Happy New Year! escrita por Tulipa


Capítulo 1
Eu tão singular me vi plural


Notas iniciais do capítulo

Aproveitei o restinho de folga pós-festas pra escrever isso aqui, espero que vocês gostem. Eu curti.

*Narrado por Pepper Potts.



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O último dia do ano é aquele em que você para, pondera, planeja. Em vista do que foram os anos anteriores, esse até que foi bom, na verdade, desde quando comecei o meu relacionamento com Tony, não tenho o que reclamar. Eu o amo, ele me ama, a nossa vida é boa, o horário é que nunca combina. Mas quando estamos juntos é incrível, sempre foi, mesmo antes de termos algo. Mesmo quando ele me irritava, mesmo quando eu implicava com as coisas que ele fazia.

Faz pouco mais de dois anos que somos um casal vivendo sobre o mesmo teto. No início do ano, morávamos em Nova York, mas depois de algumas missões com Os Vingadores, Tony resolveu voltar a Malibu. Nova York tem lá o seu encanto, e as suas vantagens pelo fato de ser uma metrópole, mas eu sempre preferi Malibu, é mais solar e talvez seja o lugar perfeito para criar uma criança. Sim, uma criança. Tony ainda não sabe, eu mesma soube há pouco e não faço ideia de como contar para ele. Nunca conversamos sobre ter um filho, até porque, tivemos pouco tempo para nós. Estou apavorada.

Há algum tempo eu andava estranha, exausta, chorando por bobagem. Tony com toda a sua teoria definiu que eu estava estressada e precisava de férias, não discuti, afinal, é fim de ano e o trabalho na empresa sempre foi menor nessa época. Tony deu um tempo nas missões também.

—Não sou o único super-herói para cuidar do mundo— ele disse para mim.

Não tinha muitos motivos para suspeitar de uma gravidez, nunca fui um relógio, meu humor nunca foi estável, mas decidi ter a certeza antes do final do ano, no mesmo dia em que fiz o exame, Tony apareceu com reservas para um tour pela Itália.

—Férias na Europa— ele sorriu me mostrando o roteiro de duas semanas —Não abro mão de passarmos o natal em Veneza— ele disse, foi em Veneza que nós começamos o nosso relacionamento.

O resultado do exame sairia em dois dias, por sinal, no dia em que viajaríamos, por isso pedi que o laboratório me enviasse o resultado por e-mail, um e-mail que nunca chegou, então, desencanei. Já no fim da viagem, depois de três dias em Roma , fomos a Veneza, nunca passei tão mal num passeio de gôndola.

—Alguma coisa que você comeu deve ter te feito mal, aliás, nunca te vi comer tanto quanto nos últimos dias— Tony constatou.

Estava mesmo comendo além do normal, ainda estava atrasada e tinham os enjoos, mas não tinha recebido o tal e-mail do laboratório, resolvi fazer um exame de farmácia mesmo, três para ser mais precisa e na manhã de natal eu descobrir que eu não era mais singular.

Lágrimas de medo e felicidade correram pelo meu rosto, eu não sabia nada sobre ser mãe, e não sabia se Tony algum dia havia planejado ser pai. Quando voltamos para casa, encontrei a carta do laboratório com o resultado positivo.

E aqui fazendo um esforço enorme para abrir os olhos me lembro dos últimos acontecimentos. Eu queria contar ao Tony hoje, último dia do ano, porém queria que fossemos só nós em casa. Mas ele, teimoso como só, decidiu realizar uma festa de Réveillon com os amigos Vingadores. Eu me sinto estranha no meio deles, todo mundo é tão diferente, é como se eu fosse a única ‘normal’. Afinal, não sou uma agente secreta, nem tenho uma mutação genética ou uma armadura, tampouco sou uma deusa.

Senti Tony assoprar o meu ouvido —Ei, dorminhoca, já passa da uma da tarde— ele disse beijando o meu pescoço. Tony cheirava como o céu, e tinha os cabelos úmidos, o que me fez crer que tivesse acabado de sair do banho. O cheiro dele era um dos poucos que não me enjoava. Rolei na cama para escapar dele e cobri a cabeça com o lençol. —Pep, vamos, levanta, você anda dormindo demais, está muito preguiçosa para o meu gosto— ele disse, foi até os meus pés e começou a fazer cócegas, golpe baixíssimo, por sinal —Você vai mesmo passar o último dia do ano dormindo?— ele perguntou.

—Me deixa, Tony— eu murmurei.

—Não deixo— ele disse e começou a deslizar as mãos pelo meu corpo, subindo pelas minas pernas, chegando à barra da minha camisola de seda. Sobre a camisola, Tony beijava o meu ventre incessantemente, senti um arrepio quando ele fez isso, então ele continuou a subir trilhando caminho de beijos pelo meu corpo, até chegar aos meus seios e voltar ao meu pescoço. —Se você prefere ficar aqui tudo bem então— ele sussurrou em meu ouvido. Estremeci.

—Eu vou me levantar— disse rolando para longe dele e sentando-me na beira da cama. Levantei-me e entrei no banheiro. Durante o banho, enquanto corria as mãos pelo meu corpo, tentava reparar se algo havia mudado, mesmo em pouco tempo de gestação.

Saí do banho e Tony ainda estava jogado em nossa cama. Senti que ele me analisava, enquanto de costas para ele eu escolhia algo o que vestir. —Pep, a gente precisa conversar sobre a festa de hoje.—ele disse e eu revirei os olhos.

—Tudo bem— respondi —Antes preciso trocar de roupa.

—Não me importo que você esteja assim, posso ficar a vontade também, se você quiser— ele sorriu, de tanto ficarmos a vontade é que eu estou assim, sorri de volta.

—Me dê licença, Tony— eu pedi e então ela saiu do quarto.

Não demorei em me arrumar, acabei optando por um short jeans e uma regata branca de alças finas. Quando desci me deparei com Tony na cozinha, ele espremia laranjas.

—Laranjas?— torci o nariz.

—Suco de laranja, minha especialidade— ele disse me servindo um copo de suco, tentei disfarçar a cara de descontentamento. —O que eu fiz de errado?— ele perguntou.

—É que, eu ando enjoada de suco de laranja. Tem abacaxi?— perguntei.

—Deve ter— ele respondeu.

—Ótimo, bate com hortelã para mim?— eu pedi com um sorriso, ele fez uma careta, mas atendeu o meu pedido.

—Pep, eu ia levar você para almoçar fora, mas lembrei que daqui a pouco chega o pessoal da decoração da festa e eu preciso estar aqui.— ele disse e eu fechei a cara. —Eu sei que você não queria essa festa, mas seria muito chato passarmos o Ano Novo só nós dois— ele afirmou, sem saber que nós não éramos mais só dois.

Tony tomou o seu suco de laranja, enquanto eu tomava o meu de abacaxi, e ele continuava a me analisar com seus grandes olhos castanhos.

—O que foi?— perguntei e sorvi um gole de suco.

—Você está estranha há alguns dias— ele observou.

—É esse clima de final de ano que me deixa assim— desconversei.

—Tem outra coisa— ele afirmou e eu engasguei, depois dei um enorme gole no suco —Devagar, Pepper, você estava mesmo afim desse suco, hein?— ele disse quando eu coloquei o copo sobre o balcão. Saí da cozinha em direção à sala e Tony veio no meu encalço —Vou pedir comida japonesa pro almoço, o que acha?— ele perguntou.

Era uma boa, eu amo comida japonesa, mas não sei se grávidas podem comer peixe cru —Chinesa— eu repliquei.

—Mas você adora comida japonesa— ele rebateu.

—Decidi variar— pisquei para ele.

—Você anda enjoando demais das coisas, espero que não queira variar de namorado também— ele me criticou.

—Meu Deus, Tony, que coisa mais idiota para se dizer— eu ralhei com ele.

—Tá bem difícil de lidar com a sua oscilação de humor também— ele me censurou —Eu ia dizer outra coisa mais deixa pra lá— disse ele.

—Agora você vai falar— eu o encarei.

—Ou o quê, você vai me bater?— ele me provocou.

—Diz logo, Tony— insisti.

—Está bem, lembre-se que foi você quem insistiu— ele disse como se me preparasse —Não foi só o seu humor e as suas vontades que mudaram, seu corpo está diferente também, seus seios estão levemente maiores— ele disse e eu imediatamente olhei para o meu decote.

—Não estão nada— eu disse.

—Ah, estão sim. Seu corpo mudou, meu amor, seu sei disso, eu conheço cada centímetro dele— ele afirmou.

—Você me leva para tirar férias na Itália e não quer que eu engorde, Tony Stark?— franzi o cenho.

—Eu não disse que você engordou, você está até mais bonita, está uma delícia— ele me pegou pela cintura juntando os nossos corpos.

—Sim, porque antes eu era magra demais— disse me desvencilhando dele.

—Acho melhor pararmos com essa conversa— ele disse e eu concordei, saindo da sala.

—Eu vou subir, para escolher algo o que vestir à noite, quando almoço chegar você me avisa?— perguntei e ele aquiesceu.

Acabei não encontrando nada que realmente quisesse vestir, talvez porque eu não estivesse em clima de festa. Tony me chamou e nós almoçamos, e eu comi demais, como vinha fazendo nos últimos dias.

—Você está comendo tanto quanto o Thor, Pep— Tony sorriu para mim, com certeza aquilo não era um elogio, decidi não retrucar apenas sorri.

Depois do almoço voltei ao quarto na tentativa de continuar procurando algo que me agradasse, enquanto Tony supervisionava a arrumação da mansão. Desisti de procurar a roupa perfeita, fui até a enorme varanda da suíte, sentei-me numa espreguiçadeira para ler e ouvir o barulho do mar. Dormi, é claro. Acordei com Tony correndo os dedos sobre o meu rosto.

—Nunca te vi tão linda, sabia?— eu sorri —Esse seu sono não é normal, vou levá-la ao médico— ele disse sentado a minha frente.

—Eu sei perfeitamente o que eu tenho— disse a ele.

—E você pretende me dizer quando?— ele perguntou e eu achei no mínimo estranho o tom da pergunta.

—Preguiça— eu respondi —É isso o que eu tenho— ele fez uma cara de desconfiado.

—Sei— ele murmurou e mudou de assunto —Você fez uma bagunça e tanto no quarto, parece que o closet todo está sobre a cama.

—E mesmo assim não encontrei nada o que vestir— fiz bico, e então ele me deixou e voltou com uma caixa.

—Acho que você pode usar isto— ele disse me entregando a caixa, eu a abri e tirei de dentro dela um vestido lindo, azul e longo, de tecido leve. Agradeci por estar na Califórnia onde o clima é bem diferente, com certeza em Nova York eu congelaria com essa roupa.

—É lindo, obrigada— eu agradeci e então ele me beijou.


Quando caiu a noite me arrumei com o vestido que Tony me deu, ele era realmente lindo, caía caprichosamente sobre um dos meus ombros, usei um cinto como complemento e calcei sandálias baixas, coloquei um colar que terminava um pouco abaixo dos meus seios, arrumei os cabelos num rabo de cavalo lateral ornamentado com uma flor branca e fiz uma maquiagem leve.


Desci as escadas e vi que alguns dos Vingadores já haviam chegado, Natasha e Clint conversavam num canto enquanto Tony recebia Steve —Você veio, Capicolé! — ele exclamou, não pude deixar de rir, fui ao encontro deles.

—Você está linda, Srta Potts— Steve disse para mim quando o cumprimentei.

—Ei, capitão, tira o olho, arrume a sua— Tony disse ao amigo.

—Tony!— protestei —Ele só está sendo gentil, seja bem-vindo, capitão— eu disse.

—Pode me chamar de Steve, Srta Potts— ele pediu.

—Então me chame de Pepper— eu disse e ele assentiu.

—Pode chamá-la de Virginia, Capicolé, Pepper é só para os íntimos— Tony disse em tom de brincadeira quando Steve nos deixou e foi ao encontro dos outros.

Eu me afastava de Tony, quando fui puxada por ele, que envolveu seus braços na minha cintura, me abraçou afundando o rosto na curva do meu pescoço e depois me fitou —Você está mesmo linda e muito cheirosa, Srta Potts— ele disse para mim.

—Obrigada, Sr Stark, você está muito bem também.— eu disse, ele vestia um terno cinza num tom claro e camisa azul-clara sem gravata.

—É sério, você está irresistível, Pepper, queria que estivéssemos sozinhos aqui agora.— ele disse e eu revirei os olhos.

—Que coincidência, eu queria que estivéssemos sozinhos essa noite também.— disse com ironia.

—Podemos escapar por alguns minutos.— ele me deu um olhar lascivo.

—Sem escapada— eu disse —Você inventou essa festa agora vai ficar com os seus amigos até ela acabar.— me desvencilhei dele e fui cumprimentar Clint e Natasha.

A festa corria tranquila, todos os amigos de Tony haviam chegado, Bruce, Thor acompanhado da namorada, e o Sr Fury chegou com Maria Hill. A nossa casa era o lugar mais seguro do planeta essa noite, embora os ‘heróis’ estivessem com roupas civis. A todo momento alguém passava me oferecendo champanhe, que eu fingia tomar e estrategicamente descarava em qualquer canto da casa.

Quando faltavam poucos minutos para a meia noite eu me dirigi até a suíte e fui até a varanda, era o melhor lugar da casa para ver os fogos de artifício, não demorou muito para que Tony me encontrasse.

—Ei, estranha, tem uma festa acontecendo, sabia?

—Eu sei— respondi —Só vim ver o céu, cadê os seus amigos?— perguntei.

—Foram andar na praia, e ver os fogos de artifício de lá— ele respondeu.

—Todos eles?— perguntei.

—Todos eles— ele me respondeu com um sorriso travesso e me puxou contra o seu corpo.

Tony capturou os meus lábios com os dele e me deu um beijo, intenso, possessivo e ainda assim carinhoso. Nos perdemos um no outro por alguns minutos, mãos, línguas, uma doce sensação. Então os fogos começaram e eu, ofegante, me afastei de Tony dando as costas para ele, para olhar o céu mudar de cor por alguns minutos. Ele me abraçou por trás e apoiou o queixo sobre o meu ombro, eu apertei as mãos dele sobre a minha barriga enquanto víamos os fogos de artifício.

—Feliz Ano Novo, meu amor.— Tony me disse, quando me virou novamente para ele.

—Feliz Ano Novo, meu amor— eu respondi acariciando o seu rosto e dei-lhe um beijo casto.

—Quais são as suas resoluções de ano novo?— eu perguntei para ele.

—Não, sei— ele me respondeu —Acho que eu vou continuar sendo isso que eu sou— ele deu de ombros.

—Eu gosto disso que você é— afirmei.

—E você, quais são as suas resoluções?— ele me perguntou.

—Trabalhar menos é a principal— eu falei.

—Até porque, você não terá muito tempo— ele afirmou me deixando intrigada. —Mais nenhuma promessa?— ele me perguntou.

—Acho que não— respondi.

—Parar de esconder as coisas do seu namorado devia ser uma promessa, você não acha?— ele me perguntou.

—Eu não estou esconden...

—Ah, não?— ele me cortou —Então tudo bem— ele me deu as costas e caminhava para dentro do quarto.

—Tony— eu chamei fazendo com que ele voltasse para mim —Eu..., eu estou...

—Você está...— ele me deu as mãos.

—Eu estou esperando um filho seu.— disse trazendo as mãos dele para o meu ventre.

—Eu já sabia, só queria ouvir de você— ele me disse.

—Sabia?

—Desconfiava desde Veneza quando você subitamente parou de beber, mas quando voltamos eu tive certeza— ele disse.

—Mesmo?

—Claro. Dormindo por horas, enjoando de tudo o que você gostava, e comendo feito uma maluca. E o seu corpo já está mudando, mesmo que você discorde.— ele afirmou —Quando você pretendia me contar, Pepper?

—Eu estava buscando o melhor momento, por isso queria que estivéssemos sozinhos essa noite. E, eu estava com medo de te contar, não sabia como você reagiria, não sabia se você algum dia planejou ter um filho.— eu me justifiquei.

—Eu nunca quis, nunca planejei ser pai, Pepper— ele me disse, imediatamente eu baixei a cabeça e lágrimas brotaram nos meus olhos.

—Eu sabia disso, eu...

—Eu nunca planejei e nunca quis ser pai de um filho que não fosse seu, Pepper— ele disse para mim e eu não resisti ao reflexo de dar um tapa no braço dele, só por ele me fazer sofrer daquela maneira.

—Pronto para trocar suas ferramentas e projetos por fraldas e mamadeiras?— perguntei.

—Será a melhor missão da minha vida.— ele garantiu.


Tony se ajoelhou diante de mim, e me abraçou beijando a minha barriga e depois começou a conversar com o meu ventre, e então eu percebi que ele seria daqueles pais babões e insuportáveis.


—Ei, garotão, eu vou te ensinar tudo o que eu sei, desde robótica à arte da conquista— ele dizia, já querendo transformar o meu filho num mulherengo, eu pensei.

—E se for uma menina?— perguntei.

—Se você for uma menina— ele continuou —Eu estarei perdido, porque com certeza você terá os olhos da sua mãe e eu não vou conseguir negar nada para você.— Tony estragaria o nosso bebê sendo menino ou menina, ele continuou ali, conversando com o meu estômago, enquanto eu ria, chorava e afagava seus cabelos —Independente do que você seja, menino ou menina, eu já amo você incondicionalmente.— ele disse e então se levantou e meu olhar encontrou o dele.

—Eu amo você, Tony.— eu disse a ele.

—Eu amo você, mais do antes como se fosse possível. Você me deu uma família, eu era sozinho, medíocre e você me amou, você me fez plural, Pepper.— ele me beijou a testa, enxugou as minhas lágrimas e me beijou os lábios.

—Você vai me estragar.— murmurei contra os lábios dele.

—Com certeza, eu darei tudo o que você quiser, farei o possível para atender todos os seus desejos.— ele afirmou.

—Todos os meus desejos?— perguntei maliciosamente.

—Todos— ele respondeu.

Então eu o beijei ávida e lascivamente enquanto tirei o seu blazer levando-o ao chão —Quanto tempo você acha que ainda temos antes de seus amigos voltarem?— perguntei enquanto abria os botões da camisa dele.

—Não sei, alguns minutos, horas, talvez— ele disse e me pegou nos braços.

—Que sejam horas, então— disse quando ele me colocou sobre a cama já dentro do nosso quarto. Seriam as primeiras horas de um ano que para nós, com certeza, será incrível.



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Notas finais do capítulo

E aí? Curtiram? É só isso mesmo, tá?

Digam o que acharam.

Feliz Ano Novo pra vocês tbm =)