Escola De Vampiros escrita por Isabela Rabelo


Capítulo 34
Capítulo 34 - Primeiro dia de acampamento (terça)


Notas iniciais do capítulo

Ooi! Desculpem a demora... :) Capítulo grandinho... Beijos ;)



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Novamente, acordei com o despertador.

Acampamento... Não estou nem um pouco animada, apenas com a companhia do Alex. Vai ser divertido...! Não vai?

Levantei, e entrei no banheiro. Tomei um banho de 10 minutos, escovei meus dentes, e arrumei meu cabelo. Hoje está mais frio que ontem.

Meu look: http://www.polyvore.com/cgi/set?id=69781218&.locale=pt-br

– Já pronta? - disse Katy se levantando.

– Já - disse sorrindo.

– Vou me trocar - disse ela indo ao banheiro - Me espera!

– Ok - disse rindo.

Look Katy: http://www.polyvore.com/cgi/set?id=69782403&.locale=pt-br

– Vamos? - disse Katy pegando suas "malas".

– Sim - disse pegando as minhas.

Descemos e fomos tomar café. Eu peguei uma barrinha de cereal com um suco de caixinha.

– Acho que vai ser legal... - disse Katy sorrindo.

– Sei lá... - disse dando de ombros.

– Oi meninas - disse o Alex se sentando.

– Bom dia - disse Katy rindo.

– Duas malas? - disse ele observando.

– Sim... - disse rindo - A bolsa tem: Uma toalha, uma almofada, repelente, um lençol bem fininho, e roupa íntima. Na mochila: Roupas, pijamas, algo para comer, garrafa com água, e outras coisas...

O Alex começou a rir.

– O que foi? - disse rindo.

– Nada... Mas tem até uma almofada? - disse ele sorrindo.

– Tem - disse rindo - Não vou ficar com dor no pescoço.

Ficamos conversando e logo o sinal bateu. Fomos para nossa sala, e ficamos esperando o professor.

– Bom dia - disse o professor animado.

– Bom dia - dissemos todos juntos.

– Vou entregar para cada dupla, uma barraca e 2 sacos de dormir. Vem acompanhado de uma mochila, com garrafa de água e outros objetos úteis. Vocês vão ficar acampando até sexta-feira. Duvidas?

Até sexta-feira? Hoje ainda é terça!

– Eu tenho - disse levantando o braço - O clima vai melhorar até lá?

– Talvez - disse ele rindo.

– Podem ir, quero todos perdidos lá dentro. Quanto mais vocês adentrarem na floresta, melhor. Não quero vocês interagindo com outra dupla.

Peguei minha mochila, e saí com o Alex. Ele estava feliz! Pois é... Fomos caminhando calados até a frente da floresta. Começamos entrando, e fomos nos perdendo, caminhando... Eu não sei onde estamos, estamos perdidos, e estamos caminhando por uns 15 minutos. Não sei voltar.

As árvores balançavam violentamente, por causa do vento. Vária folhas estão espalhadas pelo chão.

– O que você acha de ficarmos aqui? - disse ele analisando o local.

Comecei a analisar também. Era um local adequado, o terreno é plano, e há um grande espaço sem muitas árvores.

– Pode ser aqui mesmo - disse colocando minhas malas no chão.

E agora? O que eu faço? Eu não sei montar uma barraca.

O Alex colocou sua mochila no chão também, e pegou a barraca. Ela é média, dá certinho para duas pessoas.

– Me ajuda? - disse ele rindo.

– Eu não sei montar barracas - disse meio sem graça.

Ele deu um leve riso.

– Eu também não sei perfeitamente, mas... - disse ele sorrindo - Vamos tentar. Vem, me ajuda.

Caminhei até ele. Ele praticamente montou tudo sozinho. Eu falei que eu não sei montar...

– Pronto - disse ele sorrindo.

Sorri de volta. Peguei minhas coisas, e coloquei lá dentro. Ela era grande sim, dava tranquilo para 2 pessoas. O Alex me passou suas coisas e eu também guardei lá dentro.

E agora? O que nós vamos fazer? São: 10:20hrs. Estou morrendo de fome.

– O que nós vamos fazer? - perguntei pra ele.

– Não sei - disse ele rindo - Está com fome?

– Sim.

– Vamos caçar?! - disse ele me encarando.

– Não sei - disse rindo e me sentando na grama - Eu estou com preguiça...

Ele riu e se sentou do meu lado.

– Preguiça? - disse ele rindo.

– É, sei lá, não estou com vontade de caçar. O clima também não ajuda - disse fitando a grama.

– Quer comer algo pronto? - disse ele me encarando.

– Pode ser... - disse rindo.

– Cardápio: Salgadinho, salgadinho e mais salgadinho. Bolacha e chocolate - disse ele rindo.

Fiz uma careta.

– Nada de bom... Quer dizer, é muito bom essas coisas, mas, eu estou com fome de comida mesmo - disse o encarando.

– Então... - disse Alex se levantando - Macarrão instantâneo.

Comecei a rir.

– Você trouxe isso mesmo? - perguntei curiosa.

– Sim - disse ele sorrindo.

– Pode ser então - disse me levantando - Você trouxe também uma panelinha?

– Sim... - disse ele rindo.

– Pensou em tudo... - disse o admirando.

Ele riu. Agora, como preparar o macarrão...?? Essa eu quero ver...

Ele entrou na barraca e saiu de lá com um pacote, amarelo na mão.

– Qual o sabor? - disse me aproximando.

– Frango - disse ele sorrindo.

Deu um leve riso.

– Como vamos preparar isso? - disse apontando para o macarrão.

– Precisamos de água, e fogo - disse ele sorrindo.

– Água eu tenho, mas fogo... - disse o encarando.

– Pega a água, e coloca até a metade da panela - disse ele me entregando a panela.

– Sim senhor! - disse rindo.

Entrei na barraca, peguei minha garrafa de 2 litros e despejei um pouco na panela. Não quero nem ver... Haha. Tem que rir gente! No meio do mato tentando preparar miojo. Tem que rir!

Saí da barraca.

– E agora? - disse o mostrando a panela.

– Agora vamos deixar a água ferver - disse ele sorrindo.

– Para ferver, precisamos de fogo... - disse rindo.

– Tenho uma caixinha de fósforo - disse ele dando uma piscadela.

Dei um leve riso.

– Ok, deixa que eu vou - disse me afastando.

– Vai onde? - disse ele confuso.

– Pegar alguns galhos secos.

Caminhei um pouco e achei alguns. Vamos fazer uma mini fogueira! Ou melhor, um mini fogão. Obs: das cavernas.

Voltei e o Alex estava sentado, observando ao redor.

– Demorei? - disse o encarando.

– Um pouco... - disse ele rindo.

Ele se levantou e começamos a fazer nosso mini fogão. Colocamos os galhos perto uns dos outros. Ficou pequeno, e bonitinho.

O Alex ascendeu um fósforo e jogou nos galhos. Adivinhem... Pegou fogo! Como fora previsto...

– E agora? - disse rindo.

– Agora você segura a panela em cima do fogo... - disse ele rindo.

O olhei com cara feia.

– Eu? - disse rindo.

– Você sim senhorita - disse ele se sentando.

– Vou ficar com dor no braço por sua culpa... - disse rindo.

– Eu faço uma massagem depois - disse ele dando uma piscadela.

Fiz cara de brava, mas depois comecei a rir.

Coloquei a panela em cima do fogo. Sei lá se vai dar certo... Esperei uns 8 minutos e a água começou a ferver. Está funcionando!! Palmas para ele! Clap, clap, clap.

– Parabéns... - disse o encarando.

– Obrigada - disse ele se curvando.

Dei um leve riso.

– Coloca o macarrão agora - disse ele me ajudando.

Ele pegou o macarrão de colocou na panela. E eu, novamente tive que segurá-la.

Esperei uns 10 minutos e o negócio cozinhou. Coloquei o temperinho e pronto! Vamos comer... Como?

– Como vamos comer? - disse rindo.

– Pensei nisso também - disse ele rindo.

Não é que ele pensou em tudo??

Ele entrou na barraca e saiu de lá com 2 garfos na mão. Como ele conseguiu? Pegando no refeitório, claro.

Ele me entregou um e começamos a comer, na mesma panela.

– Ficou bom... - disse ele me encarando.

– É - disse rindo - Sou uma ótima cozinheira.

– Aham... - disse ele rindo.

Comemos e logo depois arrumamos a "bagunça". Apagamos o fogo, colocamos os garfos e o plastico dentro da panela. Teríamos que lavar isso. Onde? Não me pergunte.

São: 13:00hrs.

– O que vamos fazer agora? - disse ele me olhando.

– Não sei - disse me sentando.

– Quer andar? - disse ele se sentando ao meu lado.

– Não... - disse fitando meus pés.

– Por que não? - disse ele rindo.

– Não quero me perder e passar a noite com os mosquitos - disse sorrindo.

Ele riu de leve.

– Nós não vamos nos perder! - disse ele se levantando.

– Onde você vai? - disse o encarando.

– Onde nós vamos, você quis dizer... - disse ele sorrindo - Nós vamos andar.

Fiz uma careta.

– Vem logo - disse ele me ajudando a levantar.

Andar... Belo passatempo. Começamos a caminhar. Fiquei admirando a paisagem, os sons...

– Vamos subir? - disse ele me encarando.

– Subir... Onde? - disse sorrindo.

– Aqui - disse ele apontando para uma árvore alta.

Ela era alta e favorável para subir.

– Vai você primeiro - disse rindo.

– Tá - disse ele se virando.

Ele começou a subir. Fiquei o admirando. Como seus músculos trabalhavam, como ele era ágil para isso, como ele é tão lindo! Eu estou bobamente apaixonada por ele.

– Sua vez - disse ele se sentando em um galho grosso.

Fiquei nervosa. Ela não foi tão alto, mas mesmo assim, dá medo. E se eu escorregar? Ele percebeu meu estado.

– Qualquer coisa eu ajudo - disse ele sorrindo.

Isso me reconfortava, mas nem tanto.

Comecei a subir. Prestava atenção em cada movimento e em cada galho em que pisava. Demorei, mas consegui. Sentei ao lado dele.

– A vista é bonita né? - disse ele sorrindo.

– É... - disse rindo.

– O que? - disse ele me encarando.

– Nada, é que, estamos vendo mato e mais mato - disse sorrindo.

– Mas não deixa de ser bonito - disse ele se encostando em outro galho.

Isso é verdade.

Ficamos em silêncio. As vezes, eu olhava para o Alex, e ele parecia estar longe... Seu olhar estava profundo e seu rosto, sereno.

Deitei minha cabeça em seu ombro, ele me olhou e riu. É tão confortável! Me senti segura e protegida. Ele começou a passar a mão no meu cabelo. Sorri pra ele, ele respondeu o sorriso. Ficamos assim quase a tarde toda. Olhei no meu relógio: 15:45hrs.

– No que você está pensando? - disse ele me encarando.

– Nem eu sei direito... - disse rindo levemente.

Ele sorriu.

– Vamos voltar? - disse ele me encarando.

– Vamos.

Ele começou a descer cuidadosamente e eu o acompanhei. Não foi tão difícil.

Começamos a caminhar, ficamos andando por uns 5 minutos e logo chegamos na barraca.

Ficamos conversando, e o tempo foi passando. Olha que horror, vou ficar sem tomar banho hoje! E talvez amanhã e depois, e depois... Merda.

São: 18:10hrs.

– Quer jantar o que? - disse ele sorrindo.

– Qualquer coisa, não estou com muita fome - disse fitando meus pés.

– Também não - disse ele me encarando.

Ficamos nos encarando por alguns segundos.

– Ér... eu vou pegar algo pra gente comer - disse me levantando.

– Ok - disse ele sorrindo.

Entrei na barraca e peguei um pacote de salgadinho na minha bolsa e uma garrafa de água.
Me sentei ao lado dele e começamos a comer. Estava escurecendo, a lua já começava a aparecer e os animais noturnos também.

Quando terminamos de comer, eram: 19:45hrs.

– Bonita a noite né? - disse o Alex olhando para o céu.

– Linda - disse sorrindo e me deitei ao lado dele.

Ficamos alguns minutos em silêncio encarando a lua. O céu estava perfeito! Estava repleto de estrelas!

– Eu vou me deitar - disse me levantando.

– É, eu também vou - disse o Alex se levantando também.

Entrei na barraca e peguei um pijama mais ou menos de frio. O Alex entrou logo em seguida.

– Sai - disse sorrindo.

– Sair por que? - disse ele confuso.

– Porque eu quero me trocar... - disse meio sem graça.

Ele riu.

– Tô saindo - disse ele rindo.

Bobão.

Meu pijama: http://www.polyvore.com/cgi/set?id=69796125&.locale=pt-br

– Pode entrar - disse rindo.

Ele entrou.

– Se troca, eu espero lá fora - disse saindo.

– Gostei do pijama - disse ele rindo.

Tonto. Hehe. É, a noite está realmente bonita. Mas está fria. Estou com meus braços todos arrepiados.

– Pode entrar - disse ele.

Eu entrei.

Ele estava com uma calça larga de pijama preta e uma blusa branca. Estava lindo! Agora que eu pude perceber seus músculos por debaixo da blusa. Lucy, acorda!!

– Ér.. vou pegar o saco de dormir - disse pegando.

Ela apenas assentiu.

Peguei meu saco de dormir e entrei dentro dele. Ah, o Alex levou uma lamparina. É, ele realmente pensou em tudo. Estamos dentro da barraca com um saco de dormir. Não tem muito sentido isso, mas é que está frio.

Eu estava deitada ao lado dele, o saco de dormir era larguinho, o que me permitia virar e ficar mais confortável. Estou com minha almofada, não quero ficar com dor no pescoço! Haha.

– Boa noite Lucy - disse ele me encarando.

– Boa noite - disse me virando.

Eu não estou com medo, estou segura com ele.


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Notas finais do capítulo

Gostaram? O Alex é tão fofo *-*