculpa a demora, mais é que eu tinha muitas provas e trabalhos essa semana.



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   Fui pra minha aula de Ed.Física Com a Cate que se ofereceu pra me acompanhar.  Joguei vôlei e detonei, eu e Cate formávamos uma ótima dupla. Depois da Ed.Fisica, fui sozinha pra minha próxima aula (graças a minha mentira) que seria Biologia (não quimica, como eu havia falado para os meus "amigos"). Entrei na sala e fui ate o professor.

 

-Você é a aluna nova? - Ele fez a pergunta mais obvia e idiota. Estava com uma vontade de dizer “Não, eu sou aluna velha, tenho 18 anos” mais achei que não queria começar mal com o professor.

 

 - Sim.

 

- Bom, não temos nenhum parceiro pra você no momento. Mais Georgina a parceira do Edward esta doente e não vai vir pra aula por um tempo. Então você pode sentar-se com ele. - Ele apontou pra mesa onde Edward estava sentado.                                                                                                 

 

Fui ate lá e sentei-me, meio afastada. O professor começou a explicar alguma coisa, mais eu não dei a mínima. Queria começar uma conversa com Edward mais não tinha muitas idéias. Peguei meu caderno e caneta e comecei a desenhar, que era uma das minhas formas de conseguir pensar melhor e me acalmar.

Não vi o que estava desenhando apenas desenhei.

Quando eu terminei, meus olhos finalmente notaram o que eu havia desenhado. Fiquei de boca aberta com o meu desenho, eu havia desenhado uma imagem que estava na minha cabeça a muitos anos, uma imagem que eu jamais poderia esquecer. E o mais incrível era que o desenho estava perfeito. Era o rosto do meu pai, com seu sorriso maléfico no dia em que minha vida mudou drasticamente. Antes de Edward ver, se é que ele já não tinha visto, peguei a folha e guardei-a dentro do meu caderno.

Tentando esquecer aquele desenho, pensei em tentar começar uma conversar com o Ed (Que folgada, mau conheço o garoto e já estou colocando apelido).Sei que seria difícil, porque segundo informações das minhas novas “amigas”, o Edward não fala com ninguém e sempre se mantém afastado das pessoas, ele nunca da bola pra ninguém e sempre da um corte em quem tenta falar com ele.

 

- Oi. Eu sou a Nicolle, pode me chamar de Nick – Disse olhando pra ele.

 

- Prazer em conhecê-la Nick, Edward Cullen – Pensei que ele iria apertar minha mão, mais só fiquei pensando.

Numa tentativa de começar uma conversar, falei a primeira coisa que veio na minha cabeça.

 

- Então...Você já se acostumou com a chuva? –Gente, nesta minha frase esta a prova de que nem toda loira é burra e nem toda morena é inteligente!

Porque com milhões de assuntos no MUNDO, eu fui falar da chuva??!!! Poderia falar qualquer outra coisa, mais porque tinha que falar logo do TEMPO?!!

 

Ele riu de alguma coisa, só espero que não seja da minha cara.

 

- Já – Pronto. Esse era o fim! Se ele quisesse conversar perguntaria... – E você? – Fiquei meio atordoada, pois não esperava nenhuma pergunta da parte dele, como já tinha dito.

 

- Eu gosto da chuva e do frio, o mesmo tanto que gosto do sol e do calor.

 

- Isso é interresante. Achei que góticos gostassem da noite e não do sol.

 

- Quem disse que sou gótica? – Olhei pra cara dele, que pareceu confusa.

 

- Você não é gótica? Eu ouvi todo mundo falando que você é gótica, e segundo informações foi você que tinha dito que era.

 

- Eu não sou gótica. Eu gosto do sol e do dia. Gosto da natureza. Não sou fã dos “seres da noite” – Fiz aspas no ar – Entre outras coisas.

 

- Então porque você se veste assim?

 

- Porque normalmente causa medo nas pessoas e elas não se aproximam. Acho que você deveria experimentar. – Eu disse sorrindo e dando uma piscadela fazendo-o dar um sorriso torto.

 

Voltei minha atenção para o caderno e fingi prestar atenção, para dar o assunto como encerrado.

Não sei por que fui tão sincera com um garoto que eu mal conheço. Acho que é por que... Não faço nem idéia.

 

O sinal bateu. Despedi-me das pessoas e fui pra secretaria pegar meu capacete.

 

Cheguei lá dei um oi pra mulher do balcão peguei meu capacete e fui pra minha motinha.

 

Liguei a moto e fui embora.

 

Chegando em casa, fiz meu dever de casa e depois fui arrumar a casa. Não de verdade. Fiz uma super transformação no quarto do Charlie.

 

Desmontei a cama de casal, e fui tirando todos os moveis. Coloquei tudo no porão. Demorei umas horas mais finalmente terminei. O quarto estava pronto, completamente vazio.

Ouvi o caminhão chegar e fui lá pra fora. Você deve estar se perguntando que caminhão. Bom, é que eu sou fascinada por musica. E o caminhão contém todos os meus instrumentos, violão, guitarra, piano e teclado. Sim eu sei tocar tudo isso, não me pergunte onde aprendi, mais eu sei.

 

Ajudei os carregadores a levar tudo lá pra cima. Assim que eles foram embora, organizei tudo no quarto do Charlie.

Ficou incrível. Meu piano preto ficou no meio da sala.

 

 

Minha guitarra preta.

 

 

Junto com meu violão preto e simples.

 

 

Ficaram pendurados na parede, que era branca.

 

E em um canto ficou meu teclado.

 

Sem nada pra fazer eu sentei-me no banquinho do meu teclado e comecei a tocar e cantar.

 (Pode clicar gente,e espera processar, link seguro. Anything But Ordinary – Avril Lavigne)

http://www.kboing.com.br/script/radioonline/radio/player.php?musica=90494&op=1&rd=192431  

 

Tradução

 

Sometimes I get so weird

Às vezes eu fico tão estranha

I even freak myself out

Eu até enlouqueço comigo mesma

I laugh myself to sleep

Eu rio sozinha na hora de dormir

It's my lullaby

Essa é a minha canção de ninar

 

 

Sometimes I drive so fast

Às vezes eu dirijo tão rápido

Just to feel the danger

Só pra sentir o perigo

I wanna scream

Eu quero gritar

It makes me feel alive

Isso me faz sentir viva

 

Is it enough to love?

Amar é o bastante?

Is it enough to breath?

Respirar é suficiente?

Somebody rip my heart out

Alguém arranque meu coração

And leave me here to bleed

E me deixe sangrar aqui

Is it enough to die?

Basta morrer?

Somebody save my life

Alguém salve minha vida!

I'd rather be anything but ordinary, please

Eu prefiro ser tudo menos comum, por favor


To walk within the lines

Cumprir todas as regras

Would make my life so boring

Tornaria minha vida tão chata

I want to know that I have been to the extreme

Eu quero poder dizer que extrapolei

So knock me off my feet

Então, me tirem os pés do chão

Come on now give it to me

Vamos, agora me dêem

Anything to make me feel alive

Qualquer coisa que faça eu me sentir viva

 


Is it enough to love?

Amar é o bastante?

Is it enough to breath?

Respirar é suficiente?

Somebody rip my heart out

Alguém arranque meu coração

And leave me here to bleed

E me deixe sangrar aqui

Is it enough to die?

Basta morrer?

Somebody save my life

Alguém salve minha vida!

I'd rather be anything but ordinary, please

Eu prefiro ser tudo menos comum, por favor

I'd rather be anything but ordinary, please

Eu prefiro ser tudo menos comum, por favor

 

Let down your defenses

Largue suas defesas

Use no common sense

Não use o bom senso

If you look you will see

Se você prestar atenção, vai ver

That this world is a beautiful, accident, turbulent, succulent,

Que esse mundo é um lindo acidente,

Opulent, permanent no way

Turbulento, suculento, farto, permanente e sem rumo

I wanna taste it

Eu quero experimentá-lo,

Don't wanna waste it away

Não quero desperdiçá-lo

 

Sometimes I get so weird

Às vezes eu fico tão estranha

I even freak myself out

Eu até enlouqueço comigo mesma

I laugh myself to sleep

Eu rio sozinha na hora de dormir

It's my lullaby

Essa é a minha canção de ninar

Is it enough? is it enough?

É o bastante, é o bastante?

Is it enough to breath?

Respirar é suficiente?

Somebody rip my heart out

Alguém arranque meu coração

And leave me here to bleed

E me deixe sangrar aqui

Is it enough to die?

Basta morrer?

Somebody save my life

Alguém salve minha vida!

I'd rather be anything but ordinary, please

Eu prefiro ser tudo menos comum, por favor

Is it enough?Is it enough to die?

É o bastante? Basta morrer?

Somebody save my life

Alguém salve minha vida!

I'd rather be anything but ordinary, please

Eu prefiro ser tudo menos comum, por favor

I'd rather be anything but ordinary, please

Eu prefiro ser tudo menos comum, por favor

 

Assim que terminei senti uma presença, como se estivesse sendo observada. Olhei a minha volta e não vi nada. Devo estar ficando maluca.

Pedi uma pizza pequena e comi tudo, depois vi um pouquinho de TV e logo fui pro meu quarto. Joguei-me na cama com tudo e não demorou nem dois minutos e eu já dormi.

 

Acordei com meu despertador e fiquei com uma preguiça de levantar. Acabei optando por ficar em casa. Vesti uma blusa qualquer, coloquei um moletom preto escrito Death (Morte) atrás com capuz, uma calça preta simples e meu tênis preto.

Sai de casa com a chave do carro da mão, entrei no meu New Beetle e comecei a dirigir. Eu não sei pra onde eu ia, eu apenas dirigia.

Alguns minutos depois, parei o carro de repente e olhei pela janela onde eu tinha parado. Pra minha surpresa eu estava na praia, pensei que deveria ser La Push.

Tirei meu tênis e meia deixei no carro e fui andar pela praia.

 

O vento balançava meus cabelos violentamente. Meus passos era lentos. Olhei para o mar com grande admiração, a natureza é linda, milagrosa e maravilhosa, como as pessoas tem coragem para destruí-la? Eu não faço idéia. Fiquei meio triste pois perdi o nascer do sol, mais prometi a mim mesma que viria aqui algum dia.

 

Fui andando ate que começou chover de repente. Pingos grossos e fortes. Mais eu, ao invés de, como toda pessoa sã, sair correndo ate encontrar meu carro, eu comecei a correr, mais não pro carro e sim pra frente, e rir como uma louca. Eu levantei meu rosto e tentei pegar a chuva com a língua. Minhas risadas se misturavam com o som da chuva. E apesar de louco, foi um momento bom. Meus pés afundavam na areia molhada. Esta frio, mais eu não estou nem ai. Comecei a pular ao som de uma musica imaginaria. Em nenhum momento minhas risadas cessaram. Só parei de pular e rir quando ouvi alguém dizer.

 

- Ola? – Me virei na hora constrangida, mais ainda sorrindo.

 

O dono da voz,era um garoto bonito, cabelos cortados na altura da orelha arrepiado, ele estava apenas com uma bermuda, deixando expostos seus peitorais lindos. Ele ficou me olhando de forma estranha, como se me conhecesse.

 

- Oi – Disse meio tímida.

 

- Bella? – Ele perguntou.

 

- Não. – Ele pareceu ficar desepcionado.

 

- A senhorita esta perdida? – Nossa! Que pergunta idiota. Quem comemoraria por estar perdida?

 

-Não. Meu carro esta pra lá – Apontei pra direção onde meu carro deveria estar.

 

Um espirro involuntário sai de mim. E eu comecei a tremer.

 

-Moça, a senhora esta tremendo. Será que posso ajudá-la? – Eu balancei a cabeça, mais outro espirro saiu.

 

- Vem, não faz mal. – Ele colocou seus braços ao redor dos meus ombros e ele era quente. Abracei a mim mesma pra tentar me aquecer.

 

- Eu sou Jacob Black e você? – Ele me perguntou enquanto caminhávamos em direção a casa dele. Pelo menos eu acho.

 

- Nicolle. Mais pode me chamar de Nick. – Você deve estar achando que eu sou louca, pra ir pra casa de um cara que eu nem conheço. Eu acho que você esta certo, eu sou mesmo louca. Mais eu tenho um pressentimento bom, em relação ao Jacob. E também, mesmo se ele fosse um maníaco, ele não teria chance contra mim.

 

-Prazer em conhecê-la Nick.

 

-Igualmen..- Espirro – Te

 

Andamos em silencio, e só se ouvia eu espirrar constantemente. Logo chegamos na casa do Jacob.

 

Ele abriu a porta e entramos. Era uma casa simples. Ele disse pra mim sentar em uma cadeira que havia, eu sentei ali. Ele sai bem rápido e trouxe-me umas roupas.

 

- É a única coisa que eu tenho. Pode tomar um banho e se trocar ali - Ele apontou pra uma porta.

 

Entrei dentro do banheiro. E a primeira coisa que fiz foi verificar se haviam câmeras. Afinal, eu sou louca, mais não idiota. Não havia nada no banheiro. Tirei minhas roupas molhadas, liguei o chuveiro e entrei. A água estava bem quente. Uma maravilha. Não demorei muito no banho e logo sai. Me sequei e depois enrolei a toalha no cabelo.Vesti a camiseta gigante do Jacob, junto com seu calção gigante, Jacob também havia me dado um cinto, que eu usei pra segurar o calção. Coloquei as pantufas e sai do banheiro.

 

- Oi. Você quer chocolate quente, chá ou café? – Pergunta difícil, normalmente eu diria, café, mais hoje não.

 

-Chocolate quente, se não for incomodo. – Sou educada, viu.

 

- É claro que não. Pode se sentar no sofá – Obedeci e ele foi, acho, que pra cozinha.

 

Ele voltou com duas canecas na mão. Uma ele colocou na mesinha a minha frente e ficou com a outra, sentou-se na poltrona, ficando de frente pra mim.

 

- Então..onde você mora?

 

- Não sei se você o conheceu. Mais eu moro na casa que era do Charlie,

 

- O Charlie Swan? – Ele perguntou com a boca aberta.

 

- Sim.

 

- Mais ele morreu.

 

- Eu sei. É por isso que eu estou aqui.

 

- Mais quem era pra ficar com a casa era a filha adotiva dele, uma tal de Sarah.

 

- Eu sou a Sarah. Pra ser mais exata eu sou Sarah Nicolle Death Hunter, e não gosto de Sarah, por isso fico com, Nick.

 

- Hum. E o que você estava fazendo lá?

 

- Andando na praia. – Ele levantou uma sobrancelha – Tudo bem, eu estava brincando na chuva. – Admiti com um sorriso.

 

Ele rio.

 

- Certo.

 

- E você? Mora sozinho, aqui? 

 

- Sim.

 

- Legal.

 

- É.

 

- Quantos anos você tem? – Perguntei

 

- 18.

 

- Eu também.

 

Peguei a caneca e tomei meu chocolate quente. Estava muito bom.

 

- Obrigado por tudo, mais eu vou indo. – Disse me levantando.

 

- Não. – Ele se levantou de repente. – Er..Você não quer almoçar comigo? – Uma pergunta inesperada, mais bem vinda.

 

- Claro. Eu só preciso pegar meu carro. E ir ate em casa trocar de roupa.

 

- Ótimo.

 

Peguei minhas roupas molhadas, coloquei tudo em uma sacola.Jacob me levou no seu carro ate o meu. Já que ainda estava chuvendo.

 

- Te vejo daqui a pouco – Disse dando um beijo na bochecha de Jacob e saindo do carro.

 

Entrei no meu carro e voltei pra casa rapidamente.

 

Chegando em casa, troquei de roupa.Vesti meu corpete preto, minha calça preta, minha bota preta que ficava com o cano escondido pela calça, meu casaco preto. E  por ultimo minha típica maquiagem.

 

Peguei minha bolsa com meu dinheiro e documentos e fui pro carro. Dirigi ate a casa de Jacob.

 

Chaguei lá e ele estava lindo. Uma blusa social branca, um casaco, uma calça jeans e um tênis qualquer. Eu detesto o branci, mais não o branco com Jacob.

 

Ele disse para irmos com o carro dele, então fomos. O almoço foi bom e ele não pareceu se importar com minha aparência. Conversamos sobre coisas banais e foi bastante divertido.

 

Voltei pra casa e assim que eu entrei  o telefone tocou.

 

Atendi.

 

- Alo?

 

- Nick? – Perguntou a voz misteriosa.

 

- Sim. Quem é?

 

- É a Catherine.

 

-Ah. Oi Cate. O que você quer? – Eu sou sempre bem direta.

 

- Eu queria perguntar se tem algum problema?

 

- Não. Por quê?

 

- Porque você não foi pra aula hoje.

 

- Não, ta tudo bem. E já vai se acostumando, eu sou assim mesmo. Falto quando tenho vontade.

 

- Ok. Então..Tchau! Te vejo amanha? – Ele disse mais eu forma de pergunta do que de afirmação.

 

- Sim. Tchau. – Desliguei o telefone.

 

 

 

Reviews são combustiveis, pra me manter funcionando (escrevendo) entao mandem bastante.

Obrigado aos meus primeiros reviews.

Bjss

 


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