Fomos correndo silenciosamente até o carro, minha mãe logo atrás da gente, no caminho eu vi pessoas na rua que não eram EXATAMENTE pessoas, por isso tentávamos não chamar atenção, eu acho que meus amigos estavam certos um apocalipse zumbi estava realmente perto de acontecer.

-Ta bom Júlia, agora dá para eu explicar oque ta acontecendo.

-Disse Heitor quando entramos no carro.

-Olha, nem eu nem a sua mãe estávamos conseguindo dormir por causa da história... É... Do seu professor, então decidimos ir até a sala para ver TV e conversar um pouco, quando de repente, na TV anunciaram uma notícia urgente. O tal vírus havia se espalhado e os cientistas já sabiam o que o vírus causava. Segundo eles, quem era contaminado entrava em um estado de coma, ardendo em uma febre de 41 graus pra cima, e ao mesmo tempo sentindo calafrios, seu corpo entrava em choque e pessoa morria, o pior de tudo é que a “pessoa” voltava à vida. Porém a única coisa que sabia era que precisava comer carne, andar e... Basicamente, só isso.

-Tá, agora me explica uma coisa, se dos nós vamos morrer, porque agente tá fugindo, é uma ideia tosca.

-Porque, jujuba.

- minha mãe me chama assim

-também falam que em Atlanta tem um lugar seguro, um centro de refugiados, e além do mais, falaram que quem viveu até aqui é imune, e apenas pode ser infectado por meio de uma mordida ou um arranhão, também avisaram que os zumbis só podem ser mortos por dano no cérebro, porém, não deram mais detalhes. O CDC de lá está tentando descobrir a cura... Lá é um lugar seguro, e não desistiremos até chegarmos lá, ou morreremos tentando.

-Essa última parte que a minha mãe falou me assustou um pouco, afinal, eu nunca a vi tão brava, pra mim é... Diferente. O carro começou a se mover e a única coisa em que eu conseguia pensar era na minha vida, de como foi ótima que eu cresci com meus amigos que mantenho até hoje... CALMA AÍ, MEUS AMIGOS! Eu não podia deixá-los morrer! Não dessa maneira!

-Heitor, de meia volta neste carro agora mesmo! Nossos amigos estão lá fora e não podemos deixa-los morrer!

- Júlia, não tem como voltarmos...

-Heitor disse com uma voz baixa e muito desanimada.

-Olha, nós não podems deixar a Luísa lá! Nem a amanda e o léo!

-Parece que quando eu disse Luísa, ele se lembrou de quem importava, e imediatamente deu meia volta, foi uma meia volta um pouco fail, porque acabou atropelando um zumbi que estava no meio da estrada, deixando resquícios de sangue, pele e miolos no vidro da frente.

A nossa primeira parada foi na casa da Luísa. Quando cegamos no jardim da frente vimos a casa sendo invadida por um grupo de mais ou menos 30 zumbis. Meu primo pegou o machado que estava no carro (ele pegou da caixa de ferramentas do meu pai) e saiu correndo, simplesmente machadando cada zumbi. Após por volta de 10 min. À barra estava limpa e eu saí atrás do meu primo e mandei minha mãe esperar no carro. Chegando lá, percebi que Luísa e seu pai estavam acordados, tio Alf, o pai de Luísa estava com uma colt na mão, então me lembrei do fato que ele era policial. Nós explicamos o que estava acontecendo e ambos concordaram em vir com agente, porem queriam vir em seu próprio carro, caso algo de errado acontecesse com um, tínhamos o outro. Nós concordamos, eles trouxeram comida, armas e munições, tio Alf prometeu nos ensinar a atirar assim que chegássemos a um local seguro.

Nossa próxima parada seria na casa do Léo, era uma parte mais demorada das paradas, pois ele morava em um bairro mais afastado da cidade. Chegando à porta dele, haviam apenas 2 zumbis próximos devido a localização do bairro. Graças a Deus ele estava acordado, então não foi pão foi preciso arrombar a casa, igualmente a Luísa, Leonardo aceitou viajar com agente, seus pais não haviam um carro, apenas uma harley, então o pai do Léo iria dirigindo a harley e ele e sua mãe iriam no carro conosco.

Chegamos a nossa última parada, a casa da Amanda, a deixamos por ultimo pois era a mais perto da rodovia para a fronteira, mas quando chegamos lá, nem entramos e vimos a Amanda, só que ela estava....