P.O.V. Dani

Depois da maravilhosa notícia da minha mãe, assistimos Supernatural e logo fomos deitar. Adormeci pensando porque diabos meu primo, que eu não via a quase dez anos, iria me visitar.

Como era meu dia de fazer café, acordei cedo. Tomei um banho, coloquei um shorts, uma regata e chinelos. Prendi meu cabelo e fui pro quarto da Carol.

Abri a porta sem fazer nenhum barulho e comecei a pular em cima da cama, gritando:

– ACOOOOOOOORDA, ACOOOOOOOOORDA CARAI. NÃO TEM FACULDADE HOJE. LEVANTE ESSA BUNDA DA CAMA.

– Porra, se não tem aula hoje, por que você me acordou a essa hora? Caralho. - Carol estava brava, ui.

– Carolzita, você sabe que eu não gosto de tomar café sozinha. Vai logo. To te esperando.

Saí do quarto dela rindo e saltitando.

O que significava que eu estava feliz. O que era estranho.

Enquanto esperava a Carol, fiz o café e coloquei pão na mesa. Abri o jornal na parte de Medicina, mas algo nas páginas anteriores me deu uma ideia.

– Então, o que vamos fazer hoje? - Carol perguntou, colocando café no meu copo e no dela.

DEUSES, POR QUE CAFÉ É TÃO BOM?

– Que você acha, de fazermos...

– Uma festa? FANTÁSTICO. MAGNÍFICO. Te amo tanto Danizinha.

– O que seria da sua vida sem mim?

– Haha. Mas então, vou me trocar. E você vá também. Temos uma festa pra preparar.

Nos trocamos, e dividimos nossas tarefas. A Carol iria atrás das bebidas e eu da comida; e nós duas iríamos chamar todo mundo que conhecêssemos.

– Você sabe que você irá me emprestar seu sneaker, né Carol?

– Se você me emprestar a sua bolsa.

– Feito. Faz o seguinte, assim que terminarmos, a gente se encontra no shopping novo, pode ser?

– Pode ser, Dani. Até daqui a pouco.

– Beijos beijos.

Depois de arrumarmos a bebida e a comida, fomos pro shopping, comemos e a compramos nossos vestidos.

Chegamos do shopping, assistimos Supernatural e fomos nos arrumar. Depois de quase duas horas, nós duas estávamos prontas.

– Nossa, se eu soubesse que você iria ficar desse jeito, eu teria me arrumado um poquinho melhor.

– Shiu, você arrasou e ponto.

Estávamos terminando de arrumar as coisas, quando a campanhia toca.

– Merda, deve ser meu primo. Eu não avisei sobre a festa.

– Relaxa, Dani, deve ser as bebidas. Vou lá ver.

A Carol atendeu a porta, voltou pra cozinha e disse.

– Visita pra você.

Ýay! Meu primo legal pra caralho tinha chego. Ele já estava na sala, porque a Carol tinha falado pra ele entrar.

– Ah, oi Hector.

Ele virou pra me cumprimentar e o que eu pude pensar foi: "Será que é pecado eu querer pegar meu primo?"