Un(forget)table. escrita por Phantasie


Capítulo 3
CAPÍTULO UM: Desmemórias, parte dois.


Notas iniciais do capítulo

Desculpa pela demora desses dias pra postar, amores. Eu tentei escrever todos os dias, mas não é sempre que estou inspirada o suficiente para escrever um capítulo inteiro em um dia. Melhor que demore alguns dias, do que fique um completo lixo, certo?
Enfim, acho que meus intervalos de postagem serão mais ou menos esses. Espero que entendam.
E ah, queria agradecer mais uma vez aos reviews, favoritos, e claro, a recomendação da linda da Éwilla Santana. *-*
Enfim, sem mais delongas...



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/314331/chapter/3

CAPÍTULO UM.

"Desmemórias. - Segunda e última parte."

Freddie's POV.

Eu engoli em seco ao ouvi-la proferir aquilo.

– Isso é sério? - Minha voz saiu pesada, dolorida. Eu torcia para que tudo isso não passasse de uma piadinha boba, típica da minha noiva.

– Sim... Desculpe, eu não reconheço você. Na verdade, eu não reconheço ninguém.

Sempre ouvi dizer que as palavras tinham muitas vezes, mais peso do que atos. E que doíam muito mais do que um soco na parte mais sensível do seu corpo. Eu nunca acreditei totalmente, já que os socos da Samantha eram a coisa mais forte que eu conhecia, até então. Porque nesse momento, essas duas frases me atingiram muito mais do que qualquer surra bem dada, pra falar a verdade, eu preferia estar apanhando até perder a consciência. Porque eu sei, que depois eu acordaria, e veria as marcas ali, mas de alguma forma, já teria passado. Agora meus hematomas são internos, e nem dormindo todo o resto do ano, parecia que iria passar. Me sentia nocauteado, esfaqueado por ela. Ela que eu demorei tanto tempo pra perceber e fazer ela também notar, do quanto nos amávamos. Agora tudo que tenho são restos de planos, descendo pelo ralo.

– Mas, quem é você? - Sua voz parecia curiosa, e de alguma forma com pêsame de si mesmo. Por não lembrar do meu rosto, do rosto de ninguém, e talvez, nem mesmo do dela. Eu tinha pêsame por nós dois.

Abri a boca pra responder, mas fui surpreendida por uma voz ecoando no quarto.

– Ele é Freddie Benson. Um colega seu. - Pam entrou no quarto, com uma bandeja nos braços. Seus passos eram firmes, e seu olhar, mais ainda. A loira fez questão de dar ênfase no colega, e eu quis bater nela com aquela bandeja cheia de frutas.

Eu retribuí o olhar pesado. O que aquela mulher estava fazendo? Estávamos noivos, ela não poderia tirar isso de nós agora, e convencer a filhinha dela, de que eu sou nada mais que um colega. Eu sou muito mais que isso. E Sam tem que saber.

– Você é, Freddie? - Sam falou, como se de alguma forma, ela sentisse que éramos mais que isso. Claro, temos uma ligação muito maior do que um simples coleguismo seja-lá-de-onde.

– É claro que sim, filha. - Pam intrometeu-se novamente. Deixou um beijo na testa da filha, junto com a bandeja. Sam sussurrou um 'obrigado', seguido de um sorriso. A versão mais velha da loirinha virou-se pra mim. - Freddie, vamos conversar lá fora, sim?

Não.

Mas quem disse que eu consegui proferir algo em negação? Logo me vi arrastado pra fora do quarto.


A porta se fechou, e fomos até o final do corredor.

– O que você veio fazer aqui? - Eu nunca a vira usando aquele tom maternal, mas acho que a dor de quase perder sua filha pode ter a mudado.

– Eu vim ver Sam. O que mais eu faria aqui?

Ela balançou a cabeça.

– Você não deveria ter vindo. Como entrou aqui?

– Às vezes fazemos loucuras por amor. - Eu disse, e me encostei na parede, fitando o teto.

Ela balançou a cabeça novamente, e parecia que lamentava algo.

– Eu sinto muito se apareci assim de qualquer jeito, mas eu amo tanto a sua filha. E você não pode esconder o que eu e Sam temos com um “Ele é só seu colega”. Você quer me matar mais, é isso?

– Desculpe, Freddie. Mas é muita coisa pra ela lidar agora, está passando por um momento difícil.

Franzi o cenho, a encarando.

– Momento difícil? - Ri sem humor. - Perdão por falar, mas ela passou por diversos momentos difíceis. E você se preocupou com algum deles? Não. Sabe por que? Porque você era a que proporcionava tais problemas.

Pam cerrou os punhos, e eu estremeci.

– Eu sei que talvez agora você tenha se arrependido, Pam. Mas nada vai apagar o passado, e você sabe disso. Então não apague o meu passado, porque ao contrário de você, eu não estou tentando fazer isso desesperadamente.

O silêncio reinou, eu não tinha mais o que dizer. E nem sabia mais o que fazer. Ah, se Carly estivesse ali. O que ela faria?

– Você deve ir pra casa, Freddie. Antes que alguém te ache.

Assenti, caminhando rumo a saída do corredor.

– E ah.. - Ela chamou. - Amanhã você pode vir visitá-la, se quiser. Não vou tirar a minha filha de você, eu sei do bem que você fez a ela. Só dê tempo ao tempo, certo?




Me perdi em meio a pensamentos, e o que eu pensei em ser 'sair dirigindo sem rumo', me fez parar em frente a capela de Seattle. Onde, deveria estar acontecendo o casamento nesse exato momento. O lugar era pequeno, nada mais que duzentos fiéis cabiam nela. Mas era bonita, simples, mas bonita. A parte de fora, era colorida de azul bebê. Mas dentro, tinha um nuance de vermelho vinho e uma cor beirando à aparência aveludada. Lembro quando a visitamos pela primeira vez juntos, e a loirinha proferiu com um sorriso encantador:

– Vamos nos casar aqui.

E vamos, meu amor. Não importa quantas vezes eu tenha que adiar isso. Se o destino não quer que ficamos juntos, então não seguirei o destino. Vou remar contra a maré, e vou remar para o amor da loira. A única coisa que me deixa cem porcento seguro.

Empurrei a porta da capela, e então adentrei-a. Estava vazia, por conta da desmarcação em cima da hora do casamento. E talvez por isso, o carpete vermelho estendia-se no chão, desde a entrada até o altar. Me sentei no último banco, fitando algo. Fitando minhas esperanças transbordarem em uma visão.

A igreja estava lotada, todos os lugares ocupados com rostos felizes. Todos testemunhas dos tapas querendo se tornar abraços, que então viraram beijos. Beijos de um casal apaixonado, de algo muito mais do que qualquer pessoa podia compreender. Éramos intensamente um do outro, e eu tive a certeza, quando todos ali presentes se levantaram e curvaram seu pescoço para o anjo que cruzava a porta. E não era exatamente um anjo, era uma demoniazinha vestida de branco, com os cachos retorcidos pelos ombros, enquanto me fitava e em um instante sussurrava um 'eu te amo'.

Carly já chorava ao meu lado, fungando em um lenço de seda. Esperou tanto por ver sua Samzinha crescendo, amadurecendo, se tornando muito mais que uma garota viciada em frango frito. Embora, no fundo, é isso o que ela sempre será.

Seus passos eram doce, mas levemente apressados. Ela queria chegar até mim, colocar a aliança no dedo e jurar aquelas frases clichês. Eu queria beijá-la na frente de todos, e mostrar o quanto pertencíamos um ao outro. O nerd e a demoníaca, um casal imperfeitamente perfeito.

Ela chegou até mim, e eu pude sentir seus dedos entrelaçarem nos meus. Nos encaramos por alguns momentos, e eu tive certeza, de que ela era o amor da minha vida. Eu estava nas nuvens, sem preocupações, sem amnésias. Estávamos casando, e tudo não passou de um sonho ruim. [...]

So give me your best and leave the rest to me.” O celular tocou em meu bolso, me despertando da minha imaginação. Xinguei em pensamentos, já que estava em uma igreja, e então pus-me porta a fora, para atender.

– Alô?

Nada.

– Alô? - Repeti.

Um chiado. O telefonema desligou.

Arqueei uma das sobrancelhas, e levei um susto ao notar só então o remetente desta chamada: Carly Shay.


Percorri as ruas de Seattle em 120km, e se tratando de mim, era um absurdo. Me sentia quase um piloto de fórmula 1. Em menos de vinte minutos estacionei no Bushwell, segurei o celular firmemente nas mãos e adentrei o prédio. Lewbert me avistara, e então indagou:

– Que bicho te mordeu, Benson?

– Nenhum, Lewbert, nenhum. - Eu não tinha tempo para as implicações do meu porteiro retardado. Penso em como alguém dura tanto tempo trabalhando ali, a verruga dele já está quase criando mofo e ele nada de se aposentar. Santo Cristo.

Estava quase abrindo o elevador, quando ele proferiu novamente.

– Como estão as meninas?

Suspirei. Então ele não sabia de Carly?

– Sam está bem. - Falei, voltando alguns passos e encarando o cansado porteiro, que mexia em uma pilha de papéis.

– E Carly?

– Ela morreu. - Soltei, e seus olhos se arregalaram em minha direção.

– Isso, é, isso é sério? - Ele parecia incrédulo.

Assenti.

– Minha nossa senhora da verruguinha. Meus pêsames, e melhoras pra Sam. - Ele disse, estendendo a mão. - Sem ódio por esses tempos, certo?

Eu sorri, e o puxei para um abraço. Nunca fora tão bom abraçá-lo.


Me despedi dele com essa trégua selada entre funcionário e morador, e então, apertei o botão do elevador. O elevador que levava para o apartamento dos Shay. Fazia tempo que não o adentrava, e estar nele, me levou a um estágio de nostalgia extrema. O beijo, o término, as brigas. Era como se eu fosse transportado para uma realidade paralela, me fazendo relembrar de tudo aquilo. Apertei o celular na mão novamente, e quando abri, saí gritando por Spencer.

– Spencer, dude?

Ele apareceu sonolento, e eu entendi que se tratava de mais de dez horas.

– Que horas são?

– Onze e meia. Mas, o que foi, cara?

– Eu recebi uma ligação. - Falei, lembrando do telefone tocando na igreja e eu o atendendo, então, vendo que a pessoa que efetuara a chamada, era falecida.

– Hm, parabéns! - Ele disse, caprichando na ironia. - Agora vou dormir, boa noite.

– Da Carly. - Completei, e ele ficou estático. Girou apenas o pescoço na minha direção, e eu quase o imaginei como o próximo ator a interpretar a menina do exorcista. No caso, o menino.

– Como é?

– Eu estava na capela onde ia me casar, e de repente recebi uma ligação. Eu não notei o número, mas quando desliguei, vi que no visor estava escrito: “Chamada de Carly Shay encerrada”. - Falei, abrindo os registros das chamadas, buscando a ligação.

– Cadê? - Ele arrancou o celular da minha mão.

– Ali. - Estiquei meu pescoço, vendo-o passar a lista inteira. Sem nenhuma ligação dela naquele dia. - Era pra estar ali, eu juro...

Ele me entregou o celular de volta.

– Freddie...

– É sério, Spencer, eu não to ficando louco. Eu recebi a ligação.

Ele deu um tapinha do meu ombro.

– Estamos todos cansados e doloridos com a morte dela, eu sei. Eu já pensei ter visto a Carly no quarto dela, ter ouvido ela me chamando. Mas é só saudade, cara.

Eu sabia que não era isso, eu não estava maluco. Mas não iria discutir com ele, afinal, fiz errado em vir aqui desesperado. É que eu queria mostrar que ela ainda estava conosco, e essa ligação me acendeu todas as esperanças. Talvez tenha sido um trote.


Não preguei os olhos um minuto sequer, meus pensamentos perambulavam em algum lugar alheio fora da minha cabeça. E eu não conseguia fazê-los voltar para dentro de mim, era como se minha sanidade se perdesse um pouco a cada dia. Eu estava ficando louco? É, talvez sim. Burlando normas em um hospital, recebendo pseudo ligações de mortas. Fico pensando como as pessoas aguentam as pontas quando o mundo desaba dessa forma. Tá certo que minha mãe sempre me prendeu, me escondeu do mundo, mas não imaginaria que enfrentá-lo agora, na vida adulta, com perdas desse tamanho me destruiriam tanto. Eu estou acabado. Mas isso é só o início.

Me levantei da cama cedo, e enrolei o resto do dia ajudando minha mãe nas tarefas de casa, e com o hospital. Não iria pra faculdade nesses dias, por pelo menos umas duas semanas. Depois daria um jeito de revisar toda matéria.

Eu que insistia em não perder as aulas, hoje agradeço por não precisar frequentá-las. Uma contradição para mim, o nerd. O nerd que passou em primeiro lugar na federal, mostrando para todos que eu podia. Mais uma realização, um motivo para comemorar. Mas parece que meu esforço se tornara em vão, como se aquela conquista há três anos, não passara mais de uma desculpa. Porque agora, como naquela época, antes de reatar com Sam, a faculdade não tem graça nenhuma. Talvez seja porque futuro sem Samantha Puckett não exista no meu dicionário.



Eu cruzava aquele mesmo corredor, que no dia anterior eu tinha cruzado sem permissão, me arriscando, com o coração nas mãos, em busca da minha princesa. Agora eu tinha a tal permissão, mas meu coração continuava do mesmo jeito. Eu queria lá no fundo, que fosse tudo um sonho, e que eu chegasse lá e a loirinha se lembrasse de mim. Sabia que não seria assim. O que me matava devagar, como um veneno sem um efeito eficaz.

Achar seu quarto fora muito mais fácil desta vez, considerando que não tive que procurar pelo corredor inteiro. Bati em sua porta, duas batidas foram o suficiente para que alguém viesse atender. A pessoa? A própria Sam.

– Ei, oi. - Ela disse, deixando um espaço para que eu entrasse. - Mamãe disse que você viria.

– É, eu vim. Tem problema?

Ela negou com a cabeça, voltando pra cama, e se ajeitando lá.

Eu me aproximei de uma poltrona ao lado, e então me sentei na mesma.

– Cadê sua mãe, por falar nisso?

– Foi pra casa tomar um banho, e trocar de roupa.

– Ela faz isso todos os dias?

Ela afirmou.

– Nossa, que evolução.. - Resmunguei para mim mesmo, mas parece que a loirinha ouviu.

– Evolução de quem?

– Nada, Sam.

– Ouvir um estranho te chamar pelo apelido é estranho, sabia?

Eu ri, e balancei a cabeça.

– Mas eu não sou um estranho.

– Pra mim, você é sim. Digo.. - Ela ajeitou a postura, e me encarou, virando a cabeça como um cachorrinho em dúvida. - Eu sei que nos conhecemos, mas não consigo lembrar. Embora queira muito.

Aquilo me atingira, mas apenas engoli em seco e a olhei.

– Eu também queria que você lembrasse, mas dê tempo ao tempo.

Ela assentiu, fitando seus próprios pés que apareciam para fora da coberta que se cobria. O silêncio apareceu, devastador como uma tempestade, enchendo minha cabeça com pensamentos, dúvidas e desejos que eu lutava contra. Por sorte, não durou mais que alguns minutos, já que Sam também se incomodou com o mesmo, e ligou a pequena TV quatorze polegadas à nossa frente.

Passava um programa qualquer, e eu tentei prestar atenção no mesmo. Embora fosse impossível.

– Freddie? - Ela sussurrou meu nome.

– Hm?

– Éramos mais que colegas, não é?

Não sabia que seria pego de surpresa por tal pergunta, então não sabia o que responder. Embora sabia sobre o pedido de ir devagar com ela, me sentia na obrigação de ser sincero com a mesma.

– Não, éramos mais que isso. - Muito mais.

– O que éramos?

– Não sei se devo contar agora, sua mãe pediu pra irmos devagar com você.

– Devagar? - Seus braços se cruzaram, e seus olhos azuis viraram em minha direção, com o cenho franzido. Ela estava braba. - Estou há quatro dias aqui, nessa maldita cama, sem saber quem eu sou. E quando encontro alguém que me visite, ele é impedido em me dizer o que éramos. - Ela suspirou. - Me mata não reconhecer a vida que eu tinha.

– Me mata também te ver assim.

– Então me diz.

– Sua mãe vai me matar.

– Por favor... - Preguei os olhos por alguns centésimos, eu, nunca em minha vida, resisti a um 'por favor' dela. Como o faria agora? - Freddie!

Abri os olhos e a encarei tão intimamente, que a resposta ficou bem mais evidente.

– O que éramos, Freddie?

– Noivos, Samantha. Íamos nos casar ontem. - Disparei, arrancando a aliança de compromisso do meu dedo e jogando em cima da coberta verde. - Seus olhos se arregalaram em minha direção, e seus dedos trêmulos pegaram a aliança. Ela a girou, e então fitou o “Samantha Puckett” escrita nela. A vi morder o lábio, seus olhos pareceram lacrimejar.

– Eu não devia ter falado. - Proferi, arrependendo-me da confissão.

Puckett apenas estendeu a mão, me devolvendo o anel. Eu o retornei ao dedo.

– Isso... é sério? - Ela disse, fitando algo aleatório.

– Sim, você não viu a prova?

Ela assentiu.

– Me deixa sozinha? - Pediu.

– Mas...

– Me deixa, por favor.

– O que eu fiz? - Protestei. - Eu falei pra você que deveria ter esperado mais, desculpe.

– Não se desculpe. Eu só acho que não esqueceria de um noivo assim.

– Mas você esqueceu de tudo, Sam.

– Mesmo assim. - Ela proferiu, e eu me senti um mentiroso. Mesmo falando a verdade.

– Você esqueceu de muito mais coisas, Samantha. - Minha voz saíra rude, e talvez só tenha percebido quando notei o silêncio pairar novamente por nossos ouvidos.

– Sai, Freddie. Eu já não pedi?

Olhei o chão, meus pés, a porta, e então, Sam. Assenti ao seu pedido e me dirigi porta à fora. Mas antes de cruzá-la, fui impedida por sua voz me chamando.

– Ei?

– O que foi? - Murmurei, mas sem encará-la.

– O que mais eu esqueci?

Eu sei que não deveria estar amargurado pela reação da Sam. O que eu esperava? Que ela me abraçasse, e dissesse que minha verdade a libertou? Qualé, cara, eu sou um patético. Mas mesmo assim, não me contive no tom amargo ao mencionar:

– Você esqueceu de uma melhor amiga. Morta.




Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Yaaay, o que acharam? Dicas? Sugestões?
Eu sei que estou exagerando talvez no drama do Freddie, mas eu quero dar bastante ênfase mesmo ao seu sofrimento.
Reviews? :3
xx, Phants.