Escola De Vampiros escrita por Isabela Rabelo
Notas iniciais do capítulo
Ooi! Desculpem a demora... :) Capítulo grandinho... Beijos ;)
Novamente, acordei com o despertador.
Acampamento... Não estou nem um pouco animada, apenas com a companhia do Alex. Vai ser divertido...! Não vai?
Levantei, e entrei no banheiro. Tomei um banho de 10 minutos, escovei meus dentes, e arrumei meu cabelo. Hoje está mais frio que ontem.
Meu look: http://www.polyvore.com/cgi/set?id=69781218&.locale=pt-br
– Já pronta? - disse Katy se levantando.
– Já - disse sorrindo.
– Vou me trocar - disse ela indo ao banheiro - Me espera!
– Ok - disse rindo.
Look Katy: http://www.polyvore.com/cgi/set?id=69782403&.locale=pt-br
– Vamos? - disse Katy pegando suas "malas".
– Sim - disse pegando as minhas.
Descemos e fomos tomar café. Eu peguei uma barrinha de cereal com um suco de caixinha.
– Acho que vai ser legal... - disse Katy sorrindo.
– Sei lá... - disse dando de ombros.
– Oi meninas - disse o Alex se sentando.
– Bom dia - disse Katy rindo.
– Duas malas? - disse ele observando.
– Sim... - disse rindo - A bolsa tem: Uma toalha, uma almofada, repelente, um lençol bem fininho, e roupa íntima. Na mochila: Roupas, pijamas, algo para comer, garrafa com água, e outras coisas...
O Alex começou a rir.
– O que foi? - disse rindo.
– Nada... Mas tem até uma almofada? - disse ele sorrindo.
– Tem - disse rindo - Não vou ficar com dor no pescoço.
Ficamos conversando e logo o sinal bateu. Fomos para nossa sala, e ficamos esperando o professor.
– Bom dia - disse o professor animado.
– Bom dia - dissemos todos juntos.
– Vou entregar para cada dupla, uma barraca e 2 sacos de dormir. Vem acompanhado de uma mochila, com garrafa de água e outros objetos úteis. Vocês vão ficar acampando até sexta-feira. Duvidas?
Até sexta-feira? Hoje ainda é terça!
– Eu tenho - disse levantando o braço - O clima vai melhorar até lá?
– Talvez - disse ele rindo.
– Podem ir, quero todos perdidos lá dentro. Quanto mais vocês adentrarem na floresta, melhor. Não quero vocês interagindo com outra dupla.
Peguei minha mochila, e saí com o Alex. Ele estava feliz! Pois é... Fomos caminhando calados até a frente da floresta. Começamos entrando, e fomos nos perdendo, caminhando... Eu não sei onde estamos, estamos perdidos, e estamos caminhando por uns 15 minutos. Não sei voltar.
As árvores balançavam violentamente, por causa do vento. Vária folhas estão espalhadas pelo chão.
– O que você acha de ficarmos aqui? - disse ele analisando o local.
Comecei a analisar também. Era um local adequado, o terreno é plano, e há um grande espaço sem muitas árvores.
– Pode ser aqui mesmo - disse colocando minhas malas no chão.
E agora? O que eu faço? Eu não sei montar uma barraca.
O Alex colocou sua mochila no chão também, e pegou a barraca. Ela é média, dá certinho para duas pessoas.
– Me ajuda? - disse ele rindo.
– Eu não sei montar barracas - disse meio sem graça.
Ele deu um leve riso.
– Eu também não sei perfeitamente, mas... - disse ele sorrindo - Vamos tentar. Vem, me ajuda.
Caminhei até ele. Ele praticamente montou tudo sozinho. Eu falei que eu não sei montar...
– Pronto - disse ele sorrindo.
Sorri de volta. Peguei minhas coisas, e coloquei lá dentro. Ela era grande sim, dava tranquilo para 2 pessoas. O Alex me passou suas coisas e eu também guardei lá dentro.
E agora? O que nós vamos fazer? São: 10:20hrs. Estou morrendo de fome.
– O que nós vamos fazer? - perguntei pra ele.
– Não sei - disse ele rindo - Está com fome?
– Sim.
– Vamos caçar?! - disse ele me encarando.
– Não sei - disse rindo e me sentando na grama - Eu estou com preguiça...
Ele riu e se sentou do meu lado.
– Preguiça? - disse ele rindo.
– É, sei lá, não estou com vontade de caçar. O clima também não ajuda - disse fitando a grama.
– Quer comer algo pronto? - disse ele me encarando.
– Pode ser... - disse rindo.
– Cardápio: Salgadinho, salgadinho e mais salgadinho. Bolacha e chocolate - disse ele rindo.
Fiz uma careta.
– Nada de bom... Quer dizer, é muito bom essas coisas, mas, eu estou com fome de comida mesmo - disse o encarando.
– Então... - disse Alex se levantando - Macarrão instantâneo.
Comecei a rir.
– Você trouxe isso mesmo? - perguntei curiosa.
– Sim - disse ele sorrindo.
– Pode ser então - disse me levantando - Você trouxe também uma panelinha?
– Sim... - disse ele rindo.
– Pensou em tudo... - disse o admirando.
Ele riu. Agora, como preparar o macarrão...?? Essa eu quero ver...
Ele entrou na barraca e saiu de lá com um pacote, amarelo na mão.
– Qual o sabor? - disse me aproximando.
– Frango - disse ele sorrindo.
Deu um leve riso.
– Como vamos preparar isso? - disse apontando para o macarrão.
– Precisamos de água, e fogo - disse ele sorrindo.
– Água eu tenho, mas fogo... - disse o encarando.
– Pega a água, e coloca até a metade da panela - disse ele me entregando a panela.
– Sim senhor! - disse rindo.
Entrei na barraca, peguei minha garrafa de 2 litros e despejei um pouco na panela. Não quero nem ver... Haha. Tem que rir gente! No meio do mato tentando preparar miojo. Tem que rir!
Saí da barraca.
– E agora? - disse o mostrando a panela.
– Agora vamos deixar a água ferver - disse ele sorrindo.
– Para ferver, precisamos de fogo... - disse rindo.
– Tenho uma caixinha de fósforo - disse ele dando uma piscadela.
Dei um leve riso.
– Ok, deixa que eu vou - disse me afastando.
– Vai onde? - disse ele confuso.
– Pegar alguns galhos secos.
Caminhei um pouco e achei alguns. Vamos fazer uma mini fogueira! Ou melhor, um mini fogão. Obs: das cavernas.
Voltei e o Alex estava sentado, observando ao redor.
– Demorei? - disse o encarando.
– Um pouco... - disse ele rindo.
Ele se levantou e começamos a fazer nosso mini fogão. Colocamos os galhos perto uns dos outros. Ficou pequeno, e bonitinho.
O Alex ascendeu um fósforo e jogou nos galhos. Adivinhem... Pegou fogo! Como fora previsto...
– E agora? - disse rindo.
– Agora você segura a panela em cima do fogo... - disse ele rindo.
O olhei com cara feia.
– Eu? - disse rindo.
– Você sim senhorita - disse ele se sentando.
– Vou ficar com dor no braço por sua culpa... - disse rindo.
– Eu faço uma massagem depois - disse ele dando uma piscadela.
Fiz cara de brava, mas depois comecei a rir.
Coloquei a panela em cima do fogo. Sei lá se vai dar certo... Esperei uns 8 minutos e a água começou a ferver. Está funcionando!! Palmas para ele! Clap, clap, clap.
– Parabéns... - disse o encarando.
– Obrigada - disse ele se curvando.
Dei um leve riso.
– Coloca o macarrão agora - disse ele me ajudando.
Ele pegou o macarrão de colocou na panela. E eu, novamente tive que segurá-la.
Esperei uns 10 minutos e o negócio cozinhou. Coloquei o temperinho e pronto! Vamos comer... Como?
– Como vamos comer? - disse rindo.
– Pensei nisso também - disse ele rindo.
Não é que ele pensou em tudo??
Ele entrou na barraca e saiu de lá com 2 garfos na mão. Como ele conseguiu? Pegando no refeitório, claro.
Ele me entregou um e começamos a comer, na mesma panela.
– Ficou bom... - disse ele me encarando.
– É - disse rindo - Sou uma ótima cozinheira.
– Aham... - disse ele rindo.
Comemos e logo depois arrumamos a "bagunça". Apagamos o fogo, colocamos os garfos e o plastico dentro da panela. Teríamos que lavar isso. Onde? Não me pergunte.
São: 13:00hrs.
– O que vamos fazer agora? - disse ele me olhando.
– Não sei - disse me sentando.
– Quer andar? - disse ele se sentando ao meu lado.
– Não... - disse fitando meus pés.
– Por que não? - disse ele rindo.
– Não quero me perder e passar a noite com os mosquitos - disse sorrindo.
Ele riu de leve.
– Nós não vamos nos perder! - disse ele se levantando.
– Onde você vai? - disse o encarando.
– Onde nós vamos, você quis dizer... - disse ele sorrindo - Nós vamos andar.
Fiz uma careta.
– Vem logo - disse ele me ajudando a levantar.
Andar... Belo passatempo. Começamos a caminhar. Fiquei admirando a paisagem, os sons...
– Vamos subir? - disse ele me encarando.
– Subir... Onde? - disse sorrindo.
– Aqui - disse ele apontando para uma árvore alta.
Ela era alta e favorável para subir.
– Vai você primeiro - disse rindo.
– Tá - disse ele se virando.
Ele começou a subir. Fiquei o admirando. Como seus músculos trabalhavam, como ele era ágil para isso, como ele é tão lindo! Eu estou bobamente apaixonada por ele.
– Sua vez - disse ele se sentando em um galho grosso.
Fiquei nervosa. Ela não foi tão alto, mas mesmo assim, dá medo. E se eu escorregar? Ele percebeu meu estado.
– Qualquer coisa eu ajudo - disse ele sorrindo.
Isso me reconfortava, mas nem tanto.
Comecei a subir. Prestava atenção em cada movimento e em cada galho em que pisava. Demorei, mas consegui. Sentei ao lado dele.
– A vista é bonita né? - disse ele sorrindo.
– É... - disse rindo.
– O que? - disse ele me encarando.
– Nada, é que, estamos vendo mato e mais mato - disse sorrindo.
– Mas não deixa de ser bonito - disse ele se encostando em outro galho.
Isso é verdade.
Ficamos em silêncio. As vezes, eu olhava para o Alex, e ele parecia estar longe... Seu olhar estava profundo e seu rosto, sereno.
Deitei minha cabeça em seu ombro, ele me olhou e riu. É tão confortável! Me senti segura e protegida. Ele começou a passar a mão no meu cabelo. Sorri pra ele, ele respondeu o sorriso. Ficamos assim quase a tarde toda. Olhei no meu relógio: 15:45hrs.
– No que você está pensando? - disse ele me encarando.
– Nem eu sei direito... - disse rindo levemente.
Ele sorriu.
– Vamos voltar? - disse ele me encarando.
– Vamos.
Ele começou a descer cuidadosamente e eu o acompanhei. Não foi tão difícil.
Começamos a caminhar, ficamos andando por uns 5 minutos e logo chegamos na barraca.
Ficamos conversando, e o tempo foi passando. Olha que horror, vou ficar sem tomar banho hoje! E talvez amanhã e depois, e depois... Merda.
São: 18:10hrs.
– Quer jantar o que? - disse ele sorrindo.
– Qualquer coisa, não estou com muita fome - disse fitando meus pés.
– Também não - disse ele me encarando.
Ficamos nos encarando por alguns segundos.
– Ér... eu vou pegar algo pra gente comer - disse me levantando.
– Ok - disse ele sorrindo.
Entrei na barraca e peguei um pacote de salgadinho na minha bolsa e uma garrafa de água.
Me sentei ao lado dele e começamos a comer. Estava escurecendo, a lua já começava a aparecer e os animais noturnos também.
Quando terminamos de comer, eram: 19:45hrs.
– Bonita a noite né? - disse o Alex olhando para o céu.
– Linda - disse sorrindo e me deitei ao lado dele.
Ficamos alguns minutos em silêncio encarando a lua. O céu estava perfeito! Estava repleto de estrelas!
– Eu vou me deitar - disse me levantando.
– É, eu também vou - disse o Alex se levantando também.
Entrei na barraca e peguei um pijama mais ou menos de frio. O Alex entrou logo em seguida.
– Sai - disse sorrindo.
– Sair por que? - disse ele confuso.
– Porque eu quero me trocar... - disse meio sem graça.
Ele riu.
– Tô saindo - disse ele rindo.
Bobão.
Meu pijama: http://www.polyvore.com/cgi/set?id=69796125&.locale=pt-br
– Pode entrar - disse rindo.
Ele entrou.
– Se troca, eu espero lá fora - disse saindo.
– Gostei do pijama - disse ele rindo.
Tonto. Hehe. É, a noite está realmente bonita. Mas está fria. Estou com meus braços todos arrepiados.
– Pode entrar - disse ele.
Eu entrei.
Ele estava com uma calça larga de pijama preta e uma blusa branca. Estava lindo! Agora que eu pude perceber seus músculos por debaixo da blusa. Lucy, acorda!!
– Ér.. vou pegar o saco de dormir - disse pegando.
Ela apenas assentiu.
Peguei meu saco de dormir e entrei dentro dele. Ah, o Alex levou uma lamparina. É, ele realmente pensou em tudo. Estamos dentro da barraca com um saco de dormir. Não tem muito sentido isso, mas é que está frio.
Eu estava deitada ao lado dele, o saco de dormir era larguinho, o que me permitia virar e ficar mais confortável. Estou com minha almofada, não quero ficar com dor no pescoço! Haha.
– Boa noite Lucy - disse ele me encarando.
– Boa noite - disse me virando.
Eu não estou com medo, estou segura com ele.
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Gostaram? O Alex é tão fofo *-*