É Proibido Amar escrita por Gabs Black


Capítulo 3
Reencontro.


Notas iniciais do capítulo

OOOOI GENTE.
Ok, estou morrendo de vergonha, nunca demorei tanto pra atualizar uma fanfic como esta, me desculpem. Mas, vocês sabem, começou as aulas, eu tenho varias outras fanfics e milhões de trabalhos também.. Está dificil arrumar tempo para escrever.. Bom, espero que vocês não tenham me abandonado gente ♥
Tomara que gostem.
Enjoy ^^



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Jessie Potter.


Acordei apressada. Estava atrasada, de novo. Hoje seriam os testes de quadribol, e de acordo com James minha presença era indispensável. Eu até tentei brigar, gritar, mas nada funcionou. Parece que ser prima, quase irmã, do capitão não me trás nenhuma vantagem. O ano mal começara, mas Prof. Minerva decidira adiantar as coisas, então os testes ocorreriam na primeira semana de aulas.

Me levantei rapidamente, vesti meu uniforme, apanhei minha vassoura e desci sorrateiramente pelo castelo. Ainda era muito cedo, o sol nem nascera totalmente e a grama ainda estava coberta gelo devido a noite fria. Um vento gelado bateu contra meu rosto desprotegido e eu tremi.

Quando cheguei ao campo de quadribol, todos já estavam lá, inclusive Prof. Minerva, que me lançou um olhar severo, mas não disse nada.

Me postei junto com os outros batedores e me escorei em minha vassoura, esperando que ela terminasse o discurso de todos os anos.

─ Atrasada de novo. ─ cochichou Sirius, ao meu lado.

─ Calado Sirius.

─ Eu até iria te acordar ─ falou ele, rindo de leve ─ Mas James não me deixou entrar no seu quarto.

─ Sirius, cala a boca. ─ vocifrei.

─ Vocês dois podem parar com a infantilidade? ─ pediu James, com raiva, chegando perto de nós. ─ Os treinos ja vão começar e se vocês continuarem com essas brigas idiotas, deixo os dois fora do time esse ano.

Ui James. Agora fiquei com medo.

─ Até parece que você nos deixaria fora do time. ─ falou Sirius, zombeteiro.

─ O time não seria nada sem nós. ─ falei rindo.

─ Calados. ─ disse ele. ─ Os testes vão começar.

Os batedores treinavam juntos, quatro de cada vez. Nós montamos dois times e precisamos lançar balaços uns nos outros. Você precisa se proteger e lançar. Parece simples, mas um movimento em falso e isso se torna doloroso. Muito doloroso. E então, a dupla que acertar e defender mais balaços, fica no time.

Os times ficaram: Eu e Sirius versus Matt Bennett e Charles Beckenford.

Os dois eram grandes e fortes, e eu só uma garota que deveria ter crescido mais.

Isso me deu um pouco de medo, mas eu e Sirius somos bons.

Subi em minhas vassouras e senti meus pés abandonarem o chão, como era boa a sensação de voar novamente. O vento frio fazia minhas bochechas e lábios congelarem, mas isso não importava, não agora.

Deu uma volta rápida pelo campo para “amaciar” a vassoura, e esperei que um balaço viesse até mim.

Isso não tardou a acontecer, claro, logo um balaço vinha certeiro, bem em direção ao meu nariz.

Me preparei para rebatê-lo com toda força que eu tinha quando subitamente ele mudou de rumo.

Mas que merda foi essa?

Apenas o que eu conseguira ver era uma capa vermelha, que saira da minha frente a toda velocidade.

Não conseguia acreditar, Sirius havia me defendido de um balaço?

O que ele pensa? Que eu não sei lidar com um balaço sozinha?

EU FAÇO ISSO DESDE O MEU TERCEIRO ANO.

Aumentei a velocidade da vassoura e fui até Beckenford, ele me olhou e assim que um balaço passou ao seu lado, ele o rebateu, direto para mim.

E novamente, quando o balaço ia me atingir, Sirius o desviara na direção de Bennett.

Qual é a desse garoto afinal? Ele quer roubar todos os meus balaços?

Voei rapidamente até o balaço que ia à direção de Bennett o bati com toda força, não na direção do meu time adversário, mas sim na direção de Sirius. Por pouco o balaço não o acertara. Ele virou-se com a vassoura na minha direção e me lançou um olhar que dizia: “Por que você fez isso?” então, eu tentei responder: “Porque você é um idiota” ele deve ter compreendido, por que deu de ombros e voltou sua concentração ao teste.

E foi assim o tempo todo, ele me defendia dos balaços, eu tentava lançar balaços nele sempre que possível, e a cada vez que ele desviava e me olhava com aquele olhar divertido, minha raiva aumentava.

Quando eu já estava prestes a pular na cabeça daquele ser idiota a voz de James magicamente amplificada soou pelo campo.

─ DESÇAM DAS VASSOURAS, O TESTE ACABOU.

Assim que chagamos ao chão, ele anunciou sua escolha.

─ Potter e Black estão no time. ─ então virou as costas, se dirigindo ao grupo de goleiros, que faria o teste agora.

Bennett e Beckenford se apressaram até ele.

─ Como assim? ─ perguntou Beckenford. ─ eles nem sabem trabalhar em equipe, a garota jogou balaços nele o teste todo.

─ NÓS TEMOS QUE FICAR NO TIME! ─ falou Bennett, se descontrolando.

James suspirou e se virou para eles.

─ Me digam, o capitão aqui, é eu, ou vocês? ─ seu semblante era calmo, mas ele estava muito irritado. ─ Por que se for vocês, eu vou sair daqui e voltar para a minha cama.

Os garotos simplesmente viraram as costas, ainda resmungando, em direção ao vestiário.

─ Você é um idiota. ─ falei para Sirius.

─ É? Só que não foi eu que joguei balaços em você o jogo todo. ─ disse ele com um pouco de ironia.

Antes que eu pudesse responder, James chegou a te nós.

─ Outra dessas, mais uma, apenas uma, e vocês estão fora do time. ─ ele disse irritado. ─ Agora todos vão ficar falando que eu só coloquei vocês no time por que são as pessoas mais próximas a mim.

─ Desculpa cara. ─ falou Sirius, enxugando o suor da testa ─ Isso não vai mais acontecer.

James suspirou e voltou sua atenção para um dos goleiros, que nesse momento defendia os aros.

Peguei minha vassoura e fui em direção ao vestiário, decididamente eu já estava ficando muito irritada com essa historia do Sirius tentar ser gentil comigo.

xx-x

Lá estava eu, em uma das primeiras aulas de História da Magia do mês, o professor Binns falava, falava, falava... Mas eu estava alheia a tudo, como sempre eu pegaria as anotações de Remus e me daria bem no teste, por isso deitei sobre a carteira e descansei os olhos, o treino de hoje mais cedo me deixara exausta.

─ Psiu, Jessie.. ─ chamou James, cutucando de leve minhas costas.

─ Que foi, veado? ─ falei me virando para trás, ele estava com o semblante sério.

─ É que.. Ontem a noite.. Papai me mandou uma carta, e.. Como tinhamos treino eu meio que me esqueci de te falar, e..  ─ começou ele, sem jeito, eu percebi que o assunto era sério quando ele não se apressou em corrigir “É cervo, C-E-R-V-O.”

─ O que é James, desembucha. ─ pedi com receio.

─ Olha Jessie, é que.. ─ Sirius interviu, parece que ele já sabia do que se tratava e isso de alguma forme me incomodou.

─ Não se mete, tá? ─ falei mais grossa do que pretendia. ─ James..

─ Papai me mandou uma carta dizendo que o... ─ ele começou, mas uma voz grave interrompeu.

─ Jessica Potter? ─ chamou o diretor, Alvo Dumbledore.

Eu estremeci, não havia feito nada de errado, pelo menos eu achava. Me virei lentamente e olhei para a porta, lá estava ele, de vestes púrpuras e tudo.

─ Sim? ─ perguntei receosa.

─ Me acompanhe, por favor. ─ pediu ele, com aqueles sorrisos enigmáticos de cumplicidade que só ele sabe dar.

─ Claro, senhor.. ─ falei e me levantei, não sem antes lançar um ultimo olhar de aflição para James.

Caminhamos lentamente pelos corredores do castelo, e a cada curva eu ficava mais aflita. O que tirara o diretor de sua sala para vir me chamar pessoalmente. Será que ele teria descoberto o nosso segredo?

Não, provavelmente não, ele não chamaria só a mim..

Continuamos andando em silêncio até que chegamos a gárgula que dava passagem para o gabinete do diretor.

─ Delicias gasosas. ─ falou ele, e a gárgula saltou para o lado, revelando a passagem.

Imediatamente uma escada se ergueu, nós saltamos nela e a mesma começou a subir, levando-nos para cima. Adentramos a sala, e assim que o diretor abriu a porta com um sorriso bondoso eu avistei um homem de cabelos negros, virado de costas para nós. Assim que percebeu a movimentação na sala ele se virou para nós e me fitou com seus olhos avelã, estranhamente iguais aos de James.. Iguais aos meus. Um pouco constrangida eu desviei o olhar e fitei o diretor ao meu lado.

─ E então? ─ perguntei ─ por que me trouxe aqui, Senhor?

─ Você não sabe quem eu sou? ─ perguntou o homem. O diretor sorriu de leve, mas havia um pouco de tristeza em seu olhar.

─ Não, não sei. ─ falei voltando a fita-lo.

─ Bom... Eu sou Leonard, Leonard Potter.

Minhas pernas fraquejaram. Isso não era possível. Esse... Esse homem não poderia ser Lonard Potter, por que Leonard Potter é o homem que abandonou a mim e a minha mãe, é o homem que me fez ter magoas e medos.

─ Desculpe.. ─ falei abanando a mão. ─ Não entendi, quem é você?

─ Eu sou seu pai, Jessie.


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Notas finais do capítulo

E então galera?
O proximo já tem a metade escrito, vou ser bem rapida, prometo.
Comentem muito.
Beijos.