A História De Rose Fitch. escrita por Mrs Lovett


Capítulo 5
Capítulo 5 - Noite Gelada.


Notas iniciais do capítulo

Desculpem a demora, estou muito "atolada" nesses dias. Antes que comessem a perguntar se o 6° capítulo vai demorar, a resposta é simples: Sim.
Eu não sei se vou dar continuidade a Fic, para ser sincera eu já pensei em apagar... Maaaas, acho que seria um grande trabalho jogado no lixo. Podem ter suas idéias e caso queiram entrar em contato comigo, eu tenho Tumblr e Twitter. Esse é o maior capítulo que já fiz, foi pra compensar o atraso.



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No dia seguinte, logo de manhã, recebi um SMS de Alexandre dizendo:

"Querida Rose, espero que você tenha certeza do que está fazendo. Resolver esse suposto desaparecimento da minha mãe não é algo que qualquer um pode fazer, esqueça isso, precisamos conversar.

Me encontre na porta, estou lhe esperando.

Alexandre."

Eu me levantei desesperadamente e apareci na janela... Lá estava ele, com um pijama de Super-Heróis, com seu celular na mão e andando para um lado e para o outro, bastante pensativo, um pouco sério.

Ele olha para o céu e sem querer desvia seu pensamento e acaba olhando para minha janela, ele viu meu rosto, então sorriu.

Escovei meus dentes, fui direto para o banho e me arrumei, peguei umas bolachas recheadas e sai correndo em direção a porta, fechei-a e vi ele com os braços abertos, esperando um abraço meu.

— Princesa... - Diz ele, em abraçando bem forte e beijando minha testa. - precisamos conversar a respeito dessa sua loucura.

Eu sabia que ele estava realmente disposto a me impedir de resolver o mistério de Laura, mal ele sabia, que tudo aquele esforço seria em vão.

Me afastei um pouco dele, tirei seus braços da minha cintura e disse:

— Como assim Alexandre? Se estiver falando sobre o mistério de Laura, não adianta, eu vou permanecer com essa decisão.

— Não somos um casal? - Ele abaixou a cabeça e fez o "biquinho".

— Não adianta, não vai me convencer. Eu realmente esperava que você me apoiasse nisso.

— Nessa loucura? Nunca. - Ele ri.

Me afasto um pouco mais e digo: — Estamos tratando de um assunto sério, você poderia deixar de ser criança pelo menos uma vez?

— Criança? Eu? Você tá tentando resolver um caso que nem a polícia mais treinada de Bela Vista conseguiu solucionar... Chega disso Rose, chega!

— Permaneço com essa decisão, e se você não quer me apoiar, talvez seja melhor nós terminarmos com esse "romance".

Ele coloca sua mão sobre meu ombro direito, acaricia levemente o meu rosto e diz:

— Eu não quero ficar sem você... Jamais.

— E-e-eu... - Eu respiro fundo, pisco 3 vezes e digo: — Eu te amo, Alex.

— Eu também te amo, Rose. - Nos aproximamos e nos beijamos novamente... Acho que esse segundo beijo, essa história de "Não quero ficar sem você", é tudo para fornalecer nosso confuso relacionamento... Na verdade, não é bem um relacionamento, é um romance, é algo inexplicável.

— Vamos entrar...

— Não, eu preciso ir, meus pais ainda estão dormindo e minha mãe, bom, ela ainda não te "aprovou" totalmente, ela é bastante cuidadosa... Entende?

— Sim, entendo. - Ele suspira.

Eu abraço ele e em seguida lhe beijo rapidamente, levantando uma de minhas pernas.

— Por que você levantou a perna?

— Só para dar um "charme" na parada. - Começamos a rir.

— Ok, agora você precisa escovar os dentes.

— Ah, isso foi um pouco hostil.

— Não foi minha intenção, mas você está com um bafinho. - Ele começa a rir, e acabo não resistindo.

Eu escuto uma voz gritando meu nome, parecia minha mãe, eu viro minhas costas e volto correndo para casa.

— Roselly, onde você estava? - Diz minha mãe, toda preocupada.

— Hã... Só fui pegar umas ameixas...

— E cadê as ameixas?

Eu fico espantada e tento mudar de assunto: — Ah mãe, vamos esquecer isso... Ok?

— Run... Ok, querida. Quer torradas com suco? - Diz ela, com a jarra de suco na mão.

— Claro! - Ela começa a me servir, se senta ao meu lado e diz:

— Seu pai ainda está dormindo.

— Hm, ele precisa se acostumar a acordar mais cedo.

Minha mãe balança a cabeça, concordando comigo e logo pega outra torrada.

Escutamos uns passos na casa, minha mãe olha para meu rosto e diz:

— A Fera acordou.

— Bom dia. - Diz meu pai, descendo a escadaria e pegando umas torradas.

— Bom dia, Tim, querido.

— Bom dia, pai.

— Sente-se! - Puxei uma cadeira.

— Obrigado, filha.

— Como tem sido o emprego de contador?

— Um pouco complicado... - Ele sorri - talvez sejam contas demais.

— Isso foi uma piada? Se foi, não teve graça.

Minha mãe começa a rir e diz: — Querida, a mesa é sua.

— Como assim mãe?

— Querida, você precisa ter respon... - Quando ela ia terminar de falar, meu celular vibra... Era uma mensagem de Alexandre:

"Que tal me fazer companhia hoje a noite? Na minha casa, ás 23:44, me encontre no portão.

Alexandre"

— Quem era, querida? - Diz ela, pegando uns pratos e colocando sobre a bancada.

— Hã, nada... Mensagem da Operadora. - Tento disfarçar.

— Ah sim, eu odeio essas mensagens.

Eu sabia que minha mãe ainda não tinha "aprovado" o Alexandre, ela só queria me deixar feliz e abriria mão de tudo por isso.

Meu pai vem em minha direção, me dá um beijo na testa e diz: — Preciso ir tomar uma ducha para trabalhar, te vejo mais tarde, querida.

— Ok, papai.

Minha mãe dá um longo beijo nele e diz:

— Vou junto com você, querido.

— Junto aonde?

Ela sussura no ouvido dele:

— No banho.

Ele dá uma risadinha e diz:

— Ah sim, pode deixar.

— Mãe?

Ela se vira e diz: — Sim, querida?

— Eu sei que você vai tomar banho com o papai.

O rosto dela fica vermelho e ela volta a lavar a louça dizendo:

— Querida, isso é besteira, eu apenas pedi uma carona ao papai, agora vá ver um pouco de séries ou essas coisas que os adolescentes fazem.

— Eu só queria saber quando você vai parar de me tratar como criança.

O dia vai passando e a casa começa a esvaziar, me deixando sozinha.

Foi quando na ansiedade de ver Alexandre, um novo SMS surge:

"Poderíamos cometer uma loucura: Comer as bolachas recheadas sem a ordem da sua mãe... Quer algo mais medonho que isso? Estou indo aí, beijos, até logo.

Alexandre."

Eu começo a rir, apareço na janela e novamente vejo Alexandre, dessa vez ele piscou pra mim. Vou correndo em direção á porta e vejo ele me esperando.

— Olá, Rose, querida. - Ele segura minha cintura e começa a me beijar.

— Para, Alexandre. - Começo a rir.

Ele vai correndo em direção a geladeira, abre-a e pega um pote de bolachas recheadas. Ele vira para minha direção e dá uma risadinha maléfica.

— Não. As bolachas não, nem vem.

— Ah, vamos, querida... - Ele se joga no sofá, pega o controle e coloca em um canal qualquer.

— Nada disso, Alexandre.

— Por favor. - Diz ele fazendo um "biquinho" e batendo com a mão duas vezes no sofá, pedindo para que eu me sentasse ao seu lado.

— Ok, só umas bolachas e pronto, mamãe ama isso.

Ficamos durante horas comendo bolachas, vendo TV, um ao lado do outro. Até que, eu ouço a voz da minha mãe.

— Alexandre, vá para o meu quarto e se esconda no armário. - Sussuro.

— Como assim? Não é muito "clichê"? - Ele começa a rir.

— Vai logo.

Meus pais chegam e me cumprimentam de maneira bastante sociável. Depois de uns 5 minutos minha mãe decide tomar uma ducha e meu pai pergunta se eu pode tomar posse da TV, na qual eu estava assistindo junto com Alexandre, até que eles chegaram e arruinaram meu dia.

Depois de ficar meia-hora vendo TV, meu pai também decide se deitar, ele beija minha testa e diz: — Querida, eu sei que ainda é cedo para dormir, porém estou muito cansado. - Ele me passa o controle remoto. - Até amanhã, boa noite.

Eu abraço ele, pego o controle e digo:

— Claro papai, eu entendo, o senhor trabalha o suficiente para ficar com fadiga. Boa noite também.

Quando vi ele subindo as escadas, tento disfarçar, me jogando no sofá, trocando de canal e comendo umas bolachas, parecendo estar entediada.

Quando enfim ouço um barulho de porta (era a porta do quarto dos meus pais, provavelmente ele já tinha entrado e se deitado junto com a mamãe), vou silenciosamente em direção ao armário que ficava no meu quarto, abri ele, beijei Alexandre rapidamente e digo:

— Seu louco...

Ele começa a rir, me envolve em seus braços e diz:

— Da próxima vez, iremos fazer umas tortas e assistir uns filmes.

Era tarde da noite quando eu e Alexandre, decidimos observar as estrelas.

Saímos silenciosamente, de uma maneira que nem aqueles que tinham uma audição aguçada, pudessem ouvir.

Ele abriu a porta e nos deparamos com um céu muito estrelado, a luz da lua e um vento tão gelado que parecia estar acariciando meus cabelos, fazendo com que cada fio entrassem em sincronia com aquela noite deserta, solitária e dançasse para avisar as estrelas, a brisa e a lua, que algo, algo estaria prestes a acontecer naquela noite... Algo surpreendente, um beijo entre dois amores, ou talvez, algo mais intenso e forte que um simples beijo.

— Nossa... - me aproximo de Alexandre- que frio, huh?


Ele sorri discretamente, tira seu agasalho e diz:


— Tome, você pode acabar pegando um resfriado se ficar á mercê desse sereno.


— Obrigada.


Ele se senta no chão e aponta para o céu dizendo:


— Olha... Aquela constelação é linda.


Eu tento me fazer de desentendida para ouvir novamente a doce voz do meu amado.


— Você sabe bastante disso, huh? Poderia me dizer qual o nome dessa constelação?


— Claro. - Diz ele, olhando para o céu - Aquelas são as Três-Marianas.


Eu me sento ao seu lado, olho rapidamente para o céu, e depois fico admirando o belo rosto dele.

Ele se vira e diz:


— Tá tudo bem? Você está me olhando a bastante tempo.


— Querido... - Aproximo nossos rostos.


— Si-sim? - Ele começa a ficar nervoso.


Me aproximo mais ainda e sussurro em seu ouvido:


— Não são Três-Marianas, o certo é Três-Marias. - Começamos a rir.

— Nossa, você tá sabendo muito, huh? E posso saber com quem aprendeu tanta coisa?

Passo a mão sobre seu rosto e digo:

— Com meu professor de Astrologia, Alexandre Caixão.

Aproximo nossos rostos, seguro levemente sua orelha e sussurro: — Não conta pra ninguém, mas tenho uma quedinha por esse professor, ele é lindo.

Ele sorri, e diz: — Não conta pra ninguém, mas eu estou apaixonado por minha aluna. Eu a chamo de Rose.

Começamos a nos beijar, até que de longe observo minha mãe indo em direção á cozinha... Ela estava preparando um chá e abriu o armário para comer umas bolachas.

Alexandre olha para ela, depois se vira novamente em minha direção e fala:

— Parece que alguém vai ficar de castigo.

Começamos a rir novamente, e eu digo:

— Está tarde, preciso ir. - Beijo o nariz dele -

No dia seguinte, logo de manhã, recebi um SMS de Alexandre dizendo:
"Querida Rose, espero que você tenha certeza do que está fazendo. Resolver esse suposto desaparecimento da minha mãe não é algo que qualquer um pode fazer, esqueça isso, precisamos conversar.
Venha na minha porta, estou lhe esperando.
Alexandre."
Eu me levantei desesperadamente e apareci na janela... Lá estava ele, com um pijama de Super-Heróis, com seu celular na mão e andando para um lado e para o outro, bastante pensativo, um pouco sério.
Ele olha para o céu e sem querer desvia seu pensamento e acaba olhando para minha janela, ele viu meu rosto, então sorriu.
Escovei meus dentes, fui direto para o banho e me arrumei, peguei umas bolachas recheadas e sai correndo em direção a porta, fechei-a e vi ele com os braços abertos, esperando um abraço meu.
— Princesa... - Diz ele, em abraçando bem forte e beijando minha testa. - precisamos conversar a respeito dessa sua loucura.
Eu sabia que ele estava realmente disposto a me impedir de resolver o mistério de Laura, mal ele sabia, que tudo aquele esforço seria em vão.
Me afastei um pouco dele, tirei seus braços da minha cintura e disse:
— Como assim Alexandre? Se estiver falando sobre o mistério de Laura, não adianta, eu vou permanecer com essa decisão.
— Não somos um casal? - Ele abaixou a cabeça e fez o "biquinho".
— Não adianta, não vai me convencer. Eu realmente esperava que você me apoiasse nisso.
— Nessa loucura? Nunca. - Ele ri.
Me afasto um pouco mais e digo: — Estamos tratando de um assunto sério, você poderia deixar de ser criança pelo menos uma vez?
— Criança? Eu? Você tá tentando resolver um caso que nem a polícia mais treinada de Bela Vista conseguiu solucionar... Chega disso Rose, chega!
— Permaneço com essa decisão, e se você não quer me apoiar, talvez seja melhor nós terminarmos com esse "romance".
Ele coloca sua mão sobre meu ombro direito, acaricia levemente o meu rosto e diz:
— Eu não quero ficar sem você... Jamais.
— E-e-eu... - Eu respiro fundo, pisco 3 vezes e digo: — Eu te amo, Alex.
— Eu também te amo, Rose. - Nos aproximamos e nos beijamos novamente... Acho que esse segundo beijo, essa história de "Não quero ficar sem você", é tudo para fornalecer nosso confuso relacionamento... Na verdade, não é bem um relacionamento, é um romance, é algo inexplicável.
— Vamos entrar...
— Não, eu preciso ir, meus pais ainda estão dormindo e minha mãe, bom, ela ainda não te "aprovou" totalmente, ela é bastante cuidadosa... Entende?
— Sim, entendo. - Ele suspira.
Eu abraço ele e em seguida lhe beijo rapidamente, levantando uma de minhas pernas.
— Por que você levantou a perna?
— Só para dar um "charme" na parada. - Começamos a rir.
— Ok, agora você precisa escovar os dentes.
— Ah, isso foi um pouco hostil.
— Não foi minha intenção, mas você está com um bafinho. - Ele começa a rir, e acabo não resistindo.
Eu escuto uma voz gritando meu nome, parecia minha mãe, eu viro minhas costas e volto correndo para casa.
— Roselly, onde você estava? - Diz minha mãe, toda preocupada.
— Hã... Só fui pegar umas ameixas...
— E cadê as ameixas?
Eu fico espantada e tento mudar de assunto: — Ah mãe, vamos esquecer isso... Ok?
— Run... Ok, querida. Quer torradas com suco? - Diz ela, com a jarra de suco na mão.
— Claro! - Ela começa a me servir, se senta ao meu lado e diz:
— Seu pai ainda está dormindo.
— Hm, ele precisa se acostumar a acordar mais cedo.
Minha mãe balança a cabeça, concordando comigo e logo pega outra torrada.
Escutamos uns passos na casa, minha mãe olha para meu rosto e diz:
— A Fera acordou.
— Bom dia. - Diz meu pai, descendo a escadaria e pegando umas torradas.
— Bom dia, Tim, querido.
— Bom dia, pai.
— Sente-se! - Puxei uma cadeira.
— Obrigado, filha.
— Como tem sido o emprego de contador?
— Um pouco complicado... - Ele sorri - talvez sejam contas demais.
— Isso foi uma piada? Se foi, não teve graça.
Minha mãe começa a rir e diz: — Querida, a mesa é sua.
— Como assim mãe?
— Querida, você precisa ter respon... - Quando ela ia terminar de falar, meu celular vibra... Era uma mensagem de Alexandre:
"Que tal me fazer compania hoje a noite? Na minha casa, ás 23:44, me encontre no portão.
Alexandre"
— Quem era, querida? - Diz ela, pegando uns pratos e colocando sobre a bancada.
— Hã, nada... Mensagem da Operadora. - Tento disfarçar.
— Ah sim, eu odeio essas mensagens.
Eu sabia que minha mãe ainda não tinha "aprovado" o Alexandre, ela só queria me deixar feliz e abriria mão de tudo por isso.
Meu pai vem em minha direção, me dá um beijo na testa e diz: — Preciso ir tomar uma ducha para trabalhar, te vejo mais tarde, querida.
— Ok, papai.
Minha mãe dá um longo beijo nele e diz:
— Vou junto com você, querido.
— Junto aonde?
Ela sussura no ouvido dele:
— No banho.
Ele dá uma risadinha e diz:
— Ah sim, pode deixar.
— Mãe?
Ela se vira e diz: — Sim, querida?
— Eu sei que você vai tomar banho com o papai.
O rosto dela fica vermelho e ela volta a lavar a louça dizendo:
— Querida, isso é besteira, eu apenas pedi uma carona ao papai, agora vá ver um pouco de séries ou essas coisas que os adolescentes fazem.
— Eu só queria saber quando você vai parar de me tratar como criança.
O dia vai passando e a casa começa a esvaziar, me deixando sozinha.
Foi quando na ansiedade de ver Alexandre, um novo SMS surge:
"Poderiamos comenter uma loucura: Comer as bolachas recheadas sem a ordem da sua mãe... Quer algo mais medonho que isso? Estou indo aí, beijos, até logo.
Alexandre."
Eu começo a rir, apareço na janela e novamente vejo Alexandre, dessa vez ele piscou pra mim. Vou correndo em direção á porta e vejo ele me esperando.
— Olá, Rose, querida. - Ele segura minha cintura e começa a me beijar.
— Para, Alexandre. - Começo a rir.
Ele vai correndo em direção a geladeira, abre-a e pega um pote de bolachas recheadas. Ele vira para minha direção e dá uma risadinha maléfica.
— Não. As bolachas não, nem vem.
— Ah, vamos, querida... - Ele se joga no sofá, pega o controle e coloca em um canal qualquer.
— Nada disso, Alexandre.
— Por favor. - Diz ele fazendo um "biquinho" e batendo com a mão duas vezes no sofá, pedindo para que eu me sentasse ao seu lado.
— Ok, só umas bolachas e pronto, mamãe ama isso.
Ficamos durante horas comendo bolachas, vendo TV, um ao lado do outro. Até que, eu ouço a voz da minha mãe.
— Alexandre, vá para o meu quarto e se esconda no armário. - Sussuro.
— Como assim? Não é muito "clichê"? - Ele começa a rir.
— Vai logo.
Meus pais chegam e me cumprimentam de maneira bastante sociável. Depois de uns 5 minutos minha mãe decide tomar uma ducha e meu pai pergunta se eu pode tomar posse da TV, na qual eu estava assistindo junto com Alexandre, até que eles chegaram e arruinaram meu dia.
Depois de ficar meia-hora vendo TV, meu pai também decide se deitar, ele beija minha testa e diz: — Querida, eu sei que ainda é cedo para dormir, porém estou muito cansado. - Ele me passa o controle remoto. - Até amanhã, boa noite.
Eu abraço ele, pego o controle e digo:
— Claro papai, eu entendo, o senhor trabalha o suficiente para ficar com fadiga. Boa noite também.
Quando vi ele subindo as escadas, tento disfarçar, me jogando no sofá, trocando de canal e comendo umas bolachas, parecendo estar entediada.
Quando enfim ouço um barulho de porta (era a porta do quarto dos meus pais, provavelmente ele já tinha entrado e se deitado junto com a mamãe), vou silenciosamente em direção ao armário que ficava no meu quarto, abri ele, beijei Alexandre rapidamente e digo:
— Seu louco...
Ele começa a rir, me envolve em seus braços e diz:
— Da próxima vez, iremos fazer umas tortas e assistir uns filmes.
Era tarde da noite quando eu e Alexandre, decidimos observar as estrelas.
Saímos silenciosamente, de uma maneira que nem aqueles que tinham uma audição aguçada, pudessem ouvir.
Ele abriu a porta e nos deparamos com um céu muito estrelado, a luz da lua e um vento tão gelado que parecia estar acariciando meus cabelos, fazendo com que cada fio entrassem em sincronia com aquela noite deserta, solitária e dançasse para avisar as estrelas, a brisa e a lua, que algo, algo estaria prestes a acontecer naquela noite... Algo surpreendente, um beijo entre dois amores, ou talvez, algo mais intenso e forte que um simples beijo.
— Nossa... - me aproximo de Alexandre- que frio, huh?

Ele sorri discretamente, tira seu agasalho e diz:

— Tome, você pode acabar pegando um resfriado se ficar á mercê desse sereno.

— Obrigada.

Ele se senta no chão e aponta para o céu dizendo:

— Olha... Aquela constelação é linda.

Eu tento me fazer de desentendida para ouvir novamente a doce voz do meu amado.

— Você sabe bastante disso, huh? Poderia me dizer qual o nome dessa constelação?

— Claro. - Diz ele, olhando para o céu - Aquelas são as Três-Marianas.

Eu me sento ao seu lado, olho rapidamente para o céu, e depois fico admirando o belo rosto dele.
Ele se vira e diz:

— Tá tudo bem? Você está me olhando a bastante tempo.

— Querido... - Aproximo nossos rostos.

— Si-sim? - Ele começa a ficar nervoso.

Me aproximo mais ainda e sussurro em seu ouvido:

— Não são Três-Marianas, o certo é Três-Marias. - Começamos a rir.
— Nossa, você tá sabendo muito, huh? E posso saber com quem aprendeu tanta coisa?
Passo a mão sobre seu rosto e digo:
— Com meu professor de Astrologia, Alexandre Caixão.
Aproximo nossos rostos, seguro levemente sua orelha e sussurro: — Não conta pra ninguém, mas tenho uma quedinha por esse professor, ele é lindo.
Ele sorri, e diz: — Não conta pra ninguém, mas eu estou apaixonado por minha aluna. Eu a chamo de Rose.
Começamos a nos beijar, até que de longe observo minha mãe indo em direção á cozinha... Ela estava preparando um chá e abriu o armário para comer umas bolachas.
Alexandre olha para ela, depois se vira novamente em minha direção e fala:
— Parece que alguém vai ficar de castigo.
Começamos a rir novamente, e eu digo:
— Está tarde, preciso ir. - Beijo o nariz dele - Até mais.
— Até mais. - Ele se levanta e vai em direção á porta de sua casa.
E assim seguimos caminhos diferentes, porém com corações extremamente ligados.

Até mais.

— Até mais. - Ele se levanta e vai em direção á porta de sua casa.

E assim seguimos caminhos diferentes, porém com corações extremamente ligados.

dia seguinte, logo de manhã, recebi um SMS de Alexandre dizendo: "Querida Rose, espero que você tenha certeza do que está fazendo. Resolver esse suposto desaparecimento da minha mãe não é algo que qualquer um pode fazer, esqueça isso, precisamos conversar. Venha na minha porta, estou lhe esperando. Alexandre." Eu me levantei desesperadamente e apareci na janela... Lá estava ele, com um pijama de Super-Heróis, com seu celular na mão e andando para um lado e para o outro, bastante pensativo, um pouco sério. Ele olha para o céu e sem querer desvia seu pensamento e acaba olhando para minha janela, ele viu meu rosto, então sorriu. Escovei meus dentes, fui direto para o banho e me arrumei, peguei umas bolachas recheadas e sai correndo em direção a porta, fechei-a e vi ele com os braços abertos, esperando um abraço meu.

— Princesa... - Diz ele, em abraçando bem forte e beijando minha testa. - precisamos conversar a respeito dessa sua loucura. Eu sabia que ele estava realmente disposto a me impedir de resolver o mistério de Laura, mal ele sabia, que tudo aquele esforço seria em vão. Me afastei um pouco dele, tirei seus braços da minha cintura e disse:

— Como assim Alexandre? Se estiver falando sobre o mistério de Laura, não adianta, eu vou permanecer com essa decisão.

— Não somos um casal? - Ele abaixou a cabeça e fez o "biquinho".

— Não adianta, não vai me convencer. Eu realmente esperava que você me apoiasse nisso.

— Nessa loucura? Nunca. - Ele ri.

Me afasto um pouco mais e digo:

— Estamos tratando de um assunto sério, você poderia deixar de ser criança pelo menos uma vez?

— Criança? Eu? Você tá tentando resolver um caso que nem a polícia mais treinada de Bela Vista conseguiu solucionar... Chega disso Rose, chega! — Permaneço com essa decisão, e se você não quer me apoiar, talvez seja melhor nós terminarmos com esse "romance".

Ele coloca sua mão sobre meu ombro direito, acaricia levemente o meu rosto e diz:

— Eu não quero ficar sem você... Jamais.

— E-e-eu... - Eu respiro fundo, pisco 3 vezes e digo:

— Eu te amo, Alex.

— Eu também te amo, Rose. - Nos aproximamos e nos beijamos novamente... Acho que esse segundo beijo, essa história de "Não quero ficar sem você", é tudo para fortalecer nosso confuso relacionamento... Na verdade, não é bem um relacionamento, é um romance, é algo inexplicável.

— Vamos entrar...

— Não, eu preciso ir, meus pais ainda estão dormindo e minha mãe, bom, ela ainda não te "aprovou" totalmente, ela é bastante cuidadosa... Entende?

— Sim, entendo. - Ele suspira. Eu abraço ele e em seguida lhe beijo rapidamente, levantando uma de minhas pernas.

— Por que você levantou a perna?

— Só para dar um "charme" na parada. - Começamos a rir.

— Ok, agora você precisa escovar os dentes.

— Ah, isso foi um pouco hostil.

— Não foi minha intenção, mas você está com um bafo. - Ele começa a rir, e acabo não resistindo.

Eu escuto uma voz gritando meu nome, parecia minha mãe, eu viro minhas costas e volto correndo para casa.

— Roselly, onde você estava? - Diz minha mãe, toda preocupada.

— Hã... Só fui pegar umas ameixas...

— E cadê as ameixas? Eu fico espantada e tento mudar de assunto:

— Ah mãe, vamos esquecer isso... Ok?

— Run... Ok, querida. Quer torradas com suco? - Diz ela, com a jarra de suco na mão.

— Claro! - Ela começa a me servir, se senta ao meu lado e diz:

— Seu pai ainda está dormindo.

— Hm, ele precisa se acostumar a acordar mais cedo. Minha mãe balança a cabeça, concordando comigo e logo pega outra torrada. Escutamos uns passos na casa, minha mãe olha para meu rosto e diz:

— A Fera acordou.

— Bom dia. - Diz meu pai, descendo a escadaria e pegando umas torradas.

— Bom dia, Tim, querido.

— Bom dia, pai.

— Sente-se! - Puxei uma cadeira.

— Obrigado, filha.

— Como tem sido o emprego de contador?

— Um pouco complicado... - Ele sorri - talvez sejam contas demais.

— Isso foi uma piada? Se foi, não teve graça.

Minha mãe começa a rir e diz:

— Querida, a mesa é sua.

— Como assim mãe? 

— Querida, você precisa ter respon... - Quando ela ia terminar de falar, meu celular vibra... Era uma mensagem de Alexandre: "Que tal me fazer companhia hoje a noite? Na minha casa, ás 23:44, me encontre no portão. Alexandre"

— Quem era, querida? - Diz ela, pegando uns pratos e colocando sobre a bancada.

— Hã, nada... Mensagem da Operadora. - Tento disfarçar.

— Ah sim, eu odeio essas mensagens. Eu sabia que minha mãe ainda não tinha "aprovado" o Alexandre, ela só queria me deixar feliz e abriria mão de tudo por isso. Meu pai vem em minha direção, me dá um beijo na testa e diz: — Preciso ir tomar uma ducha para trabalhar, te vejo mais tarde, querida.

— Ok, papai. Minha mãe dá um longo beijo nele e diz:

— Vou junto com você, querido.

— Junto aonde? Ela sussurra no ouvido dele:

— No banho. Ele dá uma risadinha e diz:

— Ah sim, pode deixar.

— Mãe? Ela se vira e diz:

— Sim, querida?

— Eu sei que você vai tomar banho com o papai.

O rosto dela fica vermelho e ela volta a lavar a louça dizendo:

— Querida, isso é besteira, eu apenas pedi uma carona ao papai, agora vá ver um pouco de séries ou essas coisas que os adolescentes fazem.

— Eu só queria saber quando você vai parar de me tratar como criança. O dia vai passando e a casa começa a esvaziar, me deixando sozinha. Foi quando na ansiedade de ver Alexandre, um novo SMS surge: "Poderíamos cometer uma loucura: Comer as bolachas recheadas sem a ordem da sua mãe... Quer algo mais medonho que isso? Estou indo aí, beijos, até logo. Alexandre."

Eu começo a rir, apareço na janela e novamente vejo Alexandre, dessa vez ele piscou pra mim. Vou correndo em direção á porta e vejo ele me esperando.

— Olá, Rose, querida. - Ele segura minha cintura e começa a me beijar. — Para, Alexandre. - Começo a rir. Ele vai correndo em direção a geladeira, abre-a e pega um pote de bolachas recheadas.

Ele vira para minha direção e dá uma risadinha maléfica.

— Não. As bolachas não, nem vem.

— Ah, vamos, querida... - Ele se joga no sofá, pega o controle e coloca em um canal qualquer.

— Nada disso, Alexandre.

— Por favor. - Diz ele fazendo um "biquinho" e batendo com a mão duas vezes no sofá, pedindo para que eu me sentasse ao seu lado.

— Ok, só umas bolachas e pronto, mamãe ama isso. Ficamos durante horas comendo bolachas, vendo TV, um ao lado do outro. Até que, eu ouço a voz da minha mãe.

— Alexandre, vá para o meu quarto e se esconda no armário. - Sussurro.

— Como assim? Não é muito "clichê"? - Ele começa a rir.

— Vai logo. Meus pais chegam e me cumprimentam de maneira bastante sociável. Depois de uns 5 minutos minha mãe decide tomar uma ducha e meu pai pergunta se eu pode tomar posse da TV, na qual eu estava assistindo junto com Alexandre, até que eles chegaram e arruinaram meu dia. Depois de ficar meia-hora vendo TV, meu pai também decide se deitar, ele beija minha testa e diz:

— Querida, eu sei que ainda é cedo para dormir, porém estou muito cansado. - Ele me passa o controle remoto. - Até amanhã, boa noite.

Eu abraço ele, pego o controle e digo:

— Claro papai, eu entendo, o senhor trabalha o suficiente para ficar com fadiga. Boa noite também. Quando vi ele subindo as escadas, tento disfarçar, me jogando no sofá, trocando de canal e comendo umas bolachas, parecendo estar entediada. Quando enfim ouço um barulho de porta (era a porta do quarto dos meus pais, provavelmente ele já tinha entrado e se deitado junto com a mamãe), vou silenciosamente em direção ao armário que ficava no meu quarto, abri ele, beijei Alexandre rapidamente e digo:

— Seu louco... Ele começa a rir, me envolve em seus braços e diz:

— Da próxima vez, iremos fazer umas tortas e assistir uns filmes.

Era tarde da noite quando eu e Alexandre, decidimos observar as estrelas. Saímos silenciosamente, de uma maneira que nem aqueles que tinham uma audição aguçada, pudessem ouvir. Ele abriu a porta e nos deparamos com um céu muito estrelado, a luz da lua e um vento tão gelado que parecia estar acariciando meus cabelos, fazendo com que cada fio entrassem em sincronia com aquela noite deserta, solitária e dançasse para avisar as estrelas, a brisa e a lua, que algo, algo estaria prestes a acontecer naquela noite... Algo surpreendente, um beijo entre dois amores, ou talvez, algo mais intenso e forte que um simples beijo.

— Nossa... - me aproximo de Alexandre- que frio, huh?

Ele sorri discretamente, tira seu agasalho e diz:

— Tome, você pode acabar pegando um resfriado se ficar á mercê desse sereno.

— Obrigada.

Ele se senta no chão e aponta para o céu dizendo:

— Olha... Aquela constelação é linda.

Eu tento me fazer de desentendida para ouvir novamente a doce voz do meu amado.

— Você sabe bastante disso, huh? Poderia me dizer qual o nome dessa constelação?

— Claro. - Diz ele, olhando para o céu - Aquelas são as Três-Marianas. Eu me sento ao seu lado, olho rapidamente para o céu, e depois fico admirando o belo rosto dele.

Ele se vira e diz:

— Tá tudo bem? Você está me olhando a bastante tempo.

— Querido... - Aproximo nossos rostos.

— Si-sim? - Ele começa a ficar nervoso.

Me aproximo mais ainda e digo:

— Não são Três-Marianas, o certo é Três-Marias. - Começamos a rir.

— Nossa, você tá sabendo muito, huh? E posso saber com quem aprendeu tanta coisa?

Passo a mão sobre seu rosto e digo:

— Com meu professor de Astrologia, Alexandre Caixão. Aproximo nossos rostos, seguro levemente sua orelha e sussurro:

— Não conta pra ninguém, mas tenho uma quedinha por esse professor, ele é lindo.

Ele sorri, e diz:

— Não conta pra ninguém, mas eu estou apaixonado por minha aluna. Eu a chamo de Rose.

Começamos a nos beijar, até que de longe observo minha mãe indo em direção á cozinha... Ela estava preparando um chá e abriu o armário para comer umas bolachas. Alexandre olha para ela, depois se vira novamente em minha direção e fala:

— Parece que alguém vai ficar de castigo. Começamos a rir novamente, e eu digo: — Está tarde, preciso ir. - Beijo o nariz dele - Até mais.

— Até mais. - Ele se levanta e vai em direção á porta de sua casa.

E assim seguimos caminhos diferentes, porém com corações extremamente ligados.



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Notas finais do capítulo

#Nota Final - Espero que gostem, desconsiderem os possíveis erros ortográficos. Desculpem pela demora. Até mais.



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