E de repente Um Amor escrita por FeerTerreri


Capítulo 4
Capítulo 4 - Tá na hora




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Anne

01:01 em plena madrugada de domigo recebo a ligação do Pedro. Meio sonolenta atendo seu telefonema quase caindo da cama.

— Pedro?

—Amor, sei que é muito cedo, mas eu não ia conseguir dormir sem antes ouvir sua voz.

Consequentemente, depois dessas palavras, abro o maior sorriso do mundo.

— Que lindo! Eu estava sonhando com você!

— Você sabe que eu te amo né?

— Não importa o quanto você diga que me ama, pois eu vou sempre te amar mais.

— Você é tão perfeita !

— Então…

— Anne?

— Pedro, você quer vir hoje almoçar aqui em casa para conhecer meus pais?

— Claro meu amor! que horas?

— 12:30, pode ser?

— Ok meu anjo, estarei ai. Eu te amo

— Também, boa noite.

— Boa noite!

Pedro

Juro que por essa eu não esperava, ela queria ter um relacionamento sério, envolvendo pai e mãe, ela é tudo o que eu preciso, a menina da minha vida. As vezes fecho os olhos e é ela a primeira imagem que vem a minha cabeça, nós dois juntos de mãos dadas e vivendo nossa vida, a vida em que vamos construir juntos, eu a amo de mais, e não sei o que seria de mim sem ela. Bom, acho que depois dessa, eu tenho que dormir.

Anne

Depois que desligamos os celulares, fiquei mais 2 horas sem dormir, só pensando em como seria a nossa tarde, como seria ele e meus pais juntos, eu sei que ele é o homem da minha vida, e se eu não tivesse tanta certeza não iria apresenta-lo para meus pais.

Quando finalmente dormi, acordo com uma outra ligação dele, só que dessa vez 11:00 horas da manhã.

— E ai amor, está preparada para me apresentar aos seus pais?

— Hã? Que?

— Anne, não vai me dizer que esqueceu?!

— Não, não, claro que não, como eu poderia esquecer, né não?

— Anne!!!

— Então meu amor, deixa eu ir, porque já tudo pronto pra apresentação que eu não esqueci.

— Anne!!!!!!!!!!

— Tchau!!

Finalizo a chamada sem ao menos dizer que o amo, mas fica entre nós: eu realmente tinha esquecido. Levantei imediatamente da cama, fui até a sala e gritei:

— MÃE, FAZ SEU ALMOÇO ESPECIAL!!

— Não querida, nós vamos almoçar fora hoje!

— O que???? Não mãe, você tem que fazer um almoço especial, o Pedro está vindo aqui para eu apresenta-lo a vocês.

— O que? Anne porque não me avisou antes?

— Eu esqueci mãe!

— Que horas ele vem?

— 12:30

— ANNE VOCÊ QUER QUE EU FAÇA MAGICA?? - Ela parecia estar mais nervosa que eu.

— Não mãe, quero que você faça comida, co-mi-da ! - Só pra descontrair sabe!?

— Tá Anne, vai se trocar, e se arrumar, eu cuido da comida, co-mi-da - Sim, minha mãe tem um bom humor!

Pedro

Já era 11:30, tinha que começar a me arrumar para encontrar minha princesa. Entrei no banho e enquanto me ensaboava fui pensando em como deveria me apresentar, o que deveria falar, não poderia fazer feio na frente dos pais da minha pequena, ao sair do banho, passei o perfume que ela mais gosta, a roupa em que ela me deu, penteei o cabelo, escovei os dentes e liguei a TV, eu iria esperar até 12:00, queria mostrar que sou pontual, não queria chegar atrasado e nem adiantado. Queria causar uma boa impressão para os pais dela, pois sempre dizem que a primeira impressão é a que vale, e meu pai sempre disse que devemos ser cultos e experientes para dominar qualquer assunto que botarem na mesa.

Anne

Sai correndo, tomei um banho rápido, coloquei um vestido, me olhei no espelho, coloquei meu all star, me olhei no espelho, me maquiei, me olhei no espelho, coloquei o colar, me olhei no espelho, escovei o cabelo, me olhei no espelho, passei perfume, me olhei no espelho, escovei os dentes me olhei no espelho…

— Anne para de se olhar no espelho, seu namorado vai chegar e você vai estar no espelho!!!!!!!!

Minha mãe sabe me chamar atenção as vezes!

— Tá mãe!!

Dei uma ultima olhadinha no espelho e fui para a sala espera-lo.

— Mãe o que vai fazer de almoço?

— Carne de panela. Ele gosta?

— Eca mãe, nem eu gosto!

— Querida, você não gosta nem de metade das comidas que eu faço. Mas, nesse caso vou fazer uma macarronada, que é fácil, rápido e todo mundo gosta.

— Ótima escolha mãe.

Me sentei no sofá, e fiquei olhando pro relógio, estava contando os minutos para ele chegar.

Pedro

Sai de casa 12:00 em ponto, parei para comprar uma aliança, queria mostrar a ela que eu também queria alguma coisa séria.

Ao chegar ela apareceu na porta, saiu correndo com os braços abertos e com o sorriso mais lindo do mundo que só ela tem. Abracei-a forte, dei um beijo em sua testa seguido de um na sua boca.

— Vamos entrar?

— sim.

Entramos de mãos dadas, e ela me apresentou aos seus pais.

Anne

— Mãe, Pai, esse aqui é o meu namorado Pedro,

Meu namorado, da pra acreditar?

— Oi Pedro, tudo bem? Meu nome é Marta, prazer. - Disse minha mãe toda toda por estar recebendo-o na nossa casa

— Oi Dona Marta, o prazer é todo meu.

Ele estava todo vermelho de vergonha, a coisa mais fofa do mundo.

Pedro

Eu estava nervoso e com muita vergonha, a mãe dela parecia ser uma boa pessoa, quando eu vi o pai dela, eu gelei, ele era alto, forte, e grisalho.

— Boa tarde, meu nome é Lúcio, Prazer em conhece-lo rapaz.

Estava com muita vergonha, mas tentei manter a calma e ser o mais educado possível.

— Igualmente Sr. Lúcio.

— Senhor está no céu, pode me chamar só de Lúcio.

Dei um sorriso e balancei a cabeça.

Anne

Acho que ele estava nervoso, sua mão estava um pouco gelada, e meu pai não perdeu o momento, e logo fez uma brincadeirinha, bom, pelo menos acho que agora ele vai se sentir mais em casa.

— Bom crianças, sentem-se ai, que eu vou acabar o almoço.

— Pode deixar mãe.

Ficamos em silencio absoluto durante 20 longos minutos.

— E ai Pedro o que faz da vida?

— Bom Sr. Lúcio…

— Por favor, só Lúcio!

— Lúcio, eu voltei agora de Nova York, e estou ainda procurando um trabalho, mas pretendo me formar em algo digno de sustentar eu sua filha e seus futuros netos!

— O que? A Anne tá gravida????

— Não pai, foi só um modo de falar que ele tem um futuro planejado pra gente.

Pedro

Fiquei sem reação, minhas mãos suavam, e eu não tinha palavras para tamanho constrangimento. Graças a minha sogra querida mudamos de assunto e fomos para a mesa almoçar.

— Bom, gente, o almoço está na mesa. - disse Dona Marta.

— Vem amor, vamos almoçar.

Anne foi me puxando e me orientando onde deveria sentar, o prato era macarronada, e particularmente eu AMO macarronada.

Dona Marta começou a me servir.

— Amor, o macarrão da minha mãe é o melhor macarrão do mundo.

— O cheiro e a aparência está maravilhoso.

— Obrigada - Agradeceu Dona Marta.

Anne

Depois da furada que meu pai deu, o clima não poderia estar pior, mas graças a minha mãe, fomos almoçar, e durante o almoço tudo ocorreu bem.

— Então Pedro, quer dizer que você já foi para Nova York.

— Sim Dona Marta, ganhei uma bolsa de estudos lá e fiquei por 2 anos.

— Nossa então minha filha escolheu bem.

Ele deus um sorrisinho olhou pra mim - O que me deixou mais vermelha ainda- e disse:

— Sim, e eu também, fiz a melhor escolha da minha vida.

— Eu não me arrependo da escolha que fiz.

— Nem eu.

estávamos parecendo dois bobos apaixonados, até que ele pediu licença, se levantou da mesa e disse:

— Bom, Dona Marta, Lúcio, agora, na presença de vocês, queria pedir a mão da filha de vocês em namoro, os senhores permitiriam?

— Claro meu filho - Disse meu pai.

— Anne, quer namorar comigo?

— Eu disse sim uma vez, e com toda a certeza do mundo diria sim agora. SIM PEDRO EU QUERO NAMORAR COM VOCÊ.

Selamos com um beijo, e passamos o dia na minha casa. Claro ele e meu pai falavam sobre tudo, futebol, politica, futuro, bolsa de saúde e etc.

Pedro

O dia foi maravilhoso, os pais dela eram muito agradáveis, e valeu cada segundo vendo o sorriso dela naquele rosto perfeito.

A noite foi caindo, e chamei ela para tomar um sorvete, escolhemos um morango split e dividimos, ficamos abraçados vendo a lua e não precisávamos dizer nada, nossos olhares trocavam as melhores e mais bonitas palavras que existe nesse mundo.

— Você fica linda de aliança sabia?

Ela deu um sorrisinho meio de lado e eu a beijei.

— Eu te amo mais que tudo nessa vida.

— Eu também Pedro, mais que tudo!

Abracei-a e ali ficamos durante horas e horas, até irmos embora.



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