The Wits Game escrita por Mei chan


Capítulo 5
A história do Caeruleatus


Notas iniciais do capítulo

Esse não é muito grande, desculpem pessoinhas legais



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- Tudo bem, mas conta logo.
- Eu só vou contar uma vez, então presta atenção.
- Não é como se eu fosse disléxico ou algo do tipo, anda logo.
- Bom, como eu já falei eu tenho um irmão ...
- Ha, aquele com o nome mais fácil ?! - Ele respirou mais ar do que normalmente.
- Sim esse mesmo, o Kiiro, então, nós nunca fomos muito amigos desde crianças, mas nada fora do normal. Eu sou mais velho por 5 anos, então logo depois que fui para faculdade saí de casa e não o vi por muitos anos.
- Pergunta básica, quantos anos você tem ? - Ele já estava ficando irritado pelas interrupções.
- 32.
- Como eu imaginei ...
- Imaginou o que ?
- Nada, só que você é tão velho quanto aparenta.
- Posso continuar muleque ?! - Eu fiz que sim com a cabeça
- Consegui um ótimo trabalho, e uma ... mulher, bem na verdade eu estava apaixonado ...
- Mulheres ... sempre mulheres que f*dem tudo.
- Os seus comentários são totalmente desnecessários.
- Você sabe que eu tenho razão.
- Enfim ... Nós namoramos por muitos meses e em um belo dia eu resolvi pedi-la em casamento, comprei o anel mais bonito da loja. Eu estava muito feliz e ansioso, ensaiei muitas vezes no espelho, todos do trabalho estava me dando parabéns e me acalmando. Meu chefe viu a situação e deixou eu sair mais cedo do expediente, antes de ir para casa eu fui a floricultura e comprei muitas flores, e andando por essa mesma rua eu passei na frente de um grande restaurante, ele tinhas luzes de neon na entrada e um vidro bem grande na parede da frente, permitia ver todo o interior do espaço. Decidi que depois de escutar o "sim" a levaria para um jantar naquele restaurante. Foi então que eu a vi, a minha mulher estava linda, vestida como eu imaginei que estaria quando fossemos sair depois do "sim", mas era impossível ela descobrir que eu iria pedir sua mão naquele dia, nem que queria ir naquele restaurante ( que eu tinha acabado de escolher ), a princípio eu achei que estava a imaginando pelo meu nervosismo. Mas eu finalmente vi, ela estava sentada em uma mesa para dois e um homem a acompanhava. Não podia ver seu rosto pois ele estava sentado de costas para o vidro, mas parecia ser bem jovem, eu fui tomado pela raiva, joguei as flores no chão e fui direto para casa. depois de uma hora mais ou menos escutei o barulho da porta, não sei porque mas me escondi, minha mulher entrou aos beijos com o mesmo cara do restaurante, só que o cara era o meu irmão ...
- É ... irmãos mais novos ... também sempre f*dem tudo ( literalmente )
- ... - Ele me olhou severamente, e eu senti como se estivesse prestes a levar uma suspensão do diretor da escola.
- Tá, eu não interrompo mais, continua.
- Não demorou muito até que eles me vissem, e bom quando viram, digamos que não aconteceram coisas ... legais.
- O que você fez ?
- Eu ?! (risadas) Eu enfiei a porrada nele e quase fiz ela engolir o anel que comprei, logo depois expulsei os dois de casa e bebi até cair. Na verdade eu bebi até cair por todas as noite desde então.
- É ... bebida resolve quando você tá f*dido.  - Eu falei baixinho.
- A minha vida continuou a mesma depois disso, por dois anos eu acordava, ia para o trabalho, voltava, bebia, dormia e fazia tudo de novo, eu não poderia estar pior, foi então que o jogo começou. Na primeira semana fiquei realmente assustado, a minha sorte foi que eu era o favorito do juiz, então ninguém veio me procurar, menos o meu irmão.
- Você sabia que ele estava no jogo ?
- Não, nem ele sabia que eu estava no jogo também, mas como eu disse, para ele, quanto mais difícil melhor, ele sabia que eu dentre todos os jogadores tinha mais chance de vencer. Ele tinha o nome Caeruleatus e na terceira semana ele me encontrou.
 - Não deve ter sido uma reunião familiar agradável.
- E não foi. Eu ainda tinha raiva dentro de mim, e ele não estava contente por ter levado porrada do seu querido irmão mais velho, mas antes que nós pudéssemos nos " abraçar carinhosamente " ela apareceu.
- E qual seria o nome dela ?
- Jane.
 - ...
- Bom ela "apareceu" porque antes estava atras do Kiiro. Eu estava tão feliz, tinha acabado de descobrir que o meu irmãozinho e a minha ex-vadia estavam no jogo também.
- Como assim ?! Ela também era uma jogadora ?
- Não, ela era a ajudante do Kiiro.
- Que merda hem .
- Aí eu parti para cima deles ...
- Calma aí, você ia matar o seu irmão mesmo sabendo que era contra as regras ?- Eu não fui com a intenção de matar, não ELE.
- ?
- As regras não são as mesmas para os ajudantes, ninguém falou que eu não podia matar ela.
- Tá, e o seu irmão deixou você acabar com a vadia tão fácil assim ?
- Não, mas foi assim que arrumei isso.
- Ele apontou para profunda cicatriz do rosto.
- Ele também não era idiota de me matar diretamente mas tinha uma faca, e eu só tinha um taco de baseball, nem preciso dizer quem ganhou.
- Pelo menos você acabou com ela ?
- Ha sim.
- Então conta exatamente como foi.
- Eu a matei mas não diretamente, por isso que o kiiro ficou com tanta raiva ao ponto de ir tão longe, ele gosta de desafios, mas até ele ficou assustado quando me viu. Ele é observador, nós estávamos num beco e ele estava esperando a minha reação, então quando eu parti para cima, a Jane veio, eu a acertei com o taco, e enquanto ela estava no chão trocamos de posição de uma forma que ele ficasse de costas para rua, ela também tinha uma faca mas rapidamente eu a desarmei. Eu batia varias vezes e ela desviava, fazíamos isso enquanto andávamos em direção a rua, quando ela estava no meio fio percebi que vinha uma picape na nossa direção então eu a chutei na barriga e ela caiu sentada no meio da rua. A picape a atropelou então ai sim eu comecei  a briguinha com meu irmão.   Ele cortou o meu rosto e eu não pude me defender, jorrava muito sangue do meu rosto e eu não enxerga direito, depois de se cansar de me bater ele foi em bora.
- Ele foi em bora ?
- Claro se ele continuasse eu iria morrer, nós dois estávamos um tanto quanto abalados emocionalmente, nem eu nem ele lutamos com tudo que tínhamos, mas agora não é questão de força. Eu ainda fui punido, apesar de não ser contra as regras, o juís não gostou do que aconteceu. Depois de um tempo eu fui pegar o meu ajudante e ele disse que queria um jogo com inteligência, não com sangue, e como punição por ter matado aquela vadia eu não teria um ajudante.
- Nossa ... desanimador, eu achei que você iria acabar com ele também, mas cara você perdeu pro seu irmão mas novo e ainda por cima ficou sem um ajudante.
- Pelo menos eu não ganhei um cachorro dentro de um ovo, agora cala a boca e vai dormir seu idiota. 
- Tudo bem, já deve estar bem tarde mesmo. Boa noite senhor corno. - ele me atirou um sapato.

 Eu nem imaginava que essa era a " tão terrível " história do Caeruletus, mas com certeza o seu irmão viria procurar a gente. Não deveria me preocupar até que ele realmente viesse, afinal, eu tinha um irmão mais velho corno e uma bolhinha de pelos como protetores então eu fui dormir com cachorros, vadias e borrões amarelos na cabeça. 


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Notas finais do capítulo

* Kiiro - amarelo em japonês.



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