Losing It escrita por Duda Costa


Capítulo 1
Capítulo Único


Notas iniciais do capítulo

Qualquer shipp ficaria ok nessa fic, em qualquer saga, pq eu escrevi com o que veio na minha cabeça, eu não tinha um shipp definido, mas a história meio que se encaixou em Clato e a Mare disse: pq não Clato? Faz mt sentido! E é isso, espero que vcs gostem.



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Algumas lágrimas caíram pelo meu rosto quando vi o avião decolando, eu a havia perdido, como eu pude deixar que isso acontecesse?

Droga, eu a amava. Mas ela me deixou, ela desistiu de nós dois, eu nunca a veria novamente, ela partiu pra nunca mais voltar, ela não me amava, eu a perdi.

Não haveria mais ninguém pra rir das minhas piadas, ninguém para eu jogar pedras na janela de madrugada, ninguém que me faria sorrir como ela me fez sorrir, mas o que eu sabia da vida? Eu tinha apenas 16 anos, eu não sabia absolutamente nada, mas eu não pensava em nada a não ser no avião que sumia de vista, meu coração estava acelerado, tão acelerado que a qualquer momento ele poderia quebrar dentro de mim, estava doendo tanto!

Eu sai derrotado daquele aeroporto, não era como se eu merecesse ela ou fosse como ela, ela sempre fora melhor do que eu em todos aspectos, e seus pais não pareciam aceitar muito bem o que nós sentíamos, eu me sentia preso em um dos livros do Nicholas Sparks, mas muito diferente dos livros, eu não teria um final feliz, era impossível eu ter. Mas tudo fazia tanto sentido, a menina rica com o menino pobre, os dois se apaixonavam e viviam felizes, parecia fácil na época, mas na prática era mais difícil, quer dizer, eu nunca fui o cara mais legal da turma, nem o mais bonito e muito menos o mais popular, era como se eu fosse o tempo todo o garoto novo, ninguém nunca me enxergava, mas ela me viu, ela me notou e você pode até estar pensando que eu era a moça da história, mas é muito mais complexo que isso, se apaixonar é complexo demais.

Eu sempre fui curioso sobre a questão de se apaixonar. Eu via todas aquelas pessoas de mãos dadas e rostos resplandecentes e nunca entendia, realmente, o que elas sentiam, eu queria me apaixonar, eu queria sentir aquilo, eu queria parecer tão feliz quanto aquelas pessoas pareciam estar, mas parecia tão fácil, mas não era e se eu soubesse o quanto doía tudo aquilo eu teria dito não ao primeiro sinal de que eu estava me apaixonando, eu teria recusado tudo aquilo, nenhum de nós dois teria que sair machucado se eu tivesse dito não no começo de tudo, era tudo culpa minha, eu era um idiota.

Caminhei de volta ao meu carro e encostei a minha cabeça no volante e por costume minha mão foi para trás do carro, eu a estava procurando, ela não gostava de se sentar no banco da frente, então ela sempre sentava atrás e minhas mãos sempre iam de encontro a sua, mas ela não estava mais ali, não havia mais porque procura-la, ela não voltaria, mas eu achava que ia durar pra sempre, mas não era pra acontecer, porque até o pra sempre acaba, ninguém vive eternamente feliz.

Mas será mesmo que ela era real? Porque se ela fosse realmente quem ela dizia ser ela jamais me deixaria, se ela me amasse realmente ela não teria me deixado, ela teria deixado à cidade comigo, mas não era o que importava naquele momento.

Minhas pernas tremiam, meu coração estava acelerado, minhas mãos suavam e a procuravam, eu jamais amaria ninguém como a amei, eu a amava tanto que até chegava doer, eu a amava tanto que até a menção do seu nome me fazia sorrir. Ninguém a amou tanto quanto eu.

Eu sabia que tinha uma vida inteira pela frente, mas eu não queria pensar no que o futuro guardava pra mim, eu sabia que eu tinha uma vida inteira pra me apaixonar, mas eu a queria, só que não podia e isso era o que mais doía, não iria importar nada o que eu fizesse desse dia em diante, porque ela não voltaria, não por mim, não por um amor que pra família dela era insignificante, ela não me queria, ela nunca pareceu estar tão apaixonada quanto dizia estar, por que eu não havia notado isso? Mas ela havia me dito que era fria, que foi criada para o materialismo, mas eu não me importei e no fim de tudo nós dois saímos machucados, era o fim de tudo. Eu tentei ter ela de volta, mas não havia feito o suficiente e tudo que eu tinha dela era lembranças que me assombrariam, eu sempre iria ouvir o fantasma das suas gargalhadas no meu ouvido, dos sussurros, dos seus abraços e beijos. Eu jamais teria isso de volta.

Eu a havia perdido. Pra sempre.


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Notas finais do capítulo

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