- Amy! – ouvi. Era Ken me chamando. – Por favor, acorde, não e uma boa hora pra desmaios.

- você já é um deles ou eu estou sonhando? – perguntei abrindo os olhos devagar. Ele deu um pequeno sorriso.

- Bom vê que você já esta melhor. Temos que ir! – me levantei devagar, sentindo um peso enorme em todo meu corpo.

- Nós temos um van! – disse uma garota.

- Quem é ela? – perguntei a Ken.

- Uma das garotas que encontrei e estavam me ajudando a procura-la.

- Uma das garotas? - falei mostrando uma pontada de ciúmes na voz.

- Três especificamente. - acho que minha reação não foi muito boa quando ele disse isso.

- Bobinha. Você ficar muito mais linda quando esta com ciúmes sabia! - ele me puxou para mais perto, passando suas mãos em minha cintura, roçando seu rosto no meu, enquanto suas mãos passeavam em meu corpo: cintura, quadril, pernas tomando todo o controle sobre mim e eu aproveitando cada movimento do musculo de seu rosto em minha face, seus lábios macios dando leves beijos em meu pescoço, enquanto sua mão se entrelaçava em meu cabelo ruivo, e ele me puxava mais e mais para próximo dele, nossos corpos querendo um ao outro mais que o possível, eu levemente envolvi meus braços no seu pescoço enquanto seus lábios tocavam os meus com suaves e calorosos movimentos. E enfim, um beijo faminto.

- Ei! Será que da fazer isso em outro lugar! Tipo... Um motel? - gritou Rosalya da van, cortando o clima. Vai ter volta!

Ken diminuiu aos poucos o ritmo de nosso beijo. Até que nossas faces ficarem em uma aproximação muito perigosa para um próximo beijo.

- Você não vai virar um deles, eu não vou deixar!- dizia eu, enquanto o abraçava fortemente.

- O pombinhos! Eu não sei se esqueceram, mais estamos em um estacionamento, lotados de zumbis loucos para comer qualquer um que esta aqui literalmente. - Rosalya já estava ficando muito irritante.

- Melhor irmos! - falei a Ken, me separando dele e pegando em sua mão.

- Tenho a impressão que e mais seguro aqui, do que lá dentro. - disse ele, me fazendo rir. Em seguida ele passou a mão que segurávamos em volta do meu ombro, fazendo nos dois ficamos em uma espécie de abraço muito aconchegante. Agora que estávamos juntos, eu não ligava para o que ia acontecer, zumbis, apocalipse, morte. Isso não era nada comparado ao amor que Ken e eu nutríamos um pelo outro.

Chegamos a van, e subimos nos acomodando no cantinho, eu bem aninhada em seu colo, enquanto Castiel dava a partida na van, fazendo o motor ronca.