One Of Those Ghosts escrita por Cathy Dare
Notas iniciais do capítulo
Sem mais delongas vamos ao capítulo.
Danny P.O.V on.
– Você não sabia mesmo? – Katie me olhou desconfiada.
– Não, ninguém sabia. Harry não fez uma surpresa só pra Jessy, fez pra todo mundo. – sorri fraco e ela balançou a cabeça se dando por vencida;.
– Agora vamos parar de falar deles. – se aproximou de mim e me deu um beijo calmo.
– Eu estava com saudade disso. – brinquei e Katie riu.
– Então vamos matar a saudade. – ela deitou por cima de mim e acelerou o beijo. Aproveitei a deixa e virei o jogo ficando por cima dela.
Me livrei da blusa de Katie e em segundos a minha camiseta teve o mesmo destino que a dela.
–Vamos pro quarto. – puxei Katie pelo braço e a peguei no colo. O caminho da escada e do corredor foi meio turbulento, eu esbarrei em alguns móveis pelo caminho. Era um pouco difícil me concentrar com Katie beijando e mordendo meu pescoço.
Não demorou muito e nossas calças já estavam no chão.
A temperatura subiu mais ainda. Nossos corpos se encaixavam com uma maestria incrível, como se tivéssemos nos tornando um só, movimentos contínuos. Eu já estava chegando ao meu clímax e logo Katie chegaria também.
– Katie você está acordada? – olhei pra Kela que dormia de lado.
– Não. – Katie resmungou.
– Pessoas dormindo não falam. – cutuquei o braço dela que nem se moveu.
– Falam sim. – resmungou de novo.
– Abre o olho eu preciso falar com você. – enfiei o dedo no ouvido dela e ela balançou a cabeça incomodada.
– O que você quer Danny. – Katie bufou e sentou olhando pra mim.
– Eu sei que você pode achar que eu estou apressando as coisas... – eu não sabia como falar.
– Fala logo. – foi a sua vez de me cutucar no braço.
– Quer vir morar comigo? – olhei apreensivo pra Katie que abriu a boca mais não disse nada.
– Eu não sei e se eu tiver medo. – ela coçou a cabeça confusa.
– Você já dormiu aqui várias vezes Katie e nunca ficou com medo. – gesticulei com a mão e ela mordeu o lábio inferior pensativa.
– Uma coisa é dormir, outra é morar. – Katie fez careta.
– Nós já estamos juntos a 10 meses. – é falando assim parece que eu estou apressando as coisas.
– Ah sei lá Danny, eu não sei. – Katie estava indecisa.
– Ou é sim ou é não, simples. – falei impaciente.
– Ok eu venho morar com você, mas quando você sair pra fazer show eu fico na Jessy. – deu sua condição.
– Como você preferir. – puxei ela e dei um beijo estalado.
Ficamos deitados, abraçados, olhando pro teto, até que Katie quebrou o silêncio.
– Danny, por que você quer que eu more com você? – levantou a cabeça do meu peito e olhou pra mim. Katie e suas perguntas retóricas.
– Por que eu te amo e acho que já está na hora. – falei firme e Katie esboçou um pequeno sorriso.
– E se começarmos a brigar? – ela fez careta.
– Não fala besteira. – tampei a boca dela com a minha mão e ela começou a me bater de leve.
– Eu amo você sabia? – Katie falou sapeca.
– Eu sei, mais é sempre bom ouvir de novo. – sorri fraco.
– Bobo. – Katie gargalhou e me beijou em seguida.
– ZVamos correr? – dei um pulo da cama e ela me olhou sem entender.
– Correr? – Katie continuou com a cara confusa.
– Vestir roupas de ginásticas e correr pelo bairro, algumas pessoas normais fazem isso. – fui sarcástico á fazendo revirar os olhos.
– Prefiro ficar na cama, está frio lá fora. – Katie deitou de novo.
– Você já teve desculpas melhores, deixa de ser preguiçosa. – abri todas as janelas do quarto e ela bufou.
– Não banque a anti social, mal-humorada e insuportável, assim é bom você já conhece alguns dos vizinhos. – falei divertido e Katie fechou a cara. Maus presságios estão por vim, não sou vidente e nem preciso de uma bola de cristal para prever isso.
– Eu não banco a anti social, mal-humorada e insuportável por que eu quero Danny. – Katie falou afetada.
– Certo, me desculpa. – suspirei fundo e sentei ao lado dela na cama, mas ela continuou com a cara fechada.
– Acha que é simples assim? Você pede desculpas e está tudo certo? – Katie gesticulou com as mãos e eu bufei.
– O que quer que eu faça? Me ajoelhe na sua frente, me chicoteie, contrate o esquadrão de fumaça pra eles escreverem no céu minhas desculpas... – fui sarcástico e ela fez careta.
– Muito engraçado Daniel Styles, e o prêmio de ator cômico vai pra você. - Katie revirou os olhos.
– Katie, não faça tempestade em copo d’água, por favor não vamos brigar. – fiz cara de dor e Katie concordou com a cabeça.
– Ok eu te desculpo. – ela ainda estava com a cara fechada.
– Me desculpou mesmo? Por que com essa cara você parece o assassino de Psicose. – falei sem pensar e a cara fechada dela ficou pior que de uma carranca. Por que é que eu tenho de fazer piadinha fora de hora?
– Não começa... – Katie levantou e foi em direção ao banheiro.
– Quando é que você vai aprender que eu adoro te irritar hen? – corri até ela e á puxei pelo braço a fazendo ficar de frente pra mim.
– Ah Danny, como você é inconveniente. – bufou e em seguida me beijou, um beijo de tirar o fôlego. Sem dúvidas, Katie é a pessoa mais bipolar que eu conheço.
– Cheguei muito cedo? – olhei pra Jessy que estava sentada na poltrona de frente pra porta.
– Foi bom você ter vindo cedo, do jeito que a Katie tem tranqueira vamos levar o dia todo pra levar as coisas dela. – Jessy falou divertida.
– Eu tenho tranqueiras? Quando você se mudar desse apartamento, nós vamos encontrar arquivos com a certidão de nascimento da Rainha Elisabeth no meio das suas coisas. – Katie falou rindo e Jessy se fingiu de ofendida.
– Oi amor. – ela se aproximou de mim e me deu um beijo calmo.
– Se for muita coisa eu ligo pro Tom e pro Doug vir ajudar? – olhei pra Katie que recusou.
– Não é tanta coisa, Jessy que é exagerada. Já reparou no tamanho das bolsas dela? – Katie arqueou uma sobrancelha e eu comecei a rir. Jessy era realmente exagerada, só não coloca a casa dentro por que não cabia, se o Doug se espremesse ele cabia dentro das bolsas dela.
Juntamos as coisas de Katie, que como ela mesmo disse não era muita coisa e ficamos esperando Harry chegar pra levarmos, Jessy e Harry se ofereceram pra ajudarem com a mudança das coisas dela lá pra casa, ou melhor nossa casa.
Colocamos algumas coisas no meu carro e as outras no carro do Harry e rumamos pra casa.
– Como anda as coisas na galeria? – olhei pra Katie que olhava distraída pra janela.
– Andam bem, as primeiras telas que eu levei já foram vendidas. – sorriu fraco.
– Isso é ótimo. – falei empolgado e ela concordou com a cabeça.
– Obrigada Danny. – Katie fez carinho no meu rosto.
– Não precisa me agradecer, eu só fiz a coisa certa. – sorri pra ela.
– Que tal sábado irmos á academia do Mark? – falei com receio, sei bem como seu humor muda rápido.
– Se você quer. – Katie balançou o ombro indiferente. Espera aí, ela aceitou logo de cara? Quem é você extraterrestre devolva a minha namorada, ok melhor nem começar com as piadinhas.
– Eu sei que você gosta de lá, não vou morrer de ir contigo. – esboçou um sorriso sem mostrar os dentes. - Além disso, você fica bonito e sexy com luvas de boxe. – Katie falou sapeca e eu ri.
– Você vai ficar só assistindo ou vai praticar comigo? – me virei pra Katie quando o farol fechou.
– Vou praticar, boxe é legal. – mordeu o lábio inferior. Ok isso já está estranho, extraterrestre saia do corpo da Katie agora, eu te exorcismo em nome de Jesus.
– Danny você está bem? – Katie franziu a testa e eu concordei com a cabeça.
– Sim estou, só estava com o pensamento um pouco longe. – ri fraco.
– É percebi. – ela fez uma careta engraçada com a boca.
– Katie você não está tramando, está? – não resisti e perguntei.
– Mas hen, tramando o que? – Katie arqueou a sobrancelha confusa.
– Até agora você não me contrariou em nenhum momento. Vai comigo á academia e ainda vai praticar boxe...em outra ocasião você já estaria me xingando por estar te pressionando. – fui sincero, Katie abriu a boca mais nada disse. Vem bomba por aí.
– Sei lá Danny, por mais que eu não diga eu não sou mais a Katie de antes. Eu estou cansada de te contrariar. – ela suspirou cansada. Eu estou errado, não veio bomba nenhuma.
– Então eu posso te levar ao show do Metallica? – falei divertido e Katie negou com a cabeça.
– Não exagera né. – Katie riu.
Chegamos em casa, acionei o portão e ele se abriu.
– Ah, a senha do portão é 689121. – falei pra Katie que anotou no papel.
– O dia e o ano do seu nascimento de trás pra frente, que original Danny. – Katie foi irônica.
– Nossa é tão óbvio assim? – falei afetado e ela riu.
– Ok precisamos mudar então. – falei soltando o cinto. Eu realmente achava que era uma boa senha.
– Nós poderíamos aproveitar que vamos ter o dia todo de folga e irmos ao cinema. – Harry falou assim que desceu do carro.
– É uma boa ideia. – fui andando na frente pra destrancar a porta.
– Sendo qualquer filme com o Deep. – Jessy falou divertida e Harry revirou os olhos.
– E Harry, você vai ter que aguentar essa tara da Jessy pelo Deep. – Katie riu e Harry arqueou a sobrancelha nada satisfeito.
Começamos a levar suas coisas pra dentro e partimos pro cinema, não levamos mais de 2 horas, acho que se fosse as coisas de Jessy levaríamos 2 dias.
– Podemos transformar um dos quartos de hóspede em um ateliê pra você. – sentei ao lado de Katie no sofá, Bruce estava deitado no colo dela.
– Pensamos nisso mais tarde. – ela apoiou a cabeça no encosto do sofá e olhou pra mim.
– Nada disso, agora que você voltou a pintar e está vendendo suas telas, precisa de um ateliê. – falei firme e Katie abriu a boca mas nada disse.
– Agora vou ter que dividir você com o Bruce? – falei divertido e ela balançou a cabeça indicando que sim.
– Eu sempre adorei cachorros. – Katie continuava fazendo carinho em Bruce.
– Então por que você não tinha um, eu vi em uma reportagem de cachorros que ajudaram as pessoas saírem da depressão. Podia ter sido assim com você. – passei o braço no ombro dela.
– Eu mal cuidava de mim, imagine de um cachorro. Jessy que ia acabar ficando com todo o trabalho. – apoiou a cabeça no meu peito.
– Entendo. – encurtei o assunto.
– Obrigada Danny. Obrigada por me suportar até quando eu não me suporto. – Katie olhou pra mim e eu sorri. Eu me sentia tão completo com ela por perto.
– Obrigada você por ceder. – me aproximei de Katie e lhe dei um beijo calmo, finalizei o beijo mordendo seu lábio inferior. Era tão bom beijar ela, o beijo dela continuava o mesmo de antes, uma mistura de canela com cereja, como eu já disse extremamente viciante.
– Eu amo você. – falei no pé do ouvido dela.
– Eu também amo você. Eu acho que amo você mais do que eu mesma. – Katie falou baixo.
– Não diz isso, é muita responsabilidade pra mim. – fui sincero. Ela me amar mais do que a si própria não é certo.
– Ok reformulando a frase...eu te amo muito, adoro seus olhos azuis, suas sardas, sua voz e principalmente seu sorriso. – Katie sorriu boba e eu sorri da mesma forma.
– Uau, fiquei sem palavras. – fiz carinho no cabelo dela.
– Mas você pode me responder sem usar palavras. – riu e eu entendi o que ela estava falando.
Puxei Katie pra perto pra poder beijá-la de novo.
P.O.V off.
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Que ternurinha este final né? Bem fiquem ligadas pq tem uma mudança no proximo capítulo. Fortes emoções também. Bjo é até lá.